O documento discute o autismo, fornecendo informações sobre suas causas, sintomas e tratamentos. Resume que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades nas interações sociais e comportamentos repetitivos, e que embora suas causas exatas sejam desconhecidas, fatores genéticos e ambientais parecem desempenhar um papel. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve abordagens multidisciplinares como TEACCH, ABA e medicações em alguns casos.
4. “Autos vem do Grego significa de si mesmo”
Espectro Autista onde Espectro significa sombra
Antes era TGD hoje TEA
by Ericka Vanessa Psicopedagoga Institucional
Autismo é uma síndrome comportamental, conhecido como TGD Transtorno de uma
criança que deverá ser analisado pelo médico.
Hoje conhecido por TEA Transtorno do Espectro Autista.
As causas ainda são desconhecidas, mas as evidencias cientificas e as pesquisas realizadas
nos últimos 30 á 40 anos e avaliações neuropsicológicas mostram que é neuro biológico,
gerado biologia no cérebro, ou seja, as causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a
pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores
que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um
papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as
chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%,
sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o
ambiente de criação.
5. As causas podem ser : segundo as evidencias cientificas e as pesquisas nos últimos 30 á 40
anos e avaliações neuropsicológicas mostram que é neurobiológico, fatores do ambiente
podem contribuir, alguns casos podem ser no nascimento, outros se manifestam depois,
idades avançadas de pais e mães com idades superior á 40 anos, a partir dos 35 anos corre-
se um grande risco, podendo haver casos de alguma síndrome na família, crianças
prematuras, principalmente e pesarem a partir de 2.500g, pode ser fator de risco genética e
hereditariedade.
De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns
tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do
cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos
sintomas.
Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a
poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no
trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas (não comprovadas).
O termo autismo vem do grego “autós” que significa “de si mesmo”.
Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica.
Mas foi Bleuler, em 1911, o primeiro pesquisador a difundir o termo autismo para referir-se
ao quadro de esquizofrenia, que consiste na limitação das relações humanas e com o mundo
externo.
Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner, que trabalhava em Baltimore, nos Estados
Unidos, descreveu um grupo de onze casos clínicos de crianças em sua publicação intitulada
“Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo” (Autistic Disturbances of Affective Contact).
6. TGD como é conhecido é Transtorno de uma criança que deverá ser analisado pelo médico.
A partir do último Manual de Saúde Mental – DSM-5, que é um guia de classificação
diagnóstica, todos os distúrbios do autismo, incluindo o transtorno autista, transtorno
desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado
(PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado
Transtornos do Espectro Autista – TEA.
O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento
do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela
dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas
com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades
diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para
todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças (e
adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas. Esta Síndrome foi identificada
em 1944, mas só foi oficialmente reconhecido como critério de diagnóstico no DSM-IV em
1994. Como resultado, muitas crianças foram mal diagnosticadas com síndromes como
Autismo, Perturbação Obsessivo – Compulsivo, etc. Ao longo dos tempos muitos foram os
termos utilizados para definir esta síndrome, gerando grande confusão entre pais e
educadores.
7. Síndrome de Asperger é o termo aplicado ao mais suave e de alta funcionalidade daquilo
que é conhecido como o espectro de desordens pervasivas (presentes e perceptíveis a
todo o tempo) de desenvolvimento (espectro do Autismo), esta síndrome parece
representar uma desordem neurobiológica que é muitas vezes classificada como uma
Pervasive Developmental Disorders (PDD). É caracterizada por desvios e anormalidades
em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a
comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um número
limitado, porém intenso, de interesses.
9. Diagnóstico é clínico:
Mas antigamente teoria da psicologia eram mães que rejeitavam seus filhos.
Hoje teoria cognitiva seriam as evidencias das atuais pesquisas onde alterações nas
colunas de neurônios são diferentes das crianças neurotipas, os neurônios estão dispusos.
Não pense que tem como saber por exame de sangue, ressonância, eletro, observação é
clínica. Deve-se observar e saber se na família existem casos de síndromes, isso auxilia no
diagnóstico.
