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Testes Psicométricos - I.pdf

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  1. 1. Psicologia do Trânsito Testes Psicométricos - I
  2. 2. Testes psicométricos O uso de testes psicológicos nas avaliações psicológicas são instrumentos que facilitam a investigação do sujeito de forma que possibilita maior conhecimento sobre aspectos importantes de sua personalidade, habilidades sociais, psicomotricidade, maturidade, inteligência, e outros. Testes psicológicos
  3. 3. Testes psicométricos São instrumentos utilizados na prática do psicólogo e podem fornecer importantes informações para a elaboração de um diagnóstico, quando do processo de avaliação. Testes psicológicos
  4. 4. Testes psicométricos Para que os testes sejam úteis e eficientes, eles devem passar por estudos que comprovem suas qualidades psicométricas, assim como devem atender determinadas especificações que garantam reconhecimento e credibilidade por parte da comunidade científica e de leigos. Testes psicológicos
  5. 5. Testes psicométricos Os testes são instrumentos exclusivos do psicólogo e a Psicologia dispõe de um Código de Ética Profissional que traz orientações importantes ao profissional a respeito da amplitude das possibilidades e das responsabilidades de sua atuação, inclusive no que diz respeito à prática de avaliação. Testes psicológicos
  6. 6. Testes psicométricos No entanto, não existem orientações precisas no que se refere à construção e ao uso dos instrumentos psicológicos, existem apenas questões mais gerais que tratam de dilemas éticos para nossos profissionais (Conselho Regional de Psicologia, 1999). Testes psicológicos
  7. 7. Testes psicométricos O Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2001) publicou uma resolução na qual regulamenta a elaboração, a comercialização e o uso dos instrumentos psicológicos. Testes psicológicos
  8. 8. Testes psicométricos De acordo com a resolução nº 25/2001, os testes devem ter requisitos mínimos para que sejam reconhecidos como tais e será considerada falta ética o uso de instrumentos que se encontrem fora dos padrões de excelência. Destaque deve ser dado à determinação de que o manual do teste objetive orientar o profissional na confecção de documentos. Testes psicológicos
  9. 9. Testes psicométricos Acredita-se que tal obrigatoriedade estimule a pesquisa em torno dos instrumentos e desestimule o uso de materiais precários, com qualidade duvidosa, que porventura possam não garantir bons serviços para a sociedade em geral. Testes psicológicos
  10. 10. Testes psicométricos Os testes psicológicos costumam ser descritos como padronizados por dois motivos, ambos contemplam a necessidade de objetividade no processo de testagem. O primeiro está ligado à uniformidade de procedimentos em todos os aspectos importantes da administração, avaliação e interpretação dos testes. Padronização
  11. 11. Testes psicométricos Naturalmente, a hora e local em que o teste é administrado, bem como as circunstancias de uma administração e o examinador que o administra, afetam os resultados. No entanto, o objetivo da padronização dos procedimentos é tornar tão uniformes quanto possíveis todas as variáveis que estão sob o controle do examinador, para que todos que se submeteram ao teste o façam da mesma forma. Padronização
  12. 12. Testes psicométricos
  13. 13. Testes psicométricos O segundo sentido da padronização diz respeito ao uso de padrões para avaliação dos resultados. Estes padrões costumam ser normas derivadas de um grupo de indivíduos – conhecidos como amostra normativa ou de padronização – no processo de desenvolvimento do teste. Padronização
  14. 14. Testes psicométricos Estritamente falando, o termo teste deveria ser usado apenas para aqueles procedimentos nos quais as respostas do testando são avaliadas tendo por base sua correção ou qualidade. Tais instrumentos sempre envolvem a avaliação de algum aspecto do funcionamento cognitivo, conhecimento, habilidades ou capacidades de uma pessoa. Padronização
  15. 15. Testes psicométricos Por outro lado, instrumentos cujas respostas não são avaliadas como certas ou erradas e cujos testandos não recebem escores de aprovação ou reprovação são denominados inventários, questionários, levantamentos, listas de verificação, esquemas ou técnicas projetivas, e geralmente são agrupados sob a rubrica de testes de personalidade. Padronização
