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VÁRIOS ÂNGULOS DE BELÉM: 
POR ENTRE SONS, TELAS E 
DESCONSTRUÇÕES 
DISCENTES: 
ANA CARLA COSTA CASTILHO 
LIDIANA OLIVEIRA ALMEIDA 
ROBERT LEANDRO SILVA FREITAS
A cidade de Belém do Pará arraiga olhares clichês e na maioria 
ufanistas por parte dos próprios paraenses e dos turistas que 
visitam a cidade, diante disso a mídia a partir dos adventos da 
contemporaneidade se destaca como um dos principais meios de 
construção de diversas realidades que perpassam o cotidiano 
das pessoas, com suas entrevistas, aspas, notícias etc. remodelam 
identidades e projetam a imagem de diversos locais a partir que 
ela noticia. O discurso proferido pelas mídias nem sempre é de 
exaltação e furor, ele também pode desvelar temáticas não tão 
comuns sobre uma determinada região ou espaço como, 
denuncias sociais, saberes sobre determinados locais periféricos, 
entre outros que serão enunciados e discutidos na presente 
pesquisa.
Principiemos nossa pesquisa sob o olhar dos telejornais, nacionais e 
regionais. Para Cunha (2011) apud Davallon (2007) Os jornais com suas 
entrevistas, imagens, depoimentos, etc. são formatos que direcionam o 
leitor /telespectador ao real. Porém essas categorias edificam diante das 
práticas de agenciamento realidades que são enunciadas à medida que 
outras são negligenciadas ou embargadas. Deste modo, a mídia ou o 
noticiário nacional ao falar da cidade de Belém dentro do “telejornal Hoje” 
se posiciona a partir da voz de um jornalista de fora do estado, este se 
depara com um enorme estoque de especiarias presente na metrópole da 
Amazônia.
Observa-se diante da reportagem uma Belém que na voz da jornalista é 
cercada por águas e muito semelhante com a capital portuguesa Lisboa, com sua 
arquitetura, e sua construção urbana... As imagens que deslizam sobre a 
reportagem servem de sustentação para uma narratologia histórica sobre o 
período do 1º reinado, em que Belém seria uma forte cidade a ser capital do 
reino. Pois possuía porto, áreas de preservação florestal etc. Belém não foi 
capital do reino, mas a partir da década de 70 vieram os imigrantes japoneses e 
trouxeram especiarias que marcaram e de uma forma bem acentuada a cultura 
e a economia da cidade... Note que o jornalismo de fora se destaca dentro desse 
ponto como noticiador de uma espécie de vislumbramento de uma redenção, em 
outras palavras, as especiarias japonesas poderiam alavancar ainda mais a 
economia da cidade, contribuindo dessa forma para que Belém se tornasse 
capital do império. A mídia se posiciona como transmissora de uma redenção 
para o povo de Belém do Pará. Ou seja, vamos mostrar que Belém poderia ser a 
capital da coroa, mas não foi e nem por isso ficou a margem... 
A mídia local a partir do Jornal O liberal 1º edição vem mostrar Belém a 
partir de um olhar de cima, especificamente sobre um determinado ponto da 
cidade, ponto no qual se fez bem presente no noticiário nacional mostrado na 
reportagem acima, ou seja, a zona portuária da cidade. A mídia local mostra 
uma Belém que padece pela falta de condições de moradia e habitação, 
evidenciando a presença constante de palafitas e barracos para evidenciar uma 
cidade que sofre pelo abandono e descaso.
Tanto a mídia nacional quanto a mídia local noticiaram a zona 
portuária da cidade de Belém, no entanto os aspectos de visualidades 
se contrastaram nas duas reportagens, em que diante do noticiário 
nacional a região portuária de Belém é foco de emprego, turismo, 
renda, chegando próxima a ser capital da coroa no século XVIII. 
Todavia o noticiário local mostra que essa mesma zona carece de 
condições melhores de moradia, emprego, oportunidades, 
evidenciando com isso uma Belém da calamidade. Vimos então que 
a mídia local dissocia-se do que foi exposto pela mídia nacional para 
tomar outro lugar, o lugar daquilo que é silenciado/negligenciado 
pela mídia nacional. 
A imagem da cidade de Belém também é repercutida em 
músicas, e assim como nos telejornais também há visões sobre a 
cidade. No primeiro olhar temos músicas com teor ufanista, que 
exaltam a cidade e demonstram todas as características e belezas da 
cidade, em um segundo momento temos músicas que por um lado 
exaltam e por outro deixam implícitos críticas sobre a cidade. 