Sintomas:
Algumas pessoas apresentam poucas características outras muitas
A criança poderá ter uma síndrome traços do autismo
Isolamento Social;
Dificuldade de interação social:
Ecolalia (repetição de frases ou palavras);
Forma de interação inadequada, tem dificuldade de entender e expressar pelos mais
diversos meios de comunicação;
Interesses restritos, estereotipias (movimentos repetitivos) e sem finalidade;
Sinais Precoces 3 anos
Toda criança deve ser diagnosticada antes do 3 anos, ou seja 36 meses
11. Características :
Mau contato visual;
Pobres gestos;
Indiferença no colo;
Brincar repetitivo;
Auto agressividade;
Dificuldade de brincar de faz de conta, esconde esconde;
Estereotipias desde muito cedo;
Não reconhece pelo próprio nome, fala na terceira pessoa;
Não constroem torres, enfileiram brinquedos;
12. Padrões de comportamentos restritos e estereotipados
Resistência á mudanças;
Insistência á rotinas;
Apego excessivo á objetos específicos e fascínio com movimentos de peças, gostam
de coisas que giram;
Movimentos estereotipados;
Tendência a colecionismo;
Acumulo de objetos;
Não reconhecem o perigo, sentem muito medo, podem até se queimar no fogão; O
medo deles é excessivo, alguns tem medo de sair de casa .
Hiperatividade e falta de atenção;
Hetero agressividade – agredir outras pessoas e também agridem a si mesmos;
13. Tratamento :
Multidisciplinariedade, a escola tem um papel fundamental e deve haver interação entre
escola e os profissionais.
Abordagem precoce.
O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar,
desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe
multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as
necessidades particulares a cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser
necessários, podemos citar:psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos. Os métodos de intervenção mais
conhecidos e mais utilizados para promover o desenvolvimento da pessoa com autismo e
que possuem comprovação científica de eficácia são:
TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped
Children): é um programa estruturado que combina diferentes materiais visuais para
organizar o ambiente físico através de rotinas e sistemas de trabalho, de forma a tornar o
ambiente mais compreensível, esse método visa à independência e o aprendizado.
15. PECS (Picture Exchange Communication System) é um método de comunicação alternativa
através de troca de figuras, é uma ferramenta valiosa tanto na vida das pessoas com
autismo que não desenvolvem a linguagem falada quanto na vida daquelas que
apresentam dificuldades ou limitações na fala.
16. ABA (Applied Behavior Analysis) ou seja, analise comportamental aplicada que se
embasa na aplicação dos princípios fundamentais da teoria do aprendizado baseado
no condicionamento operante e reforçadores para incrementar comportamentos
socialmente significativos, reduzir comportamentos indesejáveis e desenvolver
habilidades. Há várias técnicas e estratégias de ensino e tratamento
comportamentais associados a analise do compormentamento aplicada que tem se
mostrado útil no contexto da intervenção incluindo (a) tentativas discretas, (b)
análise de tarefas, (d) ensino incidental, (e) análise funcional.
ABA é uma terapia com brinquedos lúdicos e deverá ser administrada por um
terapeuta.
17. Medicações: O uso medicamento deve ser prescrito pelo médico, e é indicado
quando existe alguma comorbidade neurológica e/ou psiquiátrica e quando os
sintomas interferem no cotidiano. Mas vale ressaltar que até o momento não existe
uma medicação específica para o tratamento de autismo. É importante o médico
informar sobre o que se espera da medicação, qual o prazo esperado para que se
perceba os efeitos, bem como os possíveis efeitos colaterais.
18. Meninos com alguns tipos de autismo tem o cérebro maior
Segundo uma recente pesquisa, meninos com certo tipo de autismo têm cérebros
maiores do que outros meninos que não têm o transtorno do desenvolvimento.
No maior estudo deste tipo, os cientistas descobriram que crianças com autismo
regressivo – que incide sobre a fala e habilidades sociais – tinham um volume cerebral
seis por cento maior do que os não autistas.
19. Esta descoberta se soma a uma crescente quantidade de evidências, sugerindo que a
doença incurável poderia estar relacionada ao crescimento e desenvolvimento
neurológico.
O autismo que afeta um em cada 100 pessoas inibe a capacidade de comunicar,
reconhecer emoções e socializar, podendo assumir uma forma leve ou grave.
Uma equipe da Universidade da Califórnia usou ressonância magnética (RM) para
avaliar os cérebros de 180 crianças, com idades entre 2-4.