  16. 16. Testes psicométricos Estes são teste delineadas para se obter informações a respeito das motivações, preferências, atitudes, interesses, opiniões, constituição emocional e reações características de uma pessoa a outras pessoas, situações ou estímulos. Tipicamente, são compostos de perguntas de múltipla escolha ou verdadeiro-falso, exceto as técnicas projetivas, que usam perguntas abertas. Padronização
  17. 17. Testes psicométricos Também podem envolver escolhas forçadas entre afirmações que representam alternativas contrastantes, ou a determinação do grau em que o testando concorda ou discorda com várias afirmações. Padronização
  18. 18. Testes psicométricos Na maior parte das vezes, os inventários de personalidade, questionários e outros instrumentos do gênero são de auto-relato, mas alguns também são delineados de modo a eliciar relatos de outros indivíduos que não da pessoa que está sendo avaliada (por exemplo, um dos pais, o cônjuge ou o professor). Padronização
  19. 19. Testes psicométricos Testes que avaliam conhecimentos, habilidades ou funções cognitivas serão designados como testes de habilidades, e todos os outros serão referidos como testes de personalidade. Padronização
  20. 20. Testes psicométricos O desempenho coletivo do grupo ou grupos de padronização, tanto em termos de medias quanto de variabilidade, é tabulado e passa a ser o padrão pelo qual o desempenho dos outros indivíduos que se submeterem ao teste depois de sua padronização será medido. Padronização
  21. 21. Testes psicométricos O ponto crítico dos Testes Psicológicos é a validade das interpretações feitas das respostas dadas na testagem, e, por isso, a validade é uma característica fundamental dos instrumentos de avaliação. Validade
  22. 22. Testes psicométricos Refere-se à legitimidade das interpretações dadas a partir dos indicadores observados na aplicação de testes, analisados com base nos comportamentos característicos que a pessoa apresentou na realização da tarefa proposta pelo teste. Validade
  23. 23. Testes psicométricos Uma questão fundamental que precisa ser respondida indaga sobre quais evidências empíricas justificam essas interpretações, isto é, quais dados existem indicando que essas interpretações sejam coerentes e legítimas, ou seja, resultante de pesquisas delineadas para testar os pressupostos de tais interpretações. O estudo de validade traz o embasamento científico aos instrumentos de avaliação. Validade
  24. 24. Testes psicométricos Os métodos de validar um teste não diferem muito daqueles usados para validar teorias psicológicas (Muniz, 2004); portanto, estão associados ao conjunto de evidências empíricas favoráveis ao significado que se está atribuindo aos indicadores. As pesquisas de validade sustentam cientificamente e justificam as associações propostas entre os indicadores e as características psicológicas. Validade
  25. 25. Testes psicométricos Elaborando-se um pouco mais esse conceito, deve ficar claro que, como afirmam Anastasi e Urbina (2000), “[...] a validade de um teste não pode ser relatada em termos gerais. Não podemos dizer que um teste tem ‘alta’ ou ‘baixa’ validade em termos abstratos. Sua validade precisa ser estabelecida com referência ao uso específico para o qual o teste está sendo considerado”. Validade
  26. 26. Testes psicométricos Nesse sentido, cada afirmação sobre alguma característica psicológica diferente observada a partir de algum indicador no teste deve ser validada. A pesquisa de validade, portanto, é composta de várias sub-pesquisas, cada uma testando algum aspecto interpretativo do teste. Validade
  27. 27. Testes psicométricos Exner (1993), por exemplo, realizou centenas de estudos de validade das interpretações das respostas ao teste Rorschach. Uma delas refere-se às respostas de reflexo, ocorrendo quando uma parte da mancha é referida como sendo o reflexo da outra. Validade
  28. 28. Testes psicométricos Respostas desse tipo, em número elevado, indicam um foco de atenção voltado mais para si do que para os outros, uma tendência a superestimar o próprio valor e assinala a presença de características narcísicas na personalidade. Essas respostas fazem parte do Índice de Egocentrismo. Um dos primeiros estudos de validade desse índice envolveu 21 pessoas que passavam por um processo seletivo. Validade
