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1
Autarquia Educacional do Vale do São Francisco – AEVSF
Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina –
FACAPE
Curso de Ciências da Computação
SEGURANÇA E AUDITORIA DE
SISTEMAS
Cynara Carvalho
cynaracarvalho@yahoo.com.br
2
Ementa:
Auditoria de sistemas, PED nas empresas; segurança, formação de
Departamentos de auditoria, levantamentos, procedimentos.
Conteúdo:
1- Conceitos e Organização de Auditoria 
2– Segurança nas informações 
3– Auditoria da Tecnologia da Informação 
4– Segurança em Redes e Internet.
Bibliografia:
Dias, Cláudia. Segurança e Auditoria da Tecnologia da Informação. 1ª Edição,
AXCEL BOOKS, 2000.
LYRA, Maurício Rocha. Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação.
Gil; Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores – 5ª Edição, Atlas 2000
Autor Anônimo. Segurança Máxima,  2ª Edição, Editora Campus, 2000
Tribunal de Contas da União, Manual de Auditoria de Sistemas, 1999.
SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da
Informação: uma visão executiva. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
3
Conceitos e Organização de Auditoria
Auditoria: é uma atividade que engloba o exame das operações, processos,
sistemas e responsabilidades gerenciais de uma determinada entidade, com o
intuito de verificar sua conformidade com certos objetivos e políticas
institucionais, orçamentos, regras, normas ou padrões.
Fases da Auditoria:
• Planejamento
• Execução
• Relatório
4
Auditoria e Conceitos básicos
 1. CAMPO
 1.1 Objeto. Pode ser uma entidade completa (instituição pública ou
privada), uma parte selecionada ou uma função dessa entidade.
 1.2 Período. Pode ser de um ano, um mês ou período de uma gestão.
 1.3 Natureza. Serão apresentados em seguida os tipos mais comuns,
classificados sob os aspectos: órgão fiscalizador, forma de abordagem do
tema e tipo ou área envolvida.
5
Natureza da Auditoria
Quanto ao Órgão Fiscalizador:
• Auditoria Interna
• Auditoria Externa
• Auditoria Articulada
Quanto à Forma de Abordagem do Tema:
• Auditoria Horizontal – Auditoria com tema específico realizada em várias
entidades ou serviços paralelamente.
• Auditoria Orientada – Auditoria focada em uma atividade específica
qualquer ou em atividade com fortes indícios de erros ou fraudes.
Quanto ao Tipo ou Área Envolvida:
• Auditoria de programas de governo
• Auditoria de planejamento estratégico
• Auditorias administrativa, contábil, financeira, legalidade
• Auditoria operacional
•Auditoria de TI
6
Auditoria e Conceitos básicos
 AMBITO
Constitui-se da amplitude e exaustão dos processos de auditoria, incluindo
uma limitação racional dos trabalhos a serem executados. Define então até
que ponto serão aprofundadas as tarefas de auditoria e seu grau de
abrangência.
 3. ÁREA DE VERIFICAÇÃO
É o conjunto formado por campo e âmbito da auditoria. Delimita de modo
preciso os temas da auditoria, em função da entidade a ser fiscalizada e da
natureza da auditoria.
7
Objeto Período Natureza
CampoÂmbito
Sub 1 Sub 2 Sub 3
Área de Verificação
Abrangência de Auditoria
8
Controles
É a fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos,
departamentos para que tais atividades, ou produtos, não se desviem das
normas preestabelecidas.
Tipos de Controle:
Controle Preventivo - Usados para prevenir erros, omissões ou atos
fraudulentos.
Controle Detectivos - Usados para detectar erros, omissões ou atos
fraudulentos e ainda relatar sua ocorrência
Controles Corretivos - Usados para reduzir impactos ou corrigir erros uma
vez detectados.
Outros Termos importantes:
9
São metas de controle a serem alcançadas, ou efeitos negativos a serem
evitados, para cada tipo de transação, atividade ou função fiscalizada.
Outros Termos importantes:
Objetivo de Controle
Procedimentos
Formam um conjunto de verificações necessárias à formulação da opinião do
auditor. Em geral, são lista de pontos a serem verificados durante a auditoria.
Achados de Auditoria
São fatos significativos observados pelo auditor durante a execução da
auditoria. Podem ser falhas ou irregularidades ou mesmo pontos fortes da
instituição auditada.
10
Papéis de Trabalho
São registros que evidenciam atos e fatos observados pelo auditor.
Podem estar na forma de documentos, arquivos informatizados, etc...
Estes papéis dão suporte ao relatório final da auditoria, pois registram
a metodologia adotada, procedimentos, verificações, fontes, etc..
Relatório de Auditoria
Onde são feitas as recomendações ou determinações da auditoria,
para corrigir eventuais falhas detectadas, além de apontar
responsáveis, quando for o caso.
Outros Termos importantes:
11
Auditoria da Tecnologia da Informação
É um tipo de auditoria operacional, que analisa a gestão de recursos,
enfocando os aspectos de eficiência, eficácia, economia e efetividade.
Pode abranger:
• O ambiente de informática como um todo.
• A organização do departamento de informática
• Controles sobre BD´s
• Redes
• Diversos aplicativos
Sub-Áreas de auditoria em ambientes informatizados :
• Auditoria da segurança de informações
• Auditoria da tecnologia da informação
• Auditoria de aplicativos
12
Auditoria da segurança de informações
Determina a postura da organização com relação à segurança das suas
informações. Faz parte da auditoria de TI.
Escopo:
• Avaliação da política de segurança
• Controles de acesso lógico
• Controles de acesso físico
• Controles ambientais
• Planos de contingências e continuidade dos serviços
13
Auditoria da tecnologia da informação
Abrange todos os aspectos relacionados com a auditoria da segurança das
informações além de outros controles que podem influenciar a segurança de
informações e o bom funcionamento dos sistemas da organização.
Controles:
• Organizacionais
• De mudanças
• De operação dos sistemas
• Sobre bancos de dados
• Sobre microcomputadores
• Sobre ambientes cliente-servidor
14
Auditoria de aplicativos
Voltada para a segurança e o controle de aplicativos específicos.
Controles:
• Desenvolvimento de sistemas aplicativos
• Entrada, processamento e saída de dados
• Sobre conteúdo e funcionamento do aplicativo, com relação a área por ele
atendida
15
Exercícios
 1. Definir AUDITORIA.
 2. Quais as principais FASES de uma Auditoria? Comente sobre cada
uma.
 3. Definir CONTROLE.
 4. A Auditoria é uma atividade de controle?
 5. Como pode ser classificado os Controles? Fale sobre cada um.
 6. O que são OBJETIVOS DE CONTROLE?
 7. O que são PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA? Exemplifique.
 8. Falar da relação Objetivos de Controle X Procedimentos de Auditoria.
 9. Citar os tipos mais comuns (NATUREZA) de Auditoria.
 10. Definir AUDITORIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
 11. Quais as 3 grandes áreas da Auditoria da Tecnologia da Informação?
Fale sobre cada uma delas.