Dessas as crianças, 61 tinham autismo regressivo, uma forma de autismo que se torna
aparente quando uma criança está com idade entre 18 a 24 meses, e afeta habilidades
de linguagem e social.
Entre as crianças restantes do estudo, 53 tinham autismo de início precoce e 66 não
tinham autismo.
22. Carta de uma mãe/pai de autista para os professores de seu filho
Caro(a) Professor(a)
Talvez você me ache ansiosa. Estou sempre fazendo perguntas na saída e geralmente
passo um milhão de recomendações do que fazer ou deixar de fazer. Na agenda,
escrevi mais de mil telefones de contato, vivo mandando recadinhos e fazendo
perguntas. Talvez você me ache chata demais, ou pouco confiante em seu trabalho.
Não é isso!
Foram muitas vezes que eu e meu filho não fomos bem recebidos em instituições de
ensino. Muitos viam minha pequena joia rara como um problema e eu não
compreendia como as pessoas não conseguiam ver que conviver com meu pequeno
era uma sorte, uma dádiva. Depois da palavra “autismo”, a receptividade mudava.
Quando meu filho era apenas um filhotinho, um pinguinho de gente, eu ficava
imaginando o primeiro dia de escola: ele de uniforme, com sua pequena mochilinha,
indo de mãos dadas com a professora. Perguntava-me se ele ia chorar, se ia gostar, se
ia ser difícil adaptá-lo. Mas nada na vida me preparou para o preconceito que vejo nos
olhos de tantos educadores e profissionais do ensino quando digo que meu filho é
autista. Sentir acolhimento sempre me pareceu algo intuitivo das escolas, mas hoje o
que sinto diante das instituições de ensino é justamente o oposto.
A impressão que tantas instituições de ensino passam a nós, pais de crianças autistas,
é que ter nossos filhos matriculados não é felicidade, mas um peso a ser carregado.
23. A incompreensão da criança autista, de suas peculiaridades e sua capacidade é
enfrentamento constante em nossa jornada. Vivemos em uma sociedade que ainda não
entende quão incríveis são as crianças com TEA, o potencial que elas têm. Nós, pais de
crianças autistas, estamos tentando mudar essa realidade com todas as armas que temos,
mas confesso ser uma luta por vezes cansativa e desgastante.
No meio desse cenário, diante de tão pouca receptividade de crianças autistas tão lindas
como meu filho, acabei por me tornar uma pessoa um tanto quanto receosa sobre como
o mundo trata meu pequeno. Não é falta de confiança com o seu trabalho, mas sim o que
me tornei diante de um mundo tão pouco compreensivo.
Minha ansiedade é fruto de um coração machucado. Ferido pelo preconceito, pela
incompreensão, pela opinião baseada no desconhecimento. Tudo que os pais querem é
que o mundo abrace seu filho com carinho, embora saibamos que a vida em sociedade
pode ser um pouco cruel. No meu caso, a vida se mostrou cruel com meu filho já na
procura de escolas, embora meu pequeno ainda seja inocente demais para perceber tais
crueldades.
Sempre achei que a escola fosse ambiente de acolhimento, que os professores fossem
preparadores de cidadãos justos e conscientes, mas nos últimos anos percebi que nem
sempre é assim. Comecei a notar que existem escolas particulares que procuram apenas
o lucro com o mínimo de trabalho, sentindo-se ameaçadas pela possibilidade de lidar com
o diferente – afinal, talvez o diferente exija mudanças, exija mais empenho, exija
dedicação.
24. Comecei a notar que nem todos os educadores querem preparar cidadãos, mas apenas
passar o conteúdo determinado. Acreditar na escola como educadora, como inclusiva,
como ponte para o desenvolvimento virou um desafio em um meio tão hostil a pais de
crianças com necessidades especiais.
Talvez você e a escola que hoje recebem meu filho não estejam preparados para realizar a
inclusão, mas tenho certeza que, com boa vontade, dedicação, estudo e amor, podemos
transformar a inclusão em realidade, e fazer o meu (agora “nosso”) pequeno evoluir
muito. Procurar adaptar materiais, oferecer tutor, pensar em formas de lecionar que
atendam crianças atípicas e típicas pode parecer um trabalho extra que não se teria com
uma sala apenas de alunos típicos. Mas eu garanto para você que essas medidas o
permitirão fazer parte do desabrochar de tantas crianças ditas “deficientes” e, a partir daí,
conhecer uma importância do educador que sequer você conhecia: construir uma
sociedade melhor para todos.
Meu querido professor, minha chatice e ansiedade são porque sei que o papel que você
tem na vida de meu filho é fundamental. Você com certeza estará na memória de tantas
crianças e pais de crianças típicas. Mas, ao incluir meu filho, você estará na história dele
como pilar fundamental para seu desenvolvimento, e toda a conquista a partir de você
terá você como parte fundamental. Quando (porque eu acredito) meu filho estiver
inserido na sociedade, ele deverá isso a você. E eu nunca lhe esquecerei.
Então, espero que me compreenda. Compreenda meu coração apertado, meu falar
demais, meus medos, minhas angústias. Espero que entenda que estou depositando uma
criança linda e com um grande potencial em suas mãos.
25. Ou mais: que estou depositando minha própria vida em suas mãos, já que esse aluninho
em sua sala é o centro de meu universo; é mais do que eu, é mais do que minha alma – ele
É minha alma.
Às vezes ele pode ser difícil, pode se jogar no chão, fazer birra. Quem sabe ele responda
algo que não se espera. Talvez ele não entenda a atividade que você passa porque ele tem
um jeitinho todo especial de pensar. É bem possível que ele queira sair andando pela sala,
e não atenda aos seus chamados de imediato. Quando isso acontecer, peço que
compreenda que, por trás desses comportamentos, existe uma alma tão pura, mas tão
pura que não se importa com que os outros pensam dela. O autista é diferente de nós, tão
preocupados com o pensamento dos outros. Autistas se guiam pela alma e, por isso,
muitas vezes têm dificuldade com o convívio social. Não se encontra maldade ou tramas
sociais em suas ações. Talvez por isso que sejam apelidados de anjos azuis.
Quando você escolheu ser educador, tenho certeza que não foi pelo dinheiro, porque
sabemos que existem outras profissões que poderiam lhe conferir melhor remuneração.
Assim, tenho certeza que, quando era jovem e foi prestar vestibular, havia uma
empolgação juvenil em seu peito de mudar o mundo pela educação. Talvez o contato
direto com o mercado de trabalho, por vezes tão cruel, o dia a dia tão desgastante do
trabalhador brasileiro e quem sabe a falta de estrutura tenha apagado um pouco esse
sentimento. Mas eu lhe garanto: você pode mudar o mundo; ou pelo menos o mundo do
meu filho. Quem sabe mudar o mundo de meu filho seja pouco perto de tantas crianças aí
fora, mas lhe garanto que, para ele e para mim, isso é tudo.
26. Então, caro professor, meu pedido sincero é que deixe meu filho fazer você se apaixonar
por ele. E você vai! Acredite em seu potencial. Porque ele tem muito! E principalmente
saiba que eu concordo com aquele espírito juvenil que o fez escolher essa profissão. Você
realmente pode mudar meu mundo!
Com todo carinho
Pais de crianças autistas.
28. A ponte do amor!
Poema: Mc Kean, autista, escritor
Achamos esse poema muito lindo e verdadeiro e por isso estamos dividindo com vocês!
Nós podemos construir essa ponte!
Construa-me uma ponte (Poema dos autistas)
Eu sei que você e eu
Nunca fomos iguais.
E eu costumava olhar para as estrelas à noite
E queria saber de qual delas eu vim.
Porque eu pareço ser parte de um outro mundo
E eu nunca saberei do que ele é feito.
A não ser que você me construa uma ponte, construa-me uma ponte,
Construa-me uma ponte de amor.
eu espero pelo dia no qual você sorrirá para mim
apenas porque perceberá que existe uma pessoa decente e inteligente
enterrada profundamente em meus olhos caleidoscópios,
pois eu tenho visto como as pessoas me olham
embora eu nada tenho feito de errado.
construa-me uma ponte, construa-me uma ponte,
e, por favor , não demore muito.
29. Vivendo na beira do medo,
Vozes ecoam como trovão em meus ouvidos,
Vendo como eu me escondo todo dia.
Estou apenas esperando que o medo vá embora,
Eu quero muito ser uma parte do seu mundo.
eu quero muito ser bem sucedido,
e tudo o que preciso é ter uma ponte,
uma ponte construída de mim até você,
e eu estarei junto à você para sempre,
nada poderá nos separar,
se você me construir uma ponte, uma pequena, minúscula ponte
de minha alma, para o fundo do seu coração.
