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Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos

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Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos

  1. 1. O MÉTODO CLÍNICO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA Cassyano J Correr Farmacêutico , Ph.D., M.Sc. Doutor em Medicina Interna Departamento de Farmácia Universidade Federal do Paraná cassyano@ufpr.br
  2. 2. Conteúdo  Conceitos  Etapas do Método Clínico  Coleta de dados do paciente  Identificação de problemas  Plano de cuidado  Seguimento
  3. 3. CONSULTA FARMACÊUTICA  Ato demandado pelo paciente ou pela equipe de saúde no qual o farmacêutico busca prevenir e resolver problemas ligados à saúde e à farmacoterapia em um processo de colaboração e interação direta com o paciente.
  4. 4. Semiologia farmacêutica  Semiologia ou propedêutica é a parte das ciências da saúde relacionada ao estudo dos sintomas e sinais das doenças que afetam o ser humano  Semiologia Farmacêutica consiste na aplicação das técnicas e conhecimentos sobre a investigação de sinais e sintomas para a prática farmacêutica
  5. 5.  Sintomas se referem ao que o paciente sente e são descritos por ele a fim de esclarecer a natureza da doença. Exemplos de sintomas incluem dor, náusea, diarréia ou respiração curta.  Sinais se referem aos achados do examinador. Os sinais podem ser observados e quantificados, como por exemplo, febre, hipertensão arterial, hiperglicemia ou alterações na pele.
  6. 6. O MÉTODO CLÍNICO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA  O processo de atenção farmacêutica ao paciente obedece a uma seqüência de passos conhecida como método clínico.
  7. 7. Fase 1 Coleta de dados Organização do conjunto de dados do paciente incluindo história clínica, exame físico e resultados laboratoriais Fase 2 Identificação de problemas Formulação de uma lista completa dos problemas do paciente identificados pelo médico Fase 3 Plano Desenvolvimento de planos de ação para cada problema identificado Fase 4 Seguimento Acompanhar o progresso das ações realizadas e a evolução dos problemas abordados Quatro fases da ação médica, segundo Weed et al. (1971) O método clínico clássico
  8. 8. Os farmacêuticos são especialistas em medicamentos... • Promover seu uso racional • Garantir sua máxima efetividade e segurança da farmacoterapia
  9. 9. Farmacoterapia Ideal: 11 Segurança - A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde - A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes Efetividade - O paciente apresenta a resposta esperada à medicação - O regime posológico está adequado ao alcance das metas terapêuticas Adesão Terapêutica - O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime posológico - O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa Necessidade - O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita - O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário Baseado nos estudos de Cipolle, Strand, Morley e Fernández-Llimós et al.
  10. 10. 12 P1 Seleção P2 Administração P3 Biofarmacêutico P4 Farmacocinético P5 Farmacodinâmico P6 Resultados Terapêuticos HIPOGLICEMIA HIPERTENSÃO DIARRÉIA INSULINA NPH MANHÃ - NOITE ENALAPRIL / HCTZ CELECOXIB CARBAMAZEPINA 200MG 2X DIA ok Interação Med-Med Hiper-sensibilidade? ok ok ok ok ok Medicamento contaminado Administração Incorreta ok ok Correr & Otuki, 2011
  11. 11. Etapas do método clínico
  12. 12. O método clínico da atenção farmacêutica Há várias metodologias para atenção farmacêutica disponíveis na literatura. Entre as mais citadas no Brasil estão: • Método Dáder • Pharmacotherapy WorkUp • Therapeutic Outcomes Monitoring (TOM)
