Este documento descreve o projeto fotográfico "Ideia Morta II", que retrata de forma poética ideias que foram concebidas mas não se concretizaram. A mostra simboliza essas ideias "mortas" e as transforma em obras de arte através de fotos tiradas em locações que representam a "morte" das ideias. Os textos do poeta Diego Grando irão acompanhar cada imagem para interpretar e legendá-las. A exposição deve ser concluída em dezembro de 2011 com 13 imagens no total.
3. Projeto Ideia Morta II
Sem chorar a ideia derramada
Transformar a frustração em matéria-prima para a criação:
esse é o mote da exposição fotográfica Ideia Morta II – a
frustração em devaneios coloridos. A mostra, simboliza a
“morte” de ideias que surgiram mas não se concretizaram
pelos mais diversos motivos, o olhar das “cenas de suicídio”
é leve e demonstrando que desgraça e oportunidade podem
estar tão somente nos olhos de quem as vê.
4. O projeto Ideia Morta II, é a continuação da exposição
Ideia Morta que aconteceu em março de 2010.
Seguindo o caminho retrospectivo que, na primeira exposição
mostrava as “Ideias” já mortas, no Projeto Ideia Morta II as
mesmas serão retratadas em processo de suicídio.
Seguindo os moldes da primeira exposição, a Ideia Morta II
retrata essas “mortes” de forma bela e as vezes bem humorada.
10. As fotos ganham títulos e foram enviadas para convidados que escreveram
livremente sobre as imagens.
Para legendar as fotos e dar sua interpretação acerca de cada “morte”, foram
convidados: Carol Bensimon (escritora), Carlinhos Carneiro (vocalista da
Império da Lã e da Bidê ou Balde), Cardoso (consultor criativo, jornalista,
webritter), os jornalistas Túlio Milman e Mary Mezzari, Gilberto Tadai
(fotógrafo brasileiro radicado em NY, que tem o blog PicturePixel), André
Venzon (artista plástico e presidente da Associação Chico Lisboa), entre
outros.
20. O projeto Ideia Morta II encontra-se em processo
de produção.
21. diferente do primeiro processo de criação, na
Ideia Morta II, o fotógrafo propõe-se a estar
em situações parecidas com as ações das
“Ideias suicidas”
22. As locações serão fotografas primeiro, as modelos
serão aplicadas posteriormente em pós-produção
27. O Texto
Algo (ou tentativa número 1)
Algo que se faça apesar das mãos, apesar do
costumeiro, como deixar o
tempo ir, como deixar-se ir no tempo: um zero
suprimido da contagem
regressiva. Algo que se faça independente de pés,
de palcos, de
previsões de passo em falso: transgressores, os
calcanhares
desalinhados ao itinerário. Algo que se faça sem
medo, distante de
arremedos: um plano, irreversível como a sorte,
preciso como um nó
desfeito.
Diego Grando