Workshop - Inquérito Sócio-económico Sobre o Impacto da COVID-19 nos Assentamentos Informais em Angola

1. Inquérito Sócio-económico
Sobre o Impacto da COVID-19
nos Assentamentos Informais
em Angola
Em colaboração com:

2. Qual o impacto da COVID-19 para os moradores dos
assentamentos informais (musseques) em Angola?
Questão de pesquisa:
1 2 3 4 5 6 7

3. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
1 2 3 4 5 6 7

4. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
1 2 3 4 5 6 7
Densidade maior (habitação, praças etc.)

5. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
Densidade maior (habitação, praças etc.)
Saneamento e accesso à água potável reduzidos
1 2 3 4 5 6 7

6. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
Taxa de pobreza elevada
1 2 3 4 5 6 7

7. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
Taxa de pobreza elevada
Dependência elevada no emprego informal
1 2 3 4 5 6 7

8. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
Accesso à informação sobre a COVID-19 reduzido
(analfabetismo, barreira linguística etc.)
1 2 3 4 5 6 7

9. Vulnerabilidade particular dos musseques durante a pandemia
Hipótese:
Accesso reduzido à serviços de saúde
Esperança de vida reduzida
1 2 3 4 5 6 7

10. Estudo social sobre os impactos da COVID-19
1 2 3 4 5 6 7

11. 1648 entrevistas telefónicas
Estudo social sobre os impactos da COVID-19
1 2 3 4 5 6 7

12. 1648 entrevistas telefónicas
45%
55%
Female Male
Estudo social sobre os impactos da COVID-19
1 2 3 4 5 6 7

13. 1648 entrevistas telefónicas
45%
55%
Female Male
Zeladores de pontos de água
Clientes da instituição de microcrédito
parceira da DW (KixiCrédito)
1 2 3 4 5 6
Estudo social sobre os impactos da COVID-19
7

15. 49% em Luanda
27%
em 3 outras províncias
(Huambo, Benguela, Uíge)
Localização dos participantes

16. Junho – Novembro 2020
49% em Luanda
27%
em 3 outras províncias
(Huambo, Benguela, Uíge)
Localização dos participantes

17. 1 2 3 4 5 6
Resultados preliminares
7

18. 1 2 3 4 5 6
Casa média : 2.6 quartos para 6.6 moradores.
6.6
6.7
6.2
7.6
6.3
País
Benguela
Luanda
Huambo
Uíge
Número de moradores
A província de Huambo tem uma densidade habitacional significamente maior.
7

19. 1 2 3 4 5 6
57%
65%
40%
15%
12%
9%
7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
País Huambo Namibe Benguela Luanda Cunene
Não tivemos nenhum acesso à
água na casa
Ficamos sem água até dia sim,
dia não
Ficamos sem água até 3 vezes
por semana
Ficamos sem água até 2 vezes
por semana
Tivemos água todo dia ou
raramente faltou
Accesso à água varía significamente por província. Ao nível do país, quase
dois terços (57%) têm água diáriamente.
7

20. 1 2 3 4 5 6
57%
33%
8%
2%
1%
Sanita com fossa séptica ou fossa rota no seu
quintal
Sanita / casa de banho na residência ligada ao
esgoto público
Latrina seca ou de descarga manual
Casa de banho pública ou do vizinho
Capim, mato ou ao ar livre
A grande maioría (90%) dos agregados utiliza uma sanita para satisfazer as suas
necessidades. Um terço (33%) têm sanitas com ligação ao esgoto público.
7

21. 1 2 3 4 5 6
Mais de uma metade (57%) de agregados gagnam >$80/mês.
1% não têm rendimento algum.
7
1%

22. 1 2 3 4 5 6
Desde o início da pandemia, 60% dos agregados notaram uma redução do rendimento.
Em Benguela, três quartos (74%) sofreram uma diminuição.
74%
53%
65%
13%
23%
19%
1%
4%
10%
11%
20%
6%
Benguela
Huambo
Luanda
Não sei
O rendimento da casa aumentou
O rendimento da casa permanece
igual
O rendimento da casa diminuiu
7

23. 1 2 3 4 5 6
A maioría trabalha por conta própria (provavelmente no mercado informal).
Apenas 3% perderam emprego durante a pandemia, sem diferença entre géneros.
66%
20%
11%
3%
63%
23%
12%
3%
Trabalhador por conta própria
Empregado
Desempregado já antes da pandemia
Perdi o emprego durante a pandemia
Masculino
Feminino
7

24. 1 2 3 4 5 6
O conhecimento das medidas de prevenção contra a COVID-19 é bastante alto.
5%
4%
7%
3%
88%
93%
Usar máscara diminui os riscos de
contaminação pelo novo
coronavírus
A melhor medida de prevenção é o
chamado distanciamento social e
lavar sempre as mãos com sabão
Verdade
Falso
Não sei
7

25. 1 2 3 4 5 6
A desinformação sobre a COVID-19 está presente nos agregados.
Mais de 50% acreditam que quem usa a máscara não se contamina.
0% 20% 40% 60% 80%
Se utilizar uma máscara não corre o risco de
contaminação.
Beber água quente e gargarejar mata o
novo coronavírus.
Comer comidas alcalinas pode previnir
contra o novo coronavírus.
Só o alcool em gél pode matar o novo
coronavírus.
A cura contra o novo coronavírus já foi
encontrada.
Verdadeiro
Falso
Não sei
7

26. 1 2 3 4 5 6
Um terço (36%) dos entrevistados são capazes de isolar um membro dentro da sua casa.
Apenas 1.3% agregados registraram um caso da COVID-19 e 2.6% agregados tiveram
mortes com sintomas da COVID-19.
22
9
6
3
2
1 1
País Luanda Huambo Uíge Benguela Cabinda Cuanza Norte
Número
de
agregados
Casos da COVID-19 dentro do agregado
(Por província)
7

27. 1 2 3 4 5 6
As doenças mais frequentes nas habitações são a malária (21%) e hipertensão (13%).
0.2%
1.3%
1.9%
2.2%
2.7%
2.9%
3%
13%
21%
Cancro
Doença dos rins
Doença pulmonar crónica
Tuberculose
Doença cardíaca
Diabetes
Asma
Pressão alta
Malaria
Parte dos agregados
7

28. 1 2 3 4 5 6
Recomendações
7

29. 1 2 3 4 5 6
Melhorar accesso à água e saneamento
Encorajar criação de empregos sustentáveis
Continuar as campanhas de informação criativas (rádio, internet, linguas
nacionais...)
Prevenir e tratar malária, hipertensão e outras doenças comuns
Expandir a testagem da COVID-19 e vaccinação
Formalizar progressivamente o mercado informal (incl. segurança social...)
Distribuir ajuda alimentar e monetária no curto prazo