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PERSPECTIVAS E INOVAÇÕES NO
DESENVOLVIMENTO DE DIRETRIZES
Maicon Falavigna
maicon.falavigna@hmv.org.br
06 de novembro de 2017
POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE
Financeiros:
• Funcionário: Hospital Moinhos de Vento / PROADI-SUS
• Sócio: HTANALYZE Economia e Gestão em Saúde
• Empresa presta serviços em relação a ATS (RS, Avaliações
Econômicas, Protocolos, Cursos), tanto para setor público
quanto privado.
• Maicon Falavigna: sem envolvimento direto em atividades com
indústria farmacêutica desde 2015.
Não Financeiros:
• Pesquisador IATS
• Membro GRADE Working Group
• Publicações relevantes na área de Diretrizes Clínico-
Assistenciais
PROTOC OLOS C LÍNIC OS
R
E
O
M
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A
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Õ
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DIRE TRIZE S TE RAPÊ UTIC AS
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DIRE TRIZE S ASSISTE NC IAIS
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C
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L
O
S
Documentos com recomendações
de condutas clínico-assistenciais
G
U
D
E
L
I
N
E
S
DIRETRIZES
Documentos com recomendações
de condutas clínico-assistenciais
RECOMENDAÇÃO
Direcionamento, não uma ordem.
DIRETRIZES
Julgamentos sobre diferentes domínios:
• Benefícios e riscos
• Evidência para benefícios e riscos
• Custos e utilização de recursos
• Custo-efetividade
• Impacto orçamentário
• Valores e preferências dos pacientes
• Viabilidade de implantação
• Aceitabilidade
• Impacto sobre inequidades em saúde
• Alternativas disponíveis
Documentos com recomendações de
condutas clínico-assistenciais
Cenário:
UM HOSPITAL
UMESTADO
UM PAÍS
Padronização da prática
Eficiência: desfechos em saúde e utilização de recursos
MAIOR
RESPONSABILIDADE
MELHOR
RECOMENDAÇÃO
POSSÍVEL
DIRETRIZES
Documentos com recomendações de
condutas clínico-assistenciais
Diretriz: guiar a prática
Recomendação – Informativa:
NÍVEL DE EVIDÊNCIA FORÇA DA RECOMENDAÇÃO
O quão certos
estamos dos
benefícios e riscos
Com que ênfase indicamos
ou contraindicamos uma
conduta
DIRETRIZES
Documentos com recomendações de
condutas clínico-assistenciais
RECOMENDAÇÃO
Lado da balança:
Direção
da recomendação
(a favor ou contra)
Equilíbrio entre vantagens e desvantagens
DIRETRIZES
Documentos com recomendações de
condutas clínico-assistenciais
RECOMENDAÇÃO
Inclinação:
Força
da recomendação
(forte ou fraca)
Equilíbrio entre vantagens e desvantagens
DIRETRIZES
PROCESSO TRADICIONAL
• Old guys around the table
• Opinião de especialista > evidência
• Votação de recomendação, sem discussão do impacto
em diferentes domínios
• Pouca transparência nas decisões
Definição do tópico
Formação do grupo
de trabalho
Composição diversa
Definição do escopo /
questões da diretriz
Busca e síntese
de evidências
Julgamentos:
• Evidência
• Benefícios / Riscos
• Custos / recuros
• Valores e preferências
• Aceitação, equidade, etc.
RECOMENDAÇÕES
DIRETRIZ
Peer review interno,
externo, consulta pública
Versão final
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
Rigor metodológico
Independência editorial
Transparência
Onze componentes-chave para diretrizes com alta
qualidade e credibilidade:
G-I-N/IOM STANDARDS
Envolvimento de
Stakeholders
1 - Inclusão de diferentes stakeholders, como profissionais
em saúde, metodologistas, especialistas nos tópicos e
pacientes
G-I-N/IOM STANDARDS
2 - Definição a priori e descrição do processo utilizado
para consenso.