  29. 29. Testes psicométricos Na entrevista, o examinando ficava à espera do entrevistador, que chegava sempre 10 minutos depois de o sujeito ter entrado na sala. Nesta, havia um espelho e uma câmera escondida atrás do espelho, filmando o sujeito. A partir das gravações, os pesquisadores contaram o tempo que o sujeito passou olhando-se no espelho. Validade
  30. 30. Testes psicométricos Além disso, contaram o número de vezes que o sujeito usou os pronomes pessoais “eu” e “meu” durante a entrevista. Essas variáveis estavam associadas, significativamente, ao número de respostas de reflexo, apoiando a interpretação de que respostas desse tipo indicam um funcionamento mais egocêntrico. Validade
  31. 31. Testes psicométricos O trabalho de validação de um teste é muito complexo. Na verdade, ele é dinâmico e praticamente interminável. Os vários estudos podem ser vistos como pequenas provas que vão acumulando-se sobre o que e como se deve interpretar os indicadores obtidos em um teste. Validade
  32. 32. Testes psicométricos Existem várias formas de se buscar evidenciar a validade das interpretações do teste, dentre as quais aquelas baseadas na análise do conteúdo dos itens do teste, nas relações com outras variáveis, no processo de resposta, na estrutura interna dos itens ou nas consequências da aplicação de testes. Validade
  33. 33. Testes psicométricos A Resolução CFP n.º 002/2003 utiliza a terminologia proposta por Prieto e Muniz (2000), que subdivide as pesquisas para validação de um teste psicológico em três maneiras. Validade
  34. 34. Testes psicométricos Tais como: validade de conteúdo, validade de constructo e validade de critério, que, por sua vez, são subdivididas da seguinte forma: Validade de conteúdo: qualidade da representação do conteúdo ou domínio; consulta a especialistas; Validade
  35. 35. Testes psicométricos Validade de constructo: correlação com outros testes ou validade convergente-discriminante, diferenças entre grupos, matriz multitraço- multimétodo, consistência interna ou análise fatorial (exploratória ou confirmatória) e delineamentos experimentais; Validade de critério: concorrente e preditiva. Validade
  36. 36. Testes psicométricos O parâmetro da precisão ou da fidedignidade dos testes vem referenciado sob uma série elevada e heterogênea de nomes. Alguns destes nomes resultam do próprio conceito deste parâmetro, isto é, eles procuram expressar o que ele de fato representa para o teste. Precisão dos testes
  37. 37. Testes psicométricos Estes nomes são, principalmente, precisão, fidedignidade e confiabilidade. Outros nomes deste parâmetro resultam mais diretamente do tipo de técnica utilizada na coleta empírica da informação ou da técnica estatística utilizada para a análise dos dados empíricos coletados. Precisão dos testes
  38. 38. Testes psicométricos Entre estes nomes, podemos relacionar os seguintes: estabilidade, constância, equivalência, consistência interna. A fidedignidade ou a precisão de um teste diz respeito à característica que ele deve possuir, a saber, a de medir sem erros, donde os nomes precisão, confiabilidade ou fidedignidade. Precisão dos testes
  39. 39. Testes psicométricos Medir sem erros significa que o mesmo teste, medindo os mesmos sujeitos em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes, medindo os mesmos sujeitos na mesma ocasião, produzem resultados idênticos, isto é, a correlação entre estas duas medidas deve ser de 1. Entretanto, como o erro está sempre presente em qualquer medida, esta correlação se afasta tanto do 1 quanto maior for o erro cometido na medida. Precisão dos testes
  40. 40. Testes psicométricos A análise da precisão de um instrumento psicológico quer mostrar precisamente o quanto ele se afasta do ideal da correlação 1, determinando um coeficiente que, quanto mais próximo de 1, menos erro o teste comete ao ser utilizado. Precisão dos testes
  41. 41. Testes psicométricos O problema da fidedignidade dos testes era tema preferido da psicometria clássica, onde a parafernália estatística de estimação deste parâmetro mais se desenvolveu, mas ele perdeu muito em importância dentro da psicometria moderna em favor do parâmetro de validade. Precisão dos testes