É caso da música escrita pelo humorista paraense Murilo Couto 
( irônico)
A cidade de Belém foi, em meados do século XVIII, um pequeno 
lugarejo que se tornou morada habitada por índios. A vasta quantidade de 
tribos ainda existentes fez a cidade ser percebida como ainda não 
“civilizada”. 
O vídeo foi produzido para o programa “The noite” (SBT) e mesmo 
inicia com a fala do humorista Danilo Gentilli sobre a cidade de Belém, o 
apresentador brinca com o humorista Murilo Couto que é paraense. Danilo 
pergunta a Murilo como está no nordeste, pois lá tem seca, Murilo 
indignado (irônico) o xinga de burro e diz que está cansado, que Belém fica 
no norte. No entanto Danilo faz diversas outras afirmativas estereotipando 
os paraenses como: Índio Selvagem, Você tem Jacaré de estimação?, Belém 
não é no meio do mato? Murilo Couto cansado desses estereótipos canta 
um rap defendendo a cidade. 
Aparentemente o rap é ufanista, pois o humorista começa 
desmistificar aspectos que não são próprios da cidade, porém no minuto 
1:46 ele começa a dizer o que realmente há na cidade, na tentativa 
(deboche) de dizer que a cidade é metrópole ele afirma que “temos 
farmácia e até é possível andar de carro, tem a tecnologia do shampoo e 
jujuba” ele gagueja em algumas partes intencionalmente mostrando que 
não há muitas coisas na cidade. Quando é questionado pelo apresentador se 
há Metrô ele fica sem argumentos.
No videoclipe da banda Calypso a imagem estereotipada de 
Belém é acentuada diante da música e das imagens lançadas no produto do 
clipe. Deste modo no vídeo “Belém, Pará, Brasil” da Banda Calypso é 
possível conhecer um pouco da beleza de Belém, escutar e apreciar o 
carimbo, sendo uma dança típica da cultura paraense e conhecer umas das 
comidas típicas da nossa Belém. Verificamos o quanto o vídeo é 
compartilhado e curtido, sendo assim fica claro o quanto é possível 
trabalhar em sala de aula com esse gênero digital. E analisar o que 
podemos extrair de importante. 
Na melodia a banda Calypso faz um convite aos fãs e para o 
Brasil inteiro, pois é uma banda conhecida mundialmente, provocando 
assim um convite para conhecer o estado do Pará e apreciar a beleza 
paraense e seus encantos, promovendo assim o conhecimento da mistura 
de raças: índio, loiro, moreno, existente em Belém e de pessoas quentes, 
divertidas, encantadoras e trabalhadoras e que tudo sempre acaba em festa, 
ou seja, em carimbo uma dança cheia de charme e sacudida que não deixa 
ninguém parado e é um mistura de raça. Porque nós temos os nossos 
encantos, o videoclipe mostra um dos grandes pontos turísticos de Belém 
“o mangal das garças”. Nele nós conhecemos um pouco da nossa fauna e 
flora paraense.
Percebemos então diante do vídeo que a tentativa de 
defender a cidade só afirma ainda mais a visão 
preconceituosa e estereotipada de Belém. 
Usando as plataformas midiáticas do telejornal, vídeo 
clipe e música, discorremos sobre os diversos olhares da 
cidade de Belém em âmbito regional e nacional para isso 
usamos os preceitos de convergência dos meios de 
comunicação proferido por Jenkins (2008), o autor afirma 
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de mídias, à cooperação dos públicos pelos meios de 
comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca de 
experiências de entretenimento. Sendo assim percebemos o 
quanto se fala Cidade, seja bem ou mal, ainda sim nos 
envolvemos com as mídias e somos capazes de emitir juízo 
acerca do assunto.
REFERÊNCIAS 
CUNHA, TÃO LONGE, TÃO PERTO: A identidade paraense 
construída no discurso da mídia do Sudeste brasileiro, Araraquara, 
UNESP, 2011 
FOUCAULT, M. A Arqueologia do Saber. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Forense Universitária, 2008a. 
_____. A Ordem do discurso. 17. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1999. 
_____. Microfísica do Poder. 24. ed. São Paulo: Ed. Graal, 2007. 
GREGOLIN, M. R.. A mídia e a espetacularização da cultura. In: 
GREGOLIN, M. do R. (org.). Discurso e Mídia: a cultura do 
espetáculo. São Carlos: Claraluz, 2003. p. 9-17. 
JENKINS, Henry, "Cultura da Convergência". São Paulo: Aleph, 2008. 
