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Projeto Interdisciplinar – IAVM Teoria e Prática da Alfabetização 2010.2 TEMA: Educação e Sustentabilidade
a b c d As pesquisadoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky nos mostram que a aquisição das habilidades da leitura e da escrita estão relacionadas com a vivência dos usos da cultura escrita; ou seja, a televisão, embalagens, rádio, cartas, bilhetes, recursos tecnológicos da informática, proporciona novos aprendizados para quem inicia a escolarização. Essa teoria lançou aos professores o desafio de planejar e desenvolver a partir de uma nova compreensão sobre o processo de leitura e escrita, uma alfabetização contextualizada e significativa através da adaptações didáticas das práticas para a sala de aula, quando as crianças estão expostas a situações-problema e que são desafiadas a criar hipóteses no sentido de refletir sobre a escrita. Vivemos em um mundo onde a alfabetização e a escrita está sempre presente e se faz necessária, por que vivemos numa sociedade que exige  isso de todos nós. A criança apesar de pequena já é um ser social e precisa ser inserida nessa sociedade vigente, por esse motivo há a necessidade de envolvê-las desde cedo no processo de alfabetização mesmo que informal, preparando esse pequeno ser para o futuro.
Primeira Entrevistada – Educação Infantil Docente: Petrina Aparecida Rocha Serie: Maternal II Escola: Creche Municipal Irmãs Batista O processo de alfabetização na creche é acolhido e promovido de forma significativa.  Porém, introduzimos a alfabetização de formal informal, sem a preocupação de que as crianças aprendam os símbolos, valorizamos a ampliação do vocabulário e a capacidade de expressão. Quando promovemos uma roda de conversa onde apresentamos fichas com nomes das crianças, manuseio de livros, revistas e quando contamos uma história, estamos motivando as crianças a aprender coisas novas como escrever seu nome, ler livros e escrever textos. Minha turma formada por crianças de 4 anos, já conhecem letras e fazem associações dessas letras com seus nomes e aos nomes de outras pessoas.  A forma mais adequada de promover o processo de alfabetização em creche, é permitir que a criança tenha acesso a ambientes que favoreçam o contato direto com livros, revistas, cartazes atrativos, fichas com seus nomes escritos, papeis e lápis e principalmente liberdade para se expressarem.
Segunda Entrevistada - Alfabetização Docente: Andréa Maria Santos de Abreu Série: 1º ano do Ensino Fundamental Escola: Centro Educacional Ivana Campos, situada no município de Saquarema – RJ. Na minha opinião os objetivos da Educação Infantil são comuns aos da Classe de Alfabetização em relação á aquisição da Linguagem Oral e Escrita, visto que até pouco tempo, a Classe de Alfabetização pertencia à Educação Infantil e sua organização curricular e objetivos estavam explícitos no Referencial Curricular de Educação Infantil. Hoje temos a Classe de Alfabetização classificada com 1º ano do Ensino Fundamental, mas nossas metas permanecem as mesmas. O que diferencia um pouco é que os alunos são avaliados por provas e precisam obter média para serem aprovados e também acabamos por valorizar mais a linguagem escrita e a leitura. Discutimos a questão da norma culta, trabalhando com os alunos, as diversas formas de expressão linguística, apresentamos as diferenças regionais sem discriminação, procuramos esclarecer a importância do conhecimento da norma culta, do seu uso em determinados lugares e situação, mas sem desvalorizar os regionalismos, sotaques, expressões locais, linguagem informal, etc.
