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Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

               Newsletter
               Nº 27 Outubro 2012
               ISSN 1647-9629




Diálogo Político e Estratégico de Defesa:
A DGPDN NA ARGENTINA E URUGUAI
2
NESTA EDIÇÃO PODE LER:

  Artigo de Opinião:
Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por uma Defesa necessária, por uma Defesa
responsável por Maria do Rosário Penedos
A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola (DDN-12) apresentada pelo Ministro da Defesa espanhol,
em julho passado, é o documento de maior relevância para a Defesa de Espanha justificado não
apenas pelo início de uma nova legislatura política, pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa
e pela aprovação do Conceito Estratégico da OTAN, mas fundamentalmente por uma razão nova,
expressa e considerada pela primeira vez num texto da Diretiva de Defesa Nacional: a crise
económica que se reflete recorrentemente na diminuição do orçamento de Defesa e atua
também como uma ameaça à segurança, obrigando a ponderadas decisões e acrescidas cautelas
na manutenção das capacidades necessárias para a Defesa.
  Reunião dos Ministros da Defesa OTAN
Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se, nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em Bruxelas,
sob a presidência Secretário-Geral da OTAN (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen, naquela que foi a
primeira reunião do género pós cimeira de Chicago. Integraram a delegação portuguesa, para
além do Ministro da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar Branco; o CEMGFA - General Luis
Araújo; o Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro Torres e o Embaixador DELNATO - Dr. João
Mira Gomes. Como pontos principais destacam-se a apresentação dos progressos na melhoria das
capacidades de defesa da Aliança e a aprovação da
primeira etapa do planeamento para a missão de
treino e assistência no Afeganistão pós-2014.
  Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN)
                                                     No dia 10 de outubro de 2012, o
                                                     Comandante     da   Marinha   de   Guerra
                                                     Angolana, Almirante Augusto da Silva
                                                     Cunha “Gugu” acompanhou o Chefe do
                                                     Estado-Maior-General das FAA (CEMGFAA),
                                                     General Geraldo Sachipengo Nunda, numa
                                                     visita à Escola de Especialistas Navais
                                                     (EEN) localizada no Lobito (Praia Bébé).




                                                3
ÍNDICE

Editorial ........................................................................................................ 5

Artigo de Opinião:
Diretiva Nacional de Defesa Espanhola:
Por uma Defesa necessária, por uma Defesa responsável por Maria do Rosário Penedos………….6


Relações Internacionais

Argélia / Argentina ............................................................................................ 8

Indonésia / Marrocos .......................................................................................... 9

Tunísia / Uruguai ............................................................................................. 10

Diversos / Iniciativa 5+5 Defesa ............................................................................. 11

OSCE / ONU .................................................................................................... 13

OTAN ............................................................................................................ 14

União Europeia ................................................................................................ 15

Cooperação Técnico-Militar

- Angola

Projeto 2: Escola Superior de Guerra / Projeto 6: Estado-Maior do Exército ....................... 16

Projeto 8: Marinha de Guerra Angolana ................................................................... 18

Agenda ......................................................................................................... 21

Dados Estatísticos ........................................................................................... 22




                                                          4
Editorial

Como resultado da crise económica e financeira que assola a Europa, o tema do aprofundamento
da cooperação no âmbito da defesa revela-se cada vez mais atual.

A racionalização de meios e de capacidades saltou para a ordem do dia, colocando, ao nível da
decisão política, opções que procuram otimizar a utilização dos recursos disponíveis.
Multiplicam-se soluções sobre o estabelecendo de parcerias em diversas áreas e formatos, num
exercício que exige ponderação e responsabilidade, tendo sempre presente o que tem de ser
preservado como “capacidade nacional de atuação autónoma”.

Os esforços conjugados, materializados nas iniciativas dos projetos de “Pooling & Sharing” e de
“Smart Defence” no quadro da União Europeia e da OTAN, constituem a face visível de muitas
destas opções, também já testadas e comprovadas por iniciativas semelhantes adotadas pelos
países nórdicos, o BENELUX, a França e a Alemanha, ou mesmo a França e o Reino Unido.

Não sendo a dimensão geográfica um elemento indiferente nestes processos, Portugal e Espanha,
países vizinhos, aliados nas mesmas organizações internacionais de segurança e defesa, que
partilham muitas ameaças e riscos, mas também alguns interesses, podem, com vantagens para
ambos os países, aprofundar a cooperação bilateral neste âmbito.

Como resposta a este desafio europeu o encontro dos Ministros da Defesa de Portugal e Espanha,
José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Morenés, no próximo dia 20 de novembro em Madrid, constitui
uma oportunidade para expressar a determinação política em conjugar esforços e reafirmar uma
parceria que se traduz também numa importante mais-valia para a segurança internacional no
âmbito da União Europeia, da OTAN e da ‘Iniciativa 5+5 Defesa’.



                                                              Boas leituras!



                                                            Coronel Rui Clero

                                                   Diretor de Serviços de Relações Internacionais




                                               5
Artigo de Opinião

Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por
uma Defesa necessária, por uma Defesa
responsável por Maria do Rosário Penedos


A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola
(DDN-12)    apresentada    pelo    Ministro   da
Defesa     espanhol    Pedro      Morenés     (na
imagem), em julho passado, é o documento
de maior relevância para a Defesa de
Espanha justificado não apenas pelo início
de uma nova legislatura política, pela
entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e                A Aliança Atlântica permanece como o
pela aprovação do Conceito Estratégico da               vínculo    de    segurança    coletiva    mais
OTAN, mas fundamentalmente por uma                      apropriado para lidar e enfrentar as ameaças
razão nova, expressa e considerada pela                 globais que se colocam hoje e que são
primeira vez num texto da Diretiva de                   transversais a todas as sociedades: os
Defesa Nacional: a crise económica que se               ataques cibernéticos, a proliferação de
reflete recorrentemente na diminuição do                armas de destruição massiva, o tráfico de
orçamento de Defesa e atua também como                  pessoas,   a pirataria,   o incremento de
uma ameaça à segurança, obrigando a                     movimentos e grupos fanáticos, armados ou
ponderadas decisões e acrescidas cautelas               não, a quebra de segurança do espaço aéreo
na manutenção das capacidades necessárias               e   espacial,   entre   outros.   Os   Estados-
para a Defesa.                                          membros da UE e da OTAN - Espanha entre
Pretende-se com esta nova DDN-12 que a                  eles - terão que considerar a fórmula mais
política de Defesa Nacional de Espanha                  adequada para reforçar a sua proteção
assuma a dupla responsabilidade de se dotar             exterior dentro da Aliança e no quadro da
de uma capacidade de atuação pronta e                   Política Comum de Segurança e Defesa, visto
adaptada     para     responder    a   possíveis        que limitar a sua ação no âmbito da
ameaças, riscos e desafios, mas fazê-lo com             segurança ao seu território restrito não é
a eficiência necessária e com o menor custo             uma opção.
social possível, num momento em que a                   Por outro lado, a posição que Espanha ocupa
austeridade é um imperativo nacional.                   confere-lhe igualmente a responsabilidade
                                                        de garantir um ambiente de segurança,




                                                    6
particularmente no Mediterrâneo onde, nos                     da importância da Segurança e Defesa numa
últimos tempos, se registaram em alguns                       época de grandes incertezas. O leque de
países     da       margem    sul,    processos     de        riscos e ameaças extravasa hoje a definição
transição política que requerem a atenção,                    de Defesa, revelando ainda o documento a
colaboração e cooperação na criação de                        necessidade      de   planificação         de     uma
novas estruturas democráticas e opiniões                      Estratégia Espanhola de Segurança, e a
públicas moderadas.                                           Revisão Estratégica da Defesa, bem como
                                                              uma capacidade efetiva e eficiente de
A segurança de Espanha e a estabilidade
                                                              Informações, intensificando a coordenação
mediterrânica só será conseguida se o seu
                                                              entre os diferentes serviços de Informações
ambiente próximo, o Médio Oriente e o
                                                              do Estado.
Sahel, evoluírem na direção adequada e se
se conseguir assegurar o controlo de tráficos                 A   prioridade     expressa       deverá        ser   a
ilícitos que têm a sua origem na América                      preservação e o grau de disponibilidade das
Latina e no Golfo da Guiné, exigindo uma                      capacidades das Forças Armadas de acordo
presença no Atlântico e, consequentemente,                    com   os     imperativos    da     nova     situação
o    desenvolvimento          de      políticas     de        estratégica e no atual contexto económico,
colaboração com os países de ambas as                         de maneira a exercer a dissuasão, defender
margens.                                                      o território nacional, garantir a vigilância
                                                              dos espaços marítimo e aéreo, projetar
A primeira contribuição da Espanha para a
                                                              capacidade      militar    para     defender          os
paz e segurança internacional não é outra do
                                                              interesses nacionais e apoiar as autoridades
que garantir a sua própria, com firmeza e
                                                              civis em caso de emergência.
decisão,        e    para    isso     dotar-se      das
capacidades que assegurem a dissuasão                         Por último, a DDN-12 não esquece o reforço
perante as ameaças não partilhadas. A                         da relação bilateral com aqueles atores que
dissuasão significa dispor de capacidades e                   partilham interesses e ou ameaças e que
da   determinação            em      utilizá-las,    se       podem garantir estabilidade à região ou
necessário for. Mas a dissuasão começa com                    melhorar a posição de Espanha no quadro
a coesão nacional e esta só poderá ser                        das suas relações estratégicas.
garantida se existir uma consciência social




