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Arquitetura X.25




      Andressa J. Silveira

       Filipe dos Santos

          Hélio Metz




     São Leopoldo, 2013
INDICE

  1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 02


  2. HISTÓRIA DO X.25................................................................................................. 03
      2.1. O TYMNET........................................................................................................ 03


  3. O QUE É A ARQUITETURA X.25......................................................................... 05


  4. FUNCIONAMENTO DA ARQUITETURA.......................................................... 06
      4.1.PADRONIZAÇÃO ITU-T................................................................................. 06
      4.2.MONTADOR DE PACOTES PAD(PACKET ASSEMBLER/ DISASSEMBLER).... 08
      4.3.TIPOS DE ACESSO............................................................................................ 08
           4.3.1. CAMADAS DO MODELO OSI............................................................. 08
           4.3.2. CANAIS LÓGICOS (LOGICAL CHANNELS)................................... 09


      BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 10




                                                                                                                             1
1. INTRODUÇÃO


          A arquitetura de uma rede computacional pode ser definida de maneiras
  diferentes. Se analisada de um ponto de vista concreto, podemos dizer que é um
  edifício funcional composto de equipamentos de transmissão, de softwares e
  protocolos de comunicação e de uma infraestrutura filiar ou radioelétrica que
  possibilita a transmissão dos dados entre os diversos componentes. Já se analisada
  topologicamente, pode ser classificada entre a forma de uma estrela, de um segmento
  linear ou barramento, de um loop ou anel, de uma estrela (hierárquica), malha ou
  híbrida. Pode também ser classificada de acordo com a tipologia, que pode ser
  qualificada como LAN (Local Area Network), quando a rede cobre uma área local (<1
  km), MAN (Metropolitan Area Network), em regiões metropolitanas (<100 km), e
  WAN (Wide Area Network), de longa distância.

         A arquitetura de uma rede pode ser classificada também pela arquitetura de
  baixo nível, onde pode ser Ethernet, Frame Relay, X.25, Token Ring, FDDI ou ATM.
  Especificamente falaremos sobre a arquitetura X.25, criada em 1970 pelo Tymnet, e
  baseada em estrutura de rede analógica, tipo predominante em seu período de criação.




         Fig. 1: A arquitetura X.25 foi criada pelo Tymnet, San Jose, Califórnia.



          O X.25 é considerado o antecessor do Frame Relay, e como protocolo de rede
  sua função é gerenciar pacotes organizando as informações, atuando na camada de
  enlace do RM-OSI. Ele executa esta tarefa ficando responsável pela interpretação de
  uma onda modulada recebida, efetuando a demodulação do sinal e lendo o cabeçalho
  de cada pacote. Quando uma informação entra na interface de rede esse é o primeiro
  protocolo a ser acionado. Atualmente, a utilização desta arquitetura é cada vez mais
  rara, caindo no desuso.




                                                                                    2
2. HISTÓRIA DO X.25

          A arquitetura X.25 foi criada pelo Tymnet em 1970, em San Jose, Califórnia.
  Antecessor do Frame Relay, foi baseado em uma estrutura de rede analógica,
  comumente utilizada em tal período. Recentemente, o X.25, muito menos utilizado, é
  aplicado em máquinas de cartão de crédito, mais especificamente na troca de dados
  dos Pin Pad.




  Fig. 2: O X.25 pode ser ocasionalmente utilizado na troca de dados de Pin Pad's (máquinas de
                                       cartão de crédito)

          No Brasil, as redes X.25 são administradas e operadas por empresas
  de telefonia e/ou operadoras de telecomunicações. Ainda em uso, o X.25 está
  perdendo espaço por conta dos sistemas de interligação baseados em Frame
  Relay e ADSL.

  2.1. O TYMNET
         Tymnet era uma rede internacional de comunicações de dados com sede em
  San Jose, Califórnia, que usou pacotes virtuais na chamada tecnologia de comutação e
  X.25, SNA / SDLC , ASCII e BSC para conectar computadores host (servidores) em
  milhares de grandes empresas, instituições de ensino e agências governamentais. Os
  usuários normalmente conectado via conexões discadas ou conexões assíncronas
  específicas. O negócio consistia em uma grande rede pública que apoiou usuários
  dial-up e um negócio de rede privada que as agências governamentais e grandes
  empresas (principalmente bancos e companhias aéreas) para construir suas próprias
  redes específicas. As redes privadas foram muitas vezes ligadas via gateways para a
  rede pública para chegar a locais fora da rede privada. Tymnet também estava ligado a
  dezenas de outras redes públicas no Estados Unidos e internacionalmente via X.25 /
  X.75 gateways.



                                                                                            3
Fig. 3: O Tymnet era uma rede internacional de comunicação que ligava milhares de grandes
               empresas, instituições de ensino e agências governamentais.



       À medida que a Internet cresceu e tornou-se quase universalmente acessível no
final de 1990, a necessidade de serviços, tais como Tymnet migraram para outras
conexões, mas ainda tinha algum valor no terceiro mundo. No entanto, o valor destas
ligações continuaram a diminuir, e Tymnet foi oficialmente encerrado em 2004.




                                                                                        4
3. O QUE É A ARQUITETURA X.25


          Essa arquitetura é um dos protocolos WAN, ou seja, ela possui a habilidade de
  realizar transmissões de dados de redes fisicamente distante através de uma
  infraestrutura de canais de dados de longa distância.




      Fig. 4: O X.25 está inserido na WAN, ou seja, pode realizar transmissões entre redes
                                      fisicamente distantes.



         X.25 é uma arquitetura de rede de pacotes para comunicações para redes
  geograficamente distribuídas da International Telecommunication Union (ITU). O
  X.25 foi projetado para operar sistemas de rede de dados. É tipicamente usado em
  redes de comutação de pacotes (PSNs) de provedores de serviços de
  telecomunicações. Os assinantes do serviço são tarifados de acordo com o uso do
  serviço. Havia uma necessidade por protocolos para transmissão de dados em redes
  públicas (PDNs). Agora o X.25 é administrado como um padrão internacional pelo
  ITU-T.




                                                                                             5
4. FUNCIONAMENTO DA ARQUITETURA

         A rede X.25 fornece uma arquitetura orientada à conexão para transmissão de
  dados sobre uma rede física com alta taxa de erros. A verificação desses erros é feita
  em cada nó da rede o que, consequentemente, acarreta alta latência, inviabilizando
  assim essa arquitetura para a transmissão de voz e vídeo. A rede X.25 em si definida
  nas recomendações do ITU-T.

         A rede de dispositivos em uma arquitetura X.25 se enquadram em três
  categorias gerais: equipamento terminal dados (DTE – data terminal equipment),
  equipamento de conexão de circuito de dados (DCE – data circuit-terminating
  equipment), e a rede de comutação de pacotes (PSE). Os dispositivos do equipamento
  terminal de dados são sistemas fim-a-fim que se comunicam pela rede X.25.




                      Fig. 5: Esquema de uma rede de arquitetura X.25.

          Eles normalmente são terminais, computadores pessoais ou servidores que
  ficam no local e sob a responsabilidade do assinante do serviço. Os DCEs são
  dispositivos de comunicações, como modem ou roteadores que provêm à interface
  entre os dispositivos de DTE e o PSE e ficam, geralmente, nas instalações do
  provedor do serviço. Os PSEs são os comutadores de pacotes que compõem a
  infraestrutura básica do provedor do serviço. Eles transferem dados de um dispositivo
  de DTE para outro pelo X.25 PSN.


  4.1. PADRONIZAÇÃO ITU-T


         O setor de padronização de telecomunicações, o qual define como devem ser
  estabelecidas e mantidas as conexões entre dispositivos de usuários e os dispositivos
  de rede é conhecido como ITU-T, que é a seção de Padronização da área de
  Telecomunicações do ITU - União Internacional de Telecomunicações ("International


                                                                                      6
Telecommunication Union"), sediado em Genebra, Suíça. Antes de 1992, o ITU-T era
conhecido como CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telefonia e Telegrafia).




 Fig. 6: O ITU faz parte da ONU, e tem como função estabelecer padrões e normas para as
                                    telecomunicações.


       Os padrões internacionais produzidos pelo ITU-T são citados com
"Recomendações" (a palavra é maiúscula para distinguir do significado comum da
palavra "recomendação"). Como o ITU faz parte da ONU, seus padrões tem mais
reconhecimento formal do que outras organizações que publicam especificações e
normas internacionais. O setor de telecomunicações divide o seu trabalho em
categorias que são identificadas através de uma letra, conhecidas como as "séries", e
as Recomendações são numeradas dentro de cada série, por exemplo, "H.264".


        Entre 1960 até a criação do ITU-T em 1992, as Recomendações do CCITT
eram apresentadas a cada quatro anos na assembleia plenária para aprovação. O
conjunto completo das Recomendações era publicado após a assembleia plenária em
um conjunto de volumes que era conhecido coletivamente pela cor da sua capa. Após
a criação do ITU-T este esquema de aprovação de quatro em quatro anos foi revisto,
pois era considerado lento. Atualmente as Recomendações estão todas disponíveis
para aquisição no site do ITU-T, na forma individual ou em CDs que são atualizados a
cada trimestre.




                   Fig. 7: Níveis de Recomendação do ITU para o X.25.


                                                                                          7
4.2. MONTADOR DE PACOTES PAD (PACKET ASSEMBLER/ DISASSEMBLER)

       O PAD (Packet Assembler/ Disassembler) é um dispositivo comumente
encontrado em redes de pacotes X.25. Os PADs são usados quando um dispositivo
DTE opera apenas no modo caractere, o que não o permitiria se conectar em uma rede
X.25 que somente opera com pacotes. O PAD fica situado entre um dispositivo de
DTE (Equipamento terminal de dados) e um dispositivo de DCE (Equipamento de
Conexão de Circuitos de Dados), e executa três funções básicas: buffering
(armazenando os dados até que o pacote estiver pronto para ser transmitido),
montagem e desmontagem de pacotes.
       Os dados armazenados no buffer são enviaram ou recebidos pelo DTE.
Também monta os dados de transmissão em pacotes e os remete ao dispositivo DCE,
incluindo a adição do cabeçalho de X.25. Finalmente, o PAD desmonta os pacotes
recebidos antes de remeter os dados ao DTE, removendo o cabeçalho de X.25.


   4.3. TIPOS DE ACESSO


        O protocolo X.25 permite o acesso a redes públicas ou privadas operando com
a comutação de pacotes sendo orientado a bit. A transmissão de dados ocorre entre o
terminal cliente denominado de Data Terminal Equipment (DTE) e um equipamento
de rede denominado Data Circuit-terminating Equipment ou Data Communications
Equipment (DCE). A transmissão dos pacotes de dados é realizada através de um
serviço orientado a conexão (a origem manda uma mensagem ao destino pedindo a
conexão antes de enviar os pacotes), garantindo assim a entrega dos dados na ordem
correta, sem perdas ou duplicações.


       4.3.1. CAMADAS DO MODELO OSI


        A arquitetura X.25 trabalha com três camadas do modelo OSI. São elas a
camada física a qual define as características mecânicas e eléctricas da interface do
Terminal e da Rede e a transmissão é feita de modo síncrono e full duplex. A camada
de enlace, responsável por iniciar, verificar e encerrar a transmissão dos dados na
ligação física entre o DTE e o DCE. Responsável pelo sincronismo, detecção e
correção de erros durante a transmissão. E por fim a camada de rede, responsável
pelo empacotamento dos dados. Define se a transmissão será realizada por Circuito
Virtual (conexões temporárias, estabelecidas somente no momento da comunicação)
ou por Circuito Virtual Permanente (conexão permanente não existe a necessidade de
realizar uma chamada para estabelecer conexão).




                                                                                   8
Fig. 8: A arquitetura X.25 utiliza as três primeiras camadas do modelo OSI.



       4.3.2. CANAIS LÓGICOS (LOGICAL CHANNELS)


Nesta arquitetura as ligações podem ocorrer em canais lógicos (logical channels) de
dois tipos.
   o   Circuito Virtual Comutado (SVCs): Os SVCs funcionam de uma forma
       semelhante às chamadas telefônicas. É estabelecida uma ligação onde os
       dados são transferidos e a ligação é terminada. A cada DTE é atribuído na rede
       um número único que pode ser utilizado como um número de telefone. A
       implementação deste tipo de circuito virtual para o frame relay é bastante
       complexa, apesar do conceito de CVC ser simples. Por este motivo a maioria
       dos fabricantes de equipamentos para redes frame relay implementam somente
       os CVP’s.

   o   Circuito Virtual Permanente (PVCs): Um PVC é semelhante a uma linha
       alugada/dedicada dado que a ligação está sempre ativa. A ligação lógica é
       estabelecida de uma forma permanente pela administração da Packet Switched
       Network. Por esta razão, os dados podem ser sempre transmitidos sem
       necessidade de estabelecer a ligação. Neste tipo de circuito virtual os usuários
       estão habilitados a estabelecer/retirar conexões com outros usuários
       dinamicamente, conforme a sua necessidade (em demanda).




                                                                                     9
BIBLIOGRAFIA

http://www.angelfire.com/nt/ipredes/dpn100.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/X.25

http://efagundes.com/openclass_networking/index.php/redes-geograficamente-
distribuidas/redes-x-25/

http://pt.kioskea.net/faq/9215-o-que-significa-arquitetura-de-rede

http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/ITU-T

http://www.paiossin.com/wordpress/?p=255

http://en.wikipedia.org/wiki/Tymnet




                                                                             10

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Arquitetura x 25

  • 1. Colégio São Luís Arquitetura X.25 Andressa J. Silveira Filipe dos Santos Hélio Metz São Leopoldo, 2013
  • 2. INDICE 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 02 2. HISTÓRIA DO X.25................................................................................................. 03 2.1. O TYMNET........................................................................................................ 03 3. O QUE É A ARQUITETURA X.25......................................................................... 05 4. FUNCIONAMENTO DA ARQUITETURA.......................................................... 06 4.1.PADRONIZAÇÃO ITU-T................................................................................. 06 4.2.MONTADOR DE PACOTES PAD(PACKET ASSEMBLER/ DISASSEMBLER).... 08 4.3.TIPOS DE ACESSO............................................................................................ 08 4.3.1. CAMADAS DO MODELO OSI............................................................. 08 4.3.2. CANAIS LÓGICOS (LOGICAL CHANNELS)................................... 09 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 10 1
  • 3. 1. INTRODUÇÃO A arquitetura de uma rede computacional pode ser definida de maneiras diferentes. Se analisada de um ponto de vista concreto, podemos dizer que é um edifício funcional composto de equipamentos de transmissão, de softwares e protocolos de comunicação e de uma infraestrutura filiar ou radioelétrica que possibilita a transmissão dos dados entre os diversos componentes. Já se analisada topologicamente, pode ser classificada entre a forma de uma estrela, de um segmento linear ou barramento, de um loop ou anel, de uma estrela (hierárquica), malha ou híbrida. Pode também ser classificada de acordo com a tipologia, que pode ser qualificada como LAN (Local Area Network), quando a rede cobre uma área local (<1 km), MAN (Metropolitan Area Network), em regiões metropolitanas (<100 km), e WAN (Wide Area Network), de longa distância. A arquitetura de uma rede pode ser classificada também pela arquitetura de baixo nível, onde pode ser Ethernet, Frame Relay, X.25, Token Ring, FDDI ou ATM. Especificamente falaremos sobre a arquitetura X.25, criada em 1970 pelo Tymnet, e baseada em estrutura de rede analógica, tipo predominante em seu período de criação. Fig. 1: A arquitetura X.25 foi criada pelo Tymnet, San Jose, Califórnia. O X.25 é considerado o antecessor do Frame Relay, e como protocolo de rede sua função é gerenciar pacotes organizando as informações, atuando na camada de enlace do RM-OSI. Ele executa esta tarefa ficando responsável pela interpretação de uma onda modulada recebida, efetuando a demodulação do sinal e lendo o cabeçalho de cada pacote. Quando uma informação entra na interface de rede esse é o primeiro protocolo a ser acionado. Atualmente, a utilização desta arquitetura é cada vez mais rara, caindo no desuso. 2
  • 4. 2. HISTÓRIA DO X.25 A arquitetura X.25 foi criada pelo Tymnet em 1970, em San Jose, Califórnia. Antecessor do Frame Relay, foi baseado em uma estrutura de rede analógica, comumente utilizada em tal período. Recentemente, o X.25, muito menos utilizado, é aplicado em máquinas de cartão de crédito, mais especificamente na troca de dados dos Pin Pad. Fig. 2: O X.25 pode ser ocasionalmente utilizado na troca de dados de Pin Pad's (máquinas de cartão de crédito) No Brasil, as redes X.25 são administradas e operadas por empresas de telefonia e/ou operadoras de telecomunicações. Ainda em uso, o X.25 está perdendo espaço por conta dos sistemas de interligação baseados em Frame Relay e ADSL. 2.1. O TYMNET Tymnet era uma rede internacional de comunicações de dados com sede em San Jose, Califórnia, que usou pacotes virtuais na chamada tecnologia de comutação e X.25, SNA / SDLC , ASCII e BSC para conectar computadores host (servidores) em milhares de grandes empresas, instituições de ensino e agências governamentais. Os usuários normalmente conectado via conexões discadas ou conexões assíncronas específicas. O negócio consistia em uma grande rede pública que apoiou usuários dial-up e um negócio de rede privada que as agências governamentais e grandes empresas (principalmente bancos e companhias aéreas) para construir suas próprias redes específicas. As redes privadas foram muitas vezes ligadas via gateways para a rede pública para chegar a locais fora da rede privada. Tymnet também estava ligado a dezenas de outras redes públicas no Estados Unidos e internacionalmente via X.25 / X.75 gateways. 3
  • 5. Fig. 3: O Tymnet era uma rede internacional de comunicação que ligava milhares de grandes empresas, instituições de ensino e agências governamentais. À medida que a Internet cresceu e tornou-se quase universalmente acessível no final de 1990, a necessidade de serviços, tais como Tymnet migraram para outras conexões, mas ainda tinha algum valor no terceiro mundo. No entanto, o valor destas ligações continuaram a diminuir, e Tymnet foi oficialmente encerrado em 2004. 4
  • 6. 3. O QUE É A ARQUITETURA X.25 Essa arquitetura é um dos protocolos WAN, ou seja, ela possui a habilidade de realizar transmissões de dados de redes fisicamente distante através de uma infraestrutura de canais de dados de longa distância. Fig. 4: O X.25 está inserido na WAN, ou seja, pode realizar transmissões entre redes fisicamente distantes. X.25 é uma arquitetura de rede de pacotes para comunicações para redes geograficamente distribuídas da International Telecommunication Union (ITU). O X.25 foi projetado para operar sistemas de rede de dados. É tipicamente usado em redes de comutação de pacotes (PSNs) de provedores de serviços de telecomunicações. Os assinantes do serviço são tarifados de acordo com o uso do serviço. Havia uma necessidade por protocolos para transmissão de dados em redes públicas (PDNs). Agora o X.25 é administrado como um padrão internacional pelo ITU-T. 5
  • 7. 4. FUNCIONAMENTO DA ARQUITETURA A rede X.25 fornece uma arquitetura orientada à conexão para transmissão de dados sobre uma rede física com alta taxa de erros. A verificação desses erros é feita em cada nó da rede o que, consequentemente, acarreta alta latência, inviabilizando assim essa arquitetura para a transmissão de voz e vídeo. A rede X.25 em si definida nas recomendações do ITU-T. A rede de dispositivos em uma arquitetura X.25 se enquadram em três categorias gerais: equipamento terminal dados (DTE – data terminal equipment), equipamento de conexão de circuito de dados (DCE – data circuit-terminating equipment), e a rede de comutação de pacotes (PSE). Os dispositivos do equipamento terminal de dados são sistemas fim-a-fim que se comunicam pela rede X.25. Fig. 5: Esquema de uma rede de arquitetura X.25. Eles normalmente são terminais, computadores pessoais ou servidores que ficam no local e sob a responsabilidade do assinante do serviço. Os DCEs são dispositivos de comunicações, como modem ou roteadores que provêm à interface entre os dispositivos de DTE e o PSE e ficam, geralmente, nas instalações do provedor do serviço. Os PSEs são os comutadores de pacotes que compõem a infraestrutura básica do provedor do serviço. Eles transferem dados de um dispositivo de DTE para outro pelo X.25 PSN. 4.1. PADRONIZAÇÃO ITU-T O setor de padronização de telecomunicações, o qual define como devem ser estabelecidas e mantidas as conexões entre dispositivos de usuários e os dispositivos de rede é conhecido como ITU-T, que é a seção de Padronização da área de Telecomunicações do ITU - União Internacional de Telecomunicações ("International 6
  • 8. Telecommunication Union"), sediado em Genebra, Suíça. Antes de 1992, o ITU-T era conhecido como CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telefonia e Telegrafia). Fig. 6: O ITU faz parte da ONU, e tem como função estabelecer padrões e normas para as telecomunicações. Os padrões internacionais produzidos pelo ITU-T são citados com "Recomendações" (a palavra é maiúscula para distinguir do significado comum da palavra "recomendação"). Como o ITU faz parte da ONU, seus padrões tem mais reconhecimento formal do que outras organizações que publicam especificações e normas internacionais. O setor de telecomunicações divide o seu trabalho em categorias que são identificadas através de uma letra, conhecidas como as "séries", e as Recomendações são numeradas dentro de cada série, por exemplo, "H.264". Entre 1960 até a criação do ITU-T em 1992, as Recomendações do CCITT eram apresentadas a cada quatro anos na assembleia plenária para aprovação. O conjunto completo das Recomendações era publicado após a assembleia plenária em um conjunto de volumes que era conhecido coletivamente pela cor da sua capa. Após a criação do ITU-T este esquema de aprovação de quatro em quatro anos foi revisto, pois era considerado lento. Atualmente as Recomendações estão todas disponíveis para aquisição no site do ITU-T, na forma individual ou em CDs que são atualizados a cada trimestre. Fig. 7: Níveis de Recomendação do ITU para o X.25. 7
  • 9. 4.2. MONTADOR DE PACOTES PAD (PACKET ASSEMBLER/ DISASSEMBLER) O PAD (Packet Assembler/ Disassembler) é um dispositivo comumente encontrado em redes de pacotes X.25. Os PADs são usados quando um dispositivo DTE opera apenas no modo caractere, o que não o permitiria se conectar em uma rede X.25 que somente opera com pacotes. O PAD fica situado entre um dispositivo de DTE (Equipamento terminal de dados) e um dispositivo de DCE (Equipamento de Conexão de Circuitos de Dados), e executa três funções básicas: buffering (armazenando os dados até que o pacote estiver pronto para ser transmitido), montagem e desmontagem de pacotes. Os dados armazenados no buffer são enviaram ou recebidos pelo DTE. Também monta os dados de transmissão em pacotes e os remete ao dispositivo DCE, incluindo a adição do cabeçalho de X.25. Finalmente, o PAD desmonta os pacotes recebidos antes de remeter os dados ao DTE, removendo o cabeçalho de X.25. 4.3. TIPOS DE ACESSO O protocolo X.25 permite o acesso a redes públicas ou privadas operando com a comutação de pacotes sendo orientado a bit. A transmissão de dados ocorre entre o terminal cliente denominado de Data Terminal Equipment (DTE) e um equipamento de rede denominado Data Circuit-terminating Equipment ou Data Communications Equipment (DCE). A transmissão dos pacotes de dados é realizada através de um serviço orientado a conexão (a origem manda uma mensagem ao destino pedindo a conexão antes de enviar os pacotes), garantindo assim a entrega dos dados na ordem correta, sem perdas ou duplicações. 4.3.1. CAMADAS DO MODELO OSI A arquitetura X.25 trabalha com três camadas do modelo OSI. São elas a camada física a qual define as características mecânicas e eléctricas da interface do Terminal e da Rede e a transmissão é feita de modo síncrono e full duplex. A camada de enlace, responsável por iniciar, verificar e encerrar a transmissão dos dados na ligação física entre o DTE e o DCE. Responsável pelo sincronismo, detecção e correção de erros durante a transmissão. E por fim a camada de rede, responsável pelo empacotamento dos dados. Define se a transmissão será realizada por Circuito Virtual (conexões temporárias, estabelecidas somente no momento da comunicação) ou por Circuito Virtual Permanente (conexão permanente não existe a necessidade de realizar uma chamada para estabelecer conexão). 8
  • 10. Fig. 8: A arquitetura X.25 utiliza as três primeiras camadas do modelo OSI. 4.3.2. CANAIS LÓGICOS (LOGICAL CHANNELS) Nesta arquitetura as ligações podem ocorrer em canais lógicos (logical channels) de dois tipos. o Circuito Virtual Comutado (SVCs): Os SVCs funcionam de uma forma semelhante às chamadas telefônicas. É estabelecida uma ligação onde os dados são transferidos e a ligação é terminada. A cada DTE é atribuído na rede um número único que pode ser utilizado como um número de telefone. A implementação deste tipo de circuito virtual para o frame relay é bastante complexa, apesar do conceito de CVC ser simples. Por este motivo a maioria dos fabricantes de equipamentos para redes frame relay implementam somente os CVP’s. o Circuito Virtual Permanente (PVCs): Um PVC é semelhante a uma linha alugada/dedicada dado que a ligação está sempre ativa. A ligação lógica é estabelecida de uma forma permanente pela administração da Packet Switched Network. Por esta razão, os dados podem ser sempre transmitidos sem necessidade de estabelecer a ligação. Neste tipo de circuito virtual os usuários estão habilitados a estabelecer/retirar conexões com outros usuários dinamicamente, conforme a sua necessidade (em demanda). 9