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A LÓGICA DA GESTÃO
EMPRESARIAL
METODOLOGIA DESENVOLVIDA PARA
SE ENTENDER GESTÃO A PARTIR DE
UMA VISÃO SEQUENCIAL DE ETAPAS
Embora a gestão empresarial seja um processo complexo, que
envolve a administração de relações externas e internas com
pessoas e instituições de naturezas diferenciadas, e a tomada de
decisões sobre variáveis heterogêneas, a presente metodologia
permite entender e dominar este processo sofisticado de forma
objetiva e lógica.
Dividimos , para fins didáticos, o processo de gestão em 4 grandes
etapas, de forma que qualquer gestor compreenda os elementos, o
que fazer e que resultados precisa alcançar separadamente em cada
uma delas.
Este enfoque, os estudantes , os profissionais recém-formados, os
executivos e os empreendedores, que formam o nosso público-alvo,
só vão encontrar aqui.
INTRODUÇÃO
Entenda ,a partir dos objetos de gestão identificados em cada etapa,
como o processo de gestão, ao ser sintetizado, é fácil de compreender:
GESTÃO COMERCIAL, cujo objeto de gestão são as vendas
GESTÃO DOS GASTOS ,cujo objeto de gestão são as compras
GESTÃO FINANCEIRA cujo objeto de gestão é o recebimento do que foi
vendido e o pagamento do que foi comprado, e a dívida
GESTÃO DE PERFORMANCE, cujo objeto de gestão são os resultados
econômicos e financeiros produzidos pelas interações das
fases anteriores e a estrutura de capital do ativo e do
passivo
AS 4 ETAPAS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE
GESTÃO EMPRESARIAL,COMUM A EMPRESAS DE
QUALQUER PORTE OU RAMO DE NEGÓCIO
Toda empresa precisa começar obrigatoriamente a pensar em
gestão a partir de uma análise do potencial do seu portfolio
comercial , que é resultante da combinação do estágio de
maturidade com o posicionamento competitivo dos
produtos e serviços que fazem parte do seu negócio.
Deste desempenho vai depender diretamente o volume das
receitas, que representa a principal entrada de recursos na
empresa e a fonte de financiamento das próximas etapas da
gestão.
GESTÃO COMERCIAL
São 4 os estágios de maturidade de qualquer negócio,
coincidindo a sua vida útil com a nossa:
1º - estágio - EMBRIONÁRIO – relacionado ao momento
inicial de configuração do negócio – PRODUTO OU SERVIÇO -
e colocação no mercado como lançamento.
Os exemplos mais recentes de produtos enquadráveis neste
estágio são a energia solar e as tvs 4k.
Neste estágio as empresas precisam aplicar muitos recursos
em pesquisa e em desenvolvimento tecnológico. As receitas
de venda são irregulares até que o produto caia no gosto do
público e os preços precisam ser bastante altos para viabilizar
algum retorno sobre um baixo volume de produção.
ESTÁGIOS DE MATURIDADE
2º estágio – CRESCIMENTO - onde os lançamentos já
foram bem assimilados pelo público e as vendas passam
a ter um crescimento cada vez maior.
É uma fase em que a empresa precisa investir pesado na
capacidade instalada de produção para atender a uma
demanda crescente , auferindo grandes volumes de
receita e lucro, embora os preços comecem a baixar em
relação ao nível da fase anterior.
Os exemplos mais recentes são as impressoras 3d e os
aplicativos de transporte.
ESTÁGIOS DE MATURIDADE
3º estágio – MADURO - onde aquele boom de compras do
estágio anterior chega ao ponto máximo e se estabiliza, pois a
parte do mercado que se interessou pelo produto já está
abastecida, incentivada pelos preços inseridos em um patamar
mais econômico devido a uma escala de produção beirando a
capacidade total instalada.
Quando o produto entra nesta fase a empresa passa a ter um
negócio que a supre de recursos regulares, sustentando de
forma uniforme as suas demandas empresariais.
Os exemplos deste estágio são segmentos tradicionais , como
alimentos e vestuário.
ESTÁGIOS DE MATURIDADE
4º estágio – ENVELHECIMENTO - onde os produtos
passam a perder atratividade ou se tornam obsoletos.
Nesta fase os custos se aproximam ou ultrapassam as
receitas, sendo a hora das empresas abandonarem a
sua exploração comercial.