KELLNER, Douglas; SHARE, Jeff. "Educação para a leitura crítica da 
mídia, democracia radical e a reconstrução da educação". Educ. Soc., 
Campinas, vol. 29 - n. 104 - 2008. Disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
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Os vários ângulos de Belém: Por entre sons, telas e desconstruções

  • 1. VÁRIOS ÂNGULOS DE BELÉM: POR ENTRE SONS, TELAS E DESCONSTRUÇÕES DISCENTES: ANA CARLA COSTA CASTILHO LIDIANA OLIVEIRA ALMEIDA ROBERT LEANDRO SILVA FREITAS
  • 2. A cidade de Belém do Pará arraiga olhares clichês e na maioria ufanistas por parte dos próprios paraenses e dos turistas que visitam a cidade, diante disso a mídia a partir dos adventos da contemporaneidade se destaca como um dos principais meios de construção de diversas realidades que perpassam o cotidiano das pessoas, com suas entrevistas, aspas, notícias etc. remodelam identidades e projetam a imagem de diversos locais a partir que ela noticia. O discurso proferido pelas mídias nem sempre é de exaltação e furor, ele também pode desvelar temáticas não tão comuns sobre uma determinada região ou espaço como, denuncias sociais, saberes sobre determinados locais periféricos, entre outros que serão enunciados e discutidos na presente pesquisa.
  • 3. Principiemos nossa pesquisa sob o olhar dos telejornais, nacionais e regionais. Para Cunha (2011) apud Davallon (2007) Os jornais com suas entrevistas, imagens, depoimentos, etc. são formatos que direcionam o leitor /telespectador ao real. Porém essas categorias edificam diante das práticas de agenciamento realidades que são enunciadas à medida que outras são negligenciadas ou embargadas. Deste modo, a mídia ou o noticiário nacional ao falar da cidade de Belém dentro do “telejornal Hoje” se posiciona a partir da voz de um jornalista de fora do estado, este se depara com um enorme estoque de especiarias presente na metrópole da Amazônia.
  • 4.
  • 5. Observa-se diante da reportagem uma Belém que na voz da jornalista é cercada por águas e muito semelhante com a capital portuguesa Lisboa, com sua arquitetura, e sua construção urbana... As imagens que deslizam sobre a reportagem servem de sustentação para uma narratologia histórica sobre o período do 1º reinado, em que Belém seria uma forte cidade a ser capital do reino. Pois possuía porto, áreas de preservação florestal etc. Belém não foi capital do reino, mas a partir da década de 70 vieram os imigrantes japoneses e trouxeram especiarias que marcaram e de uma forma bem acentuada a cultura e a economia da cidade... Note que o jornalismo de fora se destaca dentro desse ponto como noticiador de uma espécie de vislumbramento de uma redenção, em outras palavras, as especiarias japonesas poderiam alavancar ainda mais a economia da cidade, contribuindo dessa forma para que Belém se tornasse capital do império. A mídia se posiciona como transmissora de uma redenção para o povo de Belém do Pará. Ou seja, vamos mostrar que Belém poderia ser a capital da coroa, mas não foi e nem por isso ficou a margem... A mídia local a partir do Jornal O liberal 1º edição vem mostrar Belém a partir de um olhar de cima, especificamente sobre um determinado ponto da cidade, ponto no qual se fez bem presente no noticiário nacional mostrado na reportagem acima, ou seja, a zona portuária da cidade. A mídia local mostra uma Belém que padece pela falta de condições de moradia e habitação, evidenciando a presença constante de palafitas e barracos para evidenciar uma cidade que sofre pelo abandono e descaso.
  • 6.
  • 7. Tanto a mídia nacional quanto a mídia local noticiaram a zona portuária da cidade de Belém, no entanto os aspectos de visualidades se contrastaram nas duas reportagens, em que diante do noticiário nacional a região portuária de Belém é foco de emprego, turismo, renda, chegando próxima a ser capital da coroa no século XVIII. Todavia o noticiário local mostra que essa mesma zona carece de condições melhores de moradia, emprego, oportunidades, evidenciando com isso uma Belém da calamidade. Vimos então que a mídia local dissocia-se do que foi exposto pela mídia nacional para tomar outro lugar, o lugar daquilo que é silenciado/negligenciado pela mídia nacional. A imagem da cidade de Belém também é repercutida em músicas, e assim como nos telejornais também há visões sobre a cidade. No primeiro olhar temos músicas com teor ufanista, que exaltam a cidade e demonstram todas as características e belezas da cidade, em um segundo momento temos músicas que por um lado exaltam e por outro deixam implícitos críticas sobre a cidade. É caso da música escrita pelo humorista paraense Murilo Couto ( irônico)
  • 8.