Visão da Professora da  Alfabetização A Linguagem Oral: Deve ser trabalhada de forma a desenvolver a expressão oral do aluno valorizando a norma culta e a diversidade cultural ao mesmo tempo. Utilizamos dramatizações, leituras em grupo, recitação de poesias, leitura de textos mais formais (discursos, por exemplo)... Visão da Professora  da Educação Infantil A Linguagem Oral: É a primeira manifestação da criança, deve ser trabalhada de maneira que a criança aprenda a falar corretamente para que possa se comunicar e ser compreendida, para que interaja na sociedade. É comum a criança chegar na creche com uma linguagem própria, que é entendido apenas pela família. É necessário um trabalho com essa criança para que aprenda a se comunicar corretamente, amplie seu vocabulário e sua capacidade de expressão
Alfabetização Grafismo e Linguagem Escrita   Procuramos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o trabalhado por Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o da interação, sob o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo. Para a alfabetização ter sentido e ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita. Educação Infantil Grafismo e Linguagem Escrita Nessa fase, os símbolos gráficos são apresentados de maneira informal, sem a preocupação de que as crianças aprendam os signos. As letras são apresentadas a elas nas rodinhas de conversa para que elas aprendam a letra de seu nome e a de seus amiguinhos, através das fichas. O manuseio de livros, revistas e quando contamos uma história estamos, na verdade, motivando as crianças a aprender coisas novas, a ter a vontade de aprender a ler.
Alfabetização  - Expressão Plástica As atividades na alfabetização passam por várias áreas de conteúdo, ou seja, diferentes aprendizagens que passam pela realização de atividades variadas. As crianças aprendem mexendo, experimentando, descobrindo, agindo.  Assim, o desenho, a digitinta, a pintura, a estampagem, o recorte e colagem, são técnicas de expressão plástica. Mas, a expressão pode ser tridimensional, por isso há a modelagem (de barro, plasticina, pasta de papel…) e o aproveitamento de materiais de desperdício (caixas de papel, frascos, tampas). É através da expressão plástica que, com prazer, é desenvolvida a motricidade fina na criança e começa a tentar representar o que lhe passa na mente. Através desta expressão a professora da alfabetização tem alguma percepção do desenvolvimento da criança e dá a livre iniciativa à criança na "arte" de representar e comunicar. Educação Infantil Expressão plástica As  atividades plásticas são muito utilizadas por nós, porque através de desenhos, pinturas e manuseio de argila, é possível “compreender” o mundo da criança. É uma importante forma de comunicação não verbal,  além de ser uma agradável brincadeira. Permite também trabalhar a coordenação motora, e ensinar a maneira correta de segurar o lápis... A criança começa a se familiarizar com os instrumentos que mais tarde utilizará para escrever, também começa a diferenciar desenho de escrita e mais tarde os diferentes usos da escrita (informativos, receitas, redação..)
Alfabetização Expressão Sonora e Corporal   Precisamos de música na alfabetização. As crianças precisam de música e gostam. O som, o ritmo, a melodia fazem parte de sua vida. É preciso que as brincadeiras musicais se constituam em experiências vivas, agradáveis e enriquecedoras. Explorar som, ritmo e movimento significa descoberta e vivência pela criança, dentro de uma variedade e riqueza de sons e movimentos. Podem ser inventados e produzidos pelos seres e demais elementos da natureza. Utilizo cantigas populares e folclóricas, organizamos um coral, temos aqui um Festival de Talentos onde os alunos apresentam grandes talentos musicais, tocando instrumentos e cantando também. Ouvimos músicas através de diversas brincadeiras que desenvolvem a acuidade sonora. Educação Infantil Expressão Sonora e Corporal   Estimular a expressão corporal e a acuidade sonora, é importante para que a criança mais tarde possa ser alfabetizada. A fala é um tipo de música, e a escrita é sua manifestação “gráfica”. Acostumar desde cedo a criança com diversos sons, as ajudará compreenderem melhor as diferenças entre as letras. Sem contar que a música faz parte das nossas vidas,  e isso ajuda a diminuir distâncias... A música e a dança aproximam as pessoas.