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
G-I-N/IOM STANDARDS
3 - Declaração e manejo de conflitos de interesse
(financeiros e não-financeiros)
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
G-I-N/IOM STANDARDS
4 - Escopo e objetivos específicos
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
Escopo
G-I-N/IOM STANDARDS
5 - Descrição detalhada e clara dos métodos de
desenvolvimento da diretriz
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
Escopo
Descrição
de
Métodos
G-I-N/IOM STANDARDS
6 – Uso de Revisões Sistemáticas
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
Escopo
Descrição
de
Métodos
Revisões
Sistemáticas
G-I-N/IOM STANDARDS
7 - Recomendações claras e baseadas em evidências para
benefícios, riscos e custos.
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
Escopo
Descrição
de
Métodos
Revisões
Sistemáticas
Desenvolvimento
de
recomendações
G-I-N/IOM STANDARDS
8 - Utilização de sistema de graduação para informar a
qualidade e confiança da evidência e a força da
recomendação
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
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interesse
Escopo
Descrição
de
Métodos
Revisões
Sistemáticas
Desenvolvimento
de
recomendações
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graduação
G-I-N/IOM STANDARDS
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SISTEMA GRADE
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 Alto ⊕⊕⊕⊕
 Moderado ⊕⊕⊕
 Baixo ⊕⊕
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Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
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Conflitos de
interesse
Escopo
Descrição
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Métodos
Revisões
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Envolvimento de
Stakeholders
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de decisão
Conflitos de
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Escopo
Descrição
de
Métodos
Revisões
Sistemáticas
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de
recomendações
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11 - Declaração das fontes de financiamento para o
desenvolvimento da diretriz
Envolvimento de
Stakeholders
Processo de
tomada
de decisão
Conflitos de
interesse
Escopo
Descrição
de
Métodos
Revisões
Sistemáticas
Desenvolvimento
de
recomendações
Sistema para
graduação
FinanciamentoPeer Review
Validade
e
Atualização
G-I-N/IOM STANDARDS
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
 Complexo
 Novas revisões sistemática
 Julgamento / subjetividade
 Conciliamento de diferentes interesses
 Demorado
 OMS: 9 a 36 meses
 SIGN: média 28 meses
 NICE: 18 – 24 meses
 Caro
 Diretrizes OMS: US$ 100.000 – 150.000
 Diretrizes ASH: US$ 200.000 (10 recomendações)
 Diretrizes NICE: £ 250.000 – 750.000
 Revisões sistemáticas: US$ 10.000 – 50.000
 ATS: US$ 25.000 – 80.000
Resultante:
muitas diretrizes
sem qualidade
adequada
COMPLEXIDADE DE DECISÕES
Questão: em MDR-TB, deve ser adicionada
Bedaquilina ao tratamento padrão?
< 200 pacientes; estudos preliminares
Reanálise de banco de dados fornecidos pela
indústria
Desfechos:
Cura (120 semanas):
• Bedaquilina: 38/66 (57,6%)
• Controle: 21/66 (31,8%)
Morte (120 semanas):
• Bedaquilina: 9/79 (12,7%)
• Controle: 1/81 (2,5%)
OMS – Recomendou o uso de bedaquilina
(evidência muito baixa; recomendação fraca)
Painel – 16 pessoas: 10 a favor, 4 contra, 2 abstenções
CENÁRIO ESPECÍFICO
Use of insulin analogues in low-income countries
(OMS)
Questão: Uso de Glargina vs. NPH, em DM tipo 2
• Efeito semelhante na HbA1C
• Glargina – menor hipoglicemia noturna (44% menos)
• Glargina – maior facilidade uso / preferência paciente
• Glargina – custo: 5 vezes maior
A decisão poderia ser diferente para cenários com diferentes
recursos?