  • 9. A cidade de Belém foi, em meados do século XVIII, um pequeno lugarejo que se tornou morada habitada por índios. A vasta quantidade de tribos ainda existentes fez a cidade ser percebida como ainda não “civilizada”. O vídeo foi produzido para o programa “The noite” (SBT) e mesmo inicia com a fala do humorista Danilo Gentilli sobre a cidade de Belém, o apresentador brinca com o humorista Murilo Couto que é paraense. Danilo pergunta a Murilo como está no nordeste, pois lá tem seca, Murilo indignado (irônico) o xinga de burro e diz que está cansado, que Belém fica no norte. No entanto Danilo faz diversas outras afirmativas estereotipando os paraenses como: Índio Selvagem, Você tem Jacaré de estimação?, Belém não é no meio do mato? Murilo Couto cansado desses estereótipos canta um rap defendendo a cidade. Aparentemente o rap é ufanista, pois o humorista começa desmistificar aspectos que não são próprios da cidade, porém no minuto 1:46 ele começa a dizer o que realmente há na cidade, na tentativa (deboche) de dizer que a cidade é metrópole ele afirma que “temos farmácia e até é possível andar de carro, tem a tecnologia do shampoo e jujuba” ele gagueja em algumas partes intencionalmente mostrando que não há muitas coisas na cidade. Quando é questionado pelo apresentador se há Metrô ele fica sem argumentos.
  • 10. No videoclipe da banda Calypso a imagem estereotipada de Belém é acentuada diante da música e das imagens lançadas no produto do clipe. Deste modo no vídeo “Belém, Pará, Brasil” da Banda Calypso é possível conhecer um pouco da beleza de Belém, escutar e apreciar o carimbo, sendo uma dança típica da cultura paraense e conhecer umas das comidas típicas da nossa Belém. Verificamos o quanto o vídeo é compartilhado e curtido, sendo assim fica claro o quanto é possível trabalhar em sala de aula com esse gênero digital. E analisar o que podemos extrair de importante. Na melodia a banda Calypso faz um convite aos fãs e para o Brasil inteiro, pois é uma banda conhecida mundialmente, provocando assim um convite para conhecer o estado do Pará e apreciar a beleza paraense e seus encantos, promovendo assim o conhecimento da mistura de raças: índio, loiro, moreno, existente em Belém e de pessoas quentes, divertidas, encantadoras e trabalhadoras e que tudo sempre acaba em festa, ou seja, em carimbo uma dança cheia de charme e sacudida que não deixa ninguém parado e é um mistura de raça. Porque nós temos os nossos encantos, o videoclipe mostra um dos grandes pontos turísticos de Belém “o mangal das garças”. Nele nós conhecemos um pouco da nossa fauna e flora paraense.
  • 11. Percebemos então diante do vídeo que a tentativa de defender a cidade só afirma ainda mais a visão preconceituosa e estereotipada de Belém. Usando as plataformas midiáticas do telejornal, vídeo clipe e música, discorremos sobre os diversos olhares da cidade de Belém em âmbito regional e nacional para isso usamos os preceitos de convergência dos meios de comunicação proferido por Jenkins (2008), o autor afirma que o fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídias, à cooperação dos públicos pelos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca de experiências de entretenimento. Sendo assim percebemos o quanto se fala Cidade, seja bem ou mal, ainda sim nos envolvemos com as mídias e somos capazes de emitir juízo acerca do assunto.
  • 12. REFERÊNCIAS CUNHA, TÃO LONGE, TÃO PERTO: A identidade paraense construída no discurso da mídia do Sudeste brasileiro, Araraquara, UNESP, 2011 FOUCAULT, M. A Arqueologia do Saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008a. _____. A Ordem do discurso. 17. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1999. _____. Microfísica do Poder. 24. ed. São Paulo: Ed. Graal, 2007. GREGOLIN, M. R.. A mídia e a espetacularização da cultura. In: GREGOLIN, M. do R. (org.). Discurso e Mídia: a cultura do espetáculo. São Carlos: Claraluz, 2003. p. 9-17. JENKINS, Henry, "Cultura da Convergência". São Paulo: Aleph, 2008. KELLNER, Douglas; SHARE, Jeff. "Educação para a leitura crítica da mídia, democracia radical e a reconstrução da educação". Educ. Soc., Campinas, vol. 29 - n. 104 - 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 73302008000300004 http://www.expat-blog.com/pt/imagens/america-do-sul/brasil/belem/2