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 o tú o et rg é en i rso sbl d d sus uo( )
          e i      tr        id         )    e
Sumário

Introdução ......................................................................................................................... 2
Aceleradores – Aminas ..................................................................................................... 2
Aceleradores - Carbamatos............................................................................................... 3
Aceleradores – Doadores .................................................................................................. 4
Aceleradores – Guanídinas ............................................................................................... 5
Aceleradores - Sulfenamidas ............................................................................................ 7
Aceleradores - Tiazóis ...................................................................................................... 8
Aceleradores - Tiouréias ................................................................................................... 9
Aceleradores - Tiurans...................................................................................................... 9
Introdução
       Os aceleradores são substâncias que controlam o tempo de vulcanização, além
de contribuir para a obtenção de algumas propriedades desejadas dos artefatos.

       O tempo e a temperatura de vulcanização de um composto depende do tipo e
teor de acelerador utilizado. As inúmeras alternativas disponíveis permitem ao
tecnologista em borracha escolher qual o sistema de vulcanização mais adequado para
cada condição.


Aceleradores – Aminas
       Podem ser utilizadas como aceleradores secundários, ou na forma aldeídica,
sendo esta última mais utiliada. Por serem resultado da condensação dos aldeídos com
algumas aminas, apresentam caráter básico.

       São indicados para artefatos espessos, onde a propagação de calor é lenta,
permitindo, deste modo, obter artefatos de boa qualidade. Geralmente utilizados na
proporção de 1.5 a 2.5 phr.

       Um dos mais conhecidos é o BA (butiraldeído / anilina), líquido de cor
alaranjado e de odor característico. Os principais tipos são:

AA - acetaldeído / anilina

ABA - acetaldeído / butiraldeído / anilina

AFA - anidroformaldeído / anilina

BA - butiraldeído / anilina

BB - butiraldeído /butilamina

EA - etilideno / anilina

FA - formaldeído / anilina

HMT - hexametileno tetramina

DBA – dibenzilamina
Aceleradores - Carbamatos
       Grupo de ultra-aceleradores, constituídos pelos carbamatos normalmente usados
em combinações com outros aceleradores por possuírem mínima segurança de processo.
Também podem ser incluídos neste grupo, alguns materiais baseados em selênio,
telúrio, chumbo, cádmio e bismuto, sendo todos derivados do ácido ditiocarbâmico por
neutralização com uma base.

       Os sais assim formados possuem características particulares, deste modo: sal de
amônio ou de sódio será solúvel em água e favorecerá a pré-vulcanização.

       Sendo sal de zinco, indicado para artefatos claros e sem odor ou ainda para
atuarem como acelerador secundário. Apresentam ainda a característica de serem
insípidos, recomendados para artefatos que entrem em contato com alimentos. Seus
principais tipos são:

      ZDMC - Dimetilditiocarbamato de zinco: acelerador não manchante, de maior
       atividade que a classe do tiuram. Muito utilizado em composições destinadas a
       artefatos claros e brilhantes. Proporciona vulcanizações rápidas a baixas
       temperaturas.Utilizado em borrachas sintéticas e látices e ainda em artigos que
       tenham contato com produtos alimentícios. Em composições de látex oferece
       vulcanização mais lenta em relação ao ZDEC;
      ZDEC - Dietilditiocarbamato de zinco: apresenta propriedades e aplicações
       semelhantes ao ZDMC, sendo mais utilizado em composições de látex, onde
                                                             - Dibutilditiocarbamato de
       zinco: é um acelerador de propriedades e aplicações semelhantes ao ZDEC,
       oferecendo vulcanizações mais rápidas. Melhora as propriedades físicas e a
       resistência ao envelhecimento de látices de policloropreno;
      ZBEC - Dibenzilditiocarbamato de zinco: apresenta características semelhantes
       ao ZDEC, com a vantagem de proporcionar maior segurança de processamento e
       maior facilidade de dispersão.