 12. Quais as sub-áreas da Auditoria da Segurança da Informação?
 13. Quais as sub-áreas da Auditoria da Tecnologia da Informação?
 14. Quais as sub-áreas da Auditoria de Aplicativos?
 Cláudia Dias – págs – 08 a 14
16
Equipe de Auditoria
Profissionais de alta capacidade técnica, em constante aperfeiçoamento,
comprometidos com a organização e com postura adequada.
Conhecimentos necessários:
• Na área que atua, com experiências práticas anteriores.
• Bom nível em sistemas computacionais para planejar, dirigir, supervisionar e
revisar o trabalho executado.
• Quanto mais complexos os elementos do ambiente computacional e o grau
de profundidade esperado dos exames de auditoria, maior a necessidade de
especialização da equipe e/ou do auditor.
• Algumas vezes torna-se necessário contratação externa.
• Normalmente os conhecimentos básicos englobam sistemas operacionais,
software básico, bancos de dados, redes LAN/WAN, avançando até
softwares de controle de acesso, planos de contingências e de recuperação e
metodologias de desenvolvimento de sistemas
17
Equipe de Auditoria
Composição da Equipe:
Contratação de consultoria externa
Desenvolver habilidades em informática nos
auditores com formação básica em
contabilidade e auditoria
Desenvolver habilidades em auditoria
funcionários com formação em análise de
sistemas, ciência da computação, etc...
18
Equipe de Auditoria
• Recomendável para sistemas de alta complexidade e especialização.
• Análise minuciosa do custo-benefício.
• Extensão do trabalho dos consultores, utilizando externa somente onde não
houver disponibilidade na própria equipe.
• Em caso de contratação, os acertos financeiros e cláusulas contratuais
devem ser o mais claros possíveis. Deve-se optar por empresas/pessoas já
com experiência na atividade e checar seus desempenhos em trabalhos
anteriores.
• A equipe externa deve se envolver desde o início dos trabalhos. Deve-se
estabelecer etapas bem definidas e pontos de controle, com supervisão
contínua de integrante da organização contratante.
Contratação de consultoria externa
19
Equipe de Auditoria
Qual o tipo de consultoria mais adequada?
• Deve ter recursos (humanos e tecnológicos) adequados para atingir os
objetivos da auditoria dentro do prazo e com a qualidade esperada.
• Firmas ou organizações – podem dispor de mais recursos e oferecer uma
gama maior de serviços ou profissionais para cada tipo de atividade. No
entanto isso não garante a qualidade dos seus serviços.
• Profissionais autônomos – podem atuar no planejamento estratégico da
auditoria ou nas verificações de campo. Podem complementar a equipe
interna em todo a verificação ou em determinadas fases do processo.
• Tanto firmas como especialistas autônomos podem ser de grande utilidade
no planejamento da auditoria, na condução de entrevistas com o auditado, na
avaliação de controles, na captação de dados dos sistemas, na revisão dos
resultados obtidos e nas recomendações finais do relatório de auditoria.
Contratação de consultoria externa
20
Equipe de Auditoria
Analisando os Candidatos ao Serviço de Consultoria Externa
• Estudar bem as propostas, detalhando os custos do serviços, os recursos
humanos oferecidos, suas habilidades técnicas, plano de trabalho, etc...
• Seleção inicial dos possíveis candidatos, identificando consultores que já
prestaram serviços à organização e reconhecidos no mercado por sua
especialização e qualidade dos serviços.
• Definir os critérios para a análise das propostas dos consultores. A proposta
tem que ser compatível com os requisitos e prazos estabelecidos. Os custos
devem ser bem explicitados para que não haja dúvidas sobre sua
composição.
Contratação de consultoria externa
21
Equipe de Auditoria
Relacionamento com os Consultores Externos
• Para assegurar a qualidade do trabalho, o entrosamento da equipe é
essencial, principalmente se membros não fizerem parte do corpo funcional
da organização.
• Nas auditorias com participação externa, é necessário que os aspectos
relevantes estejam sempre sob o controle do coordenador da equipe,
necessariamente um funcionário da organização.
• Devem ser estipulados pontos de controle durante a execução da auditoria
para que o coordenador avalie periodicamente o trabalho.
• É recomendável a transferência de conhecimentos entre os consultores e os
membros internos da equipe, visando a capacitação dos mesmos para
auditorias semelhantes no futuro.
Contratação de consultoria externa
22
Equipe de Auditoria
Avaliando o trabalho realizado
• É importante analisar os resultados, com a participação da equipe interna,
coordenador e gerência da organização contratante.
• Discutir os pontos fortes e fracos, relatar as dificuldades .
• Comparar resultados esperados com alcançados.
• Orçamento, Prazos, Níveis de qualidade : previsto X real
• Cooperação entre equipe externa e interna, sugestões para futuras auditorias.
Contratação de consultoria externa
23
Equipe de Auditoria
• A compreensão pode ser mais difícil. A linguagem técnica e as evoluções
constantes podem dificultar um aprendizado adequado.
• As dificuldades decorrentes da falta de boa vontade dos profissionais de
informática ou o uso excessivo de vocabulário técnico.
• Um bom nível de especialização só é conseguido após anos de de formação e
práticas.
Composição da Equipe:
Desenvolver habilidades em informática nos auditores com
formação básica em contabilidade e auditoria
24
Equipe de Auditoria
• Pode produzir resultados mais satisfatórios e em menor tempo.
• Normalmente as ferramentas de auditoria são computacionais.
• O potencial do profissional de informática que se deseja capacitar e sua
capacidade de adaptação devem ser avaliados criteriosamente.
• A preparação tem que ser contínua, mesmo um profissional já experiente deve-
se manter em dia com os assuntos referentes a auditoria de sistemas.
Participações em seminários e cursos de especialização é indispensável.
Participação em fóruns e consultas a sites de referência também são válidos.
• A equipe deve se preocupar em montar um Manual de Auditoria da TI para a
organização, além de manter um acervo com livros e revistas especializadas
para consultas a qualquer tempo.
Composição da Equipe:
Desenvolver habilidades em auditoria funcionários com
formação em análise de sistemas, ciência da computação, etc...
25
 A computação está em constante evolução tecnológica;
 O treinamento constante de auditores é imprescindível para que estejam
preparados para realizar auditorias com qualidade e com grau de
profundidade técnica adequado;
 Os sistemas atuais são muito complexos e exigem conhecimentos que vão
desde sistemas operacionais, planos de contingências, desenvolvimento de
aplicativos, segurança de informações que trafegam pela internet etc.;
 Devem ser traçadas estratégias diferentes de treinamentos a depender do
nível de conhecimento dos auditores.