                                                          7
Relações internacionais

                                                      em         Buenos        Aires.     Tendo        como
                                                      enquadramento             o       Memorando        de
                   ARGÉLIA                            Entendimento (MoU) sobre cooperação no
Teve lugar entre os dias 17 e 18 de outubro           âmbito da Defesa entre Portugal e a
mais uma edição das Jornadas Médico-                  Argentina, de 14 de junho de 2004, foi nesta
Cirúrgicas    da    ANP–    Armée    Nationale        ocasião, entre outros, apresentada uma
Populaire.    Portugal     fez-se   representar       análise da dimensão de Defesa dos processos
através da participação de um Capitão                 de integração regional dos dois países, dos
Médico Dentista do Exército Português que             projetos em curso no domínio da ciência,
proferiu     uma   alocução    subordinada   à        tecnologia e produção para a Defesa, o
reabilitação oral com implantes dentários.            sistema argentino de aeronavegabilidade
                                                      militar,     os       programas     argentinos     de
Decorreu entre os dias 22 e 24 de outubro             Formação         de     Medicina    Operacional/de
mais uma atividade com a Argélia no âmbito            Combate e o Programa de Saúde Mental para
da meteorologia. O intercâmbio de militares           as Forças Armadas e identificadas áreas e
neste domínio destina-se essencialmente à             ações       de        potencial    cooperação       e
partilha de experiências e visa a celebração          intercâmbio bilateral de Defesa entre os dois
de um protocolo destinado à troca de                  países. Mereceram igual destaque neste
informações meteorológicas.                           fórum as propostas de intercâmbio em
                                                      matéria da formação e capacitação para
                                                      civis e militares, mormente no âmbito das
                                                      Operações de Manutenção de Paz e explorar
                   ARGENTINA                          possibilidades de cooperação nos domínios

Buenos Aires acolheu a 24 e 25 de outubro o           naval e aeronáutico e em diversos temas no

III encontro político-estratégico de Defesa           âmbito da ciência e tecnologia entre a

entre Portugal e a Argentina, chefiado pelo
Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional,
Dr. Nuno Pinheiro Torres e pelo Secretário
de Assuntos Internacionais de Defesa da
Argentina, Dr. Alfredo Forti. Participaram
ainda o MGEN Moura Marques da Empordef,
a Dra. Cláudia Bicho, da Direção de Serviços
de Relações Internacionais da DGPDN e o Dr.
Paulo Batista, pela Embaixada de Portugal



                                                  8
EMPORDEF e o Instituto de Investigações
                                                    Científicas   e     Técnicas    para     a    Defesa
                                                    (CITEDEF). Constou, ainda, do programa uma
                                                    visita   ao    Complexo        Industrial      Naval
                                                    Argentino (CINAR), ao CITEDEF e ao Centro
                                                    Argentino     de     Treino     Conjunto           para
                                                    Operações de Paz (CAECOPAZ).




                  INDONÉSIA
S. Exa. o Ministro da Defesa Nacional, Dr.
                                                    MARROCOS
José   Pedro   Aguiar-Branco,   recebeu,   no
                                                    Dois militares das Forces Royales Air (FRA)
passado dia 3 de outubro, o Embaixador da
                                                    de Marrocos participaram entre os dias 22 e
Indonésia em Portugal, Albert Matondang,
                                                    25 de outubro num exercício de busca e
tendo a oportunidade de passar em revista
                                                    salvamento     e    reunião     de     coordenação
os processos mais importantes em curso nos
                                                    tendente à edificação do Centro de Treino
dois países, assinalando-se no domínio da
                                                    de Sobrevivência das FRA, projeto este que
Defesa a presença de empresas portuguesas
                                                    nos últimos anos tem contado com o apoio e
–   EID    (Empresa   de    Investigação   e
                                                    o conhecimento do Centro de Treino de
Desenvolvimento) e OGMA (Oficinas Gerais
                                                    Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa.
de Material Aeronáutico) - na “Indo Defence
2012 Expo & Forum”, em Jacarta, e a
                                                    Entre os dias 23 e 25 de outubro, a Força
passagem do Navio Escola indonésio “Dewa
                                                    Aérea    portuguesa      acolheu       mais        uma
Ruci” pelo porto de Leixões, no verão
                                                    delegação     composta        por    dois     oficiais
passado.
                                                    superiores    das    Forces    Royales       Air    de
                                                    Marrocos para uma atividade destinada às
                                                    trocas   de   experiências      no     âmbito       do
                                                    controlo não destrutivo - NDI.




                                                9
Conversações Político-Estratégicas de Defesa
                                                    Portugal-Uruguai,        co-presididas       pelo
                                                    Subsecretário de Defesa do Ministério da
                   TUNÍSIA
                                                    Defesa Nacional do Uruguai, Dr. Jorge
Inserida   no     Plano   de   Atividades      de   Menéndez, e pelo Diretor-Geral de Política
Cooperação Bilateral com a Tunísia para             de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro
2012, decorreu, entre os dias 9 e 12 de             Torres. Participaram igualmente o MGEN
outubro, na Esquadra 751 da Base Aérea N.º          Moura Marques da Empordef, a Dra. Cláudia
6 – Montijo uma atividade com um militar da         Bicho da DGPDN e equipa da Embaixada de
Força Aérea tunisina subordinada à troca de         Portugal   em     Montevideu,   liderada     pela
experiências sobre equipamentos de visão            Encarregada de Negócios, Dra. Joana Fisher.
noturna (NVG e FLIR).                               Foi nesta ocasião apresentado o ponto de
                                                    vista uruguaio do Conselho de Defesa Sul-
                                                    Americano, a participação em operações de
                  URUGUAI                           paz e projetos mais relevantes na área da
                                                    Defesa.    A    parte   portuguesa   expôs     os
O Embaixador da República Oriental do
                                                    objetivos, atualidade e desafios da Política
Uruguai em Lisboa, José Ignacio Korzeniak,
                                                    de Defesa Nacional e desenvolveu a área das
apresentou      cumprimentos   a   S.   Exa.    o
                                                    indústrias de defesa nacionais, que colheu
Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro
                                                    boa recetividade pela comitiva uruguaia,
Aguiar-Branco, no dia 18 de outubro, no
                                                    acordando-se desenvolver intercâmbios de
Ministério da Defesa Nacional, tendo havido
                                                    informação e potenciais visitas em domínios
a oportunidade nesta ocasião para aflorar
                                                    diversificados neste âmbito.
assuntos de natureza bilateral entre os dois
países. Recorde-se que o relacionamento
bilateral de Defesa é enquadrado pelo
Acordo sobre Cooperação em matéria de
Defesa entre Portugal e o Uruguai, de 20 de
setembro de 2007.


No dia 26 de outubro realizaram-se, em
Montevideu, no Estado-Maior de Defesa as II
DIVERSOS

No âmbito da comemoração dos 75 anos do
N.R.P. “Sagres” foi proporcionada a alguns
elementos da Direção-Geral de Política de
Defesa Nacional uma visita guiada a este
navio,   sendo    esta    conduzida    pelo
Comandante do N.R.P. “Sagres”, Capitão-
de-Mar-e-Guerra    Sardinha   Monteiro,   a
quem agradecemos a disponibilidade e
amabilidade com as quais fomos recebidos.




          INICIATIVA 5+5 DEFESA
Reunião do Comité de Pilotagem do Centro             da Iniciativa marcaram presença. Pela parte
Euromagrebino de Investigação e Estudos              nacional estiveram presentes o POC da
Estratégicos (CEMRES)
                                                     Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, Major Vitor
No âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, realizou-        Sanches e o Dr. Filipe Nunes, Assessor de
se em Tunes, no dia 3 de outubro, a reunião          Estudos do Instituto de Defesa Nacional
do Comité de Pilotagem do CEMRES. À                  (IDN).
exceção da Líbia, todos os restantes países



                                                11
Foi efetuada uma intervenção pelo professor              o ano de 2013, terá a missão de orientar os
Gonzalo Escribano (líder do projeto) sobre o             investigadores para um subtema.
trabalho   de   investigação       que   decorreu        A reunião do Comité de Pilotagem atingiu os
durante o ano de 2012 e apresentadas as                  objetivos fixados no quadro da Iniciativa 5+5
conclusões. Esta investigação foi tutelada               Defesa, na medida em que foi observado um
pela Espanha e o tema versado foi “Os                    bom      nível   de   participação,    estando
fatores constitutivos de uma Estratégia de               representados 9 países, mostrando assim o
manutenção de uma harmoniosa segurança                   interesse dos países 5+5 por este projeto.
no Mediterrâneo Ocidental”. As referidas                 Realce-se que a execução e condução da
conclusões serão apresentadas ao Comité                  reunião decorreram da melhor forma em
Diretor    da   Iniciativa   5+5     Defesa   em         termos de organização lógica dos conteúdos,
novembro e seguidamente aos Ministros na                 pelo que os assuntos foram aparecendo de
reunião de 10 de dezembro.                               forma espontânea à medida que cada país ia
Foi unanimemente acordada a designação do                fazendo uso da palavra, numa atmosfera de
tema para a investigação que se irá realizar             grande cordialidade e cooperação, quer em
em Portugal, em 2013: “Quais as Estratégias              árabe, francês ou inglês. O espírito geral,
de Cooperação no quadro da Iniciativa 5+5                assim como as relações interpessoais que se
Defesa, para fazer face aos desafios e                   desenvolveram, foram de grande abertura,
ameaças no Sahel”. O tema geral foi                      flexibilidade e franqueza.
aprovado por consenso de todos os países,                A Tunísia como país anfitrião demonstrou um
não tendo sido aprovado nenhum subtema                   grande    empenhamento       e   dedicação   na
para a investigação, tendo essa tarefa sido              organização deste evento, mostrando assim
atribuída aos investigadores. Portugal, como             o seu interesse em continuar a participar
país líder do projeto de investigação durante            ativamente nesta Iniciativa.