       Os carbamatos de zinco são os tipos mais utilizados na indústria de borracha,
porém além destes, outros materiais se destacam principalmente em composições de
látex, entre os quais temos:
   Lupetidina Ditiocarbamato de Zinco: acelerador muito ativo, mesmo à
       temperatura ambiente. Dispensa a presença de óxido ed zinco, razão pela qual é
       muito utilizado na fabricação de artigos transparentes. Em composições de
       borracha é menos ativo;
      Dietil ditiocarbamato de Sódio: acelerador solúvel em água, sendo sua aplicação
       e, látex de NR e SBR. Provoca alteração de cor dos artefatos quando expostos à
       ação da luz solar;
      Dibutil Ditiocarbamato de Sódio: acelerador ultrarrápido, não manchante e
       usado principalmente em composições de látex. Facilmente miscível com a
       água;
      Pentametileno Ditiocarbamato de Sódio: sua principal aplicação esta relacionada
       a artefatos de baixo módulo, proporcionando ainda vulcanizações rápidas a
       baixas temperaturas;
      Dietil Ditiocarbamato de Telúrio: acelerador geralmente usado em combinação
       com os mercaptos. Muito empregado em compostos de borracha butílica e
       EPDM;
      Dietil Ditiocarbamato de Selênio: usado em composições onde é necessário
       grande resistência ao calor. Em combinação com mercaptos, oferece maior
       resistência à pré-vulcanização, sendo ainda um acelerador não manchante;
      Dietil ditiocarbamato de Chumbo: acelerador com alta atividade em
       temperaturas elevadas. Apresenta grande tendência à pré-vulcanização;
      Dimetil Ditiocarbamato de Cobre: acelerador para altas velocidades de
       vulcanização. Geralmente usado em combinação com Mercaptos para melhor
       resistência à pré-vulcanização;
      Dimetil Ditiocarbamato de Bismuto: indicado para vulcanização a altas
       temperaturas e alta velocidade. Em geral é utilizado em combinação com
       mercapto para aumentar a resistência à pré-vulcanização.




Aceleradores – Doadores
       Os doadores de enxofre são usados para melhorar a resistência ao
envelhecimento, nos sistemas chamados de cura eficiente e semi-eficiente. Os tipos de
ligação com enxofre são monossulfídicos e conferem melhor estabilidade térmica ao
composto.

       Aceleradores baseados em dissulfetos de tiurams, tais como TMTD, TETD e
DTDM (Ditiomorfolina) (Sulfasan R).Os teores de enxofre podem ser resumidos na
tabela abaixo:

                              Doadores de Enxofre

                               Tipo    % de Enxofre

                              TMTD             13



                              TETD             11



                              DTDM             27




      Ditiomorfolina: libera 27,1% de enxofre, é utilizada para reduzir o uso deste,
       melhorando a resistência ao envelhecimento, deformação e eflorescência. É
       usada também em formulações de materiais que entram em contato com
       alimentos
      Tiurans: podem ser usados para a substituição parcial ou total do enxofre na
       formulação, devendo-se contudo levar em conta os inconvenientes paralelos
       como eflorescência e odor.




Aceleradores – Guanídinas
       Aceleradores de caráter básico. Recomendados para vulcanização à baixa
temperatura e tempo prolongado, mas como aceleradores secundários.

       As guanidinas transmitem gosto à peça vulcanizada, portanto deve-se evitar seu
uso em artefatos que não entrem em contato com alimentos. Seu uso principal é ativar
os tiazóis, onde são mais eficientes, porém seu efeito não é tão bom quando utilizado
com sulfenamidas. Apresentam também, características muito próximas as tiouréias.

         Comparadas as sulfenamidas, apresentam resistência à pré-vulcanização
semelhantes, porém com desvantagem dos tempos de vulcanização serem mais altos.
Apresentam curva de vulcanização de pequeno platô. Proporcionam ainda módulos
altos.

         Mais utilizadas como aceleradores secundários, especialmente em combinações
com os tiazóis, estas combinações oferecem boas propriedades físicas e boa resistência
ao envelhecimento.

         Os artefatos que empregam seu uso são afetados pela ação da luz solar, sendo
alguns aceleradores desta classe manchante. Os principais aceleradores destas classes
são:

- DOTG - Di-0-tolil guanidina;

- DPG - Difenil guanidina;

- DPGA - Acetato de difenil guanidina;

- TPG - Trifenil guanidina



        DPG: acelerador de ação lenta, usado geralmente como acelerador secundário
         em combinação com ditiocarbamatos, mercaptos tiurans e sulfenamidas. Como
         acelerador primário, é empregado na fabricação de artefatos de grande
         espessura, onde é desejável uma vulcanização lenta. É empregado ainda em
         composições de espuma de látex, atuando como auxiliar de gelificação e como
         espessante.
        DOTG: é o acelerador mais ativo de sua classe, sendo menos ativo em relação
         ao DPG quando em temperaturas mais baixas. Apresenta propriedades
         semelhantes ao DPG, porém proporcionando maior segurança de processamento
         e menor grau de manchamento.
        TPG: apresenta propriedades muito semelhantes em relação aos demais
         aceleradores de sua classe.
Aceleradores - Sulfenamidas
       As sulfenamidas são o resultado da fusão de uma substância básica com um
mercapto. O radical mercapto é constante de modo que nesses aceleradores só muda a
substância básica.