Equipe de Auditoria
Treinamento
26
 Devem ser estimulados a participar de:
. Seminários
. Cursos de especialização
. Workshops
. Congressos
. Grupos de discussão
. Boletins
. Home pages de organizações especializadas.
Equipe de Auditoria
Treinamento
27
Em alguns países existem organizações que promovem
certificações de qualificação profissional de auditores de sistemas:
 ISACA (Information Systems Audit and Control Association –
Certificado de Auditor de Sistemas de Informação (CISA)
 British Computer Society – Exame da Sociedade Britânica de
Informática
 Institute of Internal Auditors (IIA) – Qualificação em Auditoria
Computacional
Equipe de Auditoria
Qualificação Profissional
28
 O IIA e a ISACA, em especial, desempenham um papel
ativo no desenvolvimento de padrões de auditoria e
controle de sistemas de informação.
 Sob demanda, provêem informações sobre suas
publicações, padrões e qualificação.
 A certificação de auditor de sistemas é sempre
atualizada.
 Algumas organizações ao contratar serviços de auditoria
exigem a apresentação de certificados atualizados.
Equipe de Auditoria
Qualificação Profissional
29
OBJETIVO:
 Orientar o trabalho dos auditores
 Difundir o conhecimento nessa área
- O nível de detalhamento desse material dependerá do tamanho
da equipe, do tempo disponível para desenvolver essa
documentação e do grau de qualificação técnica de seus
componentes.
- Caberá à chefia decidir se serão elaborados documentos
específicos ou se serão utilizadas publicações de outras entidades
de fiscalização e controle em TI.
Equipe de Auditoria
Manual de Auditoria – Tecnologia da Informação
30
 O grupo de auditores deverá ter à sua disposição uma biblioteca
técnica para consulta. Com isso:
 Os trabalhos serão orientados de acordo com padrões existentes;
 A equipe estará sempre atualizada;
 Terão à disposição publicações técnicas como fonte de pesquisa;
 Deve manter nessa biblioteca todos os relatórios de auditorias em
TI;
 Deverá dispor ainda: legislação e normas, manuais de auditoria e
procedimentos, livros de informática, revistas, manuais de
treinamentos, artigos de jornais relacionados etc.
Equipe de Auditoria
Biblioteca Técnica
31
 Uma única pessoa não deterá todos os conhecimentos necessários em TI
para uma auditoria;
 É necessário que uma equipe de auditoria seja formada por auditores com
diferentes especializações;
 Cabe à gerência desenvolver as especializações que faltam, através de
treinamento adequado, e administrar o grupo como um time coeso que se
complementa;
 Formada essa equipe, esta pode atuar em auditorias de tecnologia da
informação ou como suporte técnico a outras equipes de auditoria.
Equipe de Auditoria
Organização da Equipe Especializada
32
 Auditores de sistemas são considerados recursos humanos
escassos, por isso suas atividades são definidas apenas nos casos
em que sua atuação é realmente necessária;
 Uma forma de amenizar essa escassez é formando auditores para
atuar como suporte básico de informática nas equipes de auditoria
de caráter genérico - AUDITOR GENERALISTA;
 Normalmente o auditor generalista executa atividades de caráter
preliminar em ambientes de informática ou sistemas considerados
pouco complexos para determinar a estratégia de auditoria mais
adequada.
Equipe de Auditoria
Administrando Recursos Escassos
33
 É necessário que as atividades de cada auditor sejam bem definidas, bem
como o suporte técnico dado pelos auditores especializados, limites de
atuação, relacionamentos entre eles, etc.;
 Os planos de auditoria devem ser elaborados levando em conta os
recursos humanos disponíveis. Devem ser elaborados planos de
preferência anual;
 A tendência é que no futuro todos os auditores tenham conhecimentos
necessários para realizar auditorias de sistemas;
 É necessário que a função de auditoria se adapte aos novos ambientes e
necessidades do mercado.
 Espera-se com o uso cada vez mais intenso do computador que haja um
aumento no mercado desse profissionais.
Equipe de Auditoria
Administrando Recursos Escassos
34
 Em organizações de auditoria geralmente as atividades são
planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo
diferentes:
Plano Estratégico de Longo Prazo:
 Normalmente para períodos de 3 a 5 anos;
 Objetivos mais amplos, atinge toda a organização e tem que ser
aprovado pela gerência superior;
 Define metas, forma de atuação, recursos necessários,
necessidades de treinamento etc.
 É aconselhável revisar a atualizar anualmente.
Equipe de Auditoria
Planejamento de Atividades
35
 Em organizações de auditoria geralmente as atividades são
planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo
diferentes:
Plano Estratégico de Médio Prazo:
 Traduz o plano de longo prazo para um programa de atividades
para o ano que se inicia;
 Em geral, procura atender as demandas das auditorias genérica por
auditorias mais especializadas;
 Normalmente aprovada pela gerência intermediária, define os
objetivos macros das auditorias a serem feitas em seguida;
 Deve ser flexível para aceitar as alterações necessárias.
Equipe de Auditoria
Planejamento de Atividades
36
 Em organizações de auditoria geralmente as atividades são
planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo
diferentes:
Plano Estratégico Operacional:
 Baseia em auditorias individualizadas
 Contem detalhes exatos dos objetivos, áreas a serem auditadas,
recursos necessários, prazos, objetivos de controle e
procedimentos de auditoria a serem seguidos.
 É o plano específico de uma determinada auditoria;
 Será tratado a seguir (planejamento e execução).
Equipe de Auditoria
Planejamento de Atividades
37
Exercícios
 1. Que habilidade deve ter um gerente de equipe de auditoria?
 2. Que habilidade deve ter um Auditor de Tecnologia da Informação?
 3. Que habilidade deve ter um Auditor de Tecnologia da Informação,
segundo o Padrão Internacional de Auditoria?
 4. Quais são as 3 opções possíveis na formação de uma equipe de
auditoria?
 5. Das 3 opções da questão anterior qual a que você considera mais viável
para a formação de uma equipe de Auditoria em Tecnologia da
Informação?
 6. Quais são as 2 categorias de consultoria externa? Fale sobre cada uma
delas.
 7. Quais os principais meios de qualificação/atualização na área de
tecnologia da informação? Fale sobre cada um deles.
 8. Quais são os níveis de planejamento de atividades em auditoria de
tecnologia da informação? Fale sobre cada um deles.
 Cláudia Dias – págs 14 a 25
38
Planejamento e Execução de Auditoria
• A maior quantidade possível de informações da entidade auditada e seu
ambiente de informática deve ser levantada.
• Estas informações possibilitam uma noção da complexidade dos sistemas e
estabelecer os recursos e conhecimentos técnicos necessários.
• Tipos de informações técnicas: hardware, SO, sistemas de segurança,
aplicativos e os responsáveis pelas áreas.
