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Transtorno de Conduta
É um conjunto de alterações comportamentais
apresentado principalmente em adolescentes que são
agressivos, desafiadores, antissociais, em que violam os
direitos básicos alheios, as regras e as normas sociais.
Transtorno de Conduta
 Trata-se de uma condição mais grave quando comparada
ao Transtorno Desafiador Opositivo;
 Com maior incidência em pessoas do sexo masculino,
acredita-se que aproximadamente 9% dos meninos e 4% das
meninas com menos de 18 anos tenham o transtorno;
 Os meninos apresentam os
sintomas mais precocemente,
entre os 10 e 12 anos, e as
meninas, entre os 14 e 16 anos.
Transtorno de Conduta: Quando a
REGRA é NÃO TER REGRAS.
Comportamentos e Sintomas
 A violação das regras é o componente principal desse
transtorno;
 Jovens que o possuem apresentam
comportamento antissocial,
agredindo pessoas e animais
fisicamente e sendo cruéis;
 Muitas vezes são autores de bullying
dentro do ambiente escolar. As brigas
na escola ou na rua são frequentes,
inclusive com a utilização de armas de
fogo, faca ou bastão
 Os jovens com esse transtorno não
demonstram sentimento de culpa ou
remorso pelos seus atos, são sádicos,
negativistas, desafiadores, hostis e
podem realizar atos de vandalismo,
furtos e destruição de patrimônio alheio;
 Em quadros iniciais do TC,
podem ser observados repetidos
roubos em lojas de departamentos,
de colegas em classe, além de
violência e intimidações contra
outros estudantes.
Comportamentos e Sintomas
Comportamentos e Sintomas
 Fuga de casa, mentira,
consumo de álcool ou outras
drogas e comportamento sexual
de risco, são outros sintomas
graves e comuns;
 Em sua maioria, os detentores de
tal transtorno apresentam dificuldades
em interações sociais e possuem
poucos amigos, e os sintomas de baixa
auto estima, baixa tolerância à
frustração, irritabilidade e explosões de
raiva podem estar presentes.
 O desempenho acadêmico é
fraco na maioria dos casos,
assim como são muito altos os
índices de abandono e
reprovação escolar;
Comportamentos e Sintomas
 Outros Transtornos comportamentais da infância e da
adolescência apresentam –se frequentemente associados ao
TC, sendo os mais comuns os do humor, os ansiosos e o
TDAH.
Transtorno de Conduta
Alguns fatores são considerados de mau
prognóstico ao TC, como: início dos sintomas muito
cedo, baixo nível, intelectual e econômico dos pais, falta
de apoio familiar, envolvimento judicial precoce, uso de
álcool ou drogas.
 O curso do TC é variável, podendo
parar ou continuar ma idade adulta.
Nos casos em que há continuação
desses sintomas, a evolução para a
dependência de drogas, a
criminalidade ocorrem com frequência.
 Quanto mais precocemente o
adolescente é diagnosticado e
devidamente tratado, maiores serão
as chances dele ser reintroduzido e
readaptado ao convívio em
sociedade.
Transtorno de Conduta
DSM V: Transtornos Disruptivos, do
Controle de Impulsos e da Conduta
Os transtornos disruptivos, do controle de
impulsos e da conduta incluem condições que envolvem
problemas de autocontrole de emoções e de
comportamentos.
DIAGNÓSTICO
SUBTIPOS:
 312.81 - Tipo com início na infância: Os indivíduos
apresentam pelo menos um sintoma característico de transtorno
da conduta antes dos 10 anos de idade.
 312.82 - Tipo com início na adolescência: Os indivíduos não
apresentam nenhum sintoma característico de transtorno da
conduta antes dos 10 anos de idade.
 312.89 - Início não especificado: Os critérios para o
diagnóstico de transtorno da conduta são preenchidos, porém
não há informações suficientes disponíveis para determinar se o
início do primeiro sintoma ocorreu antes ou depois dos 10 anos.