Educação   Infantil Alfabetização
Conclusão do Grupo às Entrevistas: Todo o processo de alfabetização se inicia, na verdade, ainda na Educação Infantil e se prolonga durante a classe de alfabetização no Ensino Fundamental. Com isso temos que, durante a Educação Infantil é importante que os professores se dediquem de forma consistente, para que as crianças possam avançar cada vez mais nesta aprendizagem.     É claro que nesta primeira fase os educadores não vão precisar se preocupar com  a norma culta, bastando lançar estímulos diversos ao longo dos anos, de forma que os pequenos alunos possam ser estimulados a buscar o conhecimento. Não podemos deixar de ter em mente que desde pequenos eles possuem enorme capacidade de apreender o que lhes é ensinado e estão sempre ávidos por novos conhecimentos. Portanto o professor não pode deixar estas oportunidades passarem despercebidas.     Se tudo isso for feito de forma didática e com objetivos, ao chegar à Classe de Alfabetização, no Ensino Fundamental, a nova professora terá seu trabalho bastante facilitado porque poderá dar prosseguimento a um trabalho já iniciado e, aí sim, começar a introduzir considerações sobre a norma culta, de forma que possa aproveitar todo este estímulo que já foi dado na Educação Infantil para que os alunos progridam de forma mais rápida e consistente.     Assim, pelas entrevistas apresentadas, podemos perceber que trata-se de um trabalho que deve ser integrado, ou seja, o corpo discente deve trabalhar em sintonia com um programa maior que já terá sido definido, de comum acordo, entre professores, pedagogos, supervisoras e a direção da escola.
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As crianças participam ativamente do processo ou são espectadoras? O objetivo principal é envolver as crianças diretamente nesse processo, pois só assim elas terão condição de passar adiante o que aprenderam. Foto: Creche Municipal Irmãs Batista – Rio de Janeiro - RJ
- Docente Andréia, que leciona no 1º ano do Ensino Fundamental em Saquarema - RJ: A escola possui algum projeto que discuta este tema, sustentabilidade? Sim, realizamos anualmente um projeto relacionado ao tema que sempre busca trabalhar algum assunto de nossa região, município de Saquarema. Esse ano os alunos fizeram uma campanha contra as queimadas. Os moradores de nossa cidade tem o hábito cultural de queimar o lixo e o mato cortado dos quintais. Isso incomodava muito aos alunos, pois muitos são alérgicos e uma certa vez tivemos um aluno com uma crise de Edema de Glote por causa da fumaça que chegava até a sala de aula.  Os alunos fizeram primeiramente uma pesquisa sobre os danos que as queimadas podem causar ao meio ambiente. Depois montaram um panfleto orientando os moradores da cidade e foram de casa em casa, divididos em grupo, divulgar o seu trabalho e solicitar a colaboração dos moradores para não realizarem mais queimadas. Visitamos apenas as casas do bairro, visto que seria muito complicado visitar toda a cidade, mas a atividade foi um sucesso! Os pais enviaram bilhetes agradecendo a escola e dizendo que alguns de seus familiares que tinham esse hábito estavam mudando e passando a não fazer mais queimadas. O projeto existe há 4 anos e no início de cada ano escolhemos um tema ecológico que envolva a realidade de nossa região.
Já houve a leitura de algum livro sobre esse assunto? Sim, muitos livros. Fazemos anualmente a leitura de livros paradidáticos e sempre há entre eles algum que trabalhe com sustentabilidade. Esse ano eles leram: A chuvarada, de Angiolina Bragança que fala sobre os efeitos de uma forte para os animais miúdos. Aproveitamos para discutir os problemas das enchentes, suas causa e a ação humana. Como é a prática cotidiana de desenvolvimento sustentável? Os alunos são chamados a participar dos cuidados e da preservação da escola e seus materiais.É muito comum em escolas particulares as crianças jogarem lixo no chão, destruírem as carteiras e rabiscarem, isso porque vem acreditando que como pagam a escola podem fazer o que querem, também trazem muitas vezes de casa o mau hábito de sujar tudo e não limpar, porque foram acostumados a achar que se há um funcionário da limpeza, não precisam cuidar nem preservar. Então mantemos um diálogo aberto sobre isso, fazemos campanhas nas quais eles elaboram cartazes e espalham pela escola solicitando a limpeza, a preservação e tudo mais. Procuramos mostrar a eles que quem deseja preservar o Planeta deve começar pela sua casa, escola, e outros espaços menores. Os livros didáticos também trazem hoje uma temática muito forte sobre isso, devido às exigências do MEC sobre a existência dos Temas Transversais neles. Aparecem conteúdos sobre Meio Ambiente, Saúde, Ética e cidadania e aproveitamos para discutir, pesquisar e criar projetos sobre isso tudo.