Pesquisa de fontes de informação:
A fase de planejamento identifica os instrumentos indispensáveis à sua
realização. Estabelece, entre outras coisas:
• Recursos necessários
• Área de verificação
• Metodologias
• Objetivos de controle
• Procedimentos a serem adotados
39
Planejamento e Execução de Auditoria
• O campo da auditoria é composto por objeto, período e natureza.
• Em auditorias de informática, a natureza é a própria auditoria de TI.
• O Objeto pode englobar um sistema computacional, uma ou mais seções do
deptº de informática ou toda a organização em termos de políticas de
informática.
• O período depende do grau de profundidade das verificações (âmbito) e das
sub-áreas.
• Tendo definido o conjunto campo e âmbito, é fixada toda a área de verificação
Definindo Campo, Âmbito e Sub-áreas
• Recursos humanos
• Recursos econômicos
• Recursos técnicos
Definindo os Recursos Necessários
40
Objeto Período Natureza
Campo
Âmbito
Sub 1 Sub 2 Sub 3
Área de Verificação – DEPARTAMENTO DE
INFORMÁTICA
Planejamento e Execução de Auditoria
Avaliação da
eficácia dos
controles
Segurança de
informações
01/08 a
30/09/2002
Audit. TI
Controles
de Acesso
Físico
Controles
de Acesso
Lógico
Backup
41
Metodologias
• Entrevista de Apresentação
• Entrevistas de Coleta de Dados
• Entrevistas de discussão das deficiências encontradas
• Entrevistas de encerramento
Entrevistas
Apresentar o plano de auditoria, coletar dados, identificar falhas e apresentar
os resultados do trabalho.
Uso de Ferramentas de Apoio (CAATs)
• Técnicas de análise dados
• Técnicas para verificação de controles de sistemas
• Outras ferramentas
42
 Técnicas de análise dados
Os dados do auditado pode ser coletados e analisados com o auxílio de
softwares de extração de dados, de amostragem, de análise de logs e
módulos ou trilhas de auditoria embutidas nos próprios sistemas aplicativos
da entidade
 Técnicas para verificação de controles de sistemas
Permite testar a efetividade dos controles dos sistemas do auditado. Pode-
se analisar sua confiabilidade, e ainda determinar se estão operando
corretamente a ponto de garantir a fidedignidade dos dados.
 Dentre as técnicas mais utilizadas, pode-se citar:
- Massa de dados de teste, simulações, software de comparação de
programas,
- mapeamento e rastreamento de processamento
Planejamento e Execução de Auditoria
Metodologias
43
 Outras ferramentas
 Existem ferramentas que não são necessariamente de apoio à
auditoria, mas
 auxilia o auditor durante a execução da auditoria e na elaboração
do relatório.
 Se encontram nessa categoria: editores de textos, planilhas
eletrônicas, banco de dados e softwares para apresentações.
Metodologias
44
 Os objetivos de controle norteiam a auditoria em várias áreas
especializadas e organizacionais.
 Para realizar uma avaliação da atuação de outros profissionais, é
necessário que o avaliador tenha um modelo normativo, um
conjunto de padrões, de como a atividade deveria estar sendo feita.
 O modelo normativo é traduzido em objetivos de controle a serem
avaliados pelo auditor em cada área específica.
Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
45
 EXEMPLO:
 Na área de segurança, um dos objetivos de controle pode ser o
estabelecimento de regras para acesso aos recursos
computacionais.
 Alguns procedimentos de auditoria relacionados ao objetivo acima
citado pode ser: verificar se há documento formal que justifique a
necessidade do usuário para acessar determinados recursos
computacionais;
 ou verificar se existem procedimentos que definem os recursos
computacionais que poderão ser acessados e os tipos de
transações que poderão ser executadas por cada usuário
autorizado.
Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
46
 ENFOQUES E MOTIVAÇÕES:
 Segurança – dados e sistemas em que são essenciais a
confidencialidade, a integridade, a disponibilidade de informações;
 Atendimento a solicitações externas – verificação de indícios de
irregularidades motivados pela imprensa, denuncia, solicitação de
órgãos superiores;
 Materialidade – valor significativo dos sistemas computacionais,
transações, em termos econômico-financeiro;
 Altos custos de desenvolvimento – sistemas com altos custos de
desenvolvimento envolvem riscos mais altos para a organização.
Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
47
 ENFOQUES E MOTIVAÇÕES:
 Grau de envolvimento dos usuários - sistemas elaborados sem o
envolvimento dos usuários em geral não atendem satisfatoriamente às suas
necessidades;
 A partir do momento em que foram definidas a área de verificação e as
subáreas a serem auditadas, a equipe seleciona os objetivos de controle
mais apropriados e, por fim, utiliza procedimentos de auditoria para testar
se os respectivos objetivos de controle estão sendo seguidos pela entidade.
 Normalmente as organizações ligadas à auditoria da tecnologia da
informação publicam manuais de orientação contendo objetivos de controle
e procedimentos de auditoria típicos em um ambiente de informática.
Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
48
Procedimentos de Auditoria
Execução:
Na execução, a equipe deve reunir evidências confiáveis, relevantes e úteis
para os objetivos da auditoria.
Tipos:
• Evidência física
• Evidência documentária
• Evidência fornecida pelo auditado
• Evidência analítica
Todas essas evidências devem estar organizadas nos papéis de trabalhos,
para facilitar a elaboração do relatório.
49
Relatório
A forma como o auditor apresenta seus achados e conclusões, com
comprovações, incluindo recomendações e, conforme o caso, determinações.
• Deve ser claro, objetivo, sem uso exagerado de termos técnicos.
• Glossário ao final, caso haja uso de termos e siglas.
• Bem organizado.
• Relatórios preliminares podem ser apresentados e discutidos com a parte
auditada e/ou com a autoridade contratante.
•O relatório final deve ser revisado por todos os membros da equipe, para
verificar sua consistência, omissões como também uma revisão gramatical.
50
Relatório
Estrutura:
• Dados da entidade auditada.
• Síntese – breve resumo do relatório
• Dados da auditoria – objetivos, período, equipe, metodologia, etc..
• Introdução – breve histórico, resumo de audit. Anteriores, estrutura
hierárquica dos deptº auditados, etc...
• Falhas detectadas – Detalhamento das falhas e irregularidades, com
comentários e justificativas e parecer da equipe.
• Conclusão – Resumo dos principais pontos e recomendações finais
para correção das falhas e apontar pontos fortes.
• Pareceres – Quando necessário, de instâncias superiores.
51
Exercícios Propostos
 1. Qual o objetivo do Planejamento de Auditoria?
 2. Quais as informações básicas que devem estar contidas em um
Plano de Auditoria?
 3. Quais as principais fontes de informações para a elaboração de
um Plano de Auditoria?
 4. Quais os recursos necessários para uma auditoria? Fale sobre
cada um.
 5. Quais as principais metodologias utilizadas em uma atividade de
auditoria. Fale sobre cada uma delas.