  42. 42. Testes psicométricos Existem diferentes formas de avaliar e mensurar a inteligência. Pode-se considerar a dimensão nas quais as diferentes formas de inteligência funcionam juntas. A ideia central é que existem componentes que representam habilidades latentes de alguma espécie e que dão origem às diferenças individuais mensuradas nos testes de inteligência e nos desempenhos da vida real. Teorias fatorialistas da inteligência
  43. 43. Testes psicométricos Esses componentes são: a subteoria componencial (base mental para lidar com o mundo exterior); a subteoria experiencial (capacidade para lidar com a novidade e a automatização do processamento de informação); e a subteoria contextual (salienta processos de adaptação, de seleção e de modelagem do contexto ou ambiente). Teorias fatorialistas da inteligência
  44. 44. Testes psicométricos Sugere-se que devemos prestar menos atenção às noções tradicionais de inteligência e enfatizar a noção de inteligência para o sucesso (adaptação, modelação e seleção de ambientes para alcançar nossos objetivos). Teorias fatorialistas da inteligência
  45. 45. Testes psicométricos Portanto, as habilidades podem ser expressas diferencialmente em diversos contextos. Quanto á Teoria da Inteligência Emocional considera que a inteligência social é o processo envolvido em compreender situações sociais e se conduzir com êxito. Teorias fatorialistas da inteligência
  46. 46. Testes psicométricos Em parte crítica da inteligência social é a inteligência emocional, que consiste na habilidade de perceber, expressar e regular as emoções; na habilidade para acessar e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; na habilidade para entender a emoção e o conhecimento emocional; na habilidade para regular as emoções com o objetivo de promover o crescimento emocional e intelectual. Há, entretanto, poucas evidências psicométricas sustentando a existência do constructo de inteligência emocional. Teorias fatorialistas da inteligência
  47. 47. Testes psicométricos Diferenças entre os testes de inteligência devido às diferentes teorias da inteligência. Com a finalidade de definir melhor a palavra inteligência, na década de 20 do século passado, foram realizados alguns congressos, surgindo deles várias teorias. Alguns defendiam a ideia da existência de uma inteligência global, outros de várias faculdades diferentes, e havia ainda aqueles que acreditavam na existência de múltiplas aptidões independentes. Teorias da inteligência
  48. 48. Testes psicométricos Para se chegar a um acordo recorreu-se a análise fatorial, que é a análise estatística das correlações existentes entre certo número de testes, para verificar se há fatores comuns em todos eles. Reunindo medições de uma certa quantidade de testes e analisando essa série de intercorrelações, seria possível dizer quais fatores e quantos, são comuns a esses testes (Ancona-Lopez,1987). Teorias da inteligência
  49. 49. Testes psicométricos Da abordagem psicométrica, surgiram quatro teorias. A primeira é a Teoria Bifatorial da Inteligência, que foi iniciada por Spearman em 1904. Para ele todas as habilidades humanas possuem um fator geral e um específico, que os denominou de fator g e fator e respectivamente. Teorias da inteligência
  50. 50. Testes psicométricos Ambos os fatores estão presentes em todas as habilidades, porém em algumas predomina o fator g e em outras o fator e, tornando-as diferentes umas das outras. Na tentativa de explicar, por que algumas pessoas desenvolvem mais certas habilidades do que outras, Spearman recorreu a hipótese de “energia mental”. Teorias da inteligência
  51. 51. Testes psicométricos O fator g seria essa energia que é subjacente e constante. Por isso, as habilidades que possuem predominância do fator g, serão mais fáceis para o sujeito desempenhar (Butcher, 1972). Em oposição à teoria de Spearman surgiu a Teoria Multimodal da Inteligência, formulada por Thorndike. Teorias da inteligência
  52. 52. Testes psicométricos Ele defendia que a inteligência seria constituída por um grande número de ligações nervosas, específicas e dependentes, ou seja, a soma de todas as capacidades que atuam nos atos mentais. Também sugere três fatores da inteligência: abstrato que é a capacidade de lidar com ideias e símbolos; concreto que é facilidade para manejar objetos; e social que é a aptidão para trabalhar com pessoas e situações sociais(Ancona-Lopez,1987). Teorias da inteligência