                                                    12
três áreas de trabalho: reconhecimento e
                                                               deteção da ameaça, prevenção e mitigação
                   ONU                                         dos efeitos QBRN. A coordenação da UE e da
                                                               OTAN,     em         matéria     de      controlo      de

Berlim        acolheu    o       2º    Simpósio   QBRN         armamentos, tem tido maior pendor político

(Química, Biológica, Radiológica e Nuclear)                    do que operacional. Atualmente a EDA

(20-24 out.) destinado ao intercâmbio de                       (Agência Europeia de Defesa) desenvolve

informação entre especialistas da área não-                    todo    um         trabalho    de      eliminação      de

proliferação, com enfoque particular nas                       duplicação de capacidades e intensificação

questões QBRN. As intervenções alemãs, da                      da cooperação ao nível do controlo de

UE,      da     OTAN         e    da     AIEA,    foram        armamentos. De relevar que a EDA, a

particularmente interessantes, destacando                      Comissão da UE e a ESA (Agência Espacial
                                                               Europeia), estão a “sincronizar” os seus
                                                               planos de investigação e intervenção, com o
                                                               fito de estabelecer uma quadro europeu que
                                                               valorize a investigação e a coordenação no
                                                               apoio     à        não-proliferação.         A     DGPDN
                                                               acompanhou          os     trabalhos    do       Simpósio,
                                                               através       do     Dr.    Henrique      Castanheira,
                                                               assessor para a área da não-proliferação.




                        OSCE
A OSCE Viena acolheu, entre os passados                        2013. Portugal, Espanha e Benelux não
dias 3 e 5 de outubro, a reunião do                            realizarão quotas ativas de voo em 2013.
“MEETING ON ACTIVE QUOTA DISTRIBUTION                          Recorda-se que Portugal está na presidência
2013”. Esta Direção-Geral e a Unidade                          do Grupo OPEN SKIES em 2012, sendo a mesa
Nacional de Verificações (UNAVE) estiveram                     da Presidência assegurada pela DGPDN, pela
presentes no encontro que estabeleceu o                        UNAVE         e     pela      Secretaria-Geral         do
acordo sobre a Matriz de voos OPEN SKIES                       Ministério           da        Defesa            Nacional.




                                                          13
OTAN
Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se,
nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em
Bruxelas, sob a presidência Secretário-geral
da NATO (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen,
naquela que foi a primeira reunião do                que visam melhorar as capacidades da
género pós cimeira de Chicago. Integraram a          Aliança.
delegação portuguesa, para além do Ministro          No dia 10 de outubro, o NAC reuniu-se ao
da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar           nível dos Ministros de Defesa OTAN, em
Branco; o CEMGFA - General Luis Araújo; o            formatos ISAF e KFOR. Os Ministros da
Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro           Defesa OTAN e os seus homólogos das nações
Torres; e o Embaixador DELNATO - Dr. João            parceiras na ISAF concluíram a primeira
Mira   Gomes.    Como    pontos    principais        etapa do planeamento da missão que vai
destacam-se a apresentação dos progressos            substituir a ISAF, a partir de 2015. Deixará
na melhoria das capacidades de defesa da             de ser uma missão de combate, passando a
Aliança e a aprovação da primeira etapa do           ser uma missão de treino, assessoria e
planeamento para a missão de treino e                assistência. Os Ministros concordaram na
assistência no Afeganistão pós-2014.                 orientação genérica desta missão, que foi
Na reunião do dia 9 de outubro, o North              reencaminhada      para    os    planeadores
Atlantic Council (NAC) reuniu-se ao nível dos        militares, os quais definirão os detalhes da
Ministros de Defesa OTAN. Neste primeiro             missão nos próximos meses. No que diz
dia, o SECGEN salientou a importância de             respeito à KFOR, houve concordância em
uma cooperação mais estreita em matérias             que a missão continua a desempenhar um
de defesa, destacou a partilha de recursos e         "papel indispensável no Kosovo", e que a
a coordenação em projetos multinacionais             Aliança vai "manter-se vigilante e forte" para
como sendo a melhor maneira de combater              melhorar a situação de segurança nesta zona
orçamentos reduzidos de Defesa e realçou a           dos Balcãs. Em aberto está também uma
utilização dos fundos comuns da OTAN para            possível    movimentação        de    tropas,
melhorar as capacidades das nações.                  especialmente para o norte do Kosovo,
Em matérias de cooperação, foi acentuada a           considerando a situação volátil que ali se
implementação dos projetos Smart Defence,            vive atualmente.




                                                14
Nesta reunião foi ainda anunciado o nome do
                                                          general John Allen, atual comandante da
                                                          ISAF, para o cargo de Supreme Allied
                                                          Commander         Europe    (SACEUR),    para
                                                          substituir o almirante Jim Stavridis, na
                                                          primavera    de     2013,   aguardando-se   a
                                                          confirmação final pelo Senado dos Estados
                                                          Unidos.




                  UNIÃO EUROPEIA

O Seminário Executivo “A Anatomia da                      concorrência entre Estados e a UE.; por
Política Externa da UE” realizou-se na                    outro, a UE vista do exterior – como é vista a
Academia     da     Governação       Global,    no        União pelas demais potências (sobretudo as
Instituto Universitário Europeu, em Florença              emergentes – China, Brasil e Índia).
(Itália), no período de 10 a 12 de outubro de
2012. A Academia de Governação Global                     Em 25 de outubro realizou-se, em Bruxelas,
(AGG) tem por finalidade dar formação                     a 13ª reunião da Equipa de Implementação
executiva    dentro    da   UE.   O    Seminário          da Parceria Paz e Segurança, representada
Executivo     desenvolve       uma      formação          em âmbito nacional por um elemento da
interativa entre os “líderes especialistas na             DGPDN. Esta Parceria estratégica tem vindo
área da Governação Global” e os “líderes do               a ser coordenada por uma Equipa de
Futuro": dirigentes e quadros superiores das              Implementação que reúne com um carácter
estruturas     do      Estado,       empresários,         informal, mas regular, em Bruxelas sendo
diplomatas e académicos.                                  constituída ao nível de peritos, numa dupla
O Seminário Executivo apresentou               uma        componente política e técnica, com o
dupla abordagem: por um lado, interna, ou                 intuito de contribuir para os objetivos do
seja, estruturas, funções, políticas, relações            segundo Plano de Ação 2011-2013 no âmbito
internacionais,       Europa      de     Defesa,          da Estratégica Conjunta África-UE.




                                                     15
Cooperação Técnico-Militar



                    ANGOLA
PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA                             Individual e no desenvolvimento de um
                                                                  Trabalho de Aplicação de Grupo.
Bloco de Arte Operativa
                                                                  Na cerimónia de despedida, a Direção da
Decorreu no período de 08 de outubro a 09
                                                                  Escola Superior de Guerra (ESG) destacou a
de novembro de 2012, o Bloco de Arte
                                                                  importância destas matérias para os cursos
Operativa (constituído pelos módulos de
                                                                  ministrados    na    Escola,   bem    como    o
Operações      Conjuntas           e       Combinadas,
                                                                  profissionalismo e a qualidade demonstrada
Operações     de    Resposta           a   Crises,     um
                                                                  pelos militares referidos, que contribuíram
conjunto de Conferências e um Trabalho de
                                                                  decisivamente para a valorização pedagógica
Aplicação    de     Grupo),    ministrado            pelos
                                                                  e curricular dos Oficiais discentes do 18º
assessores não permanentes ao Projeto 2 da
                                                                  CSCD e 13º CCEM.
Cooperação Técnico-Militar entre Portugal e
Angola. Neste período de apoio ao projeto,
ministraram as respetivas matérias ao 18º                         PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Curso Superior de Comando e Direção (CSCD)                        Formação em Liderança no Centro de
e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior                          Instrução de Santa Eulália - Uíge
(CCEM).     Este    bloco     de       matéria,      cujo
conteúdo programático foi quase totalmente                        No período de 05 a 08 de novembro de 2012
orientado    para     a     realidade        angolana,            e no âmbito do Projeto 6 – Apoio ao
baseou-se, para além da matéria teórica, na                       Comando e Estado-Maior do Exército -
execução de um Trabalho de Avaliação                              realizou-se no Centro de Instrução de Santa
                                                                  Eulália, sedeado na Província do Uíge, um
                                                                  programa de formação em liderança para os
                                                                  oficiais e sargentos que integram o corpo
                                                                  docente daquele Centro de Instrução de
                                                                  Soldados.
                                                                  O Centro de Instrução tem a missão de
                                                                  formar praças (atiradores, tanquistas, entre
                                                                  outros      especialistas)     destinadas    às
                                                                  Unidades/Estabelecimentos/Órgãos             do
                                                                  Exército, encontrando-se na dependência



                                                             16
hierárquica do Comando do Exército e na
dependência técnica e funcional da Direção
de Instrução, do Estado-Maior do Exército.
O Comandante do Centro de Instrução - Cor
Eugénio Cambulo - acompanhou e participou
nos trabalhos teórico-práticos, incitando os
oficiais e sargentos a participarem com
empenho e a esclarecerem as suas dúvidas,
com o objetivo de, a partir da base material
de estudo cedida pelo Exército, poderem
apoiar   o   restante   corpo      docente     e,
paralelamente, introduzirem novas técnicas
de ensino e formação na instrução.


Formação     em   Liderança   na      Escola   de        sargentos que integram o corpo docente
Especialistas de Logística – Lobito                      daquela Escola de Formação de Especialistas
                                                         de Logística.
No período de 20 de outubro a 01 de
novembro de 2012, realizou-se na Escola de               Esta Escola de Especialistas tem por missão
Especialistas de Logística – sedeada na                  formar          praças    destinadas      às
Província de Benguela, um programa de                    Unidades/Estabelecimentos/Órgãos          do
formação em liderança para os oficiais e                 Exército, encontrando-se na dependência
                                                         hierárquica do Comando do Exército e na
                                                         dependência técnica e funcional da Direção
                                                         Logística, do Estado-Maior do Exército.
                                                         O Comandante da Escola de Logística - Cor
                                                         Sepalanga - acompanhou e participou nos
                                                         trabalhos teórico-práticos, procurando com
                                                         o seu exemplo, estimular e motivar os seus
                                                         oficiais e sargentos.