 6. Em uma auditoria, a equipe deve reunir evidências
suficientemente confiáveis, relevantes e úteis para a consecução
dos objetivos da auditoria. Fale sobre cada uma dessas evidências.
 7. O que deve conter em um relatório de auditoria?
Cláudia Dias – págs – 25 a 36

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  • 1. 1 Autarquia Educacional do Vale do São Francisco – AEVSF Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina – FACAPE Curso de Ciências da Computação SEGURANÇA E AUDITORIA DE SISTEMAS Cynara Carvalho cynaracarvalho@yahoo.com.br
  • 2. 2 Ementa: Auditoria de sistemas, PED nas empresas; segurança, formação de Departamentos de auditoria, levantamentos, procedimentos. Conteúdo: 1- Conceitos e Organização de Auditoria  2– Segurança nas informações  3– Auditoria da Tecnologia da Informação  4– Segurança em Redes e Internet. Bibliografia: Dias, Cláudia. Segurança e Auditoria da Tecnologia da Informação. 1ª Edição, AXCEL BOOKS, 2000. LYRA, Maurício Rocha. Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação. Gil; Antonio de Loureiro. Auditoria de Computadores – 5ª Edição, Atlas 2000 Autor Anônimo. Segurança Máxima,  2ª Edição, Editora Campus, 2000 Tribunal de Contas da União, Manual de Auditoria de Sistemas, 1999. SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação: uma visão executiva. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
  • 3. 3 Conceitos e Organização de Auditoria Auditoria: é uma atividade que engloba o exame das operações, processos, sistemas e responsabilidades gerenciais de uma determinada entidade, com o intuito de verificar sua conformidade com certos objetivos e políticas institucionais, orçamentos, regras, normas ou padrões. Fases da Auditoria: • Planejamento • Execução • Relatório
  • 4. 4 Auditoria e Conceitos básicos  1. CAMPO  1.1 Objeto. Pode ser uma entidade completa (instituição pública ou privada), uma parte selecionada ou uma função dessa entidade.  1.2 Período. Pode ser de um ano, um mês ou período de uma gestão.  1.3 Natureza. Serão apresentados em seguida os tipos mais comuns, classificados sob os aspectos: órgão fiscalizador, forma de abordagem do tema e tipo ou área envolvida.
  • 5. 5 Natureza da Auditoria Quanto ao Órgão Fiscalizador: • Auditoria Interna • Auditoria Externa • Auditoria Articulada Quanto à Forma de Abordagem do Tema: • Auditoria Horizontal – Auditoria com tema específico realizada em várias entidades ou serviços paralelamente. • Auditoria Orientada – Auditoria focada em uma atividade específica qualquer ou em atividade com fortes indícios de erros ou fraudes. Quanto ao Tipo ou Área Envolvida: • Auditoria de programas de governo • Auditoria de planejamento estratégico • Auditorias administrativa, contábil, financeira, legalidade • Auditoria operacional •Auditoria de TI
  • 6. 6 Auditoria e Conceitos básicos  AMBITO Constitui-se da amplitude e exaustão dos processos de auditoria, incluindo uma limitação racional dos trabalhos a serem executados. Define então até que ponto serão aprofundadas as tarefas de auditoria e seu grau de abrangência.  3. ÁREA DE VERIFICAÇÃO É o conjunto formado por campo e âmbito da auditoria. Delimita de modo preciso os temas da auditoria, em função da entidade a ser fiscalizada e da natureza da auditoria.
  • 7. 7 Objeto Período Natureza CampoÂmbito Sub 1 Sub 2 Sub 3 Área de Verificação Abrangência de Auditoria
  • 8. 8 Controles É a fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos, departamentos para que tais atividades, ou produtos, não se desviem das normas preestabelecidas. Tipos de Controle: Controle Preventivo - Usados para prevenir erros, omissões ou atos fraudulentos. Controle Detectivos - Usados para detectar erros, omissões ou atos fraudulentos e ainda relatar sua ocorrência Controles Corretivos - Usados para reduzir impactos ou corrigir erros uma vez detectados. Outros Termos importantes:
  • 9. 9 São metas de controle a serem alcançadas, ou efeitos negativos a serem evitados, para cada tipo de transação, atividade ou função fiscalizada. Outros Termos importantes: Objetivo de Controle Procedimentos Formam um conjunto de verificações necessárias à formulação da opinião do auditor. Em geral, são lista de pontos a serem verificados durante a auditoria. Achados de Auditoria São fatos significativos observados pelo auditor durante a execução da auditoria. Podem ser falhas ou irregularidades ou mesmo pontos fortes da instituição auditada.
  • 10. 10 Papéis de Trabalho São registros que evidenciam atos e fatos observados pelo auditor. Podem estar na forma de documentos, arquivos informatizados, etc... Estes papéis dão suporte ao relatório final da auditoria, pois registram a metodologia adotada, procedimentos, verificações, fontes, etc.. Relatório de Auditoria Onde são feitas as recomendações ou determinações da auditoria, para corrigir eventuais falhas detectadas, além de apontar responsáveis, quando for o caso. Outros Termos importantes:
  • 11. 11 Auditoria da Tecnologia da Informação É um tipo de auditoria operacional, que analisa a gestão de recursos, enfocando os aspectos de eficiência, eficácia, economia e efetividade. Pode abranger: • O ambiente de informática como um todo. • A organização do departamento de informática • Controles sobre BD´s • Redes • Diversos aplicativos Sub-Áreas de auditoria em ambientes informatizados : • Auditoria da segurança de informações • Auditoria da tecnologia da informação • Auditoria de aplicativos
  • 12. 12 Auditoria da segurança de informações Determina a postura da organização com relação à segurança das suas informações. Faz parte da auditoria de TI. Escopo: • Avaliação da política de segurança • Controles de acesso lógico • Controles de acesso físico • Controles ambientais • Planos de contingências e continuidade dos serviços
  • 13. 13 Auditoria da tecnologia da informação Abrange todos os aspectos relacionados com a auditoria da segurança das informações além de outros controles que podem influenciar a segurança de informações e o bom funcionamento dos sistemas da organização. Controles: • Organizacionais • De mudanças • De operação dos sistemas • Sobre bancos de dados • Sobre microcomputadores • Sobre ambientes cliente-servidor
  • 14. 14 Auditoria de aplicativos Voltada para a segurança e o controle de aplicativos específicos. Controles: • Desenvolvimento de sistemas aplicativos • Entrada, processamento e saída de dados • Sobre conteúdo e funcionamento do aplicativo, com relação a área por ele atendida
  • 15. 15 Exercícios  1. Definir AUDITORIA.  2. Quais as principais FASES de uma Auditoria? Comente sobre cada uma.  3. Definir CONTROLE.  4. A Auditoria é uma atividade de controle?  5. Como pode ser classificado os Controles? Fale sobre cada um.  6. O que são OBJETIVOS DE CONTROLE?  7. O que são PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA? Exemplifique.  8. Falar da relação Objetivos de Controle X Procedimentos de Auditoria.  9. Citar os tipos mais comuns (NATUREZA) de Auditoria.  10. Definir AUDITORIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.  11. Quais as 3 grandes áreas da Auditoria da Tecnologia da Informação? Fale sobre cada uma delas.  12. Quais as sub-áreas da Auditoria da Segurança da Informação?  13. Quais as sub-áreas da Auditoria da Tecnologia da Informação?  14. Quais as sub-áreas da Auditoria de Aplicativos?  Cláudia Dias – págs – 08 a 14
  • 16. 16 Equipe de Auditoria Profissionais de alta capacidade técnica, em constante aperfeiçoamento, comprometidos com a organização e com postura adequada. Conhecimentos necessários: • Na área que atua, com experiências práticas anteriores. • Bom nível em sistemas computacionais para planejar, dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado. • Quanto mais complexos os elementos do ambiente computacional e o grau de profundidade esperado dos exames de auditoria, maior a necessidade de especialização da equipe e/ou do auditor. • Algumas vezes torna-se necessário contratação externa. • Normalmente os conhecimentos básicos englobam sistemas operacionais, software básico, bancos de dados, redes LAN/WAN, avançando até softwares de controle de acesso, planos de contingências e de recuperação e metodologias de desenvolvimento de sistemas
  • 17. 17 Equipe de Auditoria Composição da Equipe: Contratação de consultoria externa Desenvolver habilidades em informática nos auditores com formação básica em contabilidade e auditoria Desenvolver habilidades em auditoria funcionários com formação em análise de sistemas, ciência da computação, etc...