       Possuem ação de cura rápida porém lenta, deste modo oferecendo maior
segurança de processo. São indicadas na cura de peças espessas ou de moldagem
complexa. Compostos acelerados com sulfenamidas apresentam boa tensão de ruptura e
elevado módulo.

       As guanidinas e tiurans, funcionam como aceleradores secundários das
sulfenamidas. Os principais tipos são:

      DEBS - N-dietil-2-benzotiazil sulfenamida: é um dos aceleradores mais ativos
       de sua classe. Caracteriza-se por elevada resistência à pré-vulcanização
       apresentando curvas reométricas com extenso platô. Proporciona propriedades
       mecânicas elevadas, sendo muito empregado em composições com alto nível de
       carga. Também é empregado quando da fabricação de artefatos de geometria
       complexa, sendo necessário um tempo maior de scorch;
      TBBS - N-terc-butil benzotiazil sulfenamida: é um acelerador não manchante de
       ação retardada, sendo menos ativo em relação ao CBS. Também é utilizado na
       fabricação de artefatos de geometria complexa, apresentando propriedades
       semelhantes ao DEBS. Proporciona propriedades mecânicas elevadas além de
       oferecer elevada resistência à pré-vulcanização;
      CBS - N-ciclohexil-2-benzotiazil sulfenamida: acelerador não manchante, sendo
       juntamente com o DEBS um dos materiais mais ativos de sua classe. Também
       apresenta elevada resistência à pré-vulcanização e menor tempo de
       vulcanização. Oferece elevados módulos e tensão de ruptura, sendo utilizado
       ainda como retardador em composições em que o agente de vulcanização é o
       TMTD. Apresenta a vantagem de reduzir a tendência ao afloramento deste;
      DIBS - N,N-di-isopropil benzotiazil-2 sulfenamida: semelhante aos outros
       aceleradores de sua classe, sendo muito utilizado em compostos com altos teores
       de negro de fumo, quando produz um efeito ativador sobre a carga;
      MOBS - N-morfolinil benzotiazil sulfenamida.
Aceleradores - Tiazóis
       Atualmente são os de maior uso no mercado. Apresentam caráter ácido e
proporcionam à mistura boa resistência ao envelhecimento, permitindo obter um platô
razoavelmente extenso, podendo serem ativados por tiurans ou carbamatos.

       Usando tiazóis como aceleradores é muito importante a quantidade de ácido
esteárico utilizado na composição. Com menor quantidade deste no composto, as
ligações acomodam-se melhor às tensões de uso das peças.

       Entre os mais conhecidos destacam-se o MBT e o MBTS, sendo o primeiro mais
ativo, e deste modo de menor segurança no processamento por apresentar maior
tendência à pré – vulcanização. Já outro tipo muito utilizado é o ZMBT, em
formulações de látex. Os tiazóis são utilizados na proporção de 0.5 a 2.0 phr. Os
principais tipos:

      MBT - 2-mercaptobenzotiazol: acelerador muito rápido de uso geral não
       manchante,   apresentando    menor       velocidade   de    vulcanização   que     os
       ditiocarbamatos,   tiurans   e   maior     velocidade      que   as   guanidinas   e
       sulfenamidas.Oferece boa resistência à pré-vulcanização e curvas reométricas de
       extenso platô. É também utilizado como acelerador secundário;
      MBTS - Dissulfeto de benzotiazila: acelerador de uso geral não manchante,
       apresentando propriedades semelhantes ao MBT no que se refere à velocidade
       de vulcanização. Proporciona maior resistência à pré-vulcanização que o MBT.
       Em alguns casos é utilizado como retardador em compostos de policloropreno.
       Em algumas particularidades é utilizado juntamente com o MBT, para melhor
       balanceamento entre a resistência à pré-vulcanização e o tempo ótimo de cura;
      ZMBT - dimercaptobenzotiazolato de zinco: também é um acelerador não
       manchante, empregado em composições de látex natural e de SBR. Seu emprego
       em composições de espuma de látex é devido ao fato de reduzir a quantidade de
       óxido de zinco, facilitando o controle da gelificação e também por ser indicado
       para a vulcanização por ar quente. Proporciona boa resistência ao
       envelhecimento e apresenta artefatos com cores brilhantes;
      MT - 2-mercaptotiazolina: é um acelerador não manchante, usado em borrachas
       e látices sintéticos. Apresenta propriedades mais moderadas em relação aos
       demais aceleradores de sua classe, sendo de menor aplicação na indústria de
borracha;
         CMBT - Dimercaptobenzotiazolato de cobre