As crianças participam ativamente do processo ou são espectadoras? Não, eles participam de forma ativa, propõe temas, formas de apresentar, mudam o rumo das idéias que nós propomos, trazem novas idéias...Nossos alunos foram criados numa proposta sóciointeracionista, então não são passivos, são totalmente ativos. Temos dificuldades com alunos oriundos de outras escolas, acostumados a ter tudo pronto, que vem sem nenhum autonomia trabalhada, mas aos poucos eles vão se adaptando e se desenvolvem de forma surpreendente. * Gostaria de acrescentar algo relevante a esta entrevista? Não, apenas agradecer pela oportunidade de falar um pouco sobre a proposta da escola onde trabalho.
Conclusão Final do Grupo a B c d Tivemos duas visões  bem distintas das escolas as quais pertencem as professoras entrevistadas. São universos diferentes, sendo a primeira uma creche pública, no município do Rio de Janeiro e a outra uma escola da rede privada no município de Saquarema. A primeira, tem uma proposta nas classes de Educação Infantil, voltada para construir na criança a noção de cidadania, com o objetivo de trabalhar o que a natureza pode proporcionar a ele se cuidar dela, dando noção de um mundo muito maior do que a escola ou a casa onde vive. Já na segunda entrevista, a professora mostrou que o trabalho dessa escola no combate ao desperdício e no despertar do ser sustentável de cada aluno está numa proposta transdisciplinar. Percebemos que a educação para sustentabilidade ainda é um grande desafio não só para as escolas, mas para o mundo globalizante ao qual pertencemos. Já demos o primeiro passo com as discussões, agora é levar à  frente as propostas da "Carta da Terra" sabendo que o desafio maior, mostrar que para ter sustentabilidade é necessário educação. Para que este cidadão se torne crítico e questionador, a ponto de dizer que podemos mudar o mundo em que vivemos para melhor; depende de nós.  
Projeto Interdisciplinar – IAVM – 2010.2 Teoria e Prática da Alfabetização Professora:  Mônica Machado Guimarães de Magalhães Alunas: *Aline Garotti Castro Calvão *Eliana Marçal dos Santos *Helena Cristina Ramalho Farias Greenhalgh *Maria Estefânia Queiroz Bezerra *Nely Monteiro dos Santos de Carvalho *Renata de Araújo Gomes Bezerra de Menezes *Vanise Zema Ribeiro dos Santos

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Educação e alfabetização desde a infância

  • 1. Projeto Interdisciplinar – IAVM Teoria e Prática da Alfabetização 2010.2 TEMA: Educação e Sustentabilidade
  • 2. a b c d As pesquisadoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky nos mostram que a aquisição das habilidades da leitura e da escrita estão relacionadas com a vivência dos usos da cultura escrita; ou seja, a televisão, embalagens, rádio, cartas, bilhetes, recursos tecnológicos da informática, proporciona novos aprendizados para quem inicia a escolarização. Essa teoria lançou aos professores o desafio de planejar e desenvolver a partir de uma nova compreensão sobre o processo de leitura e escrita, uma alfabetização contextualizada e significativa através da adaptações didáticas das práticas para a sala de aula, quando as crianças estão expostas a situações-problema e que são desafiadas a criar hipóteses no sentido de refletir sobre a escrita. Vivemos em um mundo onde a alfabetização e a escrita está sempre presente e se faz necessária, por que vivemos numa sociedade que exige isso de todos nós. A criança apesar de pequena já é um ser social e precisa ser inserida nessa sociedade vigente, por esse motivo há a necessidade de envolvê-las desde cedo no processo de alfabetização mesmo que informal, preparando esse pequeno ser para o futuro.