  • 18. 18 Equipe de Auditoria • Recomendável para sistemas de alta complexidade e especialização. • Análise minuciosa do custo-benefício. • Extensão do trabalho dos consultores, utilizando externa somente onde não houver disponibilidade na própria equipe. • Em caso de contratação, os acertos financeiros e cláusulas contratuais devem ser o mais claros possíveis. Deve-se optar por empresas/pessoas já com experiência na atividade e checar seus desempenhos em trabalhos anteriores. • A equipe externa deve se envolver desde o início dos trabalhos. Deve-se estabelecer etapas bem definidas e pontos de controle, com supervisão contínua de integrante da organização contratante. Contratação de consultoria externa
  • 19. 19 Equipe de Auditoria Qual o tipo de consultoria mais adequada? • Deve ter recursos (humanos e tecnológicos) adequados para atingir os objetivos da auditoria dentro do prazo e com a qualidade esperada. • Firmas ou organizações – podem dispor de mais recursos e oferecer uma gama maior de serviços ou profissionais para cada tipo de atividade. No entanto isso não garante a qualidade dos seus serviços. • Profissionais autônomos – podem atuar no planejamento estratégico da auditoria ou nas verificações de campo. Podem complementar a equipe interna em todo a verificação ou em determinadas fases do processo. • Tanto firmas como especialistas autônomos podem ser de grande utilidade no planejamento da auditoria, na condução de entrevistas com o auditado, na avaliação de controles, na captação de dados dos sistemas, na revisão dos resultados obtidos e nas recomendações finais do relatório de auditoria. Contratação de consultoria externa
  • 20. 20 Equipe de Auditoria Analisando os Candidatos ao Serviço de Consultoria Externa • Estudar bem as propostas, detalhando os custos do serviços, os recursos humanos oferecidos, suas habilidades técnicas, plano de trabalho, etc... • Seleção inicial dos possíveis candidatos, identificando consultores que já prestaram serviços à organização e reconhecidos no mercado por sua especialização e qualidade dos serviços. • Definir os critérios para a análise das propostas dos consultores. A proposta tem que ser compatível com os requisitos e prazos estabelecidos. Os custos devem ser bem explicitados para que não haja dúvidas sobre sua composição. Contratação de consultoria externa
  • 21. 21 Equipe de Auditoria Relacionamento com os Consultores Externos • Para assegurar a qualidade do trabalho, o entrosamento da equipe é essencial, principalmente se membros não fizerem parte do corpo funcional da organização. • Nas auditorias com participação externa, é necessário que os aspectos relevantes estejam sempre sob o controle do coordenador da equipe, necessariamente um funcionário da organização. • Devem ser estipulados pontos de controle durante a execução da auditoria para que o coordenador avalie periodicamente o trabalho. • É recomendável a transferência de conhecimentos entre os consultores e os membros internos da equipe, visando a capacitação dos mesmos para auditorias semelhantes no futuro. Contratação de consultoria externa
  • 22. 22 Equipe de Auditoria Avaliando o trabalho realizado • É importante analisar os resultados, com a participação da equipe interna, coordenador e gerência da organização contratante. • Discutir os pontos fortes e fracos, relatar as dificuldades . • Comparar resultados esperados com alcançados. • Orçamento, Prazos, Níveis de qualidade : previsto X real • Cooperação entre equipe externa e interna, sugestões para futuras auditorias. Contratação de consultoria externa
  • 23. 23 Equipe de Auditoria • A compreensão pode ser mais difícil. A linguagem técnica e as evoluções constantes podem dificultar um aprendizado adequado. • As dificuldades decorrentes da falta de boa vontade dos profissionais de informática ou o uso excessivo de vocabulário técnico. • Um bom nível de especialização só é conseguido após anos de de formação e práticas. Composição da Equipe: Desenvolver habilidades em informática nos auditores com formação básica em contabilidade e auditoria
  • 24. 24 Equipe de Auditoria • Pode produzir resultados mais satisfatórios e em menor tempo. • Normalmente as ferramentas de auditoria são computacionais. • O potencial do profissional de informática que se deseja capacitar e sua capacidade de adaptação devem ser avaliados criteriosamente. • A preparação tem que ser contínua, mesmo um profissional já experiente deve- se manter em dia com os assuntos referentes a auditoria de sistemas. Participações em seminários e cursos de especialização é indispensável. Participação em fóruns e consultas a sites de referência também são válidos. • A equipe deve se preocupar em montar um Manual de Auditoria da TI para a organização, além de manter um acervo com livros e revistas especializadas para consultas a qualquer tempo. Composição da Equipe: Desenvolver habilidades em auditoria funcionários com formação em análise de sistemas, ciência da computação, etc...