DIAGNÓSTICO
A. Um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual
são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou
regras sociais relevantes e apropriadas para a idade, tal como
manifestado pela presença de ao menos TRÊS dos 15
CRITÉRIOS seguintes, nos ÚLTIMOS 12 MESES, de
qualquer uma das categorias adiante, com ao menos UM
CRITÉRIO presente nos ÚLTIMOS SEIS MESES:
Agressão a Pessoas e Animais
1. Frequentemente provoca, ameaça ou intimida outros.
2. Frequentemente inicia brigas físicas.
3. Usou alguma arma que pode causar danos físicos graves a
outros (p. ex., bastão, tijolo, garrafa).
DIAGNÓSTICO
4. Foi fisicamente cruel com pessoas.
5. Foi fisicamente cruel com animais.
6. Roubou durante o confronto com uma vítima (p. ex., assalto,
roubo de bolsa, extorsão, roubo à mão armada).
7. Forçou alguém a atividade sexual.
Destruição de Propriedade
8. Envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndios
com a intenção de causar danos graves.
9. Destruiu deliberadamente propriedade de outras pessoas
(excluindo provocação de incêndios).
Falsidade ou Furto
10. Invadiu a casa, o edifício ou o carro de outra pessoa.
11. Frequentemente mente para obter bens materiais ou favores
ou para evitar obrigações (“trapaceia”).
12. Furtou itens de valores consideráveis sem confrontar a
vítima (p. ex., furto em lojas, mas sem invadir ou forçar a
entrada; falsificação).
Violações Graves de Regras
13. Frequentemente fica fora de casa à noite, apesar da
proibição dos pais, com início antes dos 13 anos de idade.
14. Fugiu de casa, passando a noite fora, pelo menos duas vezes
enquanto morando com os pais ou em lar substituto, ou uma
vez sem retornar por um longo período.
15. Com frequência falta às aulas, com início antes dos 13 anos
de idade.
B. A perturbação comportamental causa prejuízos clinicamente
significativos no funcionamento social, acadêmico ou
profissional.
C. Se o indivíduo tem 18 anos ou mais, os critérios para
transtorno da personalidade antissocial não são
preenchidos.
Especificadores:
 Leve: Poucos problemas de conduta estão presentes além dos
necessários para fazer o diagnóstico, e causam danos relativamente
pequenos a outros (p. ex., mentir, faltar aula, permanecer fora à
noite sem autorização, etc.)
Moderado: O número de problemas de conduta e o efeito sobre
os outros estão entre aqueles especificados como “leves” e
“graves” (p. ex., furtar sem confrontar a vítima, vandalismo).
Grave: Muitos problemas de conduta, além daqueles
necessários para fazer o diagnóstico, estão presentes, ou os
problemas de conduta causam danos consideráveis a outros (p. ex.,
sexo forçado, crueldade física, uso de armas, roubo com confronto
à vítima, arrombamento e invasão).
CAUSAS
Não existe uma causa específica para o TC.
Atualmente, acredita-se que vulnerabilidades genéticas
estariam associadas a fatores ambientais ou estressores
sociais, que funcionariam como desencadeadores dessa
condição.
CAUSAS
 Os Estressores Sociais estão ligados a ambientes familiares
caóticos, com violência doméstica representada por pais
agressivos, negligentes e ausentes. Esses fatores colaboram para
que os filhos apresentem comportamentos semelhantes na escola
e em situações sociais de um modo geral.
 Famílias instáveis, pais viciados
em álcool ou drogas e abuso físico
ou sexual de crianças, também
podem contribuir para o
desenvolvimento do TC.
 Em muitos casos, o TC aparece
como uma continuação evolutiva
do TDO.
TRATAMENTO
O tratamento envolve
intervenções junto ao jovem, à família
e à escola por meio de medidas
socioeducativas, treinamento de
habilidades sociais e de técnicas
cognitivo-comportamentais que são
utilizadas para o controle da agressão,
modulação do comportamento social,
estímulo ao diálogo e melhoria do
relacionamento entre pais e filhos.
TRATAMENTO
 Estratégias de resolução de problemas, autocontrole e
ensinamento de como os pais e familiares podem reforçar
positivamente comportamentos sociais aceitáveis ajudam no bom
prognóstico do paciente;
 Na escola professores e funcionários podem encontrar
mecanismos mais adequados para reintegrar o aluno em sala de
aula;
 A utilização de medicamentos pode ser eficaz para o
tratamento de sintomas de agressividade ou explosões de raiva;
 A hospitalização de curto prazo pode ser utilizada cm o
objetivo de dar limite ao adolescente em casos de risco de
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Transtorno de Conduta

  • 1.
