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TESTES DE AVALIAÇÃO
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GRUPO I
A. Lê o texto que se segue e responde às questões.
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MARIA – (…) Mas então, vamos, tu não me dizes do retrato? Olha: (Designando o de el-
rei D. Sebastião.) aquele do meio, bem sabes se o conhecerei: é o do meu
querido e amado rei D. Sebastião. Que majestade! Que testa aquela tão austera,
mesmo dum rei moço e sincero ainda, leal, verdadeiro, que tomou a sério o cargo
de reinar, e jurou que há de engrandecer e cobrir de glória o seu reino! Ele ali
está… E pensar que havia de morrer às mãos de mouros, no meio de um deserto,
que numa hora se havia de apagar toda a ousadia refletida que está naqueles
olhos rasgados, no apertar daquela boca!... Não pode ser, não pode ser. Deus
não podia consentir em tal.
TELMO – Que Deus te ouvisse, anjo do Céu!
MARIA – Pois não há profecias que o dizem? Há, e eu creio nelas. E também creio
naquele outro que ali está: (Indica o retrato de Camões.) aquele teu amigo com
quem tu andaste lá pela Índia, nessa terra de prodígios e bizarrias, por onde ele
ia… como é? ah, sim… “Nûa mão sempre a espada e noutra a pena”1
…
TELMO – Oh! O meu Luís, coitado! Bem lho pagaram. Era um rapaz mais moço do que
eu, muito mais… e, quando o vi a última vez, foi no alpendre de S. Domingos em
Lisboa2
(…). Daí a um mês, vieram-me aqui dizer: “Lá foi Luís de Camões num
lençol para Sant’Ana.”3
E ninguém mais falou nele.
(…)
MARIA (Com entusiasmo.)
– Está no Céu, que o Céu fez-se para os bons e para os infelizes, para os que já
cá na Terra o adivinharam! Este lia nos mistérios de Deus; as suas palavras são
de profeta. Não te lembras o que lá diz do nosso rei D. Sebastião? Como havia
ele então de morrer? Não morreu. (Mudando de tom.) Mas o outro, o outro…
quem é este outro, Telmo? Aquele aspeto tão triste, aquela expressão de
melancolia tão profunda, aquelas barbas tão negras e cerradas… e aquela mão,
que descansa na espada, como quem não tem outro arrimo, nem outro amor,
nesta vida…
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, org. Ana M. Coutinho e Castro, Porto: Areal Editores, 2004, (Ato II, cena I).
1. Explicita três dos traços que caracterizam Maria, justificando a resposta com elementos do texto.
2. Explica a simbologia das figuras de D. Sebastião e de Camões, na perspetiva da figura feminina.
3. Explicita as razões do fascínio de Maria pelo retrato do “outro”.
NOTAS:
1 Os Lusíadas, canto VII, est. 79 (l. 13)
2 a Igreja de s. Domingos (l. 15)
3 A enterrar na igreja de Santa Ana (l. 16)
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
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TESTES DE AVALIAÇÃO
© Areal Editores 2
4. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando da tabela a opção adequada a cada espaço. Regista
apenas a letra e o número que corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.
Na última réplica do texto, _a)_ expressam dois estados emocionais evidenciados por Maria: enquanto na primeira, a
jovem exterioriza a sua admiração, na segunda, pode inferir-se que adota uma atitude de curiosidade de forma a _b)_.
Por seu lado, a última frase do texto revela uma personagem feminina emotiva, _c)_, capaz de ver no retrato do
“outro” a representação da mágoa profunda de alguém que, porventura, não terá sido amado.
a) b) c)
1. as repetições 1. desvendar um enigma 1. sensível e perspicaz
2. as interrogações 2. agradar a Telmo 2. precoce e imperturbável
3. as didascálias 3. surpreender Telmo 3. impassível e afável
B.
5. Escreve uma exposição de 100 a 200 palavras na qual mostres de que forma é concretizada a dimensão trágica em
Frei Luís de Sousa.
A tua exposição deve incluir:
• uma introdução ao tema;
• um desenvolvimento no qual refiras quatro características da tragédia clássica presentes em Frei Luís de Sousa;
• uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.