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PROJETO 8 – MARINHA DE GUERRA ANGOLANA (MGA)

Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN)

No   dia    10    de       outubro     de    2012,   o         servirão na Marinha de Guerra Angolana
Comandante        da       Marinha      de     Guerra          (MGA).
Angolana, Almirante Augusto da Silva Cunha
                                                               A visita terminou com uma apresentação
“Gugu” acompanhou o Chefe do Estado-
                                                               informativa     do       Comandante       da    EEN,
Maior-General das FAA (CEMGFAA), General
                                                               Capitão-de-Mar-e-Guerra Domingos de Jesus
Geraldo Sachipengo Nunda, numa visita à
                                                               Pacavira, sobre o percurso percorrido até à
Escola     de    Especialistas        Navais      (EEN)
                                                               atualidade, as dificuldades superadas e
localizada no Lobito (Praia Bébé). Nesta
                                                               ainda as perspetivas de desenvolvimento no
ocasião, foram visitadas instalações que
                                                               futuro.
foram      recentemente              terminadas      e
equipadas, donde se destacam o moderno
anfiteatro, a biblioteca, salas de trabalho do
corpo docente e um campo polidesportivo,
constituindo um conjunto de infraestruturas
imprescindíveis        e     essenciais      para    o
cumprimento da missão atribuída a esta
Escola, que terá nos próximos anos a tarefa
de formar a maioria dos marinheiros que


Palestra sobre Operações de Busca e Salvamento Marítimo (SAR)

No âmbito da formação contínua dos oficiais                    subordinada ao tema: “Operações de Busca
generais e superiores da MGA, realizou-se no                   e Salvamento Marítimo”.
passado dia 26 de outubro, na Base Naval de                    O palestrante, capitão-tenente Bernardino
Luanda, com o apoio da assessoria militar do                   Santos    –   Assessor    Técnico    do    projeto,
projeto 8 da CTM com Angola, uma palestra                      contextualizou       a    temática    através    da
                                                               explicação desta realidade no contexto da
                                                               Marinha de Guerra Portuguesa, procurando
                                                               assim demonstrar a importância que estas
                                                               Operações poderão vir a ter para a Marinha
                                                               de Guerra Angolana.




                                                          18
A palestra teve como corpo discente cerca              Educação Patriótica da Marinha de Guerra
de 30 oficiais generais e superiores e foi             Angolana     –    Vice-almirante        Lando      Filipe
presidida pelo Comandante Adjunto para a               “Viper”.


Cadetes angolanos embarcam em navio-patrulha

No âmbito das atividades de formação da                oportunidade de observar a entrada no porto
Academia Naval de Angola, ocorreu no                   de Luanda, assim como de se inteirar da
passado dia 21 de outubro, o embarque de               faina e das manobras de atracação do navio.
nove cadetes no navio-patrulha Golfinho.               A continuidade destas ações é indispensável
Este embarque, no qual participaram cinco              para uma adequada formação dos militares
cadetes da classe de Marinha e quatro da               angolanos, permitindo-lhes um contato com
classe     de    Mecânica,    constituiu   uma         a realidade da vida de bordo e um ganho de
oportunidade           indispensável       para        toda uma série de experiências de índole
complementar e consolidar as aprendizagens             naval essenciais para a sua formação. O
lecionadas na Academia Naval de Angola, na             comando da Academia Naval de Angola está
sua vertente prática. O acompanhamento                 sensibilizado para a importância destes
dos cadetes feito pelos assessores técnicos            embarques, pelo que se prevê que eles
da Marinha Portuguesa, nas valências de                venham a ocorrer de forma mais frequente
Marinharia, Navegação e Mecânica, veio                 no   futuro,     proporcionando          aos    cadetes
reforçar e apoiar a formação dos futuros               angolanos as imprescindíveis oportunidades
oficiais da Marinha Angolana.                          de prática a bordo das unidades navais
O navio-patrulha da classe Mandume largou              angolanas.
da Base Naval de Luanda na manhã
de sábado com destino ao Norte da
barra do Dande, permitindo a prática
de       navegação     costeira,   com
marcação de pontos-radar na carta,
assim como a prática de marinheiro
do leme e de manobras de homem
ao mar. No regresso, à tarde, os
cadetes     do   2.º   ano   tiveram   a



                                                                  Patrulha Golfinho- Prática de marinheiro de leme




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Encerramento do 5.º Curso de Formação de Oficiais do Serviço Militar Obrigatório e do 3.º
Turno do 1.º Curso de Formação de Sargentos Milicianos



No dia 12 de outubro de 2012, teve lugar na
Escola de Especialistas Navais (EEN) a
cerimónia de encerramento do 5.º Curso de
Formação de Oficiais do Serviço Militar
Obrigatório (SMO) e do 3.º Turno do 1.º
Curso de Formação de Sargentos do Quadro
Miliciano, presidida pelo Chefe do Estado-
Maior (CEM) da Marinha de Guerra Angolana,
Vice-Almirante Francisco José.
Os     militares        em     parada      eram     alunos
finalistas e pessoal da guarnição da EEN. No
seu discurso, o CEM da MGA salientou que
“uma       Marinha           faz-se      com       navios,
infraestruturas e sobretudo homens. Homens
formados, motivados e com capacidade de
assimilarem        as       novas    tecnologias    tanto
ligadas    às   ciências         náuticas,     como     às
restantes”. O Sr. Vice-Almirante Francisco
José manifestou o apreço pelo trabalho
desenvolvido pelo corpo docente da EEN e
especialmente           à     assessoria     portuguesa,
pelos resultados obtidos.
Após o desfile das forças em parada,
assistiu-se a várias atividades culturais e
recreativas, apresentadas pelos alunos da
EEN,      seguindo-se               um     almoço      de
confraternização.




                                                             20
AGENDA

  NOVEMBRO
 Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências relativas ao
  sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)
 Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)
 Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)
 Visita de delegação do Exército do Chile para intercâmbio multidisciplinar com o Exército
  Português, Portugal (12-16 nov)
 IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (13-16 nov)
 Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21 nov)
 Encontro bilateral entre Sexa. o Ministro da Defesa Nacional e Sexa. o Ministro da Defesa de
  Espanha, Madrid (20 nov)
 Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate, Tunísia, (20-24
  nov)
 7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (25-27 nov)
 Participação no 11º Congresso sobre Segurança e Defesa Europeia, Berlim (27-28 nov)
 Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou
  demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)
 Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)
 Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das especialidades médico-
  cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes, Tunísia, (s.d. nov)


  DEZEMBRO
 Reunião de Ministros da Defesa da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (10 dez)
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
                                 DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL



                    DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 31 DE OUTUBRO DE 2012


1. Mapa de empenhamento

                                                Marinha          Exército                 FAP               Total
                                               M           F     M         F         M          F       M           F
                                               81          0    304        22        30         4     415         26
                    Forças Nacionais
                      Destacadas                     81              326                  34                441
                                               41          0    56         1         21         1     118           2
                      Cooperação
                     Técnico-Militar                 41               57                  22                120
                       Total por Sexo          122         0    360        23        51         5     533         28

                 Total por Ramo das FAs             122              383                  56             561

                                        FAP
                                        10%
                                                                                                                         5%

                                     Marinha
            Exército                                                                                                           M
                                      22%
              68%                                                                               95%                            F




   Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                     Empenhamento por Sexo




2. Evolução dos Efetivos


                                  EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL
                                      744                                      736         707
    800       689         688                                                                           704
                                                     662
    700                                                        589
    600                                                                                                                 490
                                                                                                                                   Efetivos




    500
    400
    300
    200
    100
      0
             2004         2005       2006           2007       2008        2009           2010        2011              2012




                                                                22
3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU

                                                 Marinha       Exército             FAP                 Total
                                                M          F   M         F     M          F         M           F
                                                                                1                   1           0
                        Afeganistão
                         UNAMA                         0            0                1                   1
                                                               1                                    1           0
                          Kosovo
                          UNMIK                        0            1                0                   1
                                                 1             1                                    2           0
                       Timor-Leste
                         UNMIT                         1            1                0                   2
                      Total por Sexo             1         0   2         0      1         0         4           0

                  Total por Ramo das FAs               1            2               1                    4
         FAP
         25%
                                                     Marinha
                                                      25%
                                                                                                         0%
                                                                               100%
                                                                                                                     M
                       Exército
                                                                                                                     F
                         50%


   Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                              Empenhamento por Sexo


4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE.

                                                 Marinha       Exército             FAP                 Total
                                                M          F   M         F     M          F         M           F
                                                               2                                    2           0
                        R.D. Congo
                          EUSEC                        0            2                0                   2
                                                 1                                                  1           0
                        Somália
                       ATALANTA                        1            0                0                   1
                                                               13        1                          13          1
                          Somália
                           EUTM                        0            14               0                   14
                      Total por Sexo             1         0   15        1      0         0         16          1

                  Total por Ramo das FAs               1            16              0                    17
                                            FAP
                                            0%                                                                      6%
                                              Marinha
                                                6%

          Exército
            94%                                                                                                          M
                                                                                              94%                        F



 Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                     Empenhamento por Sexo




                                                               23
5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN

                                                 Marinha         Exército            FAP              Total
                                                M         F     M          F    M          F      M           F
                                                36              55         4    24         1     115          5
                        Afeganistão
                           ISAF                      36               59             25                120
                                                8               78              5          3      91          3
                        Afeganistão
                        UnAp/ISAF                    8                78              8                94
                                                44        0     133        4    29         4     206          8
                        Afeganistão
                           (Total)                   44              137             33                214
                                                2               154        17                    156         17
                          Kosovo
                          KFOR                       2               171              0                173
                                                33                                                33          0
                      Mediterrâneo
                       SNMG2*                        33               0               0                33
                     Total por Sexo             79        0     287        21   29         4     395         25

                 Total por Ramo das FAs              79              308             33             420
                  *NRP Arpão
                                               FAP
                                                                                                                      6%
                                               8%

                                          Marinha
             Exército                      19%
               73%                                                                                                         M
                                                                                           94%
                                                                                                                           F


    Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                    Empenhamento por Sexo