  • 25. 25  A computação está em constante evolução tecnológica;  O treinamento constante de auditores é imprescindível para que estejam preparados para realizar auditorias com qualidade e com grau de profundidade técnica adequado;  Os sistemas atuais são muito complexos e exigem conhecimentos que vão desde sistemas operacionais, planos de contingências, desenvolvimento de aplicativos, segurança de informações que trafegam pela internet etc.;  Devem ser traçadas estratégias diferentes de treinamentos a depender do nível de conhecimento dos auditores. Equipe de Auditoria Treinamento
  • 26. 26  Devem ser estimulados a participar de: . Seminários . Cursos de especialização . Workshops . Congressos . Grupos de discussão . Boletins . Home pages de organizações especializadas. Equipe de Auditoria Treinamento
  • 27. 27 Em alguns países existem organizações que promovem certificações de qualificação profissional de auditores de sistemas:  ISACA (Information Systems Audit and Control Association – Certificado de Auditor de Sistemas de Informação (CISA)  British Computer Society – Exame da Sociedade Britânica de Informática  Institute of Internal Auditors (IIA) – Qualificação em Auditoria Computacional Equipe de Auditoria Qualificação Profissional
  • 28. 28  O IIA e a ISACA, em especial, desempenham um papel ativo no desenvolvimento de padrões de auditoria e controle de sistemas de informação.  Sob demanda, provêem informações sobre suas publicações, padrões e qualificação.  A certificação de auditor de sistemas é sempre atualizada.  Algumas organizações ao contratar serviços de auditoria exigem a apresentação de certificados atualizados. Equipe de Auditoria Qualificação Profissional
  • 29. 29 OBJETIVO:  Orientar o trabalho dos auditores  Difundir o conhecimento nessa área - O nível de detalhamento desse material dependerá do tamanho da equipe, do tempo disponível para desenvolver essa documentação e do grau de qualificação técnica de seus componentes. - Caberá à chefia decidir se serão elaborados documentos específicos ou se serão utilizadas publicações de outras entidades de fiscalização e controle em TI. Equipe de Auditoria Manual de Auditoria – Tecnologia da Informação
  • 30. 30  O grupo de auditores deverá ter à sua disposição uma biblioteca técnica para consulta. Com isso:  Os trabalhos serão orientados de acordo com padrões existentes;  A equipe estará sempre atualizada;  Terão à disposição publicações técnicas como fonte de pesquisa;  Deve manter nessa biblioteca todos os relatórios de auditorias em TI;  Deverá dispor ainda: legislação e normas, manuais de auditoria e procedimentos, livros de informática, revistas, manuais de treinamentos, artigos de jornais relacionados etc. Equipe de Auditoria Biblioteca Técnica
  • 31. 31  Uma única pessoa não deterá todos os conhecimentos necessários em TI para uma auditoria;  É necessário que uma equipe de auditoria seja formada por auditores com diferentes especializações;  Cabe à gerência desenvolver as especializações que faltam, através de treinamento adequado, e administrar o grupo como um time coeso que se complementa;  Formada essa equipe, esta pode atuar em auditorias de tecnologia da informação ou como suporte técnico a outras equipes de auditoria. Equipe de Auditoria Organização da Equipe Especializada
  • 32. 32  Auditores de sistemas são considerados recursos humanos escassos, por isso suas atividades são definidas apenas nos casos em que sua atuação é realmente necessária;  Uma forma de amenizar essa escassez é formando auditores para atuar como suporte básico de informática nas equipes de auditoria de caráter genérico - AUDITOR GENERALISTA;  Normalmente o auditor generalista executa atividades de caráter preliminar em ambientes de informática ou sistemas considerados pouco complexos para determinar a estratégia de auditoria mais adequada. Equipe de Auditoria Administrando Recursos Escassos
  • 33. 33  É necessário que as atividades de cada auditor sejam bem definidas, bem como o suporte técnico dado pelos auditores especializados, limites de atuação, relacionamentos entre eles, etc.;  Os planos de auditoria devem ser elaborados levando em conta os recursos humanos disponíveis. Devem ser elaborados planos de preferência anual;  A tendência é que no futuro todos os auditores tenham conhecimentos necessários para realizar auditorias de sistemas;  É necessário que a função de auditoria se adapte aos novos ambientes e necessidades do mercado.  Espera-se com o uso cada vez mais intenso do computador que haja um aumento no mercado desse profissionais. Equipe de Auditoria Administrando Recursos Escassos
  • 34. 34  Em organizações de auditoria geralmente as atividades são planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo diferentes: Plano Estratégico de Longo Prazo:  Normalmente para períodos de 3 a 5 anos;  Objetivos mais amplos, atinge toda a organização e tem que ser aprovado pela gerência superior;  Define metas, forma de atuação, recursos necessários, necessidades de treinamento etc.  É aconselhável revisar a atualizar anualmente. Equipe de Auditoria Planejamento de Atividades
  • 35. 35  Em organizações de auditoria geralmente as atividades são planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo diferentes: Plano Estratégico de Médio Prazo:  Traduz o plano de longo prazo para um programa de atividades para o ano que se inicia;  Em geral, procura atender as demandas das auditorias genérica por auditorias mais especializadas;  Normalmente aprovada pela gerência intermediária, define os objetivos macros das auditorias a serem feitas em seguida;  Deve ser flexível para aceitar as alterações necessárias. Equipe de Auditoria Planejamento de Atividades
  • 36. 36  Em organizações de auditoria geralmente as atividades são planejadas em três níveis, baseados em períodos de tempo diferentes: Plano Estratégico Operacional:  Baseia em auditorias individualizadas  Contem detalhes exatos dos objetivos, áreas a serem auditadas, recursos necessários, prazos, objetivos de controle e procedimentos de auditoria a serem seguidos.  É o plano específico de uma determinada auditoria;  Será tratado a seguir (planejamento e execução). Equipe de Auditoria Planejamento de Atividades
  • 37. 37 Exercícios  1. Que habilidade deve ter um gerente de equipe de auditoria?  2. Que habilidade deve ter um Auditor de Tecnologia da Informação?  3. Que habilidade deve ter um Auditor de Tecnologia da Informação, segundo o Padrão Internacional de Auditoria?  4. Quais são as 3 opções possíveis na formação de uma equipe de auditoria?  5. Das 3 opções da questão anterior qual a que você considera mais viável para a formação de uma equipe de Auditoria em Tecnologia da Informação?  6. Quais são as 2 categorias de consultoria externa? Fale sobre cada uma delas.  7. Quais os principais meios de qualificação/atualização na área de tecnologia da informação? Fale sobre cada um deles.  8. Quais são os níveis de planejamento de atividades em auditoria de tecnologia da informação? Fale sobre cada um deles.  Cláudia Dias – págs 14 a 25
  • 38. 38 Planejamento e Execução de Auditoria • A maior quantidade possível de informações da entidade auditada e seu ambiente de informática deve ser levantada. • Estas informações possibilitam uma noção da complexidade dos sistemas e estabelecer os recursos e conhecimentos técnicos necessários. • Tipos de informações técnicas: hardware, SO, sistemas de segurança, aplicativos e os responsáveis pelas áreas. Pesquisa de fontes de informação: A fase de planejamento identifica os instrumentos indispensáveis à sua realização. Estabelece, entre outras coisas: • Recursos necessários • Área de verificação • Metodologias • Objetivos de controle • Procedimentos a serem adotados
  • 39. 39 Planejamento e Execução de Auditoria • O campo da auditoria é composto por objeto, período e natureza. • Em auditorias de informática, a natureza é a própria auditoria de TI. • O Objeto pode englobar um sistema computacional, uma ou mais seções do deptº de informática ou toda a organização em termos de políticas de informática. • O período depende do grau de profundidade das verificações (âmbito) e das sub-áreas. • Tendo definido o conjunto campo e âmbito, é fixada toda a área de verificação Definindo Campo, Âmbito e Sub-áreas • Recursos humanos • Recursos econômicos • Recursos técnicos Definindo os Recursos Necessários
  • 40. 40 Objeto Período Natureza Campo Âmbito Sub 1 Sub 2 Sub 3 Área de Verificação – DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Planejamento e Execução de Auditoria Avaliação da eficácia dos controles Segurança de informações 01/08 a 30/09/2002 Audit. TI Controles de Acesso Físico Controles de Acesso Lógico Backup
  • 41. 41 Metodologias • Entrevista de Apresentação • Entrevistas de Coleta de Dados • Entrevistas de discussão das deficiências encontradas • Entrevistas de encerramento Entrevistas Apresentar o plano de auditoria, coletar dados, identificar falhas e apresentar os resultados do trabalho. Uso de Ferramentas de Apoio (CAATs) • Técnicas de análise dados • Técnicas para verificação de controles de sistemas • Outras ferramentas
  • 42. 42  Técnicas de análise dados Os dados do auditado pode ser coletados e analisados com o auxílio de softwares de extração de dados, de amostragem, de análise de logs e módulos ou trilhas de auditoria embutidas nos próprios sistemas aplicativos da entidade  Técnicas para verificação de controles de sistemas Permite testar a efetividade dos controles dos sistemas do auditado. Pode- se analisar sua confiabilidade, e ainda determinar se estão operando corretamente a ponto de garantir a fidedignidade dos dados.  Dentre as técnicas mais utilizadas, pode-se citar: - Massa de dados de teste, simulações, software de comparação de programas, - mapeamento e rastreamento de processamento Planejamento e Execução de Auditoria Metodologias
  • 43. 43  Outras ferramentas  Existem ferramentas que não são necessariamente de apoio à auditoria, mas  auxilia o auditor durante a execução da auditoria e na elaboração do relatório.  Se encontram nessa categoria: editores de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e softwares para apresentações. Metodologias
  • 44. 44  Os objetivos de controle norteiam a auditoria em várias áreas especializadas e organizacionais.  Para realizar uma avaliação da atuação de outros profissionais, é necessário que o avaliador tenha um modelo normativo, um conjunto de padrões, de como a atividade deveria estar sendo feita.  O modelo normativo é traduzido em objetivos de controle a serem avaliados pelo auditor em cada área específica. Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
  • 45. 45  EXEMPLO:  Na área de segurança, um dos objetivos de controle pode ser o estabelecimento de regras para acesso aos recursos computacionais.  Alguns procedimentos de auditoria relacionados ao objetivo acima citado pode ser: verificar se há documento formal que justifique a necessidade do usuário para acessar determinados recursos computacionais;  ou verificar se existem procedimentos que definem os recursos computacionais que poderão ser acessados e os tipos de transações que poderão ser executadas por cada usuário autorizado. Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
  • 46. 46  ENFOQUES E MOTIVAÇÕES:  Segurança – dados e sistemas em que são essenciais a confidencialidade, a integridade, a disponibilidade de informações;  Atendimento a solicitações externas – verificação de indícios de irregularidades motivados pela imprensa, denuncia, solicitação de órgãos superiores;  Materialidade – valor significativo dos sistemas computacionais, transações, em termos econômico-financeiro;  Altos custos de desenvolvimento – sistemas com altos custos de desenvolvimento envolvem riscos mais altos para a organização. Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
  • 47. 47  ENFOQUES E MOTIVAÇÕES:  Grau de envolvimento dos usuários - sistemas elaborados sem o envolvimento dos usuários em geral não atendem satisfatoriamente às suas necessidades;  A partir do momento em que foram definidas a área de verificação e as subáreas a serem auditadas, a equipe seleciona os objetivos de controle mais apropriados e, por fim, utiliza procedimentos de auditoria para testar se os respectivos objetivos de controle estão sendo seguidos pela entidade.  Normalmente as organizações ligadas à auditoria da tecnologia da informação publicam manuais de orientação contendo objetivos de controle e procedimentos de auditoria típicos em um ambiente de informática. Objetivos de Controle e Procedimentos de Auditoria
  • 48. 48 Procedimentos de Auditoria Execução: Na execução, a equipe deve reunir evidências confiáveis, relevantes e úteis para os objetivos da auditoria. Tipos: • Evidência física • Evidência documentária • Evidência fornecida pelo auditado • Evidência analítica Todas essas evidências devem estar organizadas nos papéis de trabalhos, para facilitar a elaboração do relatório.
  • 49. 49 Relatório A forma como o auditor apresenta seus achados e conclusões, com comprovações, incluindo recomendações e, conforme o caso, determinações. • Deve ser claro, objetivo, sem uso exagerado de termos técnicos. • Glossário ao final, caso haja uso de termos e siglas. • Bem organizado. • Relatórios preliminares podem ser apresentados e discutidos com a parte auditada e/ou com a autoridade contratante. •O relatório final deve ser revisado por todos os membros da equipe, para verificar sua consistência, omissões como também uma revisão gramatical.
  • 50. 50 Relatório Estrutura: • Dados da entidade auditada. • Síntese – breve resumo do relatório • Dados da auditoria – objetivos, período, equipe, metodologia, etc.. • Introdução – breve histórico, resumo de audit. Anteriores, estrutura hierárquica dos deptº auditados, etc... • Falhas detectadas – Detalhamento das falhas e irregularidades, com comentários e justificativas e parecer da equipe. • Conclusão – Resumo dos principais pontos e recomendações finais para correção das falhas e apontar pontos fortes. • Pareceres – Quando necessário, de instâncias superiores.
  • 51. 51 Exercícios Propostos  1. Qual o objetivo do Planejamento de Auditoria?  2. Quais as informações básicas que devem estar contidas em um Plano de Auditoria?  3. Quais as principais fontes de informações para a elaboração de um Plano de Auditoria?  4. Quais os recursos necessários para uma auditoria? Fale sobre cada um.  5. Quais as principais metodologias utilizadas em uma atividade de auditoria. Fale sobre cada uma delas.  6. Em uma auditoria, a equipe deve reunir evidências suficientemente confiáveis, relevantes e úteis para a consecução dos objetivos da auditoria. Fale sobre cada uma dessas evidências.  7. O que deve conter em um relatório de auditoria? Cláudia Dias – págs – 25 a 36