  53. 53. Testes psicométricos Outra teoria que surgiu foi a das Capacidades Mentais Primárias, concebida por Thurstone, por volta de 1930 que considerava a inteligência como um conjunto de capacidades mentais primárias. São elas: capacidade numérica; capacidade visual; a indução; um fator que favorece a rapidez da percepção e outro a flexibilidade; dois fatores verbais que facilitam a associação, um deles responsável pela forma da resposta e outro ao significado; Teorias da inteligência
  54. 54. Testes psicométricos Por último um fator responsável pela fluidez verbal. Essas capacidades possuem quantidade relativa, variando tanto entre as pessoas bem como em cada indivíduo (Ancona-Lopez, 1987). O trabalho norte-americano após 1945, realizado por Guilford tenta explicar a inteligência de uma outra forma. Ele faz uma classificação sob três títulos (operações, produtos e conteúdo) de possíveis tipos de capacidades. Teorias da inteligência
  55. 55. Testes psicométricos Essas capacidades podem variar quanto a:  Os processos psicológicos básicos: cognição, memória, produção divergente (diante de uma situação-problema o indivíduo cria uma variedade de hipóteses) e produção convergente (capacidade de unificar todas as hipóteses criadas em um único conceito), avaliação (habilidade de avaliar a qualidade da decisão); Teorias da inteligência
  56. 56. Testes psicométricos O tipo de material ou conteúdo: símbolos (letras, números e palavras), semânticos (material significativo, como palavras e sentenças), figuras e comportamentos. Teorias da inteligência
  57. 57. Testes psicométricos Às formas apresentadas pela informação quando está sendo processada, ou produtos cognitivos:  unidades (única palavra ou ideia);  classes (conjunto de unidades);  relações (relacionamento entre unidades ou classes); Teorias da inteligência
  58. 58. Testes psicométricos Às formas apresentadas pela informação quando está sendo processada, ou produtos cognitivos:  sistemas (sequência organizada de ideias);  transformações (mudanças de unidades ou classes);  implicações (predições do futuro) (Butcher, 1972). Teorias da inteligência
  59. 59. Testes psicométricos No final do século XX, nos Estados Unidos, surge uma outra teoria proposta por Howard Gardner chamada de Inteligências Múltiplas, que diferencia sete tipos universais de inteligência. São elas:  Inteligência musical, facilidade de tocar um determinado instrumento; Teorias da inteligência
  60. 60. Testes psicométricos  Inteligência corporal-cinestésica, consiste em ter controle dos movimentos do corpo, assim como os jogadores;  Inteligência lógico-matemática, poder intelectual de dedução;  Inteligência linguística, facilidade em lidar com palavras, seja na escrita ou na fala; Teorias da inteligência
  61. 61. Testes psicométricos  Inteligência espacial, utilizada na navegação e no uso de mapas;  Inteligência interpessoal, facilidade em perceber o outro, seu estado de ânimo, sua motivação, etc., sem que necessariamente haja comunicação;  Inteligência intrapessoal, é o conhecimento próprio, reconhecer seus sentimentos, suas emoções, etc (Gardner, 1995). Teorias da inteligência
  62. 62. Testes psicométricos Para Gardner a inteligência não consiste apenas na capacidade de resolver problemas, mas, na capacidade de elaborar produtos e mesmo problemas dentro de seu meio. Teorias da inteligência
  63. 63. Testes psicométricos Para ele as inteligências possuem raízes biológicas, ou seja, sem a necessidade de treinamento a pessoa está preparada para desempenhar as inteligências. Afirma também, que as sete inteligências são independentes, em certo grau, pois se uma for afetada a outra não se perde (Gardner, 1995). Teorias da inteligência
  64. 64. Testes psicométricos A entrevista é um instrumento insubstituível e indispensável nas diferentes tarefas que realiza um psicólogo (seleção, orientação, aconselhamento, terapia, etc.). É o instrumento psicológico que mais se utiliza tanto na prática clínica, como nas situações escolares ou nas organizações. Entrevista psicológica
  65. 65. Testes psicométricos O uso de testes psicométricos permite comparações com amostras normais ou padrões, pois estes foram elaborados por meio de pesquisas com populações representativas e foram normatizados para determinados fins, validados e são fidedignos para a avaliação em seus objetivos. Testes psicométricos