Aceleradores - Tiouréias
          A tiouréia é muito utilizada juntamente com o óxido de zinco na vulcanização de
polímeros halogenados, proporcionando rápida vulcanização, com pouca segurança de
processo. Utilizada entre 0.5 a 2.5 phr nos compostos. São aceleradores de caráter
básico.

          Usados fundamentalmente em composições de policloropreno, funcionando ao
mesmo tempo como acelerador e agente de vulcanização, proporcionando elevadas
propriedades mecânicas, ótima resistência térmica, baixa deformação permanente por
compressão, oferecendo ainda rápidas vulcanizações e baixa resistência à pré-
vulcanização. Os principais aceleradores destas classes são:

- DOTU - Di-0-tolil tiuréia;

- ETU - Etileno tiuréia (2-mercapto-imidazolina);

- TC - Tiocarbanilida (difenil tiuréia);

- TU – Tiuréia



         ETU: muito utilizada em composições de policloropreno, sem enxofre, atuando
          como acelerador e agente de cura. De modo geral, oferece ótimas propriedades
          mecânicas. Quando combinada com TMTM na proporção de 1:1, melhora a
          resistência à pré-vulcanização de compostos de policloropreno carregadas com
          negro de fumo, sem maiores interferências nas propriedades mecânicas. Não
          manchante.




Aceleradores - Tiurans
          São aceleradores extremamente ativos, os quais é necessário muito cuidado para
que não afetem as propriedades físico – mecânicas dos artefatos, por excesso de
vulcanização.

       Este grupo muito mais difundido que os demais, é mais rápido e menos seguro
ao processo do que as guanidinas mas, ainda mais seguros que os carbamatos ou
ditiocarbamatos.

       Os monossulfetos não dispensam o uso de enxofre, razão pela qual é mais lento
em relação aos dissulfetos. Estes aumentam o módulo, melhorando um pouco a
resistência ao envelhecimento por utilizarem menos enxofre.

       Sua utilização é de cerca de 0.3 a 0.5 phr quando o composto possuir alto teor de
enxofre (acima de 1.5 phr), ou entre 0.5 a 3.0 phr quando da ausência do enxofre. Seus
principais tipos são:

      TMTM - Monossulfeto de tetrametil tiuran: é um ultra-acelerador, não
       manchante, de uso geral. Utilizado como acelerador secundário em combinação
       com ditiocarbamatos, mercaptos, sulfenamidas, amidas e guanidinas. Como
       acelerador primário é utilizado em composições de baixo enxofre, com grande
       resistência ao calor eà deformação permanente por compressão. Também é
       utilizado como retardador em composições de policloropreno, especialmente as
       carregadas com negro de fumo;
      DPTM - Monossulfeto de dipentametileno tiuran: é um acelerador que
       proporciona grande segurança de processamento, não manchante. É empregado
       em composições de baixo teor de enxofre, produzindo artefatos de alta
       resistência ao envelhecimento;
      TMTD - Dissulfeto de tetrametil tiuran: acelerador não manchante, de uso geral.
       Pode ser empregado como acelerador primário obtendo-se composições com
       menor resistência à pré-vulcanização quando comparado com o TMTM.
       Utilizado em composições com baixo enxofre ou não, atua como agente de
       vulcanização dispensando o enxofre. Os compostos com baixo teor de enxofre
       ou sem enxofre apresentam melhores propriedades ao envelhecimento, além de
       melhores características de deformação permanente, além de não apresentarem
       afloramento;
      TETD - Dissulfeto de tetraetil tiuran: acelerador não manchante com
       propriedades e aplicações semelhantes ao TMTD. Apresenta a vantagem de
proporcionar menor tendência à pré-vulcanização. Usado ainda em compostos
    de látex, onde uma grande resistência à pré-vulcanização é de extrema
    importância;
   Hexasulfeto de Dipentametileno Tiuram: é um acelerador muito ativo, não
    manchante e atua como agente de vulcanização, dispensando a presença de
    enxofre. Apresenta excelente resistência ao calor. É utilizado em borrachas e
    látices sintéticos;
   TMTT - Tetrassulfeto de tetrametil tiuran.