Outros fatores a considerar:
• Diferente efetividade da intervenção (ex: psicoterapia e
escolaridade)
• Diferente perfil de resistência antimicrobiana
• Diferentes valores e preferências dos pacientes
Questão: D-dímero ou US membros inferiores como
exame inicial em suspeita de TVP, com baixa
probabilidade (Wells ≤0)
• Alguns pacientes: preferem evitar a coleta de sangue
• Mulheres sauditas: podem se sentir constrangidas se o
US for realizado com ecografista homem
VALORES E PREFERÊNCIAS
JULGAMENTOS CONFLITUOSOS
Sociedades de especialistas:
• Tendem a indicar com maior frequência exames e
procedimentos específicos da classe
• Reserva de mercado
Governos
• Tendem a sobrevalorizar a contenção de despesas
Conflitos de interesses com a indústria
• Diretrizes tendem a indicar determinadas terapias
Ideal: grupos multidisciplinares (participação das
partes interessadas), e sem conflitos de interesse.
DESAFIOS
• Grande número de diretrizes necessárias
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• Necessidade de atualização constante
• PCDTs: 2 anos (por lei)
• Diretrizes: a cada 4 anos, 20-25% das
recomendações não são válidas
• Novas tecnologias
• Maior gama de tecnologias a serem avaliadas
• Necessidade de recomendações que visem normatizar
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DIRECIONAMENTOS
• Uso de novas tecnolgias para desenvolvimento
• Foco (priorização de questões)
• Diretrizes rápidas
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• Living guidelines
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NOVAS TECNOLOGIAS PARA DESENVOLVIMENTO
Auxiliam na gestão do
projeto, organização do
trabalho, avaliação de
conflitos de interesse,
análise, consenso, redação e
publicação multiplataforma
• GRADEpro
• MAGICapp
FOCO
Diretriz: não precisa responder a todas as questões
• Diretriz não é livro texto
• Priorização de questões:
• Maiores dúvidas clínicas
• Maior potencial de mudar prática
• Maior impacto em custos
• Sem número mágico: considerar algo
entre 5 e 20 recomendações
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DIRETRIZES RÁPIDAS
Proposta para encurtar o tempo de desenvolvimento.
Útil quando há necessidade de recomendações rapidamente
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Não há mágica - escolher:
- Aumento de recursos / pessoas
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Perda de qualidade:
• Revisões sistemáticas rápidas (menos
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• Painel menos representativo
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na tomada de decisão
Geralmente devem ser publicadas com
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desenvolvimento tradicional posterior.
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ADAPTAÇÃO
Adoção
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ADAPTAÇÃO
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ADAPTAÇÃO
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• Escopo / desenvolvimento de PICOs
• Busca e síntese de evidências
Esforço poupado: variável
• Percepção: entre 30% e 70%
Diferentes metodologias
• ADAPTE
• GRADE Adolopment
• RAPADAPTE
• PGEAC
...
ADAPTE
GRADE-ADOLOPMENT
ADAPTAÇÃO
Importante:
• Necessita de boas diretrizes como ponto de
partida
• Necessita de atualização (gap temporal com a
nova diretriz)
• Necessita a contextualização local e
julgamentos:
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• Valores e Preferências
• Viabilidade, aceitabilidade, equidade...
Atualmente, poucas diretrizes são boas candidatas a
adaptação
COLABORAÇÕES INTERNACIONAIS
Dúvidas clínicas e necessidade de diretrizes: semelhantes em
diferentes lugares.