  13. 13. Processo de Atenção Farmacêutica Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4
  14. 14. Processo de Atenção Farmacêutica • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4
  15. 15. Processo de Atenção Farmacêutica • Revisão da Farmacoterapia • Identificação dos Problemas presentes e potenciais • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4
  16. 16. Processo de Atenção Farmacêutica • Definir Metas Terapêuticas • Intervenções • Agendamento de Retorno e Seguimento • Revisão da Farmacoterapia • Identificação dos Problemas presentes e potenciais • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4
  17. 17. Processo de Atenção Farmacêutica • Revisão da Farmacoterapia • Identificação dos Problemas presentes e potenciais • Definir Metas Terapêuticas • Intervenções • Agendamento de Retorno e Seguimento • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação • Resultados e Progresso do Paciente • Alcance das Metas Terapêuticas • Novos Problemas Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente 1 23 4
  18. 18. COLETAR E ORGANIZAR DADOS DO PACIENTE
  19. 19. Entrevista Clínica Perfil do Paciente História de Medicação História Clínica •Idade, sexo •Peso, Altura •IMC, circunferência abdominal •Escolaridade, profissão, ocupação •Cuidador, se houver •Condição social (acesso a medicamentos e assistência) •Medicamentos prescritos •Medicamentos sem prescrição •Medicação pregressa •Experiência com os medicamentos •História de alergias •História de reações adversas •Queixa principal •História da doença atual •História médica pregressa •História social •História familiar •Revisão por sistemas Coletar e organizar dados do paciente
  20. 20. História Clínica  Motivo da Consulta / Queixa Principal (QP)  História da Doença Atual (HDA)  História Médica Pregressa (HMP)  História Familiar (HF)  História Social (HS)  Revisão por Sistemas (RS) Coletar e organizar dados do paciente
  21. 21. Motivo da Consulta  Apresentação breve de porque o paciente está procurando assistência  Normalmente, consiste em um ou dois sintomas primários, com uma duração determinada, que é expresso pelo paciente em suas próprias palavras  "dor de garganta há 2 dias"  "intestino preso" Coletar e organizar dados do paciente
  22. 22. História da Doença Atual 1. Tempo: Início, duração e freqüência dos sintomas. 2. Localização: Área precisa dos sintomas. 3. Qualidade ou característica: uso de termos descritivos específicos sobre o sintoma (ex. dor aguda, catarro com presença de sangue). 4. Quantidade ou severidade: leve, moderada ou grave. 5. Ambiente: O que o paciente estava fazendo quando os sintomas ocorreram. 6. Fatores que agravam e aliviam: Fatores que fazem com que os sintomas melhorem ou que fiquem piores (Ex. pirose que piora após a refeição). 7. Sintomas associados: Outros sintomas que ocorrem com os sintomas primários. Coletar e organizar dados do paciente
  23. 23. História Médica Pregressa  Descrição breve dos problemas e ocorrências médicas passadas mais relevantes, relacionadas ou não aos problemas atuais do paciente.  Pode incluir hospitalizações, procedimentos cirúrgicos, acidentes, injúrias, história obstétrica (mulheres), entre outras Coletar e organizar dados do paciente
  24. 24. História Familiar  Descrição breve da presença ou ausência de doenças em parentes de primeiro grau do paciente (pais, irmãos e filhos).  Os dados incluem parentes falecidos e vivos, causa da morte, idade da morte e problemas médicos principais de familiares vivos. Coletar e organizar dados do paciente
  25. 25. História Social  Álcool  Tabaco  Drogas ilícitas  Alimentação  Atividade física  Meio social do paciente Coletar e organizar dados do paciente
  26. 26. Revisão Por Sistemas  Adaptada à Atenção Farmacêutica  Sinais Vitais  Parâmetros Bioquímicos  Exames Laboratoriais  Sinais ou Sintomas investigados por sistemas ou órgãos que possam indicar problemas com uso de medicamentos Coletar e organizar dados do paciente
  27. 27. 29  Caspa / seborréia:  Ouvido / audição:  Olhos / visão:  Nariz / Rinite:  Boca/ garganta / voz:  Mãos / unhas:  Pés/ unhas:  Problemas de pele:  Dor muscular:  Dor de cabeça:  Dor em articulações:  Dor nas costas/coluna:  Coração / dor no peito:  Pulmão / falta de ar:  Queimação / azia:  Dor de estômago:  Má digestão/ empacho:  Constipação:  Diarréia:  Prob. Hepático / biliar:  Edema:  Alteração Renal:  Urina (ardor, dificuldade):  Incontinência:  Tontura / vertigem:  Tremor:  Depressão:  Ansiedade/nervosismo:  Perda de memória:  Insônia /perda de sono:  Vacinação (calendário):  Vitaminas e minerais:  Sintomas menopausa:  Vaginose / prurido:  Perda de libido:  Impotência: Revisão Por Sistemas Coletar e organizar dados do paciente
  28. 28. História de Medicação  Medicamento em uso atual  Plantas Medicinais  Medicamentos de uso pregresso  Alergias  Reações Adversas a Medicamentos  Experiência de Medicação do Paciente  Concordância e Adesão Terapêutica Coletar e organizar dados do paciente
  29. 29. Farmacoterapia Atual Indicação ou Problema de Saúde Data Início PS Medicamento Concentração / Dose Data Início Med. S/NCafé Almoço Lanche Jantar h.d. A D A D A D A D - Relacão do problemas de saúde do paciente Tempo de duração do problema Nome do medicamento e dosagem Tempo de início do uso do medicamento Horário de uso de cada medicamento conforme relato do paciente Coletar e organizar dados do paciente
  30. 30. 32 Farmacoterapia Atual MEDICAMENTO 7h30 Café 12h30 Almoço 16h00 Lanche 19h00 Jantar 00h00 H.D. S/N A D A D A D A D Captopril 25mg 2 2 2 Hidroclorotiazida 25mg 1 AAS 100mg 2 Glibenclamida 5mg 1 1 Metformina 850mg 1 1 Sinvastatina 20mg 1 Coletar e organizar dados do paciente
  31. 31. Adesão Terapêutica  Intencional versus não-intencional  Complexidade da Farmacoterapia  Número de medicamentos  Número de doses e horários  Instruções adicionais  Concordar para Aderir Coletar e organizar dados do paciente
  32. 32. IDENTIFICAR PROBLEMAS RELACIONADOS À FARMACOTERAPIA
  33. 33. Identificar problemas relacionados à farmacoterapia  O “Coração” e a “Alma” do Método Clínico  Principal diferença entre os métodos existentes
  34. 34. Problemas Relacionados à Farmacoterapia “Um problema de saúde, relacionado ou suspeito de estar relacionado à farmacoterapia, que interfere ou pode interferir nos resultados terapêuticos e na qualidade de vida do usuário” http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ PropostaConsensoAtenfar.pdf
  35. 35. 38 Indicação - Problema de Saúde - Fator de Risco Medicamento - Fármaco - Forma Farmacêutica Regime Terapêutico - Dose, via, freqüência, duração Padrão de Adesão do paciente Uso Correto Biofarmacêutica Farmacocinética Farmacodinâmica Resultado Terapêutico - Efetividade - Segurança
  36. 36. Meta Terapêutica Exemplos Cura de uma doença Pneumonia bacteriana Amigdalite estreptocócica Redução ou eliminação de sinais e/ou sintomas Depressão Resfriado comum Redução ou interrupção da progressão da doença Hipertensão Diabetes Prevenção da doença Osteoporose Infarto agudo do miocárdio Normalização de exames laboratoriais Anemia ferropriva Hipocalemia Auxiliar no processo diagnóstico Exames oftalmológicos Contraste radiológico Como avaliar a efetividade da farmacoterapia? Adaptado de: Cipolle RJ, Strand LM, Morley PC. Pharmaceutical Care Practice. The clinician's guide. 2th Ed. New York: McGraw-Hill, 2004. 394p.
