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Damião
Nasceu em Trancoso, em 1967. É descendente das famílias Lima, Vieira e
Alves, das mais tradicionais do Povoado. Observava seu avô Zé Domingues que
pintava, a cada ano, a bandeira pro mastro das festas de São Sebastião e São
Brás. Assumiu definitivamente este posto, nos últimos 10 anos. Seu traço foi
descoberto por uma professsora, a Mariângela, de São Paulo, em 1980. Sua
primeira exposição foi no verão de 90, organizada por Yvon, um pintor já
falecido, radicado em Trancoso. Já vendeu telas para viajantes do Caradá,
Estados Unidos, Agentina, Bolívia, Colômbia, Suiça, Alemanha, Espanha,
Inglaterra, França, Portugal... e até para Japão e Índia. Pessoa e obra são a
expressão maior do encontro entre a modernidade e a tradição de Trancoso.
TRANCOSO COMEÇA A EXISTIR...
Trancoso começa a existir na História pela palavra do jovem Azpilcueta, em
1555. Ele e mais onze jesuítas, guiados por um índio principal, mui bom homem,
buscavam sítio mais defendidos e onde já havia gente da terra, para povoá-la
de cristãos.
Esta aldeia grande - Itapitanga – é atual Praça São João, Quadrado Histórico,
renomeada pelos jesuítas, anos mais tarde, em 1586, como Aldeia São João.
Em uma aldeã grande, num altiplano de frente pro mar, estavam feiticeiros
fazendo feitiçarias. Estava pões nesta aldeã muita gente de outras aldeãs que era
vinda as festas dos feiticeiros.
(Padre Azpilcueta Navarro, 1555. Cartas a Nóbrega)
Na beira da praia um povoado de gente da roça...
Aluguel não tinha, comidaganhava.
Não vianota de dinheiro.
Comer carne, ninguém comia a não ser caçado mato.
E muito peixe.Muita fartura, muitafatura, até de caranguejo.
Em ponto de faltanão faltavanada,
A não ser energiae água encanada,que não tinha. Apanhava água no rio.
Faziaadjunte deroçagem e das casinhas – todas lindas,alisadascom as mãos.
Todo mundo ia ajudarno barreiro...tinha um canto... é, cantavam...praroçá,pra
barreá...numinstante subia a casa.
De barro, de palha,cipó e madeira,amaioriapermaneciavazia
Mas eraocupada nos diasde festa!
Porque aqui, ó,
O primeirointeressedo pessoal daquiera fazeruma festa!
ERA UMA VEZ... A UTOPIA...
Era uma vez... a utopia...
...Serra, rocinha, dunas,água doce, areia, ,mata fechada...
Temporal vem e deixa o mar manso...
A terra é perfumada
O movimento vivo é a pesca, a caça e a festa
Espiritualidade é ajuda
Sua construção:a comunidade.
Espaço e ritmo parecem perfeitos.

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Damião, pintor tradicional de Trancoso

  • 1.
  • 2. Damião Nasceu em Trancoso, em 1967. É descendente das famílias Lima, Vieira e Alves, das mais tradicionais do Povoado. Observava seu avô Zé Domingues que pintava, a cada ano, a bandeira pro mastro das festas de São Sebastião e São Brás. Assumiu definitivamente este posto, nos últimos 10 anos. Seu traço foi descoberto por uma professsora, a Mariângela, de São Paulo, em 1980. Sua primeira exposição foi no verão de 90, organizada por Yvon, um pintor já falecido, radicado em Trancoso. Já vendeu telas para viajantes do Caradá, Estados Unidos, Agentina, Bolívia, Colômbia, Suiça, Alemanha, Espanha, Inglaterra, França, Portugal... e até para Japão e Índia. Pessoa e obra são a expressão maior do encontro entre a modernidade e a tradição de Trancoso.
  • 3. TRANCOSO COMEÇA A EXISTIR... Trancoso começa a existir na História pela palavra do jovem Azpilcueta, em 1555. Ele e mais onze jesuítas, guiados por um índio principal, mui bom homem, buscavam sítio mais defendidos e onde já havia gente da terra, para povoá-la de cristãos. Esta aldeia grande - Itapitanga – é atual Praça São João, Quadrado Histórico, renomeada pelos jesuítas, anos mais tarde, em 1586, como Aldeia São João. Em uma aldeã grande, num altiplano de frente pro mar, estavam feiticeiros fazendo feitiçarias. Estava pões nesta aldeã muita gente de outras aldeãs que era vinda as festas dos feiticeiros. (Padre Azpilcueta Navarro, 1555. Cartas a Nóbrega)
  • 4. Na beira da praia um povoado de gente da roça... Aluguel não tinha, comidaganhava. Não vianota de dinheiro. Comer carne, ninguém comia a não ser caçado mato. E muito peixe.Muita fartura, muitafatura, até de caranguejo. Em ponto de faltanão faltavanada, A não ser energiae água encanada,que não tinha. Apanhava água no rio. Faziaadjunte deroçagem e das casinhas – todas lindas,alisadascom as mãos. Todo mundo ia ajudarno barreiro...tinha um canto... é, cantavam...praroçá,pra barreá...numinstante subia a casa. De barro, de palha,cipó e madeira,amaioriapermaneciavazia Mas eraocupada nos diasde festa! Porque aqui, ó, O primeirointeressedo pessoal daquiera fazeruma festa!
  • 5. ERA UMA VEZ... A UTOPIA... Era uma vez... a utopia... ...Serra, rocinha, dunas,água doce, areia, ,mata fechada... Temporal vem e deixa o mar manso... A terra é perfumada O movimento vivo é a pesca, a caça e a festa Espiritualidade é ajuda Sua construção:a comunidade. Espaço e ritmo parecem perfeitos.