GRUPO II
Lê o texto e seleciona a única opção correta.
5
10
15
Eu temo pelas minhas irmãs afegãs
Nas últimas décadas, milhões de mulheres e raparigas afegãs tiveram acesso ao ensino. Agora, o
futuro que lhes foi prometido está perigosamente perto de lhes fugir. Os talibãs – que, antes de terem
perdido o poder, há 20 anos, impediram quase todas as raparigas e mulheres de frequentarem a
escola e aplicaram castigos duros àquelas que os desafiaram – estão de volta ao controlo. Tal como
muitas mulheres, também eu receio pelas minhas irmãs afegãs.
Não posso deixar de pensar na minha própria infância. Quando os talibãs se apoderaram da
minha cidade natal no vale de Swat, no Paquistão, em 2007, e pouco depois proibiram as raparigas
de terem acesso à escola, escondi os livros debaixo do meu longo e pesado xaile e fui para a escola
cheia de medo.
Cinco anos mais tarde, quando tinha 15 anos, os talibãs tentaram matar-me por falar do meu
direito de ir à escola.
Não posso deixar de estar grata pela minha vida agora. Depois de ter terminado a faculdade no
ano passado e de ter começado a planear a minha carreira profissional, não consigo imaginar perder
tudo e voltar a uma vida definida para mim por homens armados.
As raparigas e mulheres jovens afegãs estão de novo onde eu estive: desesperadas com o
pensamento de que nunca mais lhes será permitido ver uma sala de aula ou segurar um livro. Alguns
membros dos talibãs dizem que não negarão às mulheres e raparigas a educação ou o direito ao
DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11
TESTES DE AVALIAÇÃO
© Areal Editores 3
20
trabalho. Mas, tendo em conta a história dos talibãs de reprimir violentamente os direitos das
mulheres, os receios das mulheres afegãs são reais. (…)
Teremos tempo para debater o que correu mal na guerra do Afeganistão, mas neste momento
crítico temos de ouvir as vozes das mulheres e raparigas afegãs. Elas pedem proteção, educação,
liberdade e o futuro que lhes foi prometido.
Não podemos continuar a faltar-lhes com o nosso apoio. Não temos tempo a perder.
Malala Yousafzai, Expresso, 03/09/2021.
1. O tema dominante no texto é
(A) a guerra do Afeganistão.
(B) a vida de Malala Yousafzai.
(C) os direitos das mulheres no Afeganistão.
(D) os talibãs.
2. Malala demonstra a sua solidariedade para com as jovens afegãs
(A) ao redigir e publicar este texto.
(B) ao fazer um apelo aos talibãs.
(C) ao apelar à revolta das jovens afegãs.
(D) ao à fuga do país.
3. O título do texto
(A) apresenta a família da autora.
(B) é claro relativamente às origens da autora.
(C) é objetivo.
(D) apresenta uma forte carga emotiva e persuasiva.
4. A intencionalidade comunicativa deste texto é
(A) narrar.
(B) descrever.
(C) persuadir.
(D) informar.
5. Na oração “e aplicaram castigos duros àquelas” (l. 4) as expressões destacadas desempenham as funções
sintáticas de
(A) sujeito e complemento direto respetivamente.
(B) complemento direto e indireto respetivamente.
(C) complemento direto e complemento oblíquo respetivamente.
(D) complemento indireto e complemento direto respetivamente.
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TESTES DE AVALIAÇÃO
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6. Classifica a oração “que não negarão às mulheres e raparigas a educação ou o direito ao trabalho.” (ll. 17-18).
7. Indica a modalidade e o valor modal presente em “mas neste momento crítico temos de ouvir as vozes das
mulheres e raparigas afegãs.” (ll. 20-21).
GRUPO III
Em pleno século XXI, muitas raparigas estão proibidas de frequentar a escola e são impedidas de ter acesso
ao conhecimento.
A oportunidade de aceder à educação é a melhor maneira de mudar o mundo.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras, defende uma perspetiva pessoal sobre o tema apresentado.