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Aceleradores de vulcanização: tipos e aplicações

  • 1. A eea oe p r id sr clrd rs aan úta i d b r ca a or h a V l mi oé abm a e r s G ri d J Ocne d d s at o d i e aep na i a e e e ( a tr s o tú o et rg é en i rso sbl d d sus uo( ) e i tr id ) e
  • 2. Sumário Introdução ......................................................................................................................... 2 Aceleradores – Aminas ..................................................................................................... 2 Aceleradores - Carbamatos............................................................................................... 3 Aceleradores – Doadores .................................................................................................. 4 Aceleradores – Guanídinas ............................................................................................... 5 Aceleradores - Sulfenamidas ............................................................................................ 7 Aceleradores - Tiazóis ...................................................................................................... 8 Aceleradores - Tiouréias ................................................................................................... 9 Aceleradores - Tiurans...................................................................................................... 9
  • 3. Introdução Os aceleradores são substâncias que controlam o tempo de vulcanização, além de contribuir para a obtenção de algumas propriedades desejadas dos artefatos. O tempo e a temperatura de vulcanização de um composto depende do tipo e teor de acelerador utilizado. As inúmeras alternativas disponíveis permitem ao tecnologista em borracha escolher qual o sistema de vulcanização mais adequado para cada condição. Aceleradores – Aminas Podem ser utilizadas como aceleradores secundários, ou na forma aldeídica, sendo esta última mais utiliada. Por serem resultado da condensação dos aldeídos com algumas aminas, apresentam caráter básico. São indicados para artefatos espessos, onde a propagação de calor é lenta, permitindo, deste modo, obter artefatos de boa qualidade. Geralmente utilizados na proporção de 1.5 a 2.5 phr. Um dos mais conhecidos é o BA (butiraldeído / anilina), líquido de cor alaranjado e de odor característico. Os principais tipos são: AA - acetaldeído / anilina ABA - acetaldeído / butiraldeído / anilina AFA - anidroformaldeído / anilina BA - butiraldeído / anilina BB - butiraldeído /butilamina EA - etilideno / anilina FA - formaldeído / anilina HMT - hexametileno tetramina DBA – dibenzilamina
  • 4. Aceleradores - Carbamatos Grupo de ultra-aceleradores, constituídos pelos carbamatos normalmente usados em combinações com outros aceleradores por possuírem mínima segurança de processo. Também podem ser incluídos neste grupo, alguns materiais baseados em selênio, telúrio, chumbo, cádmio e bismuto, sendo todos derivados do ácido ditiocarbâmico por neutralização com uma base. Os sais assim formados possuem características particulares, deste modo: sal de amônio ou de sódio será solúvel em água e favorecerá a pré-vulcanização. Sendo sal de zinco, indicado para artefatos claros e sem odor ou ainda para atuarem como acelerador secundário. Apresentam ainda a característica de serem insípidos, recomendados para artefatos que entrem em contato com alimentos. Seus principais tipos são:  ZDMC - Dimetilditiocarbamato de zinco: acelerador não manchante, de maior atividade que a classe do tiuram. Muito utilizado em composições destinadas a artefatos claros e brilhantes. Proporciona vulcanizações rápidas a baixas temperaturas.Utilizado em borrachas sintéticas e látices e ainda em artigos que tenham contato com produtos alimentícios. Em composições de látex oferece vulcanização mais lenta em relação ao ZDEC;  ZDEC - Dietilditiocarbamato de zinco: apresenta propriedades e aplicações semelhantes ao ZDMC, sendo mais utilizado em composições de látex, onde - Dibutilditiocarbamato de zinco: é um acelerador de propriedades e aplicações semelhantes ao ZDEC, oferecendo vulcanizações mais rápidas. Melhora as propriedades físicas e a resistência ao envelhecimento de látices de policloropreno;  ZBEC - Dibenzilditiocarbamato de zinco: apresenta características semelhantes ao ZDEC, com a vantagem de proporcionar maior segurança de processamento e maior facilidade de dispersão. Os carbamatos de zinco são os tipos mais utilizados na indústria de borracha, porém além destes, outros materiais se destacam principalmente em composições de látex, entre os quais temos:
  • 5. Lupetidina Ditiocarbamato de Zinco: acelerador muito ativo, mesmo à temperatura ambiente. Dispensa a presença de óxido ed zinco, razão pela qual é muito utilizado na fabricação de artigos transparentes. Em composições de borracha é menos ativo;  Dietil ditiocarbamato de Sódio: acelerador solúvel em água, sendo sua aplicação e, látex de NR e SBR. Provoca alteração de cor dos artefatos quando expostos à ação da luz solar;  Dibutil Ditiocarbamato de Sódio: acelerador ultrarrápido, não manchante e usado principalmente em composições de látex. Facilmente miscível com a água;  Pentametileno Ditiocarbamato de Sódio: sua principal aplicação esta relacionada a artefatos de baixo módulo, proporcionando ainda vulcanizações rápidas a baixas temperaturas;  Dietil Ditiocarbamato de Telúrio: acelerador geralmente usado em combinação com os mercaptos. Muito empregado em compostos de borracha butílica e EPDM;  Dietil Ditiocarbamato de Selênio: usado em composições onde é necessário grande resistência ao calor. Em combinação com mercaptos, oferece maior resistência à pré-vulcanização, sendo ainda um acelerador não manchante;  Dietil ditiocarbamato de Chumbo: acelerador com alta atividade em temperaturas elevadas. Apresenta grande tendência à pré-vulcanização;  Dimetil Ditiocarbamato de Cobre: acelerador para altas velocidades de vulcanização. Geralmente usado em combinação com Mercaptos para melhor resistência à pré-vulcanização;  Dimetil Ditiocarbamato de Bismuto: indicado para vulcanização a altas temperaturas e alta velocidade. Em geral é utilizado em combinação com mercapto para aumentar a resistência à pré-vulcanização. Aceleradores – Doadores Os doadores de enxofre são usados para melhorar a resistência ao envelhecimento, nos sistemas chamados de cura eficiente e semi-eficiente. Os tipos de
  • 6. ligação com enxofre são monossulfídicos e conferem melhor estabilidade térmica ao composto. Aceleradores baseados em dissulfetos de tiurams, tais como TMTD, TETD e DTDM (Ditiomorfolina) (Sulfasan R).Os teores de enxofre podem ser resumidos na tabela abaixo: Doadores de Enxofre Tipo % de Enxofre TMTD 13 TETD 11 DTDM 27  Ditiomorfolina: libera 27,1% de enxofre, é utilizada para reduzir o uso deste, melhorando a resistência ao envelhecimento, deformação e eflorescência. É usada também em formulações de materiais que entram em contato com alimentos  Tiurans: podem ser usados para a substituição parcial ou total do enxofre na formulação, devendo-se contudo levar em conta os inconvenientes paralelos como eflorescência e odor. Aceleradores – Guanídinas Aceleradores de caráter básico. Recomendados para vulcanização à baixa temperatura e tempo prolongado, mas como aceleradores secundários. As guanidinas transmitem gosto à peça vulcanizada, portanto deve-se evitar seu uso em artefatos que não entrem em contato com alimentos. Seu uso principal é ativar os tiazóis, onde são mais eficientes, porém seu efeito não é tão bom quando utilizado
  • 7. com sulfenamidas. Apresentam também, características muito próximas as tiouréias. Comparadas as sulfenamidas, apresentam resistência à pré-vulcanização semelhantes, porém com desvantagem dos tempos de vulcanização serem mais altos. Apresentam curva de vulcanização de pequeno platô. Proporcionam ainda módulos altos. Mais utilizadas como aceleradores secundários, especialmente em combinações com os tiazóis, estas combinações oferecem boas propriedades físicas e boa resistência ao envelhecimento. Os artefatos que empregam seu uso são afetados pela ação da luz solar, sendo alguns aceleradores desta classe manchante. Os principais aceleradores destas classes são: - DOTG - Di-0-tolil guanidina; - DPG - Difenil guanidina; - DPGA - Acetato de difenil guanidina; - TPG - Trifenil guanidina  DPG: acelerador de ação lenta, usado geralmente como acelerador secundário em combinação com ditiocarbamatos, mercaptos tiurans e sulfenamidas. Como acelerador primário, é empregado na fabricação de artefatos de grande espessura, onde é desejável uma vulcanização lenta. É empregado ainda em composições de espuma de látex, atuando como auxiliar de gelificação e como espessante.  DOTG: é o acelerador mais ativo de sua classe, sendo menos ativo em relação ao DPG quando em temperaturas mais baixas. Apresenta propriedades semelhantes ao DPG, porém proporcionando maior segurança de processamento e menor grau de manchamento.  TPG: apresenta propriedades muito semelhantes em relação aos demais aceleradores de sua classe.