  • 3. Primeira Entrevistada – Educação Infantil Docente: Petrina Aparecida Rocha Serie: Maternal II Escola: Creche Municipal Irmãs Batista O processo de alfabetização na creche é acolhido e promovido de forma significativa. Porém, introduzimos a alfabetização de formal informal, sem a preocupação de que as crianças aprendam os símbolos, valorizamos a ampliação do vocabulário e a capacidade de expressão. Quando promovemos uma roda de conversa onde apresentamos fichas com nomes das crianças, manuseio de livros, revistas e quando contamos uma história, estamos motivando as crianças a aprender coisas novas como escrever seu nome, ler livros e escrever textos. Minha turma formada por crianças de 4 anos, já conhecem letras e fazem associações dessas letras com seus nomes e aos nomes de outras pessoas. A forma mais adequada de promover o processo de alfabetização em creche, é permitir que a criança tenha acesso a ambientes que favoreçam o contato direto com livros, revistas, cartazes atrativos, fichas com seus nomes escritos, papeis e lápis e principalmente liberdade para se expressarem.
  • 4. Segunda Entrevistada - Alfabetização Docente: Andréa Maria Santos de Abreu Série: 1º ano do Ensino Fundamental Escola: Centro Educacional Ivana Campos, situada no município de Saquarema – RJ. Na minha opinião os objetivos da Educação Infantil são comuns aos da Classe de Alfabetização em relação á aquisição da Linguagem Oral e Escrita, visto que até pouco tempo, a Classe de Alfabetização pertencia à Educação Infantil e sua organização curricular e objetivos estavam explícitos no Referencial Curricular de Educação Infantil. Hoje temos a Classe de Alfabetização classificada com 1º ano do Ensino Fundamental, mas nossas metas permanecem as mesmas. O que diferencia um pouco é que os alunos são avaliados por provas e precisam obter média para serem aprovados e também acabamos por valorizar mais a linguagem escrita e a leitura. Discutimos a questão da norma culta, trabalhando com os alunos, as diversas formas de expressão linguística, apresentamos as diferenças regionais sem discriminação, procuramos esclarecer a importância do conhecimento da norma culta, do seu uso em determinados lugares e situação, mas sem desvalorizar os regionalismos, sotaques, expressões locais, linguagem informal, etc.
  • 5. Visão da Professora da Alfabetização A Linguagem Oral: Deve ser trabalhada de forma a desenvolver a expressão oral do aluno valorizando a norma culta e a diversidade cultural ao mesmo tempo. Utilizamos dramatizações, leituras em grupo, recitação de poesias, leitura de textos mais formais (discursos, por exemplo)... Visão da Professora da Educação Infantil A Linguagem Oral: É a primeira manifestação da criança, deve ser trabalhada de maneira que a criança aprenda a falar corretamente para que possa se comunicar e ser compreendida, para que interaja na sociedade. É comum a criança chegar na creche com uma linguagem própria, que é entendido apenas pela família. É necessário um trabalho com essa criança para que aprenda a se comunicar corretamente, amplie seu vocabulário e sua capacidade de expressão
  • 6. Alfabetização Grafismo e Linguagem Escrita Procuramos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o trabalhado por Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o da interação, sob o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo. Para a alfabetização ter sentido e ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita. Educação Infantil Grafismo e Linguagem Escrita Nessa fase, os símbolos gráficos são apresentados de maneira informal, sem a preocupação de que as crianças aprendam os signos. As letras são apresentadas a elas nas rodinhas de conversa para que elas aprendam a letra de seu nome e a de seus amiguinhos, através das fichas. O manuseio de livros, revistas e quando contamos uma história estamos, na verdade, motivando as crianças a aprender coisas novas, a ter a vontade de aprender a ler.
  • 7. Alfabetização - Expressão Plástica As atividades na alfabetização passam por várias áreas de conteúdo, ou seja, diferentes aprendizagens que passam pela realização de atividades variadas. As crianças aprendem mexendo, experimentando, descobrindo, agindo. Assim, o desenho, a digitinta, a pintura, a estampagem, o recorte e colagem, são técnicas de expressão plástica. Mas, a expressão pode ser tridimensional, por isso há a modelagem (de barro, plasticina, pasta de papel…) e o aproveitamento de materiais de desperdício (caixas de papel, frascos, tampas). É através da expressão plástica que, com prazer, é desenvolvida a motricidade fina na criança e começa a tentar representar o que lhe passa na mente. Através desta expressão a professora da alfabetização tem alguma