  66. 66. Testes psicométricos Os testes psicométricos utilizam-se de números, escalas e tabelas que pontuam escores para classificação e comparação dos sujeitos pesquisados. Desta forma, nos testes psicométricos as respostas normalmente são espaços para marcar alternativas, com isso, sem ambiguidade para o aplicador apurar e tabular os dados. Testes psicométricos
  67. 67. Testes psicométricos Os testes psicométricos são mais objetivos, a correção e a tabulação das respostas é mecânica, a interpretação é feita em cima de perfis de números e seu significado é dado por regras de interpretação derivadas de pesquisas anteriores. Desta forma, os testes produzem um perfil de índices que podem ser tratados estatisticamente em termos comparativos ou correlacionais. Testes psicométricos
  68. 68. Testes psicométricos Como desvantagem temos que os testes psicométricos por preferirem respostas fechadas, provocam resultados mais pobres, pois sua própria estruturação limita as respostas em alternativas, empobrecendo ou restringindo as possibilidades. Testes psicométricos
  69. 69. Testes psicométricos A entrevista é um instrumento insubstituível e indispensável nas diferentes tarefas que realiza um psicólogo (seleção, orientação, aconselhamento, terapia, etc.). É o instrumento psicológico que mais se utiliza tanto na prática clínica, como nas situações escolares ou nas organizações. Entrevista psicológica
  70. 70. Testes psicométricos Há diferentes tipos de entrevistas, modos de conduzi-las e de interpretar os seus dados, de acordo com os diversos enfoques teóricos, em psicologia. A entrevista apresenta-se de acordo com a forma e a estrutura, podendo ser de três tipos: Entrevista diretiva ou fechada, entrevista livre, não diretiva ou aberta e entrevista semidirigida. Tipos de entrevista
  71. 71. Testes psicométricos Em que as perguntas são programadas, planejadas, inclusive em sequência, não alterando as perguntas, nem a sua ordem, a qual permite a observação de certos princípios da entrevista: o estabelecimento de uma relação, obtenção de dados sobre o psicodinamismo inconscientes da pessoa, observando as reações, linguagem não verbal e etc. Entrevista diretiva ou fechada
  72. 72. Testes psicométricos Neste o entrevistador tem ampla liberdade para perguntas e intervenções. É flexível e permite uma investigação mais ampla e profunda da personalidade do entrevistado. Na técnica psicanalítica a entrevista livre é uma constante fonte de informações, já que está sempre aberta a novos níveis de compreensão. É dinâmica, enquanto que a entrevista fechada é estática. Segundo a psicanálise a entrevista livre está apoiada na teoria da transferência e contratransferência. Entrevista livre, não diretiva ou aberta
  73. 73. Testes psicométricos É um tipo de entrevista que o paciente pode iniciar falando sobre o que escolher, sendo que o entrevistador intervém com os objetivos de buscar maiores esclarecimentos, clarear pontos obscuros ou confusos e ampliar informações. Esse tipo de entrevista é intermediário entre a entrevista livre e a diretiva. Entrevista semidirigida
  74. 74. Testes psicométricos A entrevista apresenta vários objetivos, podendo ser diagnóstica, a qual não emprega a interpretação e tem intuito de estabelecimento do diagnóstico do paciente, coletando dados para tal fim, bem como a formulação de indicações terapêuticas. Entrevista semidirigida
  75. 75. Testes psicométricos Enquanto que a entrevista terapêutica visa o acompanhamento do paciente, o esclarecimento das suas dificuldades, podendo ter o emprego do processo de interpretação, com vistas ao insight do paciente, o que não ocorre na entrevista diagnóstica. Na entrevista de aconselhamento, o psicólogo fornece informações, faz críticas, elogios e sugestões ao paciente, além de interpretar o material que este lhe traz. Entrevista semidirigida
  76. 76. Testes psicométricos Atribuem-se as características à entrevista de aconselhamento:  é uma relação entre duas pessoas;  o entrevistador é levado a assumir a responsabilidade de ajudar o paciente;  este tem possíveis necessidades, problemas, bloqueios ou frustrações que deseja tentar satisfazer ou modificar;  bem estar do paciente constitui o interesse central da situação; ambos desejam encontrar soluções para as dificuldades apresentadas pelo paciente. Entrevista semidirigida
  77. 77. Testes psicométricos Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins para os quais a avaliação se destina. Segundo a Resolução CFP nº 007/2003, “os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de Avaliação Psicológica”. Avaliação psicológica