Combinar esforços:
• Revisões sistemáticas
• Modelos de custo-efetividade
• Expertise (metodológico e clínico)
Ex: Artrite reumatóide - adaptação simultânea da diretriz
do ACR 2015:
• Região do Leste Mediterrâneo
• Brasil (painel dias 13 e 14 de novembro)
ATUALIZAÇÃO EFETIVA
Principal: evitar que a atualização seja uma nova
diretriz
O que atualizar:
• Documento como um todo
• Questões / recomendações da diretriz
A cada ciclo de atualização:
• Avaliar as questões / recomendações mais propensas de
estarem desatualizadas
• Atualizar formalmente essas recomendações (20-30% do
documento)
• Adicionar novas questões consideradas essenciais
LIVING SRs / LIVING GUIDELINES
Mecanismos de atualização contínua das revisões
sistemáticas, com processo de revisão da diretriz quando
evidências (benefícios, riscos, ou custos) sinalizarem
potencial mudança de recomendação
RECOMENDAÇÕES PARA COBERTURA
Coexistência em uma diretriz de recomendações clínicas
e de recomendações para cobertura:
• Direcionamento para o gestor
• Possibilidade de alternativas ao gestor dependendo do
seu contexto
• MHT
COMO APLICAR NO NOSSO CONTEXTO
PCDTs: Experiência exitosa – grande escala
Pontos para melhoria:
• Rigor metodológico (IOM standards)
• Processo de atualização
Metodologias não são excludentes:
• Tópicos mais sensíveis necessitam de maior rigor
• Alocar mais esforço em métodos onde há mais
necessidade
• Uso de diferentes abordagens
MATERIAIS
DE MÉTODOS
COMO APLICAR NO NOSSO CONTEXTO
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Pontos para melhoria:
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Metodologias não são excludentes:
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necessidade
• Uso de diferentes abordagens
MATERIAIS
DE MÉTODOS
COLABORAÇÃO
EM REDE
RECURSOS
HUMANOS
AGRADECIMENTOS
Equipe projeto Diretrizes – PROADI-SUS
-Andreia Diel
-Camila Kummel
-Celina Migliavaca Borges
-Cinara Stein
-Luciane Cruz
-Sandro Pinto
-Verônica Colpani
Parceiros do projeto
(+/- 100 pessoas)
DGITS/PCDTs
-Toda equipe, em
especial Edison e
Jorgiany
PERSPECTIVAS E INOVAÇÕES NO
DESENVOLVIMENTO DE DIRETRIZES
Maicon Falavigna
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06 de novembro de 2017

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16° Conitec em Evidência-2017 “Perspectivas e inovações no desenvolvimento de diretrizes” 06/11/2017

  • 1.
  • 2. PERSPECTIVAS E INOVAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE DIRETRIZES Maicon Falavigna maicon.falavigna@hmv.org.br 06 de novembro de 2017
  • 3. POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE Financeiros: • Funcionário: Hospital Moinhos de Vento / PROADI-SUS • Sócio: HTANALYZE Economia e Gestão em Saúde • Empresa presta serviços em relação a ATS (RS, Avaliações Econômicas, Protocolos, Cursos), tanto para setor público quanto privado. • Maicon Falavigna: sem envolvimento direto em atividades com indústria farmacêutica desde 2015. Não Financeiros: • Pesquisador IATS • Membro GRADE Working Group • Publicações relevantes na área de Diretrizes Clínico- Assistenciais
  • 4. PROTOC OLOS C LÍNIC OS R E O M E N D A Ç Õ E S DIRE TRIZE S TE RAPÊ UTIC AS D I R E T R I Z E SGUIAS C LÍNIC AS P C D S DIRE TRIZE S ASSISTE NC IAIS P R O O C O L O S Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais G U D E L I N E S DIRETRIZES
  • 5. Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais RECOMENDAÇÃO Direcionamento, não uma ordem. DIRETRIZES Julgamentos sobre diferentes domínios: • Benefícios e riscos • Evidência para benefícios e riscos • Custos e utilização de recursos • Custo-efetividade • Impacto orçamentário • Valores e preferências dos pacientes • Viabilidade de implantação • Aceitabilidade • Impacto sobre inequidades em saúde • Alternativas disponíveis
  • 6. Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais Cenário: UM HOSPITAL UMESTADO UM PAÍS Padronização da prática Eficiência: desfechos em saúde e utilização de recursos MAIOR RESPONSABILIDADE MELHOR RECOMENDAÇÃO POSSÍVEL DIRETRIZES
  • 7. Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais Diretriz: guiar a prática Recomendação – Informativa: NÍVEL DE EVIDÊNCIA FORÇA DA RECOMENDAÇÃO O quão certos estamos dos benefícios e riscos Com que ênfase indicamos ou contraindicamos uma conduta DIRETRIZES