6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo

                                                Marinha         Exército             FAP
                                                M         F     M          F    M          F     Total
                                ONU             1         0      2         0    1          0       4
                                OTAN            79        0     287        21   29         4     420
                                 U.E.           1         0     15         1    0          0      17
                                Total           81        0    304         22   30         4     441

                                                              395
                         400

                         300
                                                                                                                  M
                         200
                                                                                                                  F
                         100
                                         4      0                     25         16        1
                           0
                                      ONU                     OTAN              UE


                                                                24
7. Cooperação Técnico-Militar

7.1. Militares Portugueses em Missão



                                              Marinha            Exército                FAP             Total

                                              M         F        M         F         M          F   M            F

                                              14             18                     12              44           0
                          Angola
                                                   14                18                  12               44
                                              2                  1                                   3           0
                      Cabo Verde
                                                   2                 1                    0               3
                                              1                                                      1           0
                     Guiné-Bissau
                                                   1                 0                    0               1
                                              7              17                      9              33           0
                     Moçambique
                                                   7                 17                   9               33
                                              1                  5                                   6           0
                       S. Tomé e
                        Príncipe                   1                 5                    0               6
                                              16             15            1                    1   31           2
                      Timor-Leste
                                                   16                16                   1               33
                      Total por Sexo          41        0    56            1        21          1   118          2

                 Total por Ramo das FAs            41                57                  22              120




                                                                                                                     Angola
                                                                     28%
                                                                                          37%                        Cabo Verde
                  Exército
                    48%              FAP                                                                             Guiné-Bissau
                                     18%                    5%
                                                                                                                     Moçambique
                       Marinha                                                 27%
                                                                                                           2%        São Tomé
                        34%
                                                                                                     1%              Timor-Leste


     Assessores por Ramo das Forças Armadas                               Assessores por País




                                                             25
7.2. Formação em Portugal

                                               Marinha               Exército          FAP                 O*    T

                       Angola                      10                     11             4                       25

                    Cabo Verde                     11                      6             3                       20

                   Guiné-Bissau                        1                   3                                     4

                 Guiné Equatorial                                          1                                     1

                   Moçambique                          4                   4             5                       13

                S. Tomé e Príncipe                     4                   6                                     10

                    Timor-Leste                        1                   2                                     3

                  Total por Ramo                   31                     33            12                 0     76
              *Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN)


                    Timor-Leste                3

             S. Tomé e Príncipe                                           10

                   Moçambique                                                   13

               Guiné Equatorial          1

                  Guiné-Bissau                     4

                     Cabo Verde                                                                       20

                         Angola                                                                                      25

                                  0                5                 10          15              20             25
                                                           Formação em Portugal



                                                               Exército
                                                                 43%
                                                                                FAP
                                                           Marinha              16%
                                                            41%


                                                                                        Outros
                                                                                         12%
                                      Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas



8. Relações Bilaterais de Defesa

                                                       Atividades em Atividades no
                                                         Portugal*   Estrangeiro*
                                                                                                 Total

                                   Argélia                                       2                    2
                                 Argentina                                       1                    1
                                  Marrocos                     2                                      2
                                  Tunísia                      1                                      1
                                  Uruguai                                        1                    1
                                 Total              3            4                                    7
                            * Número de atividades desenvolvidas

                                                                     26
Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL

TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280      3
EMAIL dgpdn@defesa.pt www.portugal.gov.pt

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Defesa Nacional Espanhola: Cooperação e Eficiência em Tempos de Austeridade

  • 1. Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Newsletter Nº 27 Outubro 2012 ISSN 1647-9629 Diálogo Político e Estratégico de Defesa: A DGPDN NA ARGENTINA E URUGUAI
  • 2. 2
  • 3. NESTA EDIÇÃO PODE LER: Artigo de Opinião: Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por uma Defesa necessária, por uma Defesa responsável por Maria do Rosário Penedos A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola (DDN-12) apresentada pelo Ministro da Defesa espanhol, em julho passado, é o documento de maior relevância para a Defesa de Espanha justificado não apenas pelo início de uma nova legislatura política, pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa e pela aprovação do Conceito Estratégico da OTAN, mas fundamentalmente por uma razão nova, expressa e considerada pela primeira vez num texto da Diretiva de Defesa Nacional: a crise económica que se reflete recorrentemente na diminuição do orçamento de Defesa e atua também como uma ameaça à segurança, obrigando a ponderadas decisões e acrescidas cautelas na manutenção das capacidades necessárias para a Defesa. Reunião dos Ministros da Defesa OTAN Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se, nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em Bruxelas, sob a presidência Secretário-Geral da OTAN (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen, naquela que foi a primeira reunião do género pós cimeira de Chicago. Integraram a delegação portuguesa, para além do Ministro da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar Branco; o CEMGFA - General Luis Araújo; o Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro Torres e o Embaixador DELNATO - Dr. João Mira Gomes. Como pontos principais destacam-se a apresentação dos progressos na melhoria das capacidades de defesa da Aliança e a aprovação da primeira etapa do planeamento para a missão de treino e assistência no Afeganistão pós-2014. Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN) No dia 10 de outubro de 2012, o Comandante da Marinha de Guerra Angolana, Almirante Augusto da Silva Cunha “Gugu” acompanhou o Chefe do Estado-Maior-General das FAA (CEMGFAA), General Geraldo Sachipengo Nunda, numa visita à Escola de Especialistas Navais (EEN) localizada no Lobito (Praia Bébé). 3
  • 4. ÍNDICE Editorial ........................................................................................................ 5 Artigo de Opinião: Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por uma Defesa necessária, por uma Defesa responsável por Maria do Rosário Penedos………….6 Relações Internacionais Argélia / Argentina ............................................................................................ 8 Indonésia / Marrocos .......................................................................................... 9 Tunísia / Uruguai ............................................................................................. 10 Diversos / Iniciativa 5+5 Defesa ............................................................................. 11 OSCE / ONU .................................................................................................... 13 OTAN ............................................................................................................ 14 União Europeia ................................................................................................ 15 Cooperação Técnico-Militar - Angola Projeto 2: Escola Superior de Guerra / Projeto 6: Estado-Maior do Exército ....................... 16 Projeto 8: Marinha de Guerra Angolana ................................................................... 18 Agenda ......................................................................................................... 21 Dados Estatísticos ........................................................................................... 22 4
  • 5. Editorial Como resultado da crise económica e financeira que assola a Europa, o tema do aprofundamento da cooperação no âmbito da defesa revela-se cada vez mais atual. A racionalização de meios e de capacidades saltou para a ordem do dia, colocando, ao nível da decisão política, opções que procuram otimizar a utilização dos recursos disponíveis. Multiplicam-se soluções sobre o estabelecendo de parcerias em diversas áreas e formatos, num exercício que exige ponderação e responsabilidade, tendo sempre presente o que tem de ser preservado como “capacidade nacional de atuação autónoma”. Os esforços conjugados, materializados nas iniciativas dos projetos de “Pooling & Sharing” e de “Smart Defence” no quadro da União Europeia e da OTAN, constituem a face visível de muitas destas opções, também já testadas e comprovadas por iniciativas semelhantes adotadas pelos países nórdicos, o BENELUX, a França e a Alemanha, ou mesmo a França e o Reino Unido. Não sendo a dimensão geográfica um elemento indiferente nestes processos, Portugal e Espanha, países vizinhos, aliados nas mesmas organizações internacionais de segurança e defesa, que partilham muitas ameaças e riscos, mas também alguns interesses, podem, com vantagens para ambos os países, aprofundar a cooperação bilateral neste âmbito. Como resposta a este desafio europeu o encontro dos Ministros da Defesa de Portugal e Espanha, José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Morenés, no próximo dia 20 de novembro em Madrid, constitui uma oportunidade para expressar a determinação política em conjugar esforços e reafirmar uma parceria que se traduz também numa importante mais-valia para a segurança internacional no âmbito da União Europeia, da OTAN e da ‘Iniciativa 5+5 Defesa’. Boas leituras! Coronel Rui Clero Diretor de Serviços de Relações Internacionais 5
  • 6. Artigo de Opinião Diretiva Nacional de Defesa Espanhola: Por uma Defesa necessária, por uma Defesa responsável por Maria do Rosário Penedos A Diretiva de Defesa Nacional Espanhola (DDN-12) apresentada pelo Ministro da Defesa espanhol Pedro Morenés (na imagem), em julho passado, é o documento de maior relevância para a Defesa de Espanha justificado não apenas pelo início de uma nova legislatura política, pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e A Aliança Atlântica permanece como o pela aprovação do Conceito Estratégico da vínculo de segurança coletiva mais OTAN, mas fundamentalmente por uma apropriado para lidar e enfrentar as ameaças razão nova, expressa e considerada pela globais que se colocam hoje e que são primeira vez num texto da Diretiva de transversais a todas as sociedades: os Defesa Nacional: a crise económica que se ataques cibernéticos, a proliferação de reflete recorrentemente na diminuição do armas de destruição massiva, o tráfico de orçamento de Defesa e atua também como pessoas, a pirataria, o incremento de uma ameaça à segurança, obrigando a movimentos e grupos fanáticos, armados ou ponderadas decisões e acrescidas cautelas não, a quebra de segurança do espaço aéreo na manutenção das capacidades necessárias e espacial, entre outros. Os Estados- para a Defesa. membros da UE e da OTAN - Espanha entre Pretende-se com esta nova DDN-12 que a eles - terão que considerar a fórmula mais política de Defesa Nacional de Espanha adequada para reforçar a sua proteção assuma a dupla responsabilidade de se dotar exterior dentro da Aliança e no quadro da de uma capacidade de atuação pronta e Política Comum de Segurança e Defesa, visto adaptada para responder a possíveis que limitar a sua ação no âmbito da ameaças, riscos e desafios, mas fazê-lo com segurança ao seu território restrito não é a eficiência necessária e com o menor custo uma opção. social possível, num momento em que a Por outro lado, a posição que Espanha ocupa austeridade é um imperativo nacional. confere-lhe igualmente a responsabilidade de garantir um ambiente de segurança, 6
  • 7. particularmente no Mediterrâneo onde, nos da importância da Segurança e Defesa numa últimos tempos, se registaram em alguns época de grandes incertezas. O leque de países da margem sul, processos de riscos e ameaças extravasa hoje a definição transição política que requerem a atenção, de Defesa, revelando ainda o documento a colaboração e cooperação na criação de necessidade de planificação de uma novas estruturas democráticas e opiniões Estratégia Espanhola de Segurança, e a públicas moderadas. Revisão Estratégica da Defesa, bem como uma capacidade efetiva e eficiente de A segurança de Espanha e a estabilidade Informações, intensificando a coordenação mediterrânica só será conseguida se o seu entre os diferentes serviços de Informações ambiente próximo, o Médio Oriente e o do Estado. Sahel, evoluírem na direção adequada e se se conseguir assegurar o controlo de tráficos A prioridade expressa deverá ser a ilícitos que têm a sua origem na América preservação e o grau de disponibilidade das Latina e no Golfo da Guiné, exigindo uma capacidades das Forças Armadas de acordo presença no Atlântico e, consequentemente, com os imperativos da nova situação o desenvolvimento de políticas de estratégica e no atual contexto económico, colaboração com os países de ambas as de maneira a exercer a dissuasão, defender margens. o território nacional, garantir a vigilância dos espaços marítimo e aéreo, projetar A primeira contribuição da Espanha para a capacidade militar para defender os paz e segurança internacional não é outra do interesses nacionais e apoiar as autoridades que garantir a sua própria, com firmeza e civis em caso de emergência. decisão, e para isso dotar-se das capacidades que assegurem a dissuasão Por último, a DDN-12 não esquece o reforço perante as ameaças não partilhadas. A da relação bilateral com aqueles atores que dissuasão significa dispor de capacidades e partilham interesses e ou ameaças e que da determinação em utilizá-las, se podem garantir estabilidade à região ou necessário for. Mas a dissuasão começa com melhorar a posição de Espanha no quadro a coesão nacional e esta só poderá ser das suas relações estratégicas. garantida se existir uma consciência social 7
  • 8. Relações internacionais em Buenos Aires. Tendo como enquadramento o Memorando de ARGÉLIA Entendimento (MoU) sobre cooperação no Teve lugar entre os dias 17 e 18 de outubro âmbito da Defesa entre Portugal e a mais uma edição das Jornadas Médico- Argentina, de 14 de junho de 2004, foi nesta Cirúrgicas da ANP– Armée Nationale ocasião, entre outros, apresentada uma Populaire. Portugal fez-se representar análise da dimensão de Defesa dos processos através da participação de um Capitão de integração regional dos dois países, dos Médico Dentista do Exército Português que projetos em curso no domínio da ciência, proferiu uma alocução subordinada à tecnologia e produção para a Defesa, o reabilitação oral com implantes dentários. sistema argentino de aeronavegabilidade militar, os programas argentinos de Decorreu entre os dias 22 e 24 de outubro Formação de Medicina Operacional/de mais uma atividade com a Argélia no âmbito Combate e o Programa de Saúde Mental para da meteorologia. O intercâmbio de militares as Forças Armadas e identificadas áreas e neste domínio destina-se essencialmente à ações de potencial cooperação e partilha de experiências e visa a celebração intercâmbio bilateral de Defesa entre os dois de um protocolo destinado à troca de países. Mereceram igual destaque neste informações meteorológicas. fórum as propostas de intercâmbio em matéria da formação e capacitação para civis e militares, mormente no âmbito das Operações de Manutenção de Paz e explorar ARGENTINA possibilidades de cooperação nos domínios Buenos Aires acolheu a 24 e 25 de outubro o naval e aeronáutico e em diversos temas no III encontro político-estratégico de Defesa âmbito da ciência e tecnologia entre a entre Portugal e a Argentina, chefiado pelo Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro Torres e pelo Secretário de Assuntos Internacionais de Defesa da Argentina, Dr. Alfredo Forti. Participaram ainda o MGEN Moura Marques da Empordef, a Dra. Cláudia Bicho, da Direção de Serviços de Relações Internacionais da DGPDN e o Dr. Paulo Batista, pela Embaixada de Portugal 8
  • 9. EMPORDEF e o Instituto de Investigações Científicas e Técnicas para a Defesa (CITEDEF). Constou, ainda, do programa uma visita ao Complexo Industrial Naval Argentino (CINAR), ao CITEDEF e ao Centro Argentino de Treino Conjunto para Operações de Paz (CAECOPAZ). INDONÉSIA S. Exa. o Ministro da Defesa Nacional, Dr. MARROCOS José Pedro Aguiar-Branco, recebeu, no Dois militares das Forces Royales Air (FRA) passado dia 3 de outubro, o Embaixador da de Marrocos participaram entre os dias 22 e Indonésia em Portugal, Albert Matondang, 25 de outubro num exercício de busca e tendo a oportunidade de passar em revista salvamento e reunião de coordenação os processos mais importantes em curso nos tendente à edificação do Centro de Treino dois países, assinalando-se no domínio da de Sobrevivência das FRA, projeto este que Defesa a presença de empresas portuguesas nos últimos anos tem contado com o apoio e – EID (Empresa de Investigação e o conhecimento do Centro de Treino de Desenvolvimento) e OGMA (Oficinas Gerais Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa. de Material Aeronáutico) - na “Indo Defence 2012 Expo & Forum”, em Jacarta, e a Entre os dias 23 e 25 de outubro, a Força passagem do Navio Escola indonésio “Dewa Aérea portuguesa acolheu mais uma Ruci” pelo porto de Leixões, no verão delegação composta por dois oficiais passado. superiores das Forces Royales Air de Marrocos para uma atividade destinada às trocas de experiências no âmbito do controlo não destrutivo - NDI. 9
  • 10. Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Uruguai, co-presididas pelo Subsecretário de Defesa do Ministério da TUNÍSIA Defesa Nacional do Uruguai, Dr. Jorge Inserida no Plano de Atividades de Menéndez, e pelo Diretor-Geral de Política Cooperação Bilateral com a Tunísia para de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro 2012, decorreu, entre os dias 9 e 12 de Torres. Participaram igualmente o MGEN outubro, na Esquadra 751 da Base Aérea N.º Moura Marques da Empordef, a Dra. Cláudia 6 – Montijo uma atividade com um militar da Bicho da DGPDN e equipa da Embaixada de Força Aérea tunisina subordinada à troca de Portugal em Montevideu, liderada pela experiências sobre equipamentos de visão Encarregada de Negócios, Dra. Joana Fisher. noturna (NVG e FLIR). Foi nesta ocasião apresentado o ponto de vista uruguaio do Conselho de Defesa Sul- Americano, a participação em operações de URUGUAI paz e projetos mais relevantes na área da Defesa. A parte portuguesa expôs os O Embaixador da República Oriental do objetivos, atualidade e desafios da Política Uruguai em Lisboa, José Ignacio Korzeniak, de Defesa Nacional e desenvolveu a área das apresentou cumprimentos a S. Exa. o indústrias de defesa nacionais, que colheu Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro boa recetividade pela comitiva uruguaia, Aguiar-Branco, no dia 18 de outubro, no acordando-se desenvolver intercâmbios de Ministério da Defesa Nacional, tendo havido informação e potenciais visitas em domínios a oportunidade nesta ocasião para aflorar diversificados neste âmbito. assuntos de natureza bilateral entre os dois países. Recorde-se que o relacionamento bilateral de Defesa é enquadrado pelo Acordo sobre Cooperação em matéria de Defesa entre Portugal e o Uruguai, de 20 de setembro de 2007. No dia 26 de outubro realizaram-se, em Montevideu, no Estado-Maior de Defesa as II
  • 11. DIVERSOS No âmbito da comemoração dos 75 anos do N.R.P. “Sagres” foi proporcionada a alguns elementos da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional uma visita guiada a este navio, sendo esta conduzida pelo Comandante do N.R.P. “Sagres”, Capitão- de-Mar-e-Guerra Sardinha Monteiro, a quem agradecemos a disponibilidade e amabilidade com as quais fomos recebidos. INICIATIVA 5+5 DEFESA Reunião do Comité de Pilotagem do Centro da Iniciativa marcaram presença. Pela parte Euromagrebino de Investigação e Estudos nacional estiveram presentes o POC da Estratégicos (CEMRES) Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, Major Vitor No âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, realizou- Sanches e o Dr. Filipe Nunes, Assessor de se em Tunes, no dia 3 de outubro, a reunião Estudos do Instituto de Defesa Nacional do Comité de Pilotagem do CEMRES. À (IDN). exceção da Líbia, todos os restantes países 11
  • 12. Foi efetuada uma intervenção pelo professor o ano de 2013, terá a missão de orientar os Gonzalo Escribano (líder do projeto) sobre o investigadores para um subtema. trabalho de investigação que decorreu A reunião do Comité de Pilotagem atingiu os durante o ano de 2012 e apresentadas as objetivos fixados no quadro da Iniciativa 5+5 conclusões. Esta investigação foi tutelada Defesa, na medida em que foi observado um pela Espanha e o tema versado foi “Os bom nível de participação, estando fatores constitutivos de uma Estratégia de representados 9 países, mostrando assim o manutenção de uma harmoniosa segurança interesse dos países 5+5 por este projeto. no Mediterrâneo Ocidental”. As referidas Realce-se que a execução e condução da conclusões serão apresentadas ao Comité reunião decorreram da melhor forma em Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa em termos de organização lógica dos conteúdos, novembro e seguidamente aos Ministros na pelo que os assuntos foram aparecendo de reunião de 10 de dezembro. forma espontânea à medida que cada país ia Foi unanimemente acordada a designação do fazendo uso da palavra, numa atmosfera de tema para a investigação que se irá realizar grande cordialidade e cooperação, quer em em Portugal, em 2013: “Quais as Estratégias árabe, francês ou inglês. O espírito geral, de Cooperação no quadro da Iniciativa 5+5 assim como as relações interpessoais que se Defesa, para fazer face aos desafios e desenvolveram, foram de grande abertura, ameaças no Sahel”. O tema geral foi flexibilidade e franqueza. aprovado por consenso de todos os países, A Tunísia como país anfitrião demonstrou um não tendo sido aprovado nenhum subtema grande empenhamento e dedicação na para a investigação, tendo essa tarefa sido organização deste evento, mostrando assim atribuída aos investigadores. Portugal, como o seu interesse em continuar a participar país líder do projeto de investigação durante ativamente nesta Iniciativa. 12
  • 13. três áreas de trabalho: reconhecimento e deteção da ameaça, prevenção e mitigação ONU dos efeitos QBRN. A coordenação da UE e da OTAN, em matéria de controlo de Berlim acolheu o 2º Simpósio QBRN armamentos, tem tido maior pendor político (Química, Biológica, Radiológica e Nuclear) do que operacional. Atualmente a EDA (20-24 out.) destinado ao intercâmbio de (Agência Europeia de Defesa) desenvolve informação entre especialistas da área não- todo um trabalho de eliminação de proliferação, com enfoque particular nas duplicação de capacidades e intensificação questões QBRN. As intervenções alemãs, da da cooperação ao nível do controlo de UE, da OTAN e da AIEA, foram armamentos. De relevar que a EDA, a particularmente interessantes, destacando Comissão da UE e a ESA (Agência Espacial Europeia), estão a “sincronizar” os seus planos de investigação e intervenção, com o fito de estabelecer uma quadro europeu que valorize a investigação e a coordenação no apoio à não-proliferação. A DGPDN acompanhou os trabalhos do Simpósio, através do Dr. Henrique Castanheira, assessor para a área da não-proliferação. OSCE A OSCE Viena acolheu, entre os passados 2013. Portugal, Espanha e Benelux não dias 3 e 5 de outubro, a reunião do realizarão quotas ativas de voo em 2013. “MEETING ON ACTIVE QUOTA DISTRIBUTION Recorda-se que Portugal está na presidência 2013”. Esta Direção-Geral e a Unidade do Grupo OPEN SKIES em 2012, sendo a mesa Nacional de Verificações (UNAVE) estiveram da Presidência assegurada pela DGPDN, pela presentes no encontro que estabeleceu o UNAVE e pela Secretaria-Geral do acordo sobre a Matriz de voos OPEN SKIES Ministério da Defesa Nacional. 13
  • 14. OTAN Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se, nos dias 9 e 10 de outubro, no NATO HQ, em Bruxelas, sob a presidência Secretário-geral da NATO (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen, naquela que foi a primeira reunião do que visam melhorar as capacidades da género pós cimeira de Chicago. Integraram a Aliança. delegação portuguesa, para além do Ministro No dia 10 de outubro, o NAC reuniu-se ao da Defesa Nacional - Dr. José Pedro Aguiar nível dos Ministros de Defesa OTAN, em Branco; o CEMGFA - General Luis Araújo; o formatos ISAF e KFOR. Os Ministros da Diretor-geral da DGPDN - Dr. Nuno Pinheiro Defesa OTAN e os seus homólogos das nações Torres; e o Embaixador DELNATO - Dr. João parceiras na ISAF concluíram a primeira Mira Gomes. Como pontos principais etapa do planeamento da missão que vai destacam-se a apresentação dos progressos substituir a ISAF, a partir de 2015. Deixará na melhoria das capacidades de defesa da de ser uma missão de combate, passando a Aliança e a aprovação da primeira etapa do ser uma missão de treino, assessoria e planeamento para a missão de treino e assistência. Os Ministros concordaram na assistência no Afeganistão pós-2014. orientação genérica desta missão, que foi Na reunião do dia 9 de outubro, o North reencaminhada para os planeadores Atlantic Council (NAC) reuniu-se ao nível dos militares, os quais definirão os detalhes da Ministros de Defesa OTAN. Neste primeiro missão nos próximos meses. No que diz dia, o SECGEN salientou a importância de respeito à KFOR, houve concordância em uma cooperação mais estreita em matérias que a missão continua a desempenhar um de defesa, destacou a partilha de recursos e "papel indispensável no Kosovo", e que a a coordenação em projetos multinacionais Aliança vai "manter-se vigilante e forte" para como sendo a melhor maneira de combater melhorar a situação de segurança nesta zona orçamentos reduzidos de Defesa e realçou a dos Balcãs. Em aberto está também uma utilização dos fundos comuns da OTAN para possível movimentação de tropas, melhorar as capacidades das nações. especialmente para o norte do Kosovo, Em matérias de cooperação, foi acentuada a considerando a situação volátil que ali se implementação dos projetos Smart Defence, vive atualmente. 14
  • 15. Nesta reunião foi ainda anunciado o nome do general John Allen, atual comandante da ISAF, para o cargo de Supreme Allied Commander Europe (SACEUR), para substituir o almirante Jim Stavridis, na primavera de 2013, aguardando-se a confirmação final pelo Senado dos Estados Unidos. UNIÃO EUROPEIA O Seminário Executivo “A Anatomia da concorrência entre Estados e a UE.; por Política Externa da UE” realizou-se na outro, a UE vista do exterior – como é vista a Academia da Governação Global, no União pelas demais potências (sobretudo as Instituto Universitário Europeu, em Florença emergentes – China, Brasil e Índia). (Itália), no período de 10 a 12 de outubro de 2012. A Academia de Governação Global Em 25 de outubro realizou-se, em Bruxelas, (AGG) tem por finalidade dar formação a 13ª reunião da Equipa de Implementação executiva dentro da UE. O Seminário da Parceria Paz e Segurança, representada Executivo desenvolve uma formação em âmbito nacional por um elemento da interativa entre os “líderes especialistas na DGPDN. Esta Parceria estratégica tem vindo área da Governação Global” e os “líderes do a ser coordenada por uma Equipa de Futuro": dirigentes e quadros superiores das Implementação que reúne com um carácter estruturas do Estado, empresários, informal, mas regular, em Bruxelas sendo diplomatas e académicos. constituída ao nível de peritos, numa dupla O Seminário Executivo apresentou uma componente política e técnica, com o dupla abordagem: por um lado, interna, ou intuito de contribuir para os objetivos do seja, estruturas, funções, políticas, relações segundo Plano de Ação 2011-2013 no âmbito internacionais, Europa de Defesa, da Estratégica Conjunta África-UE. 15
  • 16. Cooperação Técnico-Militar ANGOLA PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA Individual e no desenvolvimento de um Trabalho de Aplicação de Grupo. Bloco de Arte Operativa Na cerimónia de despedida, a Direção da Decorreu no período de 08 de outubro a 09 Escola Superior de Guerra (ESG) destacou a de novembro de 2012, o Bloco de Arte importância destas matérias para os cursos Operativa (constituído pelos módulos de ministrados na Escola, bem como o Operações Conjuntas e Combinadas, profissionalismo e a qualidade demonstrada Operações de Resposta a Crises, um pelos militares referidos, que contribuíram conjunto de Conferências e um Trabalho de decisivamente para a valorização pedagógica Aplicação de Grupo), ministrado pelos e curricular dos Oficiais discentes do 18º assessores não permanentes ao Projeto 2 da CSCD e 13º CCEM. Cooperação Técnico-Militar entre Portugal e Angola. Neste período de apoio ao projeto, ministraram as respetivas matérias ao 18º PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Curso Superior de Comando e Direção (CSCD) Formação em Liderança no Centro de e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior Instrução de Santa Eulália - Uíge (CCEM). Este bloco de matéria, cujo conteúdo programático foi quase totalmente No período de 05 a 08 de novembro de 2012 orientado para a realidade angolana, e no âmbito do Projeto 6 – Apoio ao baseou-se, para além da matéria teórica, na Comando e Estado-Maior do Exército - execução de um Trabalho de Avaliação realizou-se no Centro de Instrução de Santa Eulália, sedeado na Província do Uíge, um programa de formação em liderança para os oficiais e sargentos que integram o corpo docente daquele Centro de Instrução de Soldados. O Centro de Instrução tem a missão de formar praças (atiradores, tanquistas, entre outros especialistas) destinadas às Unidades/Estabelecimentos/Órgãos do Exército, encontrando-se na dependência 16
  • 17. hierárquica do Comando do Exército e na dependência técnica e funcional da Direção de Instrução, do Estado-Maior do Exército. O Comandante do Centro de Instrução - Cor Eugénio Cambulo - acompanhou e participou nos trabalhos teórico-práticos, incitando os oficiais e sargentos a participarem com empenho e a esclarecerem as suas dúvidas, com o objetivo de, a partir da base material de estudo cedida pelo Exército, poderem apoiar o restante corpo docente e, paralelamente, introduzirem novas técnicas de ensino e formação na instrução. Formação em Liderança na Escola de sargentos que integram o corpo docente Especialistas de Logística – Lobito daquela Escola de Formação de Especialistas de Logística. No período de 20 de outubro a 01 de novembro de 2012, realizou-se na Escola de Esta Escola de Especialistas tem por missão Especialistas de Logística – sedeada na formar praças destinadas às Província de Benguela, um programa de Unidades/Estabelecimentos/Órgãos do formação em liderança para os oficiais e Exército, encontrando-se na dependência hierárquica do Comando do Exército e na dependência técnica e funcional da Direção Logística, do Estado-Maior do Exército. O Comandante da Escola de Logística - Cor Sepalanga - acompanhou e participou nos trabalhos teórico-práticos, procurando com o seu exemplo, estimular e motivar os seus oficiais e sargentos. 17
  • 18. PROJETO 8 – MARINHA DE GUERRA ANGOLANA (MGA) Visita do General CEMGFAA à Escola de Especialistas Navais (EEN) No dia 10 de outubro de 2012, o servirão na Marinha de Guerra Angolana Comandante da Marinha de Guerra (MGA). Angolana, Almirante Augusto da Silva Cunha A visita terminou com uma apresentação “Gugu” acompanhou o Chefe do Estado- informativa do Comandante da EEN, Maior-General das FAA (CEMGFAA), General Capitão-de-Mar-e-Guerra Domingos de Jesus Geraldo Sachipengo Nunda, numa visita à Pacavira, sobre o percurso percorrido até à Escola de Especialistas Navais (EEN) atualidade, as dificuldades superadas e localizada no Lobito (Praia Bébé). Nesta ainda as perspetivas de desenvolvimento no ocasião, foram visitadas instalações que futuro. foram recentemente terminadas e equipadas, donde se destacam o moderno anfiteatro, a biblioteca, salas de trabalho do corpo docente e um campo polidesportivo, constituindo um conjunto de infraestruturas imprescindíveis e essenciais para o cumprimento da missão atribuída a esta Escola, que terá nos próximos anos a tarefa de formar a maioria dos marinheiros que Palestra sobre Operações de Busca e Salvamento Marítimo (SAR) No âmbito da formação contínua dos oficiais subordinada ao tema: “Operações de Busca generais e superiores da MGA, realizou-se no e Salvamento Marítimo”. passado dia 26 de outubro, na Base Naval de O palestrante, capitão-tenente Bernardino Luanda, com o apoio da assessoria militar do Santos – Assessor Técnico do projeto, projeto 8 da CTM com Angola, uma palestra contextualizou a temática através da explicação desta realidade no contexto da Marinha de Guerra Portuguesa, procurando assim demonstrar a importância que estas Operações poderão vir a ter para a Marinha de Guerra Angolana. 18
  • 19. A palestra teve como corpo discente cerca Educação Patriótica da Marinha de Guerra de 30 oficiais generais e superiores e foi Angolana – Vice-almirante Lando Filipe presidida pelo Comandante Adjunto para a “Viper”. Cadetes angolanos embarcam em navio-patrulha No âmbito das atividades de formação da oportunidade de observar a entrada no porto Academia Naval de Angola, ocorreu no de Luanda, assim como de se inteirar da passado dia 21 de outubro, o embarque de faina e das manobras de atracação do navio. nove cadetes no navio-patrulha Golfinho. A continuidade destas ações é indispensável Este embarque, no qual participaram cinco para uma adequada formação dos militares cadetes da classe de Marinha e quatro da angolanos, permitindo-lhes um contato com classe de Mecânica, constituiu uma a realidade da vida de bordo e um ganho de oportunidade indispensável para toda uma série de experiências de índole complementar e consolidar as aprendizagens naval essenciais para a sua formação. O lecionadas na Academia Naval de Angola, na comando da Academia Naval de Angola está sua vertente prática. O acompanhamento sensibilizado para a importância destes dos cadetes feito pelos assessores técnicos embarques, pelo que se prevê que eles da Marinha Portuguesa, nas valências de venham a ocorrer de forma mais frequente Marinharia, Navegação e Mecânica, veio no futuro, proporcionando aos cadetes reforçar e apoiar a formação dos futuros angolanos as imprescindíveis oportunidades oficiais da Marinha Angolana. de prática a bordo das unidades navais O navio-patrulha da classe Mandume largou angolanas. da Base Naval de Luanda na manhã de sábado com destino ao Norte da barra do Dande, permitindo a prática de navegação costeira, com marcação de pontos-radar na carta, assim como a prática de marinheiro do leme e de manobras de homem ao mar. No regresso, à tarde, os cadetes do 2.º ano tiveram a Patrulha Golfinho- Prática de marinheiro de leme 19
  • 20. Encerramento do 5.º Curso de Formação de Oficiais do Serviço Militar Obrigatório e do 3.º Turno do 1.º Curso de Formação de Sargentos Milicianos No dia 12 de outubro de 2012, teve lugar na Escola de Especialistas Navais (EEN) a cerimónia de encerramento do 5.º Curso de Formação de Oficiais do Serviço Militar Obrigatório (SMO) e do 3.º Turno do 1.º Curso de Formação de Sargentos do Quadro Miliciano, presidida pelo Chefe do Estado- Maior (CEM) da Marinha de Guerra Angolana, Vice-Almirante Francisco José. Os militares em parada eram alunos finalistas e pessoal da guarnição da EEN. No seu discurso, o CEM da MGA salientou que “uma Marinha faz-se com navios, infraestruturas e sobretudo homens. Homens formados, motivados e com capacidade de assimilarem as novas tecnologias tanto ligadas às ciências náuticas, como às restantes”. O Sr. Vice-Almirante Francisco José manifestou o apreço pelo trabalho desenvolvido pelo corpo docente da EEN e especialmente à assessoria portuguesa, pelos resultados obtidos. Após o desfile das forças em parada, assistiu-se a várias atividades culturais e recreativas, apresentadas pelos alunos da EEN, seguindo-se um almoço de confraternização. 20
  • 21. AGENDA NOVEMBRO  Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências relativas ao sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)  Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)  Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)  Visita de delegação do Exército do Chile para intercâmbio multidisciplinar com o Exército Português, Portugal (12-16 nov)  IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (13-16 nov)  Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21 nov)  Encontro bilateral entre Sexa. o Ministro da Defesa Nacional e Sexa. o Ministro da Defesa de Espanha, Madrid (20 nov)  Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate, Tunísia, (20-24 nov)  7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (25-27 nov)  Participação no 11º Congresso sobre Segurança e Defesa Europeia, Berlim (27-28 nov)  Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)  Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)  Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das especialidades médico- cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes, Tunísia, (s.d. nov) DEZEMBRO  Reunião de Ministros da Defesa da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (10 dez)
  • 22. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 31 DE OUTUBRO DE 2012 1. Mapa de empenhamento Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 81 0 304 22 30 4 415 26 Forças Nacionais Destacadas 81 326 34 441 41 0 56 1 21 1 118 2 Cooperação Técnico-Militar 41 57 22 120 Total por Sexo 122 0 360 23 51 5 533 28 Total por Ramo das FAs 122 383 56 561 FAP 10% 5% Marinha Exército M 22% 68% 95% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 2. Evolução dos Efetivos EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL 744 736 707 800 689 688 704 662 700 589 600 490 Efetivos 500 400 300 200 100 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 22
  • 23. 3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 1 1 0 Afeganistão UNAMA 0 0 1 1 1 1 0 Kosovo UNMIK 0 1 0 1 1 1 2 0 Timor-Leste UNMIT 1 1 0 2 Total por Sexo 1 0 2 0 1 0 4 0 Total por Ramo das FAs 1 2 1 4 FAP 25% Marinha 25% 0% 100% M Exército F 50% Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE. Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 2 2 0 R.D. Congo EUSEC 0 2 0 2 1 1 0 Somália ATALANTA 1 0 0 1 13 1 13 1 Somália EUTM 0 14 0 14 Total por Sexo 1 0 15 1 0 0 16 1 Total por Ramo das FAs 1 16 0 17 FAP 0% 6% Marinha 6% Exército 94% M 94% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 23
  • 24. 5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 36 55 4 24 1 115 5 Afeganistão ISAF 36 59 25 120 8 78 5 3 91 3 Afeganistão UnAp/ISAF 8 78 8 94 44 0 133 4 29 4 206 8 Afeganistão (Total) 44 137 33 214 2 154 17 156 17 Kosovo KFOR 2 171 0 173 33 33 0 Mediterrâneo SNMG2* 33 0 0 33 Total por Sexo 79 0 287 21 29 4 395 25 Total por Ramo das FAs 79 308 33 420 *NRP Arpão FAP 6% 8% Marinha Exército 19% 73% M 94% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo Marinha Exército FAP M F M F M F Total ONU 1 0 2 0 1 0 4 OTAN 79 0 287 21 29 4 420 U.E. 1 0 15 1 0 0 17 Total 81 0 304 22 30 4 441 395 400 300 M 200 F 100 4 0 25 16 1 0 ONU OTAN UE 24
  • 25. 7. Cooperação Técnico-Militar 7.1. Militares Portugueses em Missão Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 14 18 12 44 0 Angola 14 18 12 44 2 1 3 0 Cabo Verde 2 1 0 3 1 1 0 Guiné-Bissau 1 0 0 1 7 17 9 33 0 Moçambique 7 17 9 33 1 5 6 0 S. Tomé e Príncipe 1 5 0 6 16 15 1 1 31 2 Timor-Leste 16 16 1 33 Total por Sexo 41 0 56 1 21 1 118 2 Total por Ramo das FAs 41 57 22 120 Angola 28% 37% Cabo Verde Exército 48% FAP Guiné-Bissau 18% 5% Moçambique Marinha 27% 2% São Tomé 34% 1% Timor-Leste Assessores por Ramo das Forças Armadas Assessores por País 25
  • 26. 7.2. Formação em Portugal Marinha Exército FAP O* T Angola 10 11 4 25 Cabo Verde 11 6 3 20 Guiné-Bissau 1 3 4 Guiné Equatorial 1 1 Moçambique 4 4 5 13 S. Tomé e Príncipe 4 6 10 Timor-Leste 1 2 3 Total por Ramo 31 33 12 0 76 *Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN) Timor-Leste 3 S. Tomé e Príncipe 10 Moçambique 13 Guiné Equatorial 1 Guiné-Bissau 4 Cabo Verde 20 Angola 25 0 5 10 15 20 25 Formação em Portugal Exército 43% FAP Marinha 16% 41% Outros 12% Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas 8. Relações Bilaterais de Defesa Atividades em Atividades no Portugal* Estrangeiro* Total Argélia 2 2 Argentina 1 1 Marrocos 2 2 Tunísia 1 1 Uruguai 1 1 Total 3 4 7 * Número de atividades desenvolvidas 26
  • 27.
  • 28. Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280 3 EMAIL dgpdn@defesa.pt www.portugal.gov.pt