  78. 78. Testes psicométricos Cabe enfatizar que os resultados das avaliações psicológicas têm grande impacto para as pessoas, os grupos e a sociedade. A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações e análise de documentos, enquanto que a testagem psicológica pode ser considerada um processo diferente, cuja principal fonte de informação são os testes psicológicos de diferentes tipos. Avaliação psicológica
  79. 79. Testes psicométricos O processo de avaliação psicológica apresenta alguns passos essenciais para que seja possível alcançar os resultados esperados, a saber: levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado. Avaliação psicológica
  80. 80. Testes psicométricos Tal processo permite a escolha dos instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação psicológica;  coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas, dinâmicas, observações e testes projetivos e/ou psicométricos etc.); Avaliação psicológica
  81. 81. Testes psicométricos  É importante salientar que a integração dessas informações deve ser suficientemente ampla para dar conta dos objetivos pretendidos pelo processo de avaliação;  Não é recomendada a utilização de uma só técnica ou um só instrumento para a avaliação; Avaliação psicológica
  82. 82. Testes psicométricos  integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais. Diante dessas, o psicólogo pode constatar a necessidade de utilizar outros instrumentos/estratégias de modo a refinar ou elaborar novas hipóteses;  indicação das respostas à situação que motivou o processo de avaliação e comunicação cuidadosa dos resultados, com atenção aos procedimentos éticos implícitos e considerando as eventuais limitações da avaliação; Avaliação psicológica
  83. 83. Testes psicométricos  Nesse processo, os procedimentos variam de acordo com o contexto e propósito da avaliação. Avaliação psicológica
  84. 84. Testes psicométricos O processo de avaliação psicológica é capaz de prover informações importantes para o desenvolvimento de hipóteses, por parte dos psicólogos, que levem à compreensão das características psicológicas da pessoa ou de um grupo. Essas características podem se referir à forma como as pessoas irão desempenhar uma dada atividade, à qualidade das interações interpessoais que elas apresentam, dentre outros. Respostas da avaliação psicológica
  85. 85. Testes psicométricos Assim, dependendo dos objetivos da avaliação psicológica, a compreensão poderá abranger aspectos psicológicos de natureza diversa. É importante notar que a qualidade do conhecimento alcançado depende da escolha de instrumentos/estratégias que maximizem a qualidade do processo de avaliação psicológica. Respostas da avaliação psicológica
  86. 86. Testes psicométricos Por intermédio da avaliação, os psicólogos buscam informações que os ajudem a responder questões sobre o funcionamento psicológico das pessoas e suas implicações. Como o comportamento humano é resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para produzi-lo, é praticamente impossível entender e considerar todas as nuances e relações a ponto de prevê-lo deterministicamente. Limite da avaliação psicológica
  87. 87. Testes psicométricos As avaliações têm um limite em relação ao que é possível entender e prever. Entretanto, avaliações calcadas em métodos cientificamente sustentados chegam a respostas muito mais confiáveis que opiniões leigas no assunto ou o puro acaso. Limite da avaliação psicológica
  88. 88. Testes psicométricos Sempre levando em consideração sua finalidade, o laudo deverá conter a descrição dos procedimentos e conclusões resultantes do processo de avaliação psicológica. O documento deve dar direções sobre o encaminhamento, intervenções ou acompanhamento psicológico. Cuidados a serem seguidos na elaboração de um relatório/laudo psicológico
  89. 89. Testes psicométricos As informações fornecidas devem estar de acordo com a demanda, solicitação ou petição, evitando-se a apresentação de dados desnecessários aos objetivos da avaliação. Mais detalhes sobre a elaboração desse documento podem ser obtidos mediante consulta à Resolução CFP nº 007/2003. Cuidados a serem seguidos na elaboração de um relatório/laudo psicológico