Os exemplos que podem ser dados são os rádios de
pilha e a telefonia fixa
ESTÁGIOS DE MATURIDADE
O perfil de um portfolio comercial ideal deve ser
composto por alguns negócios na fase embrionária e
em crescimento e alguns no estágio maduro,
proporcionando de um lado uma geração de caixa
constante – maduro - para garantir a liquidez sobre
seus compromissos de curto prazo e a entrada
adicional de recursos – crescimento – para proporcionar
a inversão de recursos próprios em novos investimentos
e a distribuição de dividendos atrativos para os
acionistas da empresa.
ESTÁGIOS DE MATURIDADE
Um outro fator determinante para o sucesso empresarial
é o posicionamento competitivo dos negócios da
empresa em relação aos seus concorrentes.
São 5 as graduações de competitividade:
1ª - DOMINANTE - onde se situam as empresas líderes,
que podem impor ,como vantagem competitiva, uma
política de preços de venda e de preços e volumes de
compra junto aos fornecedores mais adequada ao seu
perfil.
Como exemplo podemos dar a rede globo de televisão
POSIÇÃO COMPETITIVA
2ª - FORTE - onde se situam as empresas abaixo das líderes, mas
que exercem uma pressão significativa sobre as primeiras e podem
galgar a posição dominante sem muita dificuldade.
Como exemplo podemos dar a record tv e o sbt
Obviamente estas 2 posições anteriores devem ser perseguidas por
toda empresa.
3ª - FAVORÁVEL - onde se situam as empresas que estão no
limite da competitividade, sendo mais sensíveis aos gostos e
exigências do mercado.
Como exemplo podemos dar a rede tv e a tv bandeirantes
POSIÇÃO COMPETITIVA
4ª - SUSTENTÁVEL – nesta graduação as empresas precisam
de um grande esforço e a criação de diferenciais significativos,
sendo bastante dependentes da combinação do seu
posicionamento competitivo com a grau de maturidade dos seus
negócios.
Como exemplo podemos dar a tv cultura , a tv gazeta e a rede vida
5ª - FRACA – este posicionamento indica a necessidade de uma
troca de ramo ou de se submeter a fusões, tornando a nova
entidade empresarial melhor posicionada.
Como exemplo podemos dar a rede ngt e a rede brasil
POSIÇÃO COMPETITIVA
 O aumento das receitas está vinculado
intrinsicamente a um portfólio que combina produtos
e serviços posicionados nos estágios em crescimento
e nas posições competitivas dominante e forte.
 Embora o estágio maduro garanta um fluxo de caixa
constante não alavanca incrementos significativos
nas receitas.
 A posição favorável , que ainda mantém os negócios
competitivos, também dificulta o aumento das
receitas pela forte pressão dos concorrentes.
AUMENTO DAS RECEITAS
A gestão dos gastos remete a aplicação de recursos em 3 objetivos
distintos:
1º - CUSTOS – que são gastos inerentes ao processo de produção,
tanto de produtos como de serviços, e que podem ser fixos ou variáveis em
relação ao nível da atividade . Exemplos: matéria prima e embalagem
2º - DESPESAS – que são gastos inerentes às atividades meio
necessárias ao funcionamento da empresa . Exemplos: conta de telefone e
pessoal do escritório
3º - INVESTIMENTOS - que são gastos voltados à reposição ,
expansão e diversificação dos ativos fixos da empresa . Exemplos:
equipamentos e galpões
GESTÃO DOS GASTOS
 Como cada tipo de gasto tem uma natureza e
formação diferente, todo programa de
redução de gastos precisa ser específico,
cortes lineares são um erro inadmissível.
PROGRAMA DE REDUÇÃO DOS
GASTOS
 aumento da produtividade
 compra de matéria prima , insumos e
embalagens através de lotes econômicos.
 melhoria tecnológica do processo produtivo
 redução das perdas, através de um programa
eficaz de manutenção dos equipamentos e
treinamento do pessoal da produção
COMO OS CUSTOS PODEM SER
REDUZIDOS
 Eliminar atividades
 Alavancar Terceirizações
 Racionalizar processos
 Reduzir níveis hierárquicos
 Criar grupo de consultores internos
 Criar job combination
COMO AS DESPESAS PODEM SER
REDUZIDAS
 Postergar cronograma
 Adiar projetos
 Simplificar obras e melhorias
 Importar equipamentos
 Buscar financiamentos incentivados
COMO OS INVESTIMNETOS PODEM
SER REDUZIDOS
 Os investimentos são as ações que, tomadas no
presente , vão resultar na configuração futura da
empresa ,obrigatoriamente .Portanto , certos
cuidados precisam ser tomados para que cada
centavo investido possa ser realmente recuperado
futuramente e ainda agregar valor aos negócios , pois
uma vez aplicados não permitem volta , são
aplicações irreversíveis no seu efeito.