  • 8. Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais RECOMENDAÇÃO Lado da balança: Direção da recomendação (a favor ou contra) Equilíbrio entre vantagens e desvantagens DIRETRIZES
  • 9. Documentos com recomendações de condutas clínico-assistenciais RECOMENDAÇÃO Inclinação: Força da recomendação (forte ou fraca) Equilíbrio entre vantagens e desvantagens DIRETRIZES
  • 10. PROCESSO TRADICIONAL • Old guys around the table • Opinião de especialista > evidência • Votação de recomendação, sem discussão do impacto em diferentes domínios • Pouca transparência nas decisões
  • 11. Definição do tópico Formação do grupo de trabalho Composição diversa Definição do escopo / questões da diretriz Busca e síntese de evidências Julgamentos: • Evidência • Benefícios / Riscos • Custos / recuros • Valores e preferências • Aceitação, equidade, etc. RECOMENDAÇÕES DIRETRIZ Peer review interno, externo, consulta pública Versão final PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
  • 12. Rigor metodológico Independência editorial Transparência Onze componentes-chave para diretrizes com alta qualidade e credibilidade: G-I-N/IOM STANDARDS
  • 13. Envolvimento de Stakeholders 1 - Inclusão de diferentes stakeholders, como profissionais em saúde, metodologistas, especialistas nos tópicos e pacientes G-I-N/IOM STANDARDS
  • 14. 2 - Definição a priori e descrição do processo utilizado para consenso. Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão G-I-N/IOM STANDARDS
  • 15. 3 - Declaração e manejo de conflitos de interesse (financeiros e não-financeiros) Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse G-I-N/IOM STANDARDS
  • 16. 4 - Escopo e objetivos específicos Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo G-I-N/IOM STANDARDS
  • 17. 5 - Descrição detalhada e clara dos métodos de desenvolvimento da diretriz Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos G-I-N/IOM STANDARDS
  • 18. 6 – Uso de Revisões Sistemáticas Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas G-I-N/IOM STANDARDS
  • 19. 7 - Recomendações claras e baseadas em evidências para benefícios, riscos e custos. Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas Desenvolvimento de recomendações G-I-N/IOM STANDARDS
  • 20. 8 - Utilização de sistema de graduação para informar a qualidade e confiança da evidência e a força da recomendação Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas Desenvolvimento de recomendações Sistema para graduação G-I-N/IOM STANDARDS
  • 21. Entidade Nível de Evidência Grau de Recomendação American Heart Association (AHA) B Class I American College of Clinical Pharmacy (ACCP) A 1 Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN) IV C Recomendação para o uso de anticoagulação oral em pacientes com fibrilação atrial e doença reumática valvar mitral: Mesma evidência, diferente avaliação. INCONSISTÊNCIAS NAS DIRETRIZES
  • 22. SISTEMA GRADE Sistema abrangente para avaliação de evidências e desenvolvimento de recomendações Em uso por ~100 organizações Quatro níveis de evidência  Alto ⊕⊕⊕⊕  Moderado ⊕⊕⊕  Baixo ⊕⊕  Muito baixo ⊕ Dois graus de recomendação:  Forte  Fraco (condicional) a favor ou contra a conduta
  • 23. 9 - Revisão por stakeholders externos pré-publicação Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas Desenvolvimento de recomendações Sistema para graduação Peer Review G-I-N/IOM STANDARDS
  • 24. 10 – Estabelecimento de prazo de validade ou descrição dos processos para atualização das recomendações Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas Desenvolvimento de recomendações Sistema para graduação Peer Review Validade e Atualização G-I-N/IOM STANDARDS
  • 25. 11 - Declaração das fontes de financiamento para o desenvolvimento da diretriz Envolvimento de Stakeholders Processo de tomada de decisão Conflitos de interesse Escopo Descrição de Métodos Revisões Sistemáticas Desenvolvimento de recomendações Sistema para graduação FinanciamentoPeer Review Validade e Atualização G-I-N/IOM STANDARDS
