X
X
Unidade III – Operações Defensivas | Fonte de Consulta - FileMaster 054.
GENERALIDADES das Operações Defensivas
- Atitude temporária;
- Espírito Ofensivo (Base para o sucesso da defesa);
- Boa seleção da área de combate;
- Forçar o inimigo a reagir de acordo com o plano defensivo.
FINALIDADES das Operações Defensivas
- Ganhar tempo;
- Economizar forças;
- Com relação às forças inimigas:
* Reduzir a capacidade de força:
* Impedir que tomem determinada área.
FUNDAMENTOS das Operações Defensivas
1. Apropriada utilização do terreno
Consiste no aproveitamento dos meios naturais do terreno,
economizando meios, os quais poderão ser canalizados
para outros locais. Ou seja: cobertas, abrigos, obstáculos,
etc.
2. Máximo emprego de ações ofensivas
Manutenção do espírito ofensivo.
Ou seja: patrulhamento, contra-ataque, etc.
3. Segurança
Se resume em identificar o inimigo e não ser visto por ele.
- Segurança ATIVA: lançamento de alarmes (PV e PE),
patrulhas, minas e armadilhas;
- Segurança PASSIVA: camuflagem das posições, utilização de
rádios e disciplina de luzes e ruídos.
4. Apoio mútuo
Apoiar por fogos o inimigo que cerrar sobre o núcleo vizinho.
5. Flexibilidade
Pronta reação e imediata retomada da iniciativa nos
momentos de vulnerabilidade do inimigo. Ou seja, realização
de contra-ataques
6. Defesa em todas as direções
Capacidade de se defender em todas as direções e preparar
planos alternativos visando conter ou limitar contra-ataques.
7. Defesa em profundidade
Preparação de posições de aprofundamento (muda).
8. Dispersão
Espaçamento da tropa no terreno a fim de não apresentar um
alvo concentrado.
Integração e coordenação das medidas de defesa
Planejamento da manobra, planejamento de fogos e do plano
de barreiras.
Utilização judiciosa do tempo disponível.
Ou seja, posições preparadas antes do ataque inimigo.
Jesus te ama
Medidas de COORDENAÇÃO e CONTROLE (São os desenhos do calco)
1. Zona de Ação;
2. Limite Anterior da Área de Defesa Avançada (LAADA);
3. Limite;
4. Zona de reunião.
5. Pontos Limites
DETALHAMENTO das medidas de controle mais importantes.
1. Zona de Ação
Área de responsabilidade de uma determinada peça de manobra que
pode ATIRAR SEM AUTORIZAÇÃO do Escalão Superior.
2. Limite Anterior da Área de Defesa Avançada (LAADA)
Há dois tipos de LAADA:
- LAADA GERAL: determinado pelo escalão superior e destina-se a
coordenar o dispositivo e os fogos de todas as armas e unidades de apoio.
- LAADA REAL: é determinado pela linha que passa imediatamente à
frente das tocas (núcleos de 1º Escalão).
3. Limite
Limites laterais que delimitam a zona de ação.
4. Zona de reunião.
É ocupada pela reserva, quando a situação e o terreno NÃO exigir que as
posições de aprofundamento sejam preparadas sejam ocupadas.
Dever ser coberta e abrigada e proporcionar fácil acesso às posições de
aprofundamento.
5. Pontos Limites
São pontos nítidos no terreno que servem de referência para os fogos
executados.
Medidas de Coordenação e Controle (Croqui Geral)
TIPOS de Operações Defensivas
1. Defesa em Posição (É a defesa mantida à todos custo)
Possui as seguintes FORMAS DE MANOBRA:
- Defesa em Área (manutenção de área específica);
- Defesa Móvel (Visa à destruição das forças inimigas);
2. Movimento Retrógrado
Possui as seguintes FORMAS DE MANOBRA:
- Retraimento
É um movimento retrógrado, por meio do qual o grosso de
uma força rompe o contato com o inimigo.
- Ação Retardadora
É um movimento retrógrado no qual uma força troca espaço
por tempo, infligindo o máximo de perdas e retardamento ao
inimigo. O inimigo deve ser engajado o mais longe possível.
- Retirada
É o movimento ordenado de tropas para longe do inimigo.
ESCALONAMENTO (refere-se a áreas)
A defesa é escalonada em três áreas:
1. Área de Segurança
2. Área de Defesa Avançada
3. Área de Reserva
Memorização: SEDER
TÉCNICAS ESPECIAIS de Defesa
1. Defesa de contra encosta
2. Defesa de ponto forte
3. Defesa circular
4. Defesa elástica
É uma técnica especial de defesa que permite uma penetração do inimigo em região selecionada para emboscar pelo fogo ao longo de
todo o seu dispositivo. Técnica que combina procedimentos de defesa de área e defesa móvel.
Indispensável apoio da Engenharia.
FASES da Defesa Elástica
1. ACOLHIMENTO e CANALIZAÇÃO
Acolhimento dos elementos da força de segurança, e canalização do inimigo para a AE.
2. CONTENÇÃO
Contenção do inimigo na AE por intermédio de fogos oriundos das posições de bloqueio, impedindo que está saia da AE ou desborde a posição
defensiva;
3. DESTRUIÇÃO
Destruição do inimigo pelo fogo na AE.
4. CONTRA ATAQUE
Realização de contra-ataque para estabelecer um núcleo defensivo submergido.
Graus de Resistência
1. VIGIAR mantendo contato com o inimigo.
Executado pela Força de Cobertura.
2. RETARDAR: pelo fogo/espaço por tempo/não se
engaja decisivamente/núcleos de maiores proporções.
Executado pelo PAC.
3. DEFENDER pelo fogo e combate aproximado.
Executado pelo 1º Escalão e ADA.
COMUNICAÇÕES
Meios de Comunicação
- Meio rádio
- Meio físico/ fio
- Meio mensageiro
- Outros meios (visuais e acústicos)
Meio Rádio
A definição do meio rádio esta associada às ações da tropa amiga diante do ini.
- Antes do contato com o inimigo: rádio em SILÊNCIO;
- Durante as ações no PAC: (inclusive no acolhimento): rádio RESTRITO;
- Após as ações dos PAC: rádio LIVRE.
Meio Físico
É o meio indicado quando a tropa encontra-se estacionada (ações estáticas),
tendo em vista proporcionar a devida segurança contra a guerra eletrônica
inimiga.
Mensageiro
Durante as ações dinâmicas da defesa, os mensageiros são muito utilizados.
Apoio de Fogo
Quais os planos que constituem o PLANO DE APOIO DE FOGO e qual a sua finalidade? (2 Scores)
- PLANO DE FOGOS DE ARTILHARIA e o PLANO DE FOGOS DE MORTEIRO
- A finalidade destes planos é a INTEGRAÇÃO ENTRE APOIO E MANOBRA.