OTIMIZAÇÃO DA CARTEIRA DE
INVESTIMENTOS
Aqui não interessa quanto a empresa vendeu, mas quanto irá receber das
vendas, da mesma forma que não interessa quanto aplicou de mã0-de-
obra,material e serviços na produção, nos processos administrativos e nos
investimentos, mas quanto terá que pagar destas aplicações. É preciso
sincronizar bem os prazos de recebimento e pagamento para que haja
recursos em caixa suficientes para saldar todos os seus compromissos de
curto prazo, é a chamada gestão do capital de giro.
Outra função fundamental da gestão financeira é a administração da
dívida, que se forma geralmente pela captação de recursos de terceiros
para financiar parte dos investimentos de capital.
O principal relatório financeiro é o fluxo de caixa.
GESTÃO FINANCEIRA
 O fluxo de caixa é uma espécie de fechamento da
gestão empresarial , repercutindo todas as origens
econômicas que movimentaram a organização , como
vendas , compras e transferências . Portanto, a maior
resposta que um fluxo de caixa pode dar é se os
desejos e necessidades da empresa têm respaldo
financeiro.
FLUXO DE CAIXA
Na gestão de performance não se aplica nenhuma ação direta,
servindo para se calcular e avaliar os resultados relevantes que foram
fruto das ações gerenciais praticadas nos estágios anteriores.
O domínio conceitual dos diversos aferidores de desempenho é
fundamental para que o administrador possa interferir quando for
preciso , bastando provocar o aumento ou a redução do valor das
variáveis que compõem cada índice.
GESTÃO DE PERFORMANCE
 ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO
EMPRESARIAL – indicam os resultados econômicos e
financeiros provenientes das operações do dia a dia
da empresa
 CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL –
indicam como estão estruturados o ativo e o passivo
da empresa, sendo o passivo a porta de entrada de
todos os recursos novos na empresa e o ativo o
destino principal destes recursos
ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO
EMPRESARIAL E CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA
ESTRUTURA DE CAPITAL
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO – indica a partir de que
volume de vendas a empresa consegue financiar todos os gastos
fixos do ano e começa a constituir o lucro do exercício.
Fórmula: gastos fixos anuais / (preço de venda – preço de custo) =
quantidade vendida no ponto de equilíbrio
Meta: este é um indicador vital para se dimensionar o lucro , que
será maior quanto mais o ponto de equilíbrio for antecipado
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO
DESEMPENHO ECONÔMICO
LUCRATIVIDADE - indica o percentual das receitas totais
que representa lucro
Fórmula: (receitas totais – despesas com vendas - custos –
despesas operacionais – impostos sobre o lucro) / receitas
totais
Metas: aumentar preço e quantidade de vendas e reduzir
custos e despesas
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO
DO DESEMPENHO ECONÔMICO
RENTABILIDADE - indica quanto o lucro líquido representa
de retorno sobre o capital investido na empresa (total = ativo
ou próprio = patrimônio líquido)
Fórmula: lucratividade x giro dos investimentos (total ou
próprio)
Lucratividade: lucro líquido / receitas totais
Giro dos investimentos: receita total / valor dos
investimentos(total ou próprio)
Metas: aumentar lucratividade e o giro dos investimentos
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO
DO DESEMPENHO ECONÔMICO
EBITDA (earnings before interest , taxes , depreciation and
amortization) – é um índice que mede a geração potencial de
recursos dos negócios comercialmente explorados pela
empresa, sendo um indicador do valor potencial de mercado
da empresa.
Fórmula: dividendos de participações acionárias em outras
empresas + (lucro operacional – resultado financeiro líquido –
depreciação – amortizações)
Meta: aumentar as variáveis que formam o lucro operacional
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO
DO DESEMPENHO ECONÔMICO
CFROI (cash flow return on investiment) – indica o
retorno proporcionado somente pelos negócios
comercialmente explorados pela empresa sobre o
capital investido (total ou próprio), sendo um indicador
fundamental para comparar a performance entre
empresas do mesmo segmento de mercado.