  • 2. Transtorno de Conduta É um conjunto de alterações comportamentais apresentado principalmente em adolescentes que são agressivos, desafiadores, antissociais, em que violam os direitos básicos alheios, as regras e as normas sociais.
  • 3. Transtorno de Conduta  Trata-se de uma condição mais grave quando comparada ao Transtorno Desafiador Opositivo;  Com maior incidência em pessoas do sexo masculino, acredita-se que aproximadamente 9% dos meninos e 4% das meninas com menos de 18 anos tenham o transtorno;  Os meninos apresentam os sintomas mais precocemente, entre os 10 e 12 anos, e as meninas, entre os 14 e 16 anos.
  • 4. Transtorno de Conduta: Quando a REGRA é NÃO TER REGRAS.
  • 5. Comportamentos e Sintomas  A violação das regras é o componente principal desse transtorno;  Jovens que o possuem apresentam comportamento antissocial, agredindo pessoas e animais fisicamente e sendo cruéis;  Muitas vezes são autores de bullying dentro do ambiente escolar. As brigas na escola ou na rua são frequentes, inclusive com a utilização de armas de fogo, faca ou bastão
  • 6.  Os jovens com esse transtorno não demonstram sentimento de culpa ou remorso pelos seus atos, são sádicos, negativistas, desafiadores, hostis e podem realizar atos de vandalismo, furtos e destruição de patrimônio alheio;  Em quadros iniciais do TC, podem ser observados repetidos roubos em lojas de departamentos, de colegas em classe, além de violência e intimidações contra outros estudantes. Comportamentos e Sintomas
  • 7. Comportamentos e Sintomas  Fuga de casa, mentira, consumo de álcool ou outras drogas e comportamento sexual de risco, são outros sintomas graves e comuns;  Em sua maioria, os detentores de tal transtorno apresentam dificuldades em interações sociais e possuem poucos amigos, e os sintomas de baixa auto estima, baixa tolerância à frustração, irritabilidade e explosões de raiva podem estar presentes.
  • 8.  O desempenho acadêmico é fraco na maioria dos casos, assim como são muito altos os índices de abandono e reprovação escolar; Comportamentos e Sintomas  Outros Transtornos comportamentais da infância e da adolescência apresentam –se frequentemente associados ao TC, sendo os mais comuns os do humor, os ansiosos e o TDAH.
  • 9. Transtorno de Conduta Alguns fatores são considerados de mau prognóstico ao TC, como: início dos sintomas muito cedo, baixo nível, intelectual e econômico dos pais, falta de apoio familiar, envolvimento judicial precoce, uso de álcool ou drogas.
  • 10.  O curso do TC é variável, podendo parar ou continuar ma idade adulta. Nos casos em que há continuação desses sintomas, a evolução para a dependência de drogas, a criminalidade ocorrem com frequência.  Quanto mais precocemente o adolescente é diagnosticado e devidamente tratado, maiores serão as chances dele ser reintroduzido e readaptado ao convívio em sociedade. Transtorno de Conduta
  • 11.
  • 12. DSM V: Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta incluem condições que envolvem problemas de autocontrole de emoções e de comportamentos. DIAGNÓSTICO
  • 13. SUBTIPOS:  312.81 - Tipo com início na infância: Os indivíduos apresentam pelo menos um sintoma característico de transtorno da conduta antes dos 10 anos de idade.  312.82 - Tipo com início na adolescência: Os indivíduos não apresentam nenhum sintoma característico de transtorno da conduta antes dos 10 anos de idade.  312.89 - Início não especificado: Os critérios para o diagnóstico de transtorno da conduta são preenchidos, porém não há informações suficientes disponíveis para determinar se o início do primeiro sintoma ocorreu antes ou depois dos 10 anos. DIAGNÓSTICO
  • 14. A. Um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou regras sociais relevantes e apropriadas para a idade, tal como manifestado pela presença de ao menos TRÊS dos 15 CRITÉRIOS seguintes, nos ÚLTIMOS 12 MESES, de qualquer uma das categorias adiante, com ao menos UM CRITÉRIO presente nos ÚLTIMOS SEIS MESES: Agressão a Pessoas e Animais 1. Frequentemente provoca, ameaça ou intimida outros. 2. Frequentemente inicia brigas físicas. 3. Usou alguma arma que pode causar danos físicos graves a outros (p. ex., bastão, tijolo, garrafa). DIAGNÓSTICO
  • 15. 4. Foi fisicamente cruel com pessoas. 5. Foi fisicamente cruel com animais. 6. Roubou durante o confronto com uma vítima (p. ex., assalto, roubo de bolsa, extorsão, roubo à mão armada). 7. Forçou alguém a atividade sexual. Destruição de Propriedade 8. Envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndios com a intenção de causar danos graves. 9. Destruiu deliberadamente propriedade de outras pessoas (excluindo provocação de incêndios). Falsidade ou Furto 10. Invadiu a casa, o edifício ou o carro de outra pessoa.
