Por alunos da ESCOLA O PEQUENO PRÍNCIPE, em Marabá no Pará.
E sim, aqui nós estudamos, temos aulas e somos humanos.
Pará não é só mato.
É riqueza de milhões,é açaí na tigela, é gente ESPERTA!
Entrem: http://trabalhoescolaraline.blogspot.com.br/
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E sim, aqui nós estudamos, temos aulas e somos humanos.
Pará não é só mato.
É riqueza de milhões,é açaí na tigela, é gente ESPERTA!
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1.
CONTRIBUIÇÃO DO NEGRO NO BRASIL
Religião
Música
Dança
Alimentação
Língua
2.
INFLUÊNCIA RELIGIOSA
No campo religioso, a contribuição negra é inestimável, principalmente
porque os africanos, ao invés de se isolarem, aprenderam a conviver
com outros setores da sociedade. Favoreceu esta convivência, a
mentalidade comum a ambos os grupos étnicos - brancos e negros -,
de que a prática religiosa estava voltada para a satisfação de algum
desejo material ou ideal. As promessas a santos, pagas com o sacrifício
da missa, apresentavam semelhanças com os pedidos feitos aos
deuses e espíritos africanos em troca de oferendas de diversos tipos.
Mas, nos primeiros séculos de sua existência no Brasil, os africanos
não tiveram liberdade para praticar os seus cultos religiosos. No
período colonial, a religião negra era vista como arte do Diabo; no
Brasil - Império, como desordem pública e atentado contra a civilização.
Assim, autoridades coloniais, imperiais e provinciais, senhores, padres
e policiais se dividiram entre tolerar e reprimir a prática de seus cultos
religiosos. A tolerância com os batuques religiosos, entretanto, devia-
se à conveniência política: era mantida mais como um antídoto à
ameaça que a sua proibição representava, do que por aceitação das
diferenças culturais. Outras manifestações culturais negras também
foram alvo da repressão. Estão neste caso o samba, revira, capoeira,
entrudo e lundú negros.
3.
O SAMBA E A CAPOEIRA
Durante o período da revolução de 30, os próprios núcleos de cultura
negra se movimentaram para ganhar espaço. A criação das escolas de
samba no final dos anos vinte já representara um passo importante
nessa direção. Elas, que durante a República Velha foram
sistematicamente afastadas de participação do desfile oficial do
carnaval carioca, dominado pelas grandes sociedades carnavalescas,
terminaram sendo plenamente aceitas posteriormente. No rastro do
samba, a capoeira e as religiões afro brasileiras também ganharam
terreno. Antes considerada atividade de marginais, a capoeira seria
alçada a autêntico esporte nacional, para o que muito contribuiu a
atuação do baiano Mestre Bimba, criador da chamada capoeira
regional. Tal como os sambistas alojaram o samba em "escolas", Bimba
abrigaria a capoeira em "academias", que aos poucos passaram a ser
freqüentadas pelos filhos da classe média baiana, inclusive muitos
estudantes universitários.
4.
ARTE AFRICANA
A arte africana envolve um espectro diferenciado, desde
representações em pinturas, esculturas e objetos ornamentais de uso
permanente e cotidiano para comemorar os ancestrais, cultuar as
forças naturais, invocar forças vitais, propiciar boas colheitas, até
objetos em geral que acompanham os ritos, as danças e as cerimônias
religiosas em sua ampla gama de singularidade
5.
A INFLUÊNCIA AFRICANA NA LÍNGUA
PORTUGUESA
Por quase trezentos anos, o Brasil recebeu milhares e milhares de africanos, aqui
trazidos como escravos para o trabalho rural ou na mineração. Vieram negros de
praticamente toda a África, mas deles destacam-se dois grandes grupos: o
guineano-sudanês e o banto. Esses povos falavam muitas línguas, das quais
quatro exerceram razoável influência na nossa. Do primeiro grupo, podemos
mencionar o iorubá ou nagô (Nigéria) e o eue ou jeje (Benim). Do segundo, o
quimbundo (Angola) e o quicongo .(Congo). Uma série extensa de palavras
oriundas dessas línguas incorporaram-se ao nosso léxico, especialmente as
relativas a:
· Divindades, conceitos e práticas religiosas , ainda hoje utilizadas na Umbanda,
Quimbanda e Candomblé - Oxalá, Ogum, Iemanjá, Xangô, pombajira, macumba,
axé, mandinga;
· Comidas e bebidas (muitas delas se popularizaram na nossa culinária, notadamente
na baiana) - Quitute, vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, farofa, quindim, canjica e
possivelmente cachaça;
· Roupas, danças e instrumentos musicais - Tanga, miçanga, caxambu, jongo, lundu,
maxixe, samba, marimba, macumba (antigo instrumento de percussão) , berimbau;
· Animais, plantas e frutos - Camundongo, caxinguelê, mangangá, marimbondo,
dendê, jiló, quiabo;
· Deformidades, doenças, partes do corpo - Capenga, calombo, caxumba, banguela,
bunda
6.
AFRICANOS FORAM FORÇADOS A REINVENTAR
SUA CULINÁRIA
Negros trouxeram gosto por novos temperos e habilidade de improvisar receitas,
misturando ingredientes europeus e indígenas. A escravidão deixou marcas indeléveis,
em sua grande maioria negativas, na trajetória socioeconômica do Brasil. No que diz
respeito ao legado cultural, porém, uma das heranças mais importantes da inserção dos
negros na sociedade está na gastronomia. A influência africana na dieta do brasileiro
possui dois aspectos. O primeiro diz respeito ao modo de preparar e temperar os
alimentos. O segundo, à introdução de ingredientes na culinária brasileira. Nos
engenhos de açúcar, para onde foram levadas, as cozinhas eram entregues às negras.
Responsáveis pela alimentação dos senhores brancos e com a necessidade de suprir
sua própria demanda, os negros passaram a adaptar seus hábitos culinários aos
ingredientes da colônia. Na falta do inhame, usaram a mandioca; carentes das pimentas
africanas usaram e abusaram do azeite-de-dendê, que já conheciam da África. Adeptos
da caça incorporaram à sua dieta os animais a que tinham acesso: tatus, lagartos,
cutias, capivaras, preás e caranguejos, preparados nas senzalas. O modo africano de
cozinhar e temperar incorporou elementos culinários e pratos típicos portugueses e
indígenas, transformando as receitas originais e dando forma à cozinha brasileira. Da
dieta indígena, a culinária afro-brasileira incorporou, além da essencial mandioca, frutas
e ervas. O prato afro-indígena brasileiro mais famoso é o caruru. A vinda dos africanos
não significou somente a inclusão de formas de preparo e ingredientes na dieta
colonial. Representou também a transformação da sua própria culinária
8.
CONCLUSÃO
Basta sairmos nas ruas para vermos como a cultura negra influência
em nossa vida. Seja num restaurante, onde a culinária afro, é muito
popular, numa casa noturna, através dos ritmos africanos. Nas praças
através da capoeira, através da religiosidade, e sem falar nos termos e
verbetes que abundam nos dicionários.
Respeitar as diferenças é um dos princípios básicos da democracia.
Cada povo, cada raça, cada cultura tem identidade própria,
peculiaridades que resistem à globalização da economia e da
comunicação. A construção de uma sociedade mais justa e feliz ocorre
no cotidiano das pessoas com a prática de atitudes positivas em todas
as relações humanas, sejam elas familiares profissionais ou
comunitárias.
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