30. Autistas famosos e surpreendentes
Muitos pensam que o diagnóstico de autismo condena uma criança a uma vida solitária
sem qualquer realizações. A história provou que esta teoria é falsa, e muitas pessoas
com as formas de funcionamento superior do autismo passaram a fazer grandes coisas.
Há algumas pessoas autistas famosas que podem ser uma inspiração para as crianças
com autismo ou para seus pais.
Bill Gates (citado no livro “Thinking in pictures” de Temple Grandin como tendo
características autistas) é diretor da Microsoft e inventor do Windows. Nasceu em 1955
em Seattle (EUA). Gates se balança continuamente durante reuniões de negócios e em
aviões (autistas fazem isso quando nervosos), não gosta de manter contato olho-a-olho
e tem pouca habilidade social. Não dá importância à sua aparência.
31. Embora não tenha sido comprovado, alguns especulam que Albert Einstein pode ter tido
uma forma de autismo de alto funcionamento. Porque ele não é mais vivo, não há nenhuma
maneira que se possa ter certeza do diagnóstico. No entanto, essa teoria é popular e é
atribuída a alguns comportamentos que ele demonstrou, e em suas próprias palavras, muito
solitário e não se sentia particularmente ligado a ninguém, nem mesmo a seus familiares
próximos. Ele era brilhante em matemática, mas algumas fontes dizem que ele só começou a
falar na idade de dois ou três anos. Ele costumava ficar tão envolvido com seu trabalho que
era capaz de esquecer de fazer as refeições, e se uma palestra que ele estava dando não
chamasse nenhum ouvinte, ele daria a aula de qualquer maneira. Novamente, esta é apenas
uma teoria, mas parece que esta hipótese pode ser válida.
32. A atriz Daryl Hannah diz-se ter sido diagnosticada como no “limite do autismo” com
menos de 3 anos, mas teve uma carreira bem sucedida como atriz. Ela é provavelmente
mais conhecida por seu papel nos filmes Splash e na série Kill Bill.
33. Talvez algumas das pessoas mais conhecidas com essa condição nasceram antes que um
diagnóstico real pudesse ser feito. Isso significa que essas pessoas autistas famosas têm um
“diagnóstico” que se baseia em especulações e por coisas que eles eram conhecidos quando
estavam vivos. Muitas dessas pessoas são importantes, tanto por razões históricas e por
melhorar o mundo à sua maneira. Exemplos são Sir Isaac Newton (matemático), Wolfgang
Mozart (compositor e músico), Charles Darwin (naturalista / cientista) e Michelangelo
(pintor / escultor / arquiteto / poeta). Wolfgang Mozart: suspeita-se que um dos grandes
compositores da música clássica tenha sido autista. O diagnóstico foi baseado em depoimentos
sobre a sua personalidade que foram passados entre gerações.
FAMOSOS COM FILHOS AUTISTAS
Marcos Mion e o filho Romeo
34. John Travolta e Kelly Preston, tiveram um filho
chamado Jett, que tinha autismo. Infelizmente
aos 16 anos Jett faleceu. Travolta disse que ele
era o "filho mais maravilhoso que ele poderia
pedir".
Aos 3 anos de idade, o filho mais novo de Stallone foi
diagnosticado. O ator não lidou bem com a notícia.
Em uma entrevista a revista People, ele disse que " é
muito triste ter uma criança nesta situação". Hoje, o
filho tem 32 anos e é protegido da mídia pelo pai.
35. Jô era pai de Rafael Austregésilo Soares, mais conhecido como Rafinha. Infelizmente, o
apresentador perdeu o filho em novembro do ano passado. Ele chegou a fazer uma
homenagem a ele no fim de um dos seus programas, e falou mais sobre o filho.
“Ele passou a vida inteira na realidade do seu próprio mundo, com corpo de adulto e
coração e alma de criança.” O apresentador contou ainda que Rafa adorava música, tocava
piano, mas a sua grande paixão era o rádio. “Ele tinha a sua própria emissora em casa, cujo
alcance eram as pessoas que o visitavam”, disse ao GShow.
36. Slide by Ericka Vanessa
Formada em Artes, Pedagogia e Pós
em Psicopedagogia Institucional