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derrame pleural + neoplasias.pdf

  1. PROF. BRENO LEÃO
  2. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR HIPERTENSÃO PULMONAR
  3. DERRAME PLEURAL DEFINIÇÃO O derrame pleural é definido como excesso de liquido no espaço pleural, podendo resultar de maior formação de líquido pleural no interstício pulmonar, na pleura parietal ou na cavidade peritoneal, ou da menor remoção de líquido pleural pelos linfáticos pleurais parietais. TRANSUDATOS EXSUDATOS
  4. DERRAME PLEURAL DERRAMES PLEURAIS TRANSUDATIVOS o São mais comumentes associados a doenças sistêmicas que resultam em alteração do balanço hídrico o Normalmente bilaterais, contudo se unilateral tendem a ser do lado esquerdo o Nem sempre toracocentese diagnóstica é necessária * o Pro-BNP > 1500pg/ml associado a causa cardíaca
  5. DERRAME PLEURAL DERRAMES PLEURAIS INFECCIOSO / EMPIEMA o Tipo exsudativo o Associado a infecção bacteriana contíguas o Evidenciada através de rx , tc ou usg o Se na punção for macroscopicamente infeccioso denominado empiema o Indicação de drenagem de tórax com selo d´agua - Presença macroscópica de pus - Cultura do líquido positiva - Glicose + no liquido pleural - Líquido pleural loculado / encapsulado
  6. DERRAME PLEURAL DERRAMES PLEURAIS MALIGNOS o Câncer metastático maior causa o Associado a neoplasia de pulmão , mama e linfoma o Punção aspirativa com citologia oncótica é diagnóstico o Se resultado negativo, indicado fazer torascocopia o Toracocentese ou toracostomia recorrente
  7. DERRAME PLEURAL PLEURITE TUBERCULOSA o Associado à infecção primária de TB o Tipo exsudativo com predomínio de linfócitos o Altos níveis de desanimase e interferon alfa o Cultura por biópsia ou toracocentese com coloração o Recorrente em casos tardios sem tratamento
  8. DERRAME PLEURAL HEMOTÓRAX o Secundário a trauma o Rotura de vasos torácicos e tumores o Líquido pleural francamente sanguinolento o Acompanhamento do Hb o Se produção >200ml/h toracocentese
  9. DERRAME PLEURAL OUTRAS CAUSAS o Infecção Viral o Colagenoses o HIV o Sarcoidose o Uremia o Radioterapia o Farmogênica o Iatrogênica
  10. DERRAME PLEURAL
  11. NEOPLASIAS PULMONARES
  12. NEOPLASIAS PULMONARES EPIDEMIOLOGIA ❑ Maior causa de morte nos EUA e Europa ❑ Homens > mulheres ❑ Taxa de incidência em queda desde a década de 80 * ❑ No Brasil, a doença foi responsável por 28.620 mortes em 2020 ❑ O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão ❑ A taxa de sobrevida relativa em cinco anos para câncer de pulmão é de 18% (15% para homens e 21% para mulheres) ❑ Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado), para o qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%.
  13. NEOPLASIAS PULMONARES 4 PRINCIPAIS TIPOS HISTÓLIGOS ❑ Carninoma epidermóide (células escamosas ) 29% ❑ Adenocarcinoma 35% ❑ Grandes Células 9% ❑ Pequenas células 18%
  14. NEOPLASIAS PULMONARES ETIOLOGIA ❑ Tabagismo é o principal fator de risco ❑ As células cancerígenas pulmonares podem ter 2 10 lesões genéticas adquiridas , na maioria das vezes mutações pontuais nos oncogenes ras; amplificação ,rearranjos ou ativação transcricional de oncogenes da família myc; ❑ Os eventos iniciais são as perdas de 3p e 9p, detectáveis inclusive no epitélio brônquico hiperplásico; ❑ as anormalidades em p53 e as mutações pontuais em ras em geral são encontradas apenas nos cânceres invasivos.
  15. NEOPLASIAS PULMONARES MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ❑ Apenas 10-15% são detectados na fase assintomáticas ❑ Normalmente tumores peribronquicos causam dor, tossse, hemoptise , sibilos ❑ Lesões periféricas causam dor pleurítica, dispnéia, cavitações ❑ Doença invasiva causa rouquidão, disfagia, dispepsia, Síndrome de Horner * ❑ Doença avançada causa Síndrome da veia cava superior ❑ Metástase cerebral, hepática óssea ❑ Desnutrição, desidratação, febre ❑ Síndromes endócrinas
  16. NEOPLASIAS PULMONARES ESTADIAMENTO Dividido em duas partes: ❑ Localização (estadiamento anatômico) ❑ Avaliação da capacidade do paciente de suportar o tratamento antineoplásico (estadiamento fisiológico). ❑ O estadiamento de neoplasias de pequenas células em dois estágios: doença limitada a um dos hemitórax e doença disseminada
  17. NEOPLASIAS PULMONARES ESTADIAMENTO
  18. NEOPLASIAS PULMONARES ESTADIAMENTO
  19. NEOPLASIAS PULMONARES ESTADIAMENTO As variáveis tumor (T),envolvimento de linfonodos regionais (N) e presença ou ausência de metástases (M) são consideradas em conjunto para definir os diferentes estágños da doença.
  20. NEOPLASIAS PULMONARES TRATAMENTO ❑ A cirurgia é recomendada aos pacientes com doença localizada e tumor de pequenas células ❑ maioria dos que inicialmente se acreditava haverem tido ressecção curativa evoluem com doença metastática. ❑ Nos pacientes submetidos à ressecção total de tumores nos estágios IIA e IIB, a quimioterapia adjuvante [cisplatina, 4 ciclos de 100 mg/mz mais um segundo agente ativo (etoposídeo, vimblastina,vinorelbina, vindesina, um taxano)] talvez prolongue um pouco o tempo de vida.
  21. NEOPLASIAS PULMONARES TRATAMENTO Fatores que indicam ressecção do nódulo pulmonar solitário: ❑ Tabagismo ❑ Idade > 35 ❑ Tamanho relativo (> 2 cm) ❑ Ausência de calcificação ❑ sintomas torácicos e crescimento da lesão comparando com radiografia do tórax antiga
  22. NEOPLASIAS PULMONARES TRATAMENTO Para casos inoperáveis: ❑ Câncer de pequenas células grau II tratamento combinado de quimioterapia + radioterapia prolonga sobrevida em 25% ❑ Para casos inop , dç metastática ou recusa considerar radioterapia + quimio com cisplatina ❑ Radio + quimio é o padrão atual ❑ Radio profilática de crânio em caso de doença metastática aumenta sobrevida em 5% ❑ Broncoscopia com laserterapia em caso de obstrução brônquica ❑ Agentes novos com anti VEGF ❑ Terapia genética ❑ Cessação do tabagismo e demais fatores de risco *
  23. NEOPLASIAS PULMONARES PROGNÓSTICO ❑ 20% dos pacientes tem doença limitada no diagnóstico ❑ Sobrevida 30% homens e 50% mulheres em 5 anos ❑ Sobrevida 5% nos pacientes com doença avançada
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