No teu texto:
• explicita, de forma clara e pertinente, o teu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um
deles ilustrado com um exemplo significativo;
• utiliza um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

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  • 1. DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11 TESTES DE AVALIAÇÃO © Areal Editores 1 GRUPO I A. Lê o texto que se segue e responde às questões. 5 10 15 20 25 MARIA – (…) Mas então, vamos, tu não me dizes do retrato? Olha: (Designando o de el- rei D. Sebastião.) aquele do meio, bem sabes se o conhecerei: é o do meu querido e amado rei D. Sebastião. Que majestade! Que testa aquela tão austera, mesmo dum rei moço e sincero ainda, leal, verdadeiro, que tomou a sério o cargo de reinar, e jurou que há de engrandecer e cobrir de glória o seu reino! Ele ali está… E pensar que havia de morrer às mãos de mouros, no meio de um deserto, que numa hora se havia de apagar toda a ousadia refletida que está naqueles olhos rasgados, no apertar daquela boca!... Não pode ser, não pode ser. Deus não podia consentir em tal. TELMO – Que Deus te ouvisse, anjo do Céu! MARIA – Pois não há profecias que o dizem? Há, e eu creio nelas. E também creio naquele outro que ali está: (Indica o retrato de Camões.) aquele teu amigo com quem tu andaste lá pela Índia, nessa terra de prodígios e bizarrias, por onde ele ia… como é? ah, sim… “Nûa mão sempre a espada e noutra a pena”1 … TELMO – Oh! O meu Luís, coitado! Bem lho pagaram. Era um rapaz mais moço do que eu, muito mais… e, quando o vi a última vez, foi no alpendre de S. Domingos em Lisboa2 (…). Daí a um mês, vieram-me aqui dizer: “Lá foi Luís de Camões num lençol para Sant’Ana.”3 E ninguém mais falou nele. (…) MARIA (Com entusiasmo.) – Está no Céu, que o Céu fez-se para os bons e para os infelizes, para os que já cá na Terra o adivinharam! Este lia nos mistérios de Deus; as suas palavras são de profeta. Não te lembras o que lá diz do nosso rei D. Sebastião? Como havia ele então de morrer? Não morreu. (Mudando de tom.) Mas o outro, o outro… quem é este outro, Telmo? Aquele aspeto tão triste, aquela expressão de melancolia tão profunda, aquelas barbas tão negras e cerradas… e aquela mão, que descansa na espada, como quem não tem outro arrimo, nem outro amor, nesta vida… Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, org. Ana M. Coutinho e Castro, Porto: Areal Editores, 2004, (Ato II, cena I). 1. Explicita três dos traços que caracterizam Maria, justificando a resposta com elementos do texto. 2. Explica a simbologia das figuras de D. Sebastião e de Camões, na perspetiva da figura feminina. 3. Explicita as razões do fascínio de Maria pelo retrato do “outro”. NOTAS: 1 Os Lusíadas, canto VII, est. 79 (l. 13) 2 a Igreja de s. Domingos (l. 15) 3 A enterrar na igreja de Santa Ana (l. 16) TESTE DE AVALIAÇÃO 2
  • 2. DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11 TESTES DE AVALIAÇÃO © Areal Editores 2 4. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando da tabela a opção adequada a cada espaço. Regista apenas a letra e o número que corresponde à opção selecionada em cada um dos casos. Na última réplica do texto, _a)_ expressam dois estados emocionais evidenciados por Maria: enquanto na primeira, a jovem exterioriza a sua admiração, na segunda, pode inferir-se que adota uma atitude de curiosidade de forma a _b)_. Por seu lado, a última frase do texto revela uma personagem feminina emotiva, _c)_, capaz de ver no retrato do “outro” a representação da mágoa profunda de alguém que, porventura, não terá sido amado. a) b) c) 1. as repetições 1. desvendar um enigma 1. sensível e perspicaz 2. as interrogações 2. agradar a Telmo 2. precoce e imperturbável 3. as didascálias 3. surpreender Telmo 3. impassível e afável B. 5. Escreve uma exposição de 100 a 200 palavras na qual mostres de que forma é concretizada a dimensão trágica em Frei Luís de Sousa. A tua exposição deve incluir: • uma introdução ao tema; • um desenvolvimento no qual refiras quatro características da tragédia clássica presentes em Frei Luís de Sousa; • uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema. GRUPO II Lê o texto e seleciona a única opção correta. 5 10 15 Eu temo pelas minhas irmãs afegãs Nas últimas décadas, milhões de mulheres e raparigas afegãs tiveram acesso ao ensino. Agora, o futuro que lhes foi prometido está perigosamente perto de lhes fugir. Os talibãs – que, antes de terem perdido o poder, há 20 anos, impediram quase todas as raparigas e mulheres de frequentarem a escola e aplicaram castigos duros àquelas que os desafiaram – estão de volta ao controlo. Tal como muitas mulheres, também eu receio pelas minhas irmãs afegãs. Não posso deixar de pensar na minha própria infância. Quando os talibãs se apoderaram da minha cidade natal no vale de Swat, no Paquistão, em 2007, e pouco depois proibiram as raparigas de terem acesso à escola, escondi os livros debaixo do meu longo e pesado xaile e fui para a escola cheia de medo. Cinco anos mais tarde, quando tinha 15 anos, os talibãs tentaram matar-me por falar do meu direito de ir à escola. Não posso deixar de estar grata pela minha vida agora. Depois de ter terminado a faculdade no ano passado e de ter começado a planear a minha carreira profissional, não consigo imaginar perder tudo e voltar a uma vida definida para mim por homens armados. As raparigas e mulheres jovens afegãs estão de novo onde eu estive: desesperadas com o pensamento de que nunca mais lhes será permitido ver uma sala de aula ou segurar um livro. Alguns membros dos talibãs dizem que não negarão às mulheres e raparigas a educação ou o direito ao
  • 3. DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11 TESTES DE AVALIAÇÃO © Areal Editores 3 20 trabalho. Mas, tendo em conta a história dos talibãs de reprimir violentamente os direitos das mulheres, os receios das mulheres afegãs são reais. (…) Teremos tempo para debater o que correu mal na guerra do Afeganistão, mas neste momento crítico temos de ouvir as vozes das mulheres e raparigas afegãs. Elas pedem proteção, educação, liberdade e o futuro que lhes foi prometido. Não podemos continuar a faltar-lhes com o nosso apoio. Não temos tempo a perder. Malala Yousafzai, Expresso, 03/09/2021. 1. O tema dominante no texto é (A) a guerra do Afeganistão. (B) a vida de Malala Yousafzai. (C) os direitos das mulheres no Afeganistão. (D) os talibãs. 2. Malala demonstra a sua solidariedade para com as jovens afegãs (A) ao redigir e publicar este texto. (B) ao fazer um apelo aos talibãs. (C) ao apelar à revolta das jovens afegãs. (D) ao à fuga do país. 3. O título do texto (A) apresenta a família da autora. (B) é claro relativamente às origens da autora. (C) é objetivo. (D) apresenta uma forte carga emotiva e persuasiva. 4. A intencionalidade comunicativa deste texto é (A) narrar. (B) descrever. (C) persuadir. (D) informar. 5. Na oração “e aplicaram castigos duros àquelas” (l. 4) as expressões destacadas desempenham as funções sintáticas de (A) sujeito e complemento direto respetivamente. (B) complemento direto e indireto respetivamente. (C) complemento direto e complemento oblíquo respetivamente. (D) complemento indireto e complemento direto respetivamente.
  • 4. DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11 TESTES DE AVALIAÇÃO © Areal Editores 4 6. Classifica a oração “que não negarão às mulheres e raparigas a educação ou o direito ao trabalho.” (ll. 17-18). 7. Indica a modalidade e o valor modal presente em “mas neste momento crítico temos de ouvir as vozes das mulheres e raparigas afegãs.” (ll. 20-21). GRUPO III Em pleno século XXI, muitas raparigas estão proibidas de frequentar a escola e são impedidas de ter acesso ao conhecimento. A oportunidade de aceder à educação é a melhor maneira de mudar o mundo. Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, defende uma perspetiva pessoal sobre o tema apresentado. No teu texto: • explicita, de forma clara e pertinente, o teu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo; • utiliza um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).