  • 16. 11. Frequentemente mente para obter bens materiais ou favores ou para evitar obrigações (“trapaceia”). 12. Furtou itens de valores consideráveis sem confrontar a vítima (p. ex., furto em lojas, mas sem invadir ou forçar a entrada; falsificação). Violações Graves de Regras 13. Frequentemente fica fora de casa à noite, apesar da proibição dos pais, com início antes dos 13 anos de idade. 14. Fugiu de casa, passando a noite fora, pelo menos duas vezes enquanto morando com os pais ou em lar substituto, ou uma vez sem retornar por um longo período. 15. Com frequência falta às aulas, com início antes dos 13 anos de idade.
  • 17. B. A perturbação comportamental causa prejuízos clinicamente significativos no funcionamento social, acadêmico ou profissional. C. Se o indivíduo tem 18 anos ou mais, os critérios para transtorno da personalidade antissocial não são preenchidos.
  • 18. Especificadores:  Leve: Poucos problemas de conduta estão presentes além dos necessários para fazer o diagnóstico, e causam danos relativamente pequenos a outros (p. ex., mentir, faltar aula, permanecer fora à noite sem autorização, etc.) Moderado: O número de problemas de conduta e o efeito sobre os outros estão entre aqueles especificados como “leves” e “graves” (p. ex., furtar sem confrontar a vítima, vandalismo). Grave: Muitos problemas de conduta, além daqueles necessários para fazer o diagnóstico, estão presentes, ou os problemas de conduta causam danos consideráveis a outros (p. ex., sexo forçado, crueldade física, uso de armas, roubo com confronto à vítima, arrombamento e invasão).
  • 19.
  • 20. CAUSAS Não existe uma causa específica para o TC. Atualmente, acredita-se que vulnerabilidades genéticas estariam associadas a fatores ambientais ou estressores sociais, que funcionariam como desencadeadores dessa condição.
  • 21. CAUSAS  Os Estressores Sociais estão ligados a ambientes familiares caóticos, com violência doméstica representada por pais agressivos, negligentes e ausentes. Esses fatores colaboram para que os filhos apresentem comportamentos semelhantes na escola e em situações sociais de um modo geral.  Famílias instáveis, pais viciados em álcool ou drogas e abuso físico ou sexual de crianças, também podem contribuir para o desenvolvimento do TC.  Em muitos casos, o TC aparece como uma continuação evolutiva do TDO.
  • 22. TRATAMENTO O tratamento envolve intervenções junto ao jovem, à família e à escola por meio de medidas socioeducativas, treinamento de habilidades sociais e de técnicas cognitivo-comportamentais que são utilizadas para o controle da agressão, modulação do comportamento social, estímulo ao diálogo e melhoria do relacionamento entre pais e filhos.
  • 23. TRATAMENTO  Estratégias de resolução de problemas, autocontrole e ensinamento de como os pais e familiares podem reforçar positivamente comportamentos sociais aceitáveis ajudam no bom prognóstico do paciente;  Na escola professores e funcionários podem encontrar mecanismos mais adequados para reintegrar o aluno em sala de aula;  A utilização de medicamentos pode ser eficaz para o tratamento de sintomas de agressividade ou explosões de raiva;  A hospitalização de curto prazo pode ser utilizada cm o objetivo de dar limite ao adolescente em casos de risco de agressão aos pais ou autoagressão.