  • 8. Aceleradores - Sulfenamidas As sulfenamidas são o resultado da fusão de uma substância básica com um mercapto. O radical mercapto é constante de modo que nesses aceleradores só muda a substância básica. Possuem ação de cura rápida porém lenta, deste modo oferecendo maior segurança de processo. São indicadas na cura de peças espessas ou de moldagem complexa. Compostos acelerados com sulfenamidas apresentam boa tensão de ruptura e elevado módulo. As guanidinas e tiurans, funcionam como aceleradores secundários das sulfenamidas. Os principais tipos são:  DEBS - N-dietil-2-benzotiazil sulfenamida: é um dos aceleradores mais ativos de sua classe. Caracteriza-se por elevada resistência à pré-vulcanização apresentando curvas reométricas com extenso platô. Proporciona propriedades mecânicas elevadas, sendo muito empregado em composições com alto nível de carga. Também é empregado quando da fabricação de artefatos de geometria complexa, sendo necessário um tempo maior de scorch;  TBBS - N-terc-butil benzotiazil sulfenamida: é um acelerador não manchante de ação retardada, sendo menos ativo em relação ao CBS. Também é utilizado na fabricação de artefatos de geometria complexa, apresentando propriedades semelhantes ao DEBS. Proporciona propriedades mecânicas elevadas além de oferecer elevada resistência à pré-vulcanização;  CBS - N-ciclohexil-2-benzotiazil sulfenamida: acelerador não manchante, sendo juntamente com o DEBS um dos materiais mais ativos de sua classe. Também apresenta elevada resistência à pré-vulcanização e menor tempo de vulcanização. Oferece elevados módulos e tensão de ruptura, sendo utilizado ainda como retardador em composições em que o agente de vulcanização é o TMTD. Apresenta a vantagem de reduzir a tendência ao afloramento deste;  DIBS - N,N-di-isopropil benzotiazil-2 sulfenamida: semelhante aos outros aceleradores de sua classe, sendo muito utilizado em compostos com altos teores de negro de fumo, quando produz um efeito ativador sobre a carga;  MOBS - N-morfolinil benzotiazil sulfenamida.
  • 9. Aceleradores - Tiazóis Atualmente são os de maior uso no mercado. Apresentam caráter ácido e proporcionam à mistura boa resistência ao envelhecimento, permitindo obter um platô razoavelmente extenso, podendo serem ativados por tiurans ou carbamatos. Usando tiazóis como aceleradores é muito importante a quantidade de ácido esteárico utilizado na composição. Com menor quantidade deste no composto, as ligações acomodam-se melhor às tensões de uso das peças. Entre os mais conhecidos destacam-se o MBT e o MBTS, sendo o primeiro mais ativo, e deste modo de menor segurança no processamento por apresentar maior tendência à pré – vulcanização. Já outro tipo muito utilizado é o ZMBT, em formulações de látex. Os tiazóis são utilizados na proporção de 0.5 a 2.0 phr. Os principais tipos:  MBT - 2-mercaptobenzotiazol: acelerador muito rápido de uso geral não manchante, apresentando menor velocidade de vulcanização que os ditiocarbamatos, tiurans e maior velocidade que as guanidinas e sulfenamidas.Oferece boa resistência à pré-vulcanização e curvas reométricas de extenso platô. É também utilizado como acelerador secundário;  MBTS - Dissulfeto de benzotiazila: acelerador de uso geral não manchante, apresentando propriedades semelhantes ao MBT no que se refere à velocidade de vulcanização. Proporciona maior resistência à pré-vulcanização que o MBT. Em alguns casos é utilizado como retardador em compostos de policloropreno. Em algumas particularidades é utilizado juntamente com o MBT, para melhor balanceamento entre a resistência à pré-vulcanização e o tempo ótimo de cura;  ZMBT - dimercaptobenzotiazolato de zinco: também é um acelerador não manchante, empregado em composições de látex natural e de SBR. Seu emprego em composições de espuma de látex é devido ao fato de reduzir a quantidade de óxido de zinco, facilitando o controle da gelificação e também por ser indicado para a vulcanização por ar quente. Proporciona boa resistência ao envelhecimento e apresenta artefatos com cores brilhantes;  MT - 2-mercaptotiazolina: é um acelerador não manchante, usado em borrachas e látices sintéticos. Apresenta propriedades mais moderadas em relação aos demais aceleradores de sua classe, sendo de menor aplicação na indústria de