  90. 90. Testes psicométricos Algumas competências específicas são importantes para que esse trabalho seja bem fundamentado e realizado com qualidade e de maneira apropriada:  Reconhecer o caráter processual da avaliação psicológica; Cuidados a serem seguidos na elaboração de um relatório/laudo psicológico
  91. 91. Testes psicométricos  Conhecer a legislação referente à avaliação psicológica brasileira, dentre as quais as resoluções do CFP e o Código de Ética Profissional do Psicólogo;  Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia, dentre os quais podemos destacar: desenvolvimento, inteligência, memória, atenção, emoção, dentre outros, construtos avaliados por diferentes testes e em diferentes perspectivas teóricas; Competências do psicólogo para realizar a avaliação psicológica
  92. 92. Testes psicométricos  Ter domínio do campo da Psicopatologia, para poder identificar problemas graves de saúde mental ao realizar diagnósticos;  Ter conhecimentos de Psicometria, mais especificamente sobre as questões de validade, precisão e normas dos testes, e ser capaz de escolher e trabalhar de acordo com os propósitos e contextos de cada teste; Competências do psicólogo para realizar a avaliação psicológica
  93. 93. Testes psicométricos  Ter domínio dos procedimentos para aplicação, levantamento e interpretação do(s) instrumento(s) e técnicas utilizados na avaliação psicológica, bem como ter condição de planejar a avaliação com maestria, adequando-a ao objetivo, público-alvo e contexto; Competências do psicólogo para realizar a avaliação psicológica
  94. 94. Testes psicométricos  Elaborar documentos psicológicos decorrentes da avaliação psicológica;  Saber comunicar os resultados advindos da avaliação, por meio de entrevista devolutiva. Competências do psicólogo para realizar a avaliação psicológica
  95. 95. Testes psicométricos É necessário que o psicólogo se mantenha atento aos seguintes princípios:  O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e prática; Princípios éticos básicos que regem o uso da avaliação psicológica
  96. 96. Testes psicométricos  Utilização, no contexto profissional, apenas dos testes psicológicos com parecer favorável do CFP que se encontram listados no Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi);  Emprego de instrumentos de avaliação psicológica para os quais o profissional esteja qualificado; Princípios éticos básicos que regem o uso da avaliação psicológica
  97. 97. Testes psicométricos  Realização da avaliação psicológica em condições ambientais adequadas, de modo a assegurar a qualidade e o sigilo das informações obtidas;  Guarda dos documentos de avaliação psicológica em arquivos seguros e de acesso controlado; Princípios éticos básicos que regem o uso da avaliação psicológica
  98. 98. Testes psicométricos  Disponibilização das informações da avaliação psicológica apenas àqueles com o direito de conhecê-las;  Proteção da integridade dos testes, não os comercializando, divulgando-os ou ensinando-os àqueles que não são psicólogos. Princípios éticos básicos que regem o uso da avaliação psicológica
  99. 99. Testes psicométricos NORONHA, Ana Paula Porto; VENDRAMINI, Claudette Maria Medeiros. Parâmetros Psicométricos: Estudo Comparativo entre Testes de Inteligência e de Personalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, São Francisco, p.177-182, jan. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ /prc/v16n1/16809.pdf>. Acesso em: 23 fev. 216. PASQUALI, Luiz. Psicometria. Rev Esc Enferm Usp, Brasilia, v. 9, n. 43, p.993-999, 15 dez. 2008. PRIMI, Ricardo et al. IV - Critérios para Avaliação dos Testes Psicológicos. 2001. Disponível em: <http://www2.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/relatoriotestes_cap4.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2016. Referências
  100. 100. Testes psicométricos NET, Psicologia na et al. Testes Psicológicos – O uso Testes e da Psicometria na Avaliação Psicológica. 2015. Disponível em: <http://www.psicologiananet.com.br/testes-psicologicos-o-uso-testes- e-da-psicometria-na-avaliacao-psicologica/979/>. NET, Psicologia na et al. Testes de Inteligência: como entender as diferentes teorias da inteligência. 2015. Disponível em: <http://www.psicologiananet.com.br/testes-de-inteligencia-como- entender-as-diferentes-teorias-da-inteligencia/2389/>. Referências
  101. 101. FIM DAAPRESENTAÇÃO

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