  37. 37. Resultados Terapêuticos Parametros fisiológicos e biológicos Quadro sintomático Quadro funcional Percepção geral da saúde Qualidade de vida relacionada à saúde Satisfação com o cuidado Exames laboratoriais e medidores Avaliação do profissional Resultados reportados pelo paciente
  38. 38. Como avaliar a segurança da farmacoterapia?
  39. 39. Relação com a dose (benefício:dano) TempoSuscetibilidade Paciente Medicamento Reação Adversa Extrínseca Intrínseca Resultado Dano Drug Saf 2010; 33(1) Métodos: DoTS EIDOS
  40. 40. Como avaliar a adesão terapêutica?  Relato do paciente  Dificuldades para tomar os medicamentos  Na última semana, quantas vezes esqueceu ou deixou de tomar o medicamento?  Questionários  Contagem de comprimidos  Histórico de compra do medicamento  Falha na resposta terapêutica esperada
  41. 41. Quantos problemas relacionados à farmacoterapia existem? Classificações  Há classificações focadas em isolar desfechos clínicos, como a do Consenso de Granada,  E outras que não se preocupam em misturar causas e efeitos, como as classificações de Strand et al. e do PCNE.  Não há uma proposta brasileira para o tema.
  42. 42. Problema Situação Clínica Farmacoterapia necessária Há necessidade de iniciar farmacoterapia no paciente Farmacoterapia desnecessária O paciente utiliza farmacoterapia que não é necessária Inefetividade da Farmacoterapia A farmacoterapia não alcança a meta terapêutica proposta Insegurança da Farmacoterapia O medicamento causa um novo problema de saúde no paciente ou agrava um problema pré-existente Baixa Adesão do Paciente à Farmacoterapia O paciente não adere apropriadamente à farmacoterapia de forma voluntária ou involuntária
  43. 43. ELABORAR UM PLANO DE CUIDADO EM CONJUNTO COM O PACIENTE
  44. 44. O objetivo do plano de cuidado: Determinar em conjunto com o paciente como manejar adequadamente seus problemas de saúde utilizando a farmacoterapia e tudo que deve ser feito para que o plano seja cumprido.
  45. 45. • Metas Terapêuticas • Intervenções Farmacêuticas • Prazo para retorno Este será composto de três partes:
  46. 46. Relação Farmacêutico - Paciente 49 Conhecimento, habilidades, atitudes profissionais e procedimentos clínicos a fim de alcançar objetivos terapêuticos Atitudes, expectativas, medos, conhecimento, crenças, situação de vida, comportamento com relação à saúde e medicamentos Imagem: http://files.myopera.com/yevgeny/blog/MUR.jpeg Modelo de decisões compartilhadas centrado no paciente.
  47. 47. 1. Modificação na quantidade de medicamento 1.1 Modificar a dose do medicamento 1.2 Modificar a freqüência de administração ou a duração do tratamento 1.3 Modificar os horários de uso do medicamento 2. Modificação da estratégia farmacológica 2.1 Iniciar um novo medicamento 2.2 Suspender um medicamento 2.3 Substituir um medicamento 3. Educação do paciente 3.1 Reduzir a não aderência não-intencional do paciente (educar no uso do medicamento) 3.2 Reduzir a não aderência voluntária do paciente (trabalhar atitudes e comportamento do paciente) 3.3 Educar sobre medidas não-farmacológicas Tipos de intervenções farmacêuticas realizadas na atenção farmacêutica Fonte: Sabater D, Fernández-Llimós F, Parras M, Faus MJ. Tipos de intervenciones farmacéuticas en seguimiento farmacoterapéutico. Seguimiento Farmacoterapéutico 2005; 3(2): 90-97.