  • 26. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO  Complexo  Novas revisões sistemática  Julgamento / subjetividade  Conciliamento de diferentes interesses  Demorado  OMS: 9 a 36 meses  SIGN: média 28 meses  NICE: 18 – 24 meses  Caro  Diretrizes OMS: US$ 100.000 – 150.000  Diretrizes ASH: US$ 200.000 (10 recomendações)  Diretrizes NICE: £ 250.000 – 750.000  Revisões sistemáticas: US$ 10.000 – 50.000  ATS: US$ 25.000 – 80.000 Resultante: muitas diretrizes sem qualidade adequada
  • 27. COMPLEXIDADE DE DECISÕES Questão: em MDR-TB, deve ser adicionada Bedaquilina ao tratamento padrão? < 200 pacientes; estudos preliminares Reanálise de banco de dados fornecidos pela indústria Desfechos: Cura (120 semanas): • Bedaquilina: 38/66 (57,6%) • Controle: 21/66 (31,8%) Morte (120 semanas): • Bedaquilina: 9/79 (12,7%) • Controle: 1/81 (2,5%) OMS – Recomendou o uso de bedaquilina (evidência muito baixa; recomendação fraca) Painel – 16 pessoas: 10 a favor, 4 contra, 2 abstenções
  • 28. CENÁRIO ESPECÍFICO Use of insulin analogues in low-income countries (OMS) Questão: Uso de Glargina vs. NPH, em DM tipo 2 • Efeito semelhante na HbA1C • Glargina – menor hipoglicemia noturna (44% menos) • Glargina – maior facilidade uso / preferência paciente • Glargina – custo: 5 vezes maior A decisão poderia ser diferente para cenários com diferentes recursos? Outros fatores a considerar: • Diferente efetividade da intervenção (ex: psicoterapia e escolaridade) • Diferente perfil de resistência antimicrobiana • Diferentes valores e preferências dos pacientes
  • 29. Questão: D-dímero ou US membros inferiores como exame inicial em suspeita de TVP, com baixa probabilidade (Wells ≤0) • Alguns pacientes: preferem evitar a coleta de sangue • Mulheres sauditas: podem se sentir constrangidas se o US for realizado com ecografista homem VALORES E PREFERÊNCIAS
  • 30. JULGAMENTOS CONFLITUOSOS Sociedades de especialistas: • Tendem a indicar com maior frequência exames e procedimentos específicos da classe • Reserva de mercado Governos • Tendem a sobrevalorizar a contenção de despesas Conflitos de interesses com a indústria • Diretrizes tendem a indicar determinadas terapias Ideal: grupos multidisciplinares (participação das partes interessadas), e sem conflitos de interesse.
  • 31. DESAFIOS • Grande número de diretrizes necessárias • Alto custo e tempo para desenvolvimento • Necessidade de atualização constante • PCDTs: 2 anos (por lei) • Diretrizes: a cada 4 anos, 20-25% das recomendações não são válidas • Novas tecnologias • Maior gama de tecnologias a serem avaliadas • Necessidade de recomendações que visem normatizar o sistema
  • 32. DIRECIONAMENTOS • Uso de novas tecnolgias para desenvolvimento • Foco (priorização de questões) • Diretrizes rápidas • Adaptações • Colaborações internacionais • Atualização mais efetiva • Novas metodologias • Living guidelines • Automatização de processos
  • 33. NOVAS TECNOLOGIAS PARA DESENVOLVIMENTO Auxiliam na gestão do projeto, organização do trabalho, avaliação de conflitos de interesse, análise, consenso, redação e publicação multiplataforma • GRADEpro • MAGICapp
  • 34. FOCO Diretriz: não precisa responder a todas as questões • Diretriz não é livro texto • Priorização de questões: • Maiores dúvidas clínicas • Maior potencial de mudar prática • Maior impacto em custos • Sem número mágico: considerar algo entre 5 e 20 recomendações • Iniciar com escopo estreito e ir ampliando em atualizações
  • 35. DIRETRIZES RÁPIDAS Proposta para encurtar o tempo de desenvolvimento. Útil quando há necessidade de recomendações rapidamente (ex: emergência em saúde, surtos, etc) Não há mágica - escolher: - Aumento de recursos / pessoas - Diminuição de escopo - Perda de qualidade Perda de qualidade: • Revisões sistemáticas rápidas (menos bases, um revisor, restrição de idioma) • Painel menos representativo • Não consideração de domínios importantes na tomada de decisão Geralmente devem ser publicadas com “data de validade” e seguir um plano de desenvolvimento tradicional posterior. (converter em diretriz tradicional)
  • 37. ADAPTAÇÃO Poupar esforços em algumas etapas • Escopo / desenvolvimento de PICOs • Busca e síntese de evidências Esforço poupado: variável • Percepção: entre 30% e 70% Diferentes metodologias • ADAPTE • GRADE Adolopment • RAPADAPTE • PGEAC ...