  • 10. borracha;  CMBT - Dimercaptobenzotiazolato de cobre Aceleradores - Tiouréias A tiouréia é muito utilizada juntamente com o óxido de zinco na vulcanização de polímeros halogenados, proporcionando rápida vulcanização, com pouca segurança de processo. Utilizada entre 0.5 a 2.5 phr nos compostos. São aceleradores de caráter básico. Usados fundamentalmente em composições de policloropreno, funcionando ao mesmo tempo como acelerador e agente de vulcanização, proporcionando elevadas propriedades mecânicas, ótima resistência térmica, baixa deformação permanente por compressão, oferecendo ainda rápidas vulcanizações e baixa resistência à pré- vulcanização. Os principais aceleradores destas classes são: - DOTU - Di-0-tolil tiuréia; - ETU - Etileno tiuréia (2-mercapto-imidazolina); - TC - Tiocarbanilida (difenil tiuréia); - TU – Tiuréia  ETU: muito utilizada em composições de policloropreno, sem enxofre, atuando como acelerador e agente de cura. De modo geral, oferece ótimas propriedades mecânicas. Quando combinada com TMTM na proporção de 1:1, melhora a resistência à pré-vulcanização de compostos de policloropreno carregadas com negro de fumo, sem maiores interferências nas propriedades mecânicas. Não manchante. Aceleradores - Tiurans São aceleradores extremamente ativos, os quais é necessário muito cuidado para que não afetem as propriedades físico – mecânicas dos artefatos, por excesso de
  • 11. vulcanização. Este grupo muito mais difundido que os demais, é mais rápido e menos seguro ao processo do que as guanidinas mas, ainda mais seguros que os carbamatos ou ditiocarbamatos. Os monossulfetos não dispensam o uso de enxofre, razão pela qual é mais lento em relação aos dissulfetos. Estes aumentam o módulo, melhorando um pouco a resistência ao envelhecimento por utilizarem menos enxofre. Sua utilização é de cerca de 0.3 a 0.5 phr quando o composto possuir alto teor de enxofre (acima de 1.5 phr), ou entre 0.5 a 3.0 phr quando da ausência do enxofre. Seus principais tipos são:  TMTM - Monossulfeto de tetrametil tiuran: é um ultra-acelerador, não manchante, de uso geral. Utilizado como acelerador secundário em combinação com ditiocarbamatos, mercaptos, sulfenamidas, amidas e guanidinas. Como acelerador primário é utilizado em composições de baixo enxofre, com grande resistência ao calor eà deformação permanente por compressão. Também é utilizado como retardador em composições de policloropreno, especialmente as carregadas com negro de fumo;  DPTM - Monossulfeto de dipentametileno tiuran: é um acelerador que proporciona grande segurança de processamento, não manchante. É empregado em composições de baixo teor de enxofre, produzindo artefatos de alta resistência ao envelhecimento;  TMTD - Dissulfeto de tetrametil tiuran: acelerador não manchante, de uso geral. Pode ser empregado como acelerador primário obtendo-se composições com menor resistência à pré-vulcanização quando comparado com o TMTM. Utilizado em composições com baixo enxofre ou não, atua como agente de vulcanização dispensando o enxofre. Os compostos com baixo teor de enxofre ou sem enxofre apresentam melhores propriedades ao envelhecimento, além de melhores características de deformação permanente, além de não apresentarem afloramento;  TETD - Dissulfeto de tetraetil tiuran: acelerador não manchante com propriedades e aplicações semelhantes ao TMTD. Apresenta a vantagem de
  • 12. proporcionar menor tendência à pré-vulcanização. Usado ainda em compostos de látex, onde uma grande resistência à pré-vulcanização é de extrema importância;  Hexasulfeto de Dipentametileno Tiuram: é um acelerador muito ativo, não manchante e atua como agente de vulcanização, dispensando a presença de enxofre. Apresenta excelente resistência ao calor. É utilizado em borrachas e látices sintéticos;  TMTT - Tetrassulfeto de tetrametil tiuran.