  48. 48. 51 Resumo Clínico  Formato SOAP  Informações subjetivas relevantes  Informações objetivas relevantes  Interpretação e Avaliação das informações em termos de Problemas da Farmacoterapia e outros problemas relevantes  Elaboração de um plano de cuidado, incluindo as intervenções necessárias
  49. 49. Avaliação Inicial Lista de Problemas da Farmacoterapia Plano de Cuidado
  50. 50. Contato com o Médico: 1) Contato pessoal ou telefônico, 2) Envio de carta escrita ao médico ou 3) Orientação ao paciente para que converse com o médico sobre a necessidade de alteração.
  51. 51. A carta ao médico... Apresentação: identificação do paciente, medicamentos envolvidos na situação e problemas de saúde sob tratamento. Motivo do encaminhamento: problemas da farmacoterapia identificados e manifestações clínicas que fundamentam a suspeita (sinais, sintomas, medidas clínicas). Utilizar linguagem técnica e evitar proposições de diagnóstico ou prognóstico. Avaliação farmacêutica: relação entre os problemas encontrados e a farmacoterapia do paciente, incluindo possíveis causas. Proposta de solução do problema, incluindo alternativas terapêuticas e sugestões. Fechamento: despedida formal, reforçando a solicitação de avaliação do médico sobre o problema, colocando-se à disposição e reforçando a continuidade do cuidado que será prestado. Data, carimbo e assinatura do farmacêutico. Fonte: Machuca M, Martínez Romero F, Faus MJ. Informe farmacéutico-médico según la metodologia Dáder para el seguimiento del tratamiento farmacológico. Pharm Care Esp 2000; 2: 358-363.
  52. 52. 55 Comunicação com outros profissionais:
  53. 53. Maria da Silva Encaminho a Sra Maria da Silva para consulta médica. A mesma dirigiu-se à farmácia com queixa de dor de ouvido e febre alta com 3 dias de duração. Foi administrado Paracetamol 750mg na farmácia Temperatura 12.05.10 18h30 ---- 39° C até 37 °C Carimbo e assinatura do farmacêutico 56
  54. 54. 57
  55. 55. O último passo na elaboração do plano de cuidado é definir o prazo necessário para que o paciente volte à consulta farmacêutica. Este passo corresponde ao agendamento para as avaliações de seguimento do paciente.
  56. 56. REALIZAR O SEGUIMENTO INDIVIDUAL DO PACIENTE
  57. 57. Avaliação Inicial Lista de Problemas da Farmacoterapia Plano de CuidadoEvolução do Paciente
  58. 58. O tempo passado entre a primeira consulta e as consultas de retorno deverá ser suficiente para ocorrência de mudanças nesses indicadores, mostrando a evolução da farmacoterapia em termos de efetividade e segurança. Quando o paciente deve voltar?
  59. 59. Três atividades essenciais compõem o seguimento do paciente: 1. avaliação dos resultados terapêuticos e evolução clínica do paciente, 2. avaliação do alcance das metas terapêuticas 3. identificação de novos problemas
  60. 60. Indicadores de efetividade da medicação incluem normalmente sinais observáveis como:  Freqüência cardíaca, temperatura corporal, pressão arterial,  Sintomas (dor, melancolia, cansaço, prurido)  Exames clínicos e laboratoriais (glicemia, LDL-C, TSH, eletrocardiograma, densidade óssea).
  61. 61. Indicadores de segurança da medicação incluem:  Sinais, sintomas  Exames laboratoriais que possam revelar a ocorrência de reações adversas ou toxicidade farmacológica.
  62. 62. O registro da evolução do paciente no prontuário pode ser feito de várias formas Modo mais comum: S – dados subjetivos do paciente, O – dados objetivos do paciente, A – avaliação farmacêutica, P – plano e condutas realizadas pelo farmacêutico.
  63. 63. 66 Registro da Evolução
  64. 64. LEMBRE-SE DE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO: •A qualidade de vida •Satisfação do paciente • Os custos do tratamento
  65. 65. Fim! Cassyano J Correr Departamento de Farmácia Universidade Federal do Paraná cassyano@ufpr.br

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