  • 39. ADAPTAÇÃO Importante: • Necessita de boas diretrizes como ponto de partida • Necessita de atualização (gap temporal com a nova diretriz) • Necessita a contextualização local e julgamentos: • Custos • Valores e Preferências • Viabilidade, aceitabilidade, equidade... Atualmente, poucas diretrizes são boas candidatas a adaptação
  • 40. COLABORAÇÕES INTERNACIONAIS Dúvidas clínicas e necessidade de diretrizes: semelhantes em diferentes lugares. Combinar esforços: • Revisões sistemáticas • Modelos de custo-efetividade • Expertise (metodológico e clínico) Ex: Artrite reumatóide - adaptação simultânea da diretriz do ACR 2015: • Região do Leste Mediterrâneo • Brasil (painel dias 13 e 14 de novembro)
  • 41. ATUALIZAÇÃO EFETIVA Principal: evitar que a atualização seja uma nova diretriz O que atualizar: • Documento como um todo • Questões / recomendações da diretriz A cada ciclo de atualização: • Avaliar as questões / recomendações mais propensas de estarem desatualizadas • Atualizar formalmente essas recomendações (20-30% do documento) • Adicionar novas questões consideradas essenciais
  • 42. LIVING SRs / LIVING GUIDELINES Mecanismos de atualização contínua das revisões sistemáticas, com processo de revisão da diretriz quando evidências (benefícios, riscos, ou custos) sinalizarem potencial mudança de recomendação
  • 43. RECOMENDAÇÕES PARA COBERTURA Coexistência em uma diretriz de recomendações clínicas e de recomendações para cobertura: • Direcionamento para o gestor • Possibilidade de alternativas ao gestor dependendo do seu contexto • MHT
  • 44. COMO APLICAR NO NOSSO CONTEXTO PCDTs: Experiência exitosa – grande escala Pontos para melhoria: • Rigor metodológico (IOM standards) • Processo de atualização Metodologias não são excludentes: • Tópicos mais sensíveis necessitam de maior rigor • Alocar mais esforço em métodos onde há mais necessidade • Uso de diferentes abordagens MATERIAIS DE MÉTODOS
  • 45. COMO APLICAR NO NOSSO CONTEXTO PCDTs: Experiência exitosa – grande escala Pontos para melhoria: • Rigor metodológico (IOM standards) • Processo de atualização Metodologias não são excludentes: • Tópicos mais sensíveis necessitam de maior rigor • Alocar mais esforço em métodos onde há mais necessidade • Uso de diferentes abordagens MATERIAIS DE MÉTODOS COLABORAÇÃO EM REDE RECURSOS HUMANOS
  • 46. AGRADECIMENTOS Equipe projeto Diretrizes – PROADI-SUS -Andreia Diel -Camila Kummel -Celina Migliavaca Borges -Cinara Stein -Luciane Cruz -Sandro Pinto -Verônica Colpani Parceiros do projeto (+/- 100 pessoas) DGITS/PCDTs -Toda equipe, em especial Edison e Jorgiany
  • 47. PERSPECTIVAS E INOVAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE DIRETRIZES Maicon Falavigna maicon.falavigna@hmv.org.br 06 de novembro de 2017