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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Aluno: André José de Barros
RA: 2093294
Curso: Sociologia
Semestre: 2º
PLANO DE AULAS
1. Tema: Desigualdades sociais na atualidade e os problemas causados pelo
desemprego
2. Tempo necessário: 6 (seis) aulas de 50 (cinquenta) minutos, sendo 3 (três) aulas
dedicadas as “Desigualdades sociais na atualidade” e 3 (três) destinadas ao tema “Os
problemas causados pelo desemprego”.
3. Etapa de ensino: Ensino Médio
4. Ano ou série da etapa de ensino: 3º (terceiro) ano.
5. Aulas
5.1 Título da aula: Desigualdades sociais na atualidade
5.1.1 Objetivo da aula:
- Demonstrar que a desigualdade social já estava presente na sociedade capitalista
quando do nascimento da Sociologia;
- Compreender a desigualdade social no plano das ciências sociais;
- Explicar como o pensamento sociológico lida com a desigualdade social utilizando
como ferramenta de pesquisa o “levantamento social”;
- Evidenciar que a desigualdade social está na origem da organização científica do
pensamento social e permanece como desafio para a Sociologia Contemporânea;
- Refletir sobre as questões sociais que desafiam as sociedades contemporâneas com
destaque para as desigualdades sociais que aumentam os índices de pobreza da
população;
- Abordar a desigualdade social e a questão dos grupos minoritários.
5.1.2 Conteúdo:
No decorrer das 3 (três) aulas, será demonstrado aos alunos que no transcorrer
da história as sociedades passaram por processos de evolução social que produziram
diferentes grupos humanos que utilizavam como sinal de distinção: a nacionalidade;
a religião; a atividade profissional; a etnia; e, mais adiante, a “classe social”. Esses
processos levaram a formação de civilizações humanas complexas e diferenciadas.
No interior delas, surgiram inúmeros grupos preocupados em monopolizar seus
privilégios e restringir para si o acesso privilegiado à produção de bens e o controle
dos meios de distribuição de tais produtos por toda a sociedade.
As desigualdades sociais serão melhor compreendidas quando surge o
conceito de humanidade como referência a todos os seres humanos da Terra. A
igualdade de direitos e o mesmo valor individual perante a lei, dificultou qualquer
tentativa de justificar as desigualdades sociais.
Na sociedade pós-moderna a desigualdade social é resultado do comparativo
entre os poucos privilegiados de uma sociedade e uma maioria de injustiçados do
outro lado, tornando a riqueza, por si mesma, um verdadeiro problema ético e moral.
A pobreza de muitos é a maior prova da existência da desigualdade social que
passa a ser também sinônimo de exclusão econômica e de marginalidade.
A desigualdade social passa a ser encarada então como uma ineficiência da
ação do Estado que permite o crescimento do número de pessoas em situação de
exclusão. Por outro lado, os inclusos temem a organização e a ação dessas pessoas,
mesmo sabendo que a existência da desigualdade social é uma demonstração do
próprio fracasso da sociedade que, embora defenda os direitos humanos e o bem
comum, promove, na verdade, o abandono, a exclusão e a marginalização de
importante parcela dos seus membros.
As escolhas econômicas, políticas e culturais dessa sociedade permitem a
desigual distribuição dos recursos obtidos como fruto do trabalho de todos. O Brasil,
hoje é considerado mundialmente um país rico que, no entanto, aceita e mantém os
mais elevados índices de desigualdade social do mundo.
A própria Sociologia vem insistindo que a má distribuição da riqueza do país,
da renda nacional e o mau funcionamento das instituições econômicas são as reais
causas das crises econômicas e do desemprego em larga escala, desajustando toda
a sociedade.
Essa desigualdade social é mais perceptível em meio as minorias, assim
definidas como grupos socialmente dominados por outro mesmo sendo mais
numeroso que este.
As mulheres, por exemplo, embora sejam a maioria da população brasileira são
tratadas como minoria porque sofrem limitações impostas pela sociedade de
pensamento majoritário machista para acessarem cargos de expressão política, social
e econômica. Outras minorias se distinguem pela orientação sexual, pela cor de pele,
pela educação, pela nacionalidade, pelo credo de fé, pelo gênero assumido, pelas
condições econômicas, dentre outros, cuja poder de reivindicação e de pressão social
são reduzidos por uma ação política da maioria privilegiada pela sociedade.
5.1.3 Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos:
Durante as 3 (três) aulas sobre desigualdades sociais na atualidade, será
oportunizado aos alunos compreender como determinados grupos conseguiram deter
somente para si seus privilégios, um acesso diferenciado a produção e ao consumo
de bens, podendo definir ainda como eles serão distribuídos.
Os alunos serão instigados a descobrir que na sociedade pós-moderna a
consciência de humanidade e de igualdade contraditoriamente foi associada ao
processo de expansão do sistema capitalista industrial em todo o mundo.
Será dada a oportunidade do aprendizado da ideia de humanidade como
importante definição do conjunto de todas as pessoas do planeta, tornando mais
evidente as desigualdades sociais existentes no interior dela.
Os alunos serão conscientizados de que a existência das desigualdades sociais
contraria os princípios universal de todos possuírem os mesmos direitos.
Aos alunos será ofertada a compreensão de que a presença da desigualdade
social na sociedade pós-moderna tem o caráter de injustiça para uma maioria de
pessoas e de privilégio para poucos, tornando clara a contradição dos valores
defendidos para a estruturação social.
Essa mesma sociedade pode encobrir diferenças e discriminações,
perseguições a grupos minoritários e injustiças contra eles cometidas. A superação
desse estado de coisas depende da força dos grupos minoritários que, por suas
características próprias, se diferenciam da maioria da sociedade da qual participam,
justificando, para alguns, o tratamento desigual por eles sofrido.
Os grupos minoritários são os mais afetados pelas desigualdades sociais
porque estão socialmente submetidos a outros grupos que possuem mais poder
político e econômico, controlam os meios de produção e influenciam a opinião de
parcela importante da sociedade.
Toda essa carga de submissão se torna mais patente pelas diversas formas de
preconceito e de discriminação sofridas pelos grupos minoritários que têm menos
poder sobre si mesmos do que os grupos dominantes.
Aos alunos será explicado que o preconceito tem relação a uma ideia ou a uma
opinião desfavorável organizada em relação a outras pessoas ou grupos, com base
em prejulgamentos infundados com base em estereótipos e generalizações. Já a
discriminação é uma ação deliberada e intencional que produz um tratamento injusto
e desigual em relação a determinado grupo, geralmente minoritário.
5.1.4 Recursos / materiais:
Serão utilizados os seguintes recursos / materiais:
- Computador com sistema operacional Windows 10, software Office
Powerpoint para a apresentação dos slides sobre os assuntos relacionados as
desigualdades sociais na atualidade, bem como trechos dos filmes: “Hotel Ruanda”,
dirigido por Terry George; “Crash – No Limite”, de Paul Haggis; “Meninos não choram”,
com direção de Kimberly Peirce; “Filadélfia”, de Jonatham Demme; além do
documentário “Falcão meninos do tráfico”, dirigido pelo rapper MV Bill e Celso
Athayde;
- Datashow multimídia para a projeção dos slides sobre os assuntos
relacionados a aula, os trechos dos filmes e o documentário.
- Quadro branco;
- Marcador para quadro branco.
5.1.5 Sugestão de trabalho interdisciplinar: A aula terá apoio das disciplinas de
Filosofia e História para explicar conceitos relacionados a aula: pobreza; desigualdade
social; grupos minoritários; preconceitos; e, discriminação.
5.1.6 Avaliação: A avaliação será feita de modo qualitativa e contínua, procurando
observar o desenvolvimento da consciência dos alunos sobre as desigualdades
sociais, suas causas e consequências, conforme relacionado nos objetivos das aulas
propostas neste plano.
5.1.7 Referências:
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.
SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social, o político na pós-modernidade. São
Paulo: Cortez, 1995.
SCHWARTZMAN, S. Pobreza, exclusão social e modernidade: uma introdução ao
mundo contemporâneo. São Paulo: Augurium, 2004.
5.2 Título da aula: Os problemas causados pelo desemprego
5.2.1 Objetivo da aula:
- Conhecer o contexto histórico do neoliberalismo e identificar os seus principais
aspectos econômicos e sociais;
- Apresentar as principais modificações ocorridas nas organizações econômicas,
provocadas pela nova ordem mundial denominada “globalização”;
- Identificar as mudanças recentes no contexto capitalista com influência sobre o
mercado de trabalho;
- Aprofundar as questões envolvidas na complexidade das transformações do mundo
do trabalho;
- Analisar o trabalho na contemporaneidade;
- Abordar a problemática do desemprego e da precarização do trabalho.
5.2.2 Conteúdo:
No decorrer destas 3 (três) aulas serão analisados os problemas causados pelo
desemprego através da questão do trabalho e as suas transformações. Essas
transformações aconteceram devido ao processo de internacionalização do capital,
conhecido por todos como globalização, além da penetração das ideias neoliberais no
meio político e nos governos facilitando a alteração das legislações trabalhistas para
a redução das vagas de trabalho e o pagamento de baixa remuneração para
trabalhadores sobrecarregados.
Para facilitar a compreensão sobre as transformações no mundo do trabalho
serão utilizadas as pesquisas dos sociólogos Nelson Tomazi, Paulo Sérgio Carmo e
Ricardo Antunes. Desde o início dos anos 90, o mercado de trabalho vem sofrendo
continuas alterações nas suas formas de organização.
Tais mudanças surgem a partir de mudanças históricas do capitalismo mundial,
provocando dois fenômenos relacionados entre si: a precarização do trabalho e o
desemprego, ambos problemas sociais graves em todo o mundo. O desemprego se
tornará um fenômeno mundial afetando inclusive os países mais desenvolvidos.
A precarização do trabalho vem acompanhado da terceirização da mão de
obra. Trata-se de uma medida de redução de custos na produção e uma flexibilização
dos processos, dos produtos e da utilização da força de trabalho. A terceirização reduz
o emprego formal e precariza as relações de trabalho. Ela é utilizada para focalizar as
atividades empresariais num produto principal, reduzindo os ganhos fixos e gerando
aumento de eficiência. O capitalismo encara a terceirização como uma técnica de
modernização e instrumento da gestão empresarial contemporânea. Se por um lado
aumenta o número de trabalhadores subcontratados, ocorre uma drástica redução dos
empregados contratados diretamente pelas empresas. Esse fenômeno atingiu todos
os tipos de trabalho e foi facilitado pelas diversas formas de regulação e legislação
nos diferentes países. Os governos, pressionados por essa nova realidade do
capitalismo mundial, auxiliarão as empresas desregulamentando a utilização da força
de trabalho com a redução de vagas de trabalho coberta pela totalidade das
legislações trabalhistas, a intensificação do trabalho em detrimento das horas de
descanso do trabalhador, mudança dos contratos visando reduzir os custos com
direitos trabalhistas e sociais nas relações salariais. Tudo permitido por legislações
trabalhistas aprovadas sob o mote de modernização das relações de trabalho, pelas
quais os trabalhadores abrem mão dos seus direitos historicamente construídos e
aceitam também uma jornada de trabalho sem limites de horário e com benefícios
sociais reduzidos. A intensificação da terceirização precariza ainda mais as condições
e relações de trabalho, reduzindo os contratos de trabalho por tempo indeterminado,
gerando instabilidade no mercado de trabalho, fazendo com que os trabalhadores
aceitem baixas remunerações em empregos com condições insalubres, sem qualquer
proteção legal.
O desemprego e a precarização do trabalho são decorrências da chamada
“acumulação flexível”, as empresas, para se manterem competitivas no mercado,
aceitam flexibilizar suas estruturas, sua produção, seus produtos, os padrões de
consumo e até o mercado de trabalho, mesmo afetando aos trabalhadores. A
flexibilização dos processos de trabalho fez com que as empresas elaborassem
planejamento de curto prazo, para atender essa inovação os estoques foram
reduzidos, boa parte da mão de obra foi substituída pela automação que melhora o
produto e reduz custos. Com a mesma preocupação de maximizar lucros e minimizar
custos, essas empresas saíram dos seus países de origem e se instalaram em outros
onde a mão de obra é mais barata e a relação dólar e moeda local favorece a
importação de produtos de cara produção. A flexibilização de produtos e padrões de
consumo começa pelo licenciamento de marcas, a empresa detentora da patente
cede o direito de produção a outra mantendo a sua marca. Outra providência tomada
foi a redução do tempo de vida útil dos produtos, transformando-os em bens
descartáveis, a troca de produtos, embora estejam ainda em funcionamento, é
estimulada pela propaganda, principal aliada do consumismo. Os mercados de
trabalho também não podiam ficar fora dos processos de flexibilização, como solução,
nesse caso, surge a terceirização, como já descrita neste conteúdo, que garante a
competitividade das empresas pela profunda redução de custos. No decorrer dessa
flexibilização aconteceram a extinção dos cargos hierárquicos de chefias, supervisões
e liderança. Com a crescente utilização da tecnologia no mercado, ocorrem mais
extinções e demissões, transformando o trabalhador em mais um custo empresarial
do que um investimento na inovação e na criatividade. Assim, o trabalhador torna-se
descartável como qualquer produto de mercado.
A “acumulação flexível” foi extremamente danosa para os trabalhadores, as
tecnologias substituem a mão de obra humana, mas não são a única dificuldade
enfrentada, quando uma empresa pensa em cortar custos, o primeiro deles elencado
é referente a demissão de funcionários. As empresas querendo vender a imagem de
sensíveis a situação do trabalhador cria os “Planos de Demissão Voluntária”, mas
também apresentam propostas de precarização da relação de trabalho sugerindo aos
funcionários a criação de pessoas jurídicas terceirizadas para continuarem prestando
serviços aos seus antigos patrões.
A precarização do trabalho se dá também, quando o funcionário que
permanece na empresa é sobrecarregado com várias funções ao mesmo tempo,
obrigado a cumprir metas superiores as suas condições pessoais, causando
posteriormente as chamadas doenças do trabalhador.
As estratégias de precarização das relações de trabalho por parte das
empresas são as mais variadas possíveis: pagamento por hora trabalhada,
subcontratação, contrato temporário, informalidade e terceirização. Por outro lado,
dificultando a defesa do trabalhador, as empresas desestimulam a sindicalização dos
funcionários, dificultando a ação sindical e deixando a situação dos empregados ainda
mais instáveis.
Mesmo os trabalhadores com formação universitária e pós-graduações nas
áreas tecnológicas foram afetados pela reestruturação produtiva porque os salários
pagos, muitas vezes, não compensam o investimento na formação feito por esse
trabalhador especializado.
É importante compreender que o desemprego é grave em todo o mundo, mas
os trabalhadores em atividade também estão vivendo situações graves pela
precarização do trabalho.
O desemprego se tornou o grande problema social da sociedade
contemporânea, mas ele é resultado das inovações empregadas por esta mesma
sociedade no mundo do trabalho. Nos tempos atuais, as tecnologias substituem a mão
de obra humana, a flexibilização do mercado de trabalho cria uma massa de
trabalhadores desempregados para garantir o baixo custo da mão de obra, as políticas
neoliberais defendem o mínimo de intervenção do Estado nas relações entre
empregado e patrão.
5.2.3 Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos:
Durante essas 3 (três) aulas serão tratados dos seguintes assuntos
relacionados aos problemas causados pelo desemprego:
- A reestruturação dos setores produtivos, com a extinção de hierarquias
tradicionais dentro das organizações capitalistas e as demissões em larga escala;
- A utilização cada vez maior da tecnologia em prejuízo do emprego humano;
- O crescimento da terceirização do trabalho, precarizando as relações antes
protegidas por legislações mais complexas e favoráveis ao trabalhador;
- A mudança do mercado de trabalho, que exige agora dos trabalhadores
polivalência (que saiba atuar em diferentes ambientes) e multifuncionais (que saibam
exercer mais de uma função quando requeridos);
- A instabilidade do trabalhador ameaçado pelo desemprego e pelo desmonte
dos sindicatos de representação das categorias profissionais;
- O aumento da exigência educacional para a manutenção do emprego, uma
relação alimentada pela introdução cada vez maior da tecnologia nas empresas;
- A desregulamentação dos direitos trabalhistas pelos governos sob o
argumento de aumento de empregos com aumento de jornada e supressão de
benefícios sociais garantidos historicamente pelos trabalhadores.
Durante as aulas os alunos serão estimulados a identificar as mudanças
ocorridas no contexto das organizações empresariais, principalmente as condições de
trabalho e da falta dele ocasionadas pelas mudanças históricas e econômicas do
capitalismo em todo o mundo iniciadas no final do século 20 e aprofundadas nas
primeiras duas décadas do século 21.
Auxiliar o aluno a compreender que as organizações empresariais passaram
por uma profunda remodelação através da “acumulação flexível”, que afetou
diretamente as estratégias voltadas para a produção, a elaboração de produtos e os
padrões de consumo.
Demonstrar que essa “acumulação flexível” foi um dos maiores motivos do
crescimento do desemprego e precarização do trabalho, afetando a qualidade de vida
dos trabalhadores nos locais de atividade.
As aulas procurarão evidenciar o desafio imposto pelos problemas ocasionados
pelo desemprego que hoje exige dos governos, das empresas e das organizações
internacionais propostas que aumentem as práticas de responsabilidade social de
todos no sentido de buscar saídas para essa situação de forma solidária.
5.2.4 Recursos / materiais:
Serão utilizados os seguintes recursos / materiais:
- Computador com sistema operacional Windows 10, software Office
Powerpoint para a apresentação dos slides sobre os assuntos relacionados aos
problemas relacionados ao desemprego;
- Datashow multimídia para a projeção dos slides sobre os assuntos
relacionados a aula e o painel histórico no qual serão expostas as transformações no
mundo do trabalho;
- Quadro branco;
- Marcador para quadro branco.
5.2.5 Sugestão de trabalho interdisciplinar: A aula terá apoio das disciplinas de
Filosofia e Geografia para explicar conceitos relacionados a aula: trabalho; alienação;
capital; fundamentos econômicos; a exploração e o lucro.
5.2.6 Avaliação: A avaliação será feita de modo qualitativa e contínua, procurando
observar o desenvolvimento da consciência dos alunos sobre as implicações
capitalistas do desemprego e a precarização do trabalho, conforme relacionado nos
objetivos da aula propostos neste plano.
5.2.7 Referências:
ANTUNES, R. Adeus trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1997.
CARMO, P. S. Tecnologia e trabalho: a máquina substituirá o homem. São Paulo:
Moderna, 1997.
SOUZA, Paulo Renato. O que são empregos e salários. 5. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1981.
TOMAZI, N. (Coord.) Iniciação à sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual, 2000.

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Pratica como componente_curricular_segundo_semestre_sociologia

  • 1. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Aluno: André José de Barros RA: 2093294 Curso: Sociologia Semestre: 2º PLANO DE AULAS 1. Tema: Desigualdades sociais na atualidade e os problemas causados pelo desemprego 2. Tempo necessário: 6 (seis) aulas de 50 (cinquenta) minutos, sendo 3 (três) aulas dedicadas as “Desigualdades sociais na atualidade” e 3 (três) destinadas ao tema “Os problemas causados pelo desemprego”. 3. Etapa de ensino: Ensino Médio 4. Ano ou série da etapa de ensino: 3º (terceiro) ano. 5. Aulas 5.1 Título da aula: Desigualdades sociais na atualidade 5.1.1 Objetivo da aula: - Demonstrar que a desigualdade social já estava presente na sociedade capitalista quando do nascimento da Sociologia; - Compreender a desigualdade social no plano das ciências sociais; - Explicar como o pensamento sociológico lida com a desigualdade social utilizando como ferramenta de pesquisa o “levantamento social”; - Evidenciar que a desigualdade social está na origem da organização científica do pensamento social e permanece como desafio para a Sociologia Contemporânea; - Refletir sobre as questões sociais que desafiam as sociedades contemporâneas com destaque para as desigualdades sociais que aumentam os índices de pobreza da população; - Abordar a desigualdade social e a questão dos grupos minoritários. 5.1.2 Conteúdo: No decorrer das 3 (três) aulas, será demonstrado aos alunos que no transcorrer da história as sociedades passaram por processos de evolução social que produziram diferentes grupos humanos que utilizavam como sinal de distinção: a nacionalidade; a religião; a atividade profissional; a etnia; e, mais adiante, a “classe social”. Esses processos levaram a formação de civilizações humanas complexas e diferenciadas. No interior delas, surgiram inúmeros grupos preocupados em monopolizar seus privilégios e restringir para si o acesso privilegiado à produção de bens e o controle dos meios de distribuição de tais produtos por toda a sociedade.
  • 2. As desigualdades sociais serão melhor compreendidas quando surge o conceito de humanidade como referência a todos os seres humanos da Terra. A igualdade de direitos e o mesmo valor individual perante a lei, dificultou qualquer tentativa de justificar as desigualdades sociais. Na sociedade pós-moderna a desigualdade social é resultado do comparativo entre os poucos privilegiados de uma sociedade e uma maioria de injustiçados do outro lado, tornando a riqueza, por si mesma, um verdadeiro problema ético e moral. A pobreza de muitos é a maior prova da existência da desigualdade social que passa a ser também sinônimo de exclusão econômica e de marginalidade. A desigualdade social passa a ser encarada então como uma ineficiência da ação do Estado que permite o crescimento do número de pessoas em situação de exclusão. Por outro lado, os inclusos temem a organização e a ação dessas pessoas, mesmo sabendo que a existência da desigualdade social é uma demonstração do próprio fracasso da sociedade que, embora defenda os direitos humanos e o bem comum, promove, na verdade, o abandono, a exclusão e a marginalização de importante parcela dos seus membros. As escolhas econômicas, políticas e culturais dessa sociedade permitem a desigual distribuição dos recursos obtidos como fruto do trabalho de todos. O Brasil, hoje é considerado mundialmente um país rico que, no entanto, aceita e mantém os mais elevados índices de desigualdade social do mundo. A própria Sociologia vem insistindo que a má distribuição da riqueza do país, da renda nacional e o mau funcionamento das instituições econômicas são as reais causas das crises econômicas e do desemprego em larga escala, desajustando toda a sociedade. Essa desigualdade social é mais perceptível em meio as minorias, assim definidas como grupos socialmente dominados por outro mesmo sendo mais numeroso que este. As mulheres, por exemplo, embora sejam a maioria da população brasileira são tratadas como minoria porque sofrem limitações impostas pela sociedade de pensamento majoritário machista para acessarem cargos de expressão política, social e econômica. Outras minorias se distinguem pela orientação sexual, pela cor de pele, pela educação, pela nacionalidade, pelo credo de fé, pelo gênero assumido, pelas condições econômicas, dentre outros, cuja poder de reivindicação e de pressão social são reduzidos por uma ação política da maioria privilegiada pela sociedade. 5.1.3 Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos: Durante as 3 (três) aulas sobre desigualdades sociais na atualidade, será oportunizado aos alunos compreender como determinados grupos conseguiram deter somente para si seus privilégios, um acesso diferenciado a produção e ao consumo de bens, podendo definir ainda como eles serão distribuídos. Os alunos serão instigados a descobrir que na sociedade pós-moderna a consciência de humanidade e de igualdade contraditoriamente foi associada ao processo de expansão do sistema capitalista industrial em todo o mundo. Será dada a oportunidade do aprendizado da ideia de humanidade como importante definição do conjunto de todas as pessoas do planeta, tornando mais evidente as desigualdades sociais existentes no interior dela. Os alunos serão conscientizados de que a existência das desigualdades sociais contraria os princípios universal de todos possuírem os mesmos direitos.
  • 3. Aos alunos será ofertada a compreensão de que a presença da desigualdade social na sociedade pós-moderna tem o caráter de injustiça para uma maioria de pessoas e de privilégio para poucos, tornando clara a contradição dos valores defendidos para a estruturação social. Essa mesma sociedade pode encobrir diferenças e discriminações, perseguições a grupos minoritários e injustiças contra eles cometidas. A superação desse estado de coisas depende da força dos grupos minoritários que, por suas características próprias, se diferenciam da maioria da sociedade da qual participam, justificando, para alguns, o tratamento desigual por eles sofrido. Os grupos minoritários são os mais afetados pelas desigualdades sociais porque estão socialmente submetidos a outros grupos que possuem mais poder político e econômico, controlam os meios de produção e influenciam a opinião de parcela importante da sociedade. Toda essa carga de submissão se torna mais patente pelas diversas formas de preconceito e de discriminação sofridas pelos grupos minoritários que têm menos poder sobre si mesmos do que os grupos dominantes. Aos alunos será explicado que o preconceito tem relação a uma ideia ou a uma opinião desfavorável organizada em relação a outras pessoas ou grupos, com base em prejulgamentos infundados com base em estereótipos e generalizações. Já a discriminação é uma ação deliberada e intencional que produz um tratamento injusto e desigual em relação a determinado grupo, geralmente minoritário. 5.1.4 Recursos / materiais: Serão utilizados os seguintes recursos / materiais: - Computador com sistema operacional Windows 10, software Office Powerpoint para a apresentação dos slides sobre os assuntos relacionados as desigualdades sociais na atualidade, bem como trechos dos filmes: “Hotel Ruanda”, dirigido por Terry George; “Crash – No Limite”, de Paul Haggis; “Meninos não choram”, com direção de Kimberly Peirce; “Filadélfia”, de Jonatham Demme; além do documentário “Falcão meninos do tráfico”, dirigido pelo rapper MV Bill e Celso Athayde; - Datashow multimídia para a projeção dos slides sobre os assuntos relacionados a aula, os trechos dos filmes e o documentário. - Quadro branco; - Marcador para quadro branco. 5.1.5 Sugestão de trabalho interdisciplinar: A aula terá apoio das disciplinas de Filosofia e História para explicar conceitos relacionados a aula: pobreza; desigualdade social; grupos minoritários; preconceitos; e, discriminação. 5.1.6 Avaliação: A avaliação será feita de modo qualitativa e contínua, procurando observar o desenvolvimento da consciência dos alunos sobre as desigualdades sociais, suas causas e consequências, conforme relacionado nos objetivos das aulas propostas neste plano. 5.1.7 Referências: DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.
  • 4. SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social, o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1995. SCHWARTZMAN, S. Pobreza, exclusão social e modernidade: uma introdução ao mundo contemporâneo. São Paulo: Augurium, 2004. 5.2 Título da aula: Os problemas causados pelo desemprego 5.2.1 Objetivo da aula: - Conhecer o contexto histórico do neoliberalismo e identificar os seus principais aspectos econômicos e sociais; - Apresentar as principais modificações ocorridas nas organizações econômicas, provocadas pela nova ordem mundial denominada “globalização”; - Identificar as mudanças recentes no contexto capitalista com influência sobre o mercado de trabalho; - Aprofundar as questões envolvidas na complexidade das transformações do mundo do trabalho; - Analisar o trabalho na contemporaneidade; - Abordar a problemática do desemprego e da precarização do trabalho. 5.2.2 Conteúdo: No decorrer destas 3 (três) aulas serão analisados os problemas causados pelo desemprego através da questão do trabalho e as suas transformações. Essas transformações aconteceram devido ao processo de internacionalização do capital, conhecido por todos como globalização, além da penetração das ideias neoliberais no meio político e nos governos facilitando a alteração das legislações trabalhistas para a redução das vagas de trabalho e o pagamento de baixa remuneração para trabalhadores sobrecarregados. Para facilitar a compreensão sobre as transformações no mundo do trabalho serão utilizadas as pesquisas dos sociólogos Nelson Tomazi, Paulo Sérgio Carmo e Ricardo Antunes. Desde o início dos anos 90, o mercado de trabalho vem sofrendo continuas alterações nas suas formas de organização. Tais mudanças surgem a partir de mudanças históricas do capitalismo mundial, provocando dois fenômenos relacionados entre si: a precarização do trabalho e o desemprego, ambos problemas sociais graves em todo o mundo. O desemprego se tornará um fenômeno mundial afetando inclusive os países mais desenvolvidos. A precarização do trabalho vem acompanhado da terceirização da mão de obra. Trata-se de uma medida de redução de custos na produção e uma flexibilização dos processos, dos produtos e da utilização da força de trabalho. A terceirização reduz o emprego formal e precariza as relações de trabalho. Ela é utilizada para focalizar as atividades empresariais num produto principal, reduzindo os ganhos fixos e gerando aumento de eficiência. O capitalismo encara a terceirização como uma técnica de modernização e instrumento da gestão empresarial contemporânea. Se por um lado aumenta o número de trabalhadores subcontratados, ocorre uma drástica redução dos empregados contratados diretamente pelas empresas. Esse fenômeno atingiu todos os tipos de trabalho e foi facilitado pelas diversas formas de regulação e legislação nos diferentes países. Os governos, pressionados por essa nova realidade do capitalismo mundial, auxiliarão as empresas desregulamentando a utilização da força de trabalho com a redução de vagas de trabalho coberta pela totalidade das legislações trabalhistas, a intensificação do trabalho em detrimento das horas de
  • 5. descanso do trabalhador, mudança dos contratos visando reduzir os custos com direitos trabalhistas e sociais nas relações salariais. Tudo permitido por legislações trabalhistas aprovadas sob o mote de modernização das relações de trabalho, pelas quais os trabalhadores abrem mão dos seus direitos historicamente construídos e aceitam também uma jornada de trabalho sem limites de horário e com benefícios sociais reduzidos. A intensificação da terceirização precariza ainda mais as condições e relações de trabalho, reduzindo os contratos de trabalho por tempo indeterminado, gerando instabilidade no mercado de trabalho, fazendo com que os trabalhadores aceitem baixas remunerações em empregos com condições insalubres, sem qualquer proteção legal. O desemprego e a precarização do trabalho são decorrências da chamada “acumulação flexível”, as empresas, para se manterem competitivas no mercado, aceitam flexibilizar suas estruturas, sua produção, seus produtos, os padrões de consumo e até o mercado de trabalho, mesmo afetando aos trabalhadores. A flexibilização dos processos de trabalho fez com que as empresas elaborassem planejamento de curto prazo, para atender essa inovação os estoques foram reduzidos, boa parte da mão de obra foi substituída pela automação que melhora o produto e reduz custos. Com a mesma preocupação de maximizar lucros e minimizar custos, essas empresas saíram dos seus países de origem e se instalaram em outros onde a mão de obra é mais barata e a relação dólar e moeda local favorece a importação de produtos de cara produção. A flexibilização de produtos e padrões de consumo começa pelo licenciamento de marcas, a empresa detentora da patente cede o direito de produção a outra mantendo a sua marca. Outra providência tomada foi a redução do tempo de vida útil dos produtos, transformando-os em bens descartáveis, a troca de produtos, embora estejam ainda em funcionamento, é estimulada pela propaganda, principal aliada do consumismo. Os mercados de trabalho também não podiam ficar fora dos processos de flexibilização, como solução, nesse caso, surge a terceirização, como já descrita neste conteúdo, que garante a competitividade das empresas pela profunda redução de custos. No decorrer dessa flexibilização aconteceram a extinção dos cargos hierárquicos de chefias, supervisões e liderança. Com a crescente utilização da tecnologia no mercado, ocorrem mais extinções e demissões, transformando o trabalhador em mais um custo empresarial do que um investimento na inovação e na criatividade. Assim, o trabalhador torna-se descartável como qualquer produto de mercado. A “acumulação flexível” foi extremamente danosa para os trabalhadores, as tecnologias substituem a mão de obra humana, mas não são a única dificuldade enfrentada, quando uma empresa pensa em cortar custos, o primeiro deles elencado é referente a demissão de funcionários. As empresas querendo vender a imagem de sensíveis a situação do trabalhador cria os “Planos de Demissão Voluntária”, mas também apresentam propostas de precarização da relação de trabalho sugerindo aos funcionários a criação de pessoas jurídicas terceirizadas para continuarem prestando serviços aos seus antigos patrões. A precarização do trabalho se dá também, quando o funcionário que permanece na empresa é sobrecarregado com várias funções ao mesmo tempo, obrigado a cumprir metas superiores as suas condições pessoais, causando posteriormente as chamadas doenças do trabalhador. As estratégias de precarização das relações de trabalho por parte das empresas são as mais variadas possíveis: pagamento por hora trabalhada, subcontratação, contrato temporário, informalidade e terceirização. Por outro lado, dificultando a defesa do trabalhador, as empresas desestimulam a sindicalização dos
  • 6. funcionários, dificultando a ação sindical e deixando a situação dos empregados ainda mais instáveis. Mesmo os trabalhadores com formação universitária e pós-graduações nas áreas tecnológicas foram afetados pela reestruturação produtiva porque os salários pagos, muitas vezes, não compensam o investimento na formação feito por esse trabalhador especializado. É importante compreender que o desemprego é grave em todo o mundo, mas os trabalhadores em atividade também estão vivendo situações graves pela precarização do trabalho. O desemprego se tornou o grande problema social da sociedade contemporânea, mas ele é resultado das inovações empregadas por esta mesma sociedade no mundo do trabalho. Nos tempos atuais, as tecnologias substituem a mão de obra humana, a flexibilização do mercado de trabalho cria uma massa de trabalhadores desempregados para garantir o baixo custo da mão de obra, as políticas neoliberais defendem o mínimo de intervenção do Estado nas relações entre empregado e patrão. 5.2.3 Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos: Durante essas 3 (três) aulas serão tratados dos seguintes assuntos relacionados aos problemas causados pelo desemprego: - A reestruturação dos setores produtivos, com a extinção de hierarquias tradicionais dentro das organizações capitalistas e as demissões em larga escala; - A utilização cada vez maior da tecnologia em prejuízo do emprego humano; - O crescimento da terceirização do trabalho, precarizando as relações antes protegidas por legislações mais complexas e favoráveis ao trabalhador; - A mudança do mercado de trabalho, que exige agora dos trabalhadores polivalência (que saiba atuar em diferentes ambientes) e multifuncionais (que saibam exercer mais de uma função quando requeridos); - A instabilidade do trabalhador ameaçado pelo desemprego e pelo desmonte dos sindicatos de representação das categorias profissionais; - O aumento da exigência educacional para a manutenção do emprego, uma relação alimentada pela introdução cada vez maior da tecnologia nas empresas; - A desregulamentação dos direitos trabalhistas pelos governos sob o argumento de aumento de empregos com aumento de jornada e supressão de benefícios sociais garantidos historicamente pelos trabalhadores. Durante as aulas os alunos serão estimulados a identificar as mudanças ocorridas no contexto das organizações empresariais, principalmente as condições de trabalho e da falta dele ocasionadas pelas mudanças históricas e econômicas do capitalismo em todo o mundo iniciadas no final do século 20 e aprofundadas nas primeiras duas décadas do século 21. Auxiliar o aluno a compreender que as organizações empresariais passaram por uma profunda remodelação através da “acumulação flexível”, que afetou diretamente as estratégias voltadas para a produção, a elaboração de produtos e os padrões de consumo. Demonstrar que essa “acumulação flexível” foi um dos maiores motivos do crescimento do desemprego e precarização do trabalho, afetando a qualidade de vida dos trabalhadores nos locais de atividade. As aulas procurarão evidenciar o desafio imposto pelos problemas ocasionados pelo desemprego que hoje exige dos governos, das empresas e das organizações
  • 7. internacionais propostas que aumentem as práticas de responsabilidade social de todos no sentido de buscar saídas para essa situação de forma solidária. 5.2.4 Recursos / materiais: Serão utilizados os seguintes recursos / materiais: - Computador com sistema operacional Windows 10, software Office Powerpoint para a apresentação dos slides sobre os assuntos relacionados aos problemas relacionados ao desemprego; - Datashow multimídia para a projeção dos slides sobre os assuntos relacionados a aula e o painel histórico no qual serão expostas as transformações no mundo do trabalho; - Quadro branco; - Marcador para quadro branco. 5.2.5 Sugestão de trabalho interdisciplinar: A aula terá apoio das disciplinas de Filosofia e Geografia para explicar conceitos relacionados a aula: trabalho; alienação; capital; fundamentos econômicos; a exploração e o lucro. 5.2.6 Avaliação: A avaliação será feita de modo qualitativa e contínua, procurando observar o desenvolvimento da consciência dos alunos sobre as implicações capitalistas do desemprego e a precarização do trabalho, conforme relacionado nos objetivos da aula propostos neste plano. 5.2.7 Referências: ANTUNES, R. Adeus trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1997. CARMO, P. S. Tecnologia e trabalho: a máquina substituirá o homem. São Paulo: Moderna, 1997. SOUZA, Paulo Renato. O que são empregos e salários. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. TOMAZI, N. (Coord.) Iniciação à sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual, 2000.