2. Antes da chegada dos portugueses havia cerca de 25 milhões
de nativos em solo brasileiro.
Dividiam-se em grupos tribais e possuíam uma relação
baseada em regras próprias de caráter social, político e
religioso.
Viviam da caça e da pesca que eram abundantes na época.
Cultivavam seu próprio alimento e domesticavam animais de
pequeno porte.
Com a colonização europeia essa quantidade reduziu-se
grandemente.
3. Atualmente o Brasil tem quase 900 mil índios de 305 etnias e
274 idiomas (IBGE-2012)
As comunidades atuais lutam para preservar a herança de
seus antepassados
Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de
artefatos para atender suas necessidades cotidianas e
ritualísticas, e também servem como geradores de recursos
financeiros complementares.
6. O domínio do uso da
argila, que produz a
cerâmica, resulta em
panelas, esculturas, vaso
s e urnas
7. Entalham a madeira
da qual nascem
armas, máscaras, escu
lturas e até
instrumentos musicais
( como o yurupari)
8. Utilizam plumas, penas
ossos, sementes, conchas e
materiais diversos como adornos
Rica em cores e formas, é
símbolo de hierarquia dentro da
tribo e muito reverenciada pelo
imaginário dos homens brancos
Vale ressaltar que a cultura
indígena respeita o meio
ambiente e só usa o material que
não degrada a fauna local.
9. Cada etnia cria sua própria
marca e, normalmente, esses
desenhos são feitos a partir de
formas abstratas.
São usadas em rituais diversos
como casamentos, rituais
espirituais, etc.
A cor vermelha é feita a partir
de sementes de
urucum, enquanto o preto é
feito de carvão misturado a
pau-de-leite, espécie de seiva
comum na região
11. São pequenas esculturas de
animais feitas em jade, que
simbolizam bons fluídos, desejo
de sorte e prosperidade.
Predominam na cor verde e a
forma de sapo.
Exemplar de muiraquitã
encontrado no Baixo
Amazonas, em exposição no
Museu de Gemas do Pará;
12. Próprias da região amazônica, as
igaçabas eram urnas funerárias
feitas em madeira ou argila.
Algumas apresentavam círculos
vermelhos pintados em
referência à fertilidade.
Igaçaba Marajora, Museu do
Encontro, Forte do
Presépio, Belém- PA
13. São objetos triangulares feitos
em cerâmica com orifícios nas
extremidades para amarração
junto ao corpo. Eram usadas por
mulheres das tribos
marajoaras, em contextos
cerimoniais.
Tanga de cerâmica. Museu
Paraense Emílio Goeldi,
Belém-PA
14. São vasos elaborados a partir de
exuberantes decorações feitas
com pequenas estatuetas
zoomórficas ou antropomórficas
que promovem a ligação entre a
base e o bojo da peça.
Além disso podemos notas
incisões feitas com formas
geométricas que servem para
enfeitas ainda mais esses vasos.
16. Tem como referência principal a catequização, que
teve nos jesuítas seus maiores representantes.
As dramatizações eram montadas tendo como base a
vida de Jesus e dos santos.
Nelas, os personagens antagônicos eram sempre as
divindades que os índios tinham no seu imaginário.
18. Cantos e danças
ritualísticos envolvem
oferendas aos deuses. Os
mitos, lendas e tradição
oral são preservados em
cerimônias promovidas
com a participação de
toda a comunidade.
19. Feitos de madeira e
ossos de animais, são:
toró (flauta de
taquara), boré (flauta de
osso), o mimbi (buzina)
e o uaí (tambor de pele
e de madeira)
20. A música nativa sofre
alterações com a chegada
dos jesuítas ao Brasil, a
partir do século XVI, que
com a intenção de
catequizar os índios
começaram a introduzir
instrumentos e estilos
musicais
Hoje, a música indígena é
muito rica, peculiar e
distinta de qualquer
outro gênero musical
21. Para alunos do 1º ano (2014), uma das obras indicadas pelo
PAS é Dança dos Tairariu (mais conhecida como Dança dos
Tapuias) do artista holandês de Albert Van Eckhout.
Tapuia era termo utilizado, ao longo dos séculos, no Brasil,
para designar os índios que não falavam a língua tupi.
E já que estamos falando sobre índios brasileiros, vale a pena
conhecer a obra.
22. Obra do pas: Dança dos Tarairiu (Tapuias).Albert ECKHOUT. Óleo sobre
tela, s.d., 168x294 cm. Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague.
23. Bibliografia
Estudo dirigido de artes: ensino médio. Volume único.
Borges e Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro, 2011.
Site: artenaescola.com.br