Fórmula: EBITDA / investimentos (total ou próprio)
Meta: aumentar o EBITDA
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO
DO DESEMPENHO ECONÔMICO
LIQUIDEZ, em suas várias versões conforme abaixo,
que mede o quanto a empresa possui de recursos para
quitar suas obrigações de curto.
Liquidez total > ativo circulante / passivo circulante
Liquidez seca > (ativo circulante – estoques) / passivo
circulante
Liquidez imediata: disponível / passivo circulante
Meta: administrar valores do ativo e passivo
circulante(vencimento no curto prazo)
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO
DESEMPENHO FINANCEIRO
 SOLVÊNCIA, que indica o quanto a empresa possui de
patrimônio para saldar seus compromissos de longo
prazo
Fórmula: ativo não circulante / passivo não circulante
Meta: controlar a capacidade de endividamento de
longo prazo
PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO
DO DESEMPENHO FINANCEIRO
COMPOSIÇÃO DO ATIVO
* % de itens com retorno direto(ex: fábrica) e % de itens com retorno
indireto(ex: estoques)
* rentabilidade dos itens com retorno direto
O mix entre estes tipos de itens afeta diretamente a rentabilidade do ativo
COMPOSIÇÃO DO PASSIVO
* % de capital de terceiros(dívida) e de capital próprio(patrimônio líquido)
* custo do capital de terceiros(juros) e do capital próprio(rentabilidade
exigida pelos proprietários)
O mix entre estes tipos de itens afeta diretamente o custo de capital do
passivo
A meta da gestão destas duas estruturas é fazer com que a rentabilidade
do ativo seja sempre maior que o custo de capital do passivo
CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL
Ao conhecer e dominar o ambiente, as variáveis
e os objetivos de cada uma das 4 etapas
descritas qualquer administrador estará
capacitado teoricamente para o exercício do
processo decisório relacionado à gestão de uma
empresa.
Dependendo do porte da empresa cada
conceito aqui descrito será aplicável em maior
ou menor escala.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Desenvolvimento de planilha profissional e customizada
para empresas de qualquer porte , segmento de mercado e
localização geográfica, permitindo o controle total sobre
os resultados do negócio
 Realização de palestra in company para empresas,
universidades e associações
CONTATO
foco.gestao@outlook.com
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE
CONSULTORIA

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As 4 etapas da gestão empresarial

  • 1. A LÓGICA DA GESTÃO EMPRESARIAL METODOLOGIA DESENVOLVIDA PARA SE ENTENDER GESTÃO A PARTIR DE UMA VISÃO SEQUENCIAL DE ETAPAS
  • 2. Embora a gestão empresarial seja um processo complexo, que envolve a administração de relações externas e internas com pessoas e instituições de naturezas diferenciadas, e a tomada de decisões sobre variáveis heterogêneas, a presente metodologia permite entender e dominar este processo sofisticado de forma objetiva e lógica. Dividimos , para fins didáticos, o processo de gestão em 4 grandes etapas, de forma que qualquer gestor compreenda os elementos, o que fazer e que resultados precisa alcançar separadamente em cada uma delas. Este enfoque, os estudantes , os profissionais recém-formados, os executivos e os empreendedores, que formam o nosso público-alvo, só vão encontrar aqui. INTRODUÇÃO
  • 3. Entenda ,a partir dos objetos de gestão identificados em cada etapa, como o processo de gestão, ao ser sintetizado, é fácil de compreender: GESTÃO COMERCIAL, cujo objeto de gestão são as vendas GESTÃO DOS GASTOS ,cujo objeto de gestão são as compras GESTÃO FINANCEIRA cujo objeto de gestão é o recebimento do que foi vendido e o pagamento do que foi comprado, e a dívida GESTÃO DE PERFORMANCE, cujo objeto de gestão são os resultados econômicos e financeiros produzidos pelas interações das fases anteriores e a estrutura de capital do ativo e do passivo AS 4 ETAPAS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE GESTÃO EMPRESARIAL,COMUM A EMPRESAS DE QUALQUER PORTE OU RAMO DE NEGÓCIO
  • 4. Toda empresa precisa começar obrigatoriamente a pensar em gestão a partir de uma análise do potencial do seu portfolio comercial , que é resultante da combinação do estágio de maturidade com o posicionamento competitivo dos produtos e serviços que fazem parte do seu negócio. Deste desempenho vai depender diretamente o volume das receitas, que representa a principal entrada de recursos na empresa e a fonte de financiamento das próximas etapas da gestão. GESTÃO COMERCIAL
  • 5. São 4 os estágios de maturidade de qualquer negócio, coincidindo a sua vida útil com a nossa: 1º - estágio - EMBRIONÁRIO – relacionado ao momento inicial de configuração do negócio – PRODUTO OU SERVIÇO - e colocação no mercado como lançamento. Os exemplos mais recentes de produtos enquadráveis neste estágio são a energia solar e as tvs 4k. Neste estágio as empresas precisam aplicar muitos recursos em pesquisa e em desenvolvimento tecnológico. As receitas de venda são irregulares até que o produto caia no gosto do público e os preços precisam ser bastante altos para viabilizar algum retorno sobre um baixo volume de produção. ESTÁGIOS DE MATURIDADE
  • 6. 2º estágio – CRESCIMENTO - onde os lançamentos já foram bem assimilados pelo público e as vendas passam a ter um crescimento cada vez maior. É uma fase em que a empresa precisa investir pesado na capacidade instalada de produção para atender a uma demanda crescente , auferindo grandes volumes de receita e lucro, embora os preços comecem a baixar em relação ao nível da fase anterior. Os exemplos mais recentes são as impressoras 3d e os aplicativos de transporte. ESTÁGIOS DE MATURIDADE
  • 7. 3º estágio – MADURO - onde aquele boom de compras do estágio anterior chega ao ponto máximo e se estabiliza, pois a parte do mercado que se interessou pelo produto já está abastecida, incentivada pelos preços inseridos em um patamar mais econômico devido a uma escala de produção beirando a capacidade total instalada. Quando o produto entra nesta fase a empresa passa a ter um negócio que a supre de recursos regulares, sustentando de forma uniforme as suas demandas empresariais. Os exemplos deste estágio são segmentos tradicionais , como alimentos e vestuário. ESTÁGIOS DE MATURIDADE
  • 8. 4º estágio – ENVELHECIMENTO - onde os produtos passam a perder atratividade ou se tornam obsoletos. Nesta fase os custos se aproximam ou ultrapassam as receitas, sendo a hora das empresas abandonarem a sua exploração comercial. Os exemplos que podem ser dados são os rádios de pilha e a telefonia fixa ESTÁGIOS DE MATURIDADE
  • 9. O perfil de um portfolio comercial ideal deve ser composto por alguns negócios na fase embrionária e em crescimento e alguns no estágio maduro, proporcionando de um lado uma geração de caixa constante – maduro - para garantir a liquidez sobre seus compromissos de curto prazo e a entrada adicional de recursos – crescimento – para proporcionar a inversão de recursos próprios em novos investimentos e a distribuição de dividendos atrativos para os acionistas da empresa. ESTÁGIOS DE MATURIDADE
  • 10. Um outro fator determinante para o sucesso empresarial é o posicionamento competitivo dos negócios da empresa em relação aos seus concorrentes. São 5 as graduações de competitividade: 1ª - DOMINANTE - onde se situam as empresas líderes, que podem impor ,como vantagem competitiva, uma política de preços de venda e de preços e volumes de compra junto aos fornecedores mais adequada ao seu perfil. Como exemplo podemos dar a rede globo de televisão POSIÇÃO COMPETITIVA
  • 11. 2ª - FORTE - onde se situam as empresas abaixo das líderes, mas que exercem uma pressão significativa sobre as primeiras e podem galgar a posição dominante sem muita dificuldade. Como exemplo podemos dar a record tv e o sbt Obviamente estas 2 posições anteriores devem ser perseguidas por toda empresa. 3ª - FAVORÁVEL - onde se situam as empresas que estão no limite da competitividade, sendo mais sensíveis aos gostos e exigências do mercado. Como exemplo podemos dar a rede tv e a tv bandeirantes POSIÇÃO COMPETITIVA
  • 12. 4ª - SUSTENTÁVEL – nesta graduação as empresas precisam de um grande esforço e a criação de diferenciais significativos, sendo bastante dependentes da combinação do seu posicionamento competitivo com a grau de maturidade dos seus negócios. Como exemplo podemos dar a tv cultura , a tv gazeta e a rede vida 5ª - FRACA – este posicionamento indica a necessidade de uma troca de ramo ou de se submeter a fusões, tornando a nova entidade empresarial melhor posicionada. Como exemplo podemos dar a rede ngt e a rede brasil POSIÇÃO COMPETITIVA
  • 13.  O aumento das receitas está vinculado intrinsicamente a um portfólio que combina produtos e serviços posicionados nos estágios em crescimento e nas posições competitivas dominante e forte.  Embora o estágio maduro garanta um fluxo de caixa constante não alavanca incrementos significativos nas receitas.  A posição favorável , que ainda mantém os negócios competitivos, também dificulta o aumento das receitas pela forte pressão dos concorrentes. AUMENTO DAS RECEITAS
  • 14. A gestão dos gastos remete a aplicação de recursos em 3 objetivos distintos: 1º - CUSTOS – que são gastos inerentes ao processo de produção, tanto de produtos como de serviços, e que podem ser fixos ou variáveis em relação ao nível da atividade . Exemplos: matéria prima e embalagem 2º - DESPESAS – que são gastos inerentes às atividades meio necessárias ao funcionamento da empresa . Exemplos: conta de telefone e pessoal do escritório 3º - INVESTIMENTOS - que são gastos voltados à reposição , expansão e diversificação dos ativos fixos da empresa . Exemplos: equipamentos e galpões GESTÃO DOS GASTOS
  • 15.  Como cada tipo de gasto tem uma natureza e formação diferente, todo programa de redução de gastos precisa ser específico, cortes lineares são um erro inadmissível. PROGRAMA DE REDUÇÃO DOS GASTOS
  • 16.  aumento da produtividade  compra de matéria prima , insumos e embalagens através de lotes econômicos.  melhoria tecnológica do processo produtivo  redução das perdas, através de um programa eficaz de manutenção dos equipamentos e treinamento do pessoal da produção COMO OS CUSTOS PODEM SER REDUZIDOS
  • 17.  Eliminar atividades  Alavancar Terceirizações  Racionalizar processos  Reduzir níveis hierárquicos  Criar grupo de consultores internos  Criar job combination COMO AS DESPESAS PODEM SER REDUZIDAS
  • 18.  Postergar cronograma  Adiar projetos  Simplificar obras e melhorias  Importar equipamentos  Buscar financiamentos incentivados COMO OS INVESTIMNETOS PODEM SER REDUZIDOS
  • 19.  Os investimentos são as ações que, tomadas no presente , vão resultar na configuração futura da empresa ,obrigatoriamente .Portanto , certos cuidados precisam ser tomados para que cada centavo investido possa ser realmente recuperado futuramente e ainda agregar valor aos negócios , pois uma vez aplicados não permitem volta , são aplicações irreversíveis no seu efeito. OTIMIZAÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
  • 20. Aqui não interessa quanto a empresa vendeu, mas quanto irá receber das vendas, da mesma forma que não interessa quanto aplicou de mã0-de- obra,material e serviços na produção, nos processos administrativos e nos investimentos, mas quanto terá que pagar destas aplicações. É preciso sincronizar bem os prazos de recebimento e pagamento para que haja recursos em caixa suficientes para saldar todos os seus compromissos de curto prazo, é a chamada gestão do capital de giro. Outra função fundamental da gestão financeira é a administração da dívida, que se forma geralmente pela captação de recursos de terceiros para financiar parte dos investimentos de capital. O principal relatório financeiro é o fluxo de caixa. GESTÃO FINANCEIRA
  • 21.  O fluxo de caixa é uma espécie de fechamento da gestão empresarial , repercutindo todas as origens econômicas que movimentaram a organização , como vendas , compras e transferências . Portanto, a maior resposta que um fluxo de caixa pode dar é se os desejos e necessidades da empresa têm respaldo financeiro. FLUXO DE CAIXA
  • 22. Na gestão de performance não se aplica nenhuma ação direta, servindo para se calcular e avaliar os resultados relevantes que foram fruto das ações gerenciais praticadas nos estágios anteriores. O domínio conceitual dos diversos aferidores de desempenho é fundamental para que o administrador possa interferir quando for preciso , bastando provocar o aumento ou a redução do valor das variáveis que compõem cada índice. GESTÃO DE PERFORMANCE
  • 23.  ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL – indicam os resultados econômicos e financeiros provenientes das operações do dia a dia da empresa  CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL – indicam como estão estruturados o ativo e o passivo da empresa, sendo o passivo a porta de entrada de todos os recursos novos na empresa e o ativo o destino principal destes recursos ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL E CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL
  • 24. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO – indica a partir de que volume de vendas a empresa consegue financiar todos os gastos fixos do ano e começa a constituir o lucro do exercício. Fórmula: gastos fixos anuais / (preço de venda – preço de custo) = quantidade vendida no ponto de equilíbrio Meta: este é um indicador vital para se dimensionar o lucro , que será maior quanto mais o ponto de equilíbrio for antecipado PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO
  • 25. LUCRATIVIDADE - indica o percentual das receitas totais que representa lucro Fórmula: (receitas totais – despesas com vendas - custos – despesas operacionais – impostos sobre o lucro) / receitas totais Metas: aumentar preço e quantidade de vendas e reduzir custos e despesas PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO
  • 26. RENTABILIDADE - indica quanto o lucro líquido representa de retorno sobre o capital investido na empresa (total = ativo ou próprio = patrimônio líquido) Fórmula: lucratividade x giro dos investimentos (total ou próprio) Lucratividade: lucro líquido / receitas totais Giro dos investimentos: receita total / valor dos investimentos(total ou próprio) Metas: aumentar lucratividade e o giro dos investimentos PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO
  • 27. EBITDA (earnings before interest , taxes , depreciation and amortization) – é um índice que mede a geração potencial de recursos dos negócios comercialmente explorados pela empresa, sendo um indicador do valor potencial de mercado da empresa. Fórmula: dividendos de participações acionárias em outras empresas + (lucro operacional – resultado financeiro líquido – depreciação – amortizações) Meta: aumentar as variáveis que formam o lucro operacional PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO
  • 28. CFROI (cash flow return on investiment) – indica o retorno proporcionado somente pelos negócios comercialmente explorados pela empresa sobre o capital investido (total ou próprio), sendo um indicador fundamental para comparar a performance entre empresas do mesmo segmento de mercado. Fórmula: EBITDA / investimentos (total ou próprio) Meta: aumentar o EBITDA PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO
  • 29. LIQUIDEZ, em suas várias versões conforme abaixo, que mede o quanto a empresa possui de recursos para quitar suas obrigações de curto. Liquidez total > ativo circulante / passivo circulante Liquidez seca > (ativo circulante – estoques) / passivo circulante Liquidez imediata: disponível / passivo circulante Meta: administrar valores do ativo e passivo circulante(vencimento no curto prazo) PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO FINANCEIRO
  • 30.  SOLVÊNCIA, que indica o quanto a empresa possui de patrimônio para saldar seus compromissos de longo prazo Fórmula: ativo não circulante / passivo não circulante Meta: controlar a capacidade de endividamento de longo prazo PRINCIPAIS ÍNDICES DE AFERIÇÃO DO DESEMPENHO FINANCEIRO
  • 31. COMPOSIÇÃO DO ATIVO * % de itens com retorno direto(ex: fábrica) e % de itens com retorno indireto(ex: estoques) * rentabilidade dos itens com retorno direto O mix entre estes tipos de itens afeta diretamente a rentabilidade do ativo COMPOSIÇÃO DO PASSIVO * % de capital de terceiros(dívida) e de capital próprio(patrimônio líquido) * custo do capital de terceiros(juros) e do capital próprio(rentabilidade exigida pelos proprietários) O mix entre estes tipos de itens afeta diretamente o custo de capital do passivo A meta da gestão destas duas estruturas é fazer com que a rentabilidade do ativo seja sempre maior que o custo de capital do passivo CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL
  • 32. Ao conhecer e dominar o ambiente, as variáveis e os objetivos de cada uma das 4 etapas descritas qualquer administrador estará capacitado teoricamente para o exercício do processo decisório relacionado à gestão de uma empresa. Dependendo do porte da empresa cada conceito aqui descrito será aplicável em maior ou menor escala. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 33.  Desenvolvimento de planilha profissional e customizada para empresas de qualquer porte , segmento de mercado e localização geográfica, permitindo o controle total sobre os resultados do negócio  Realização de palestra in company para empresas, universidades e associações CONTATO foco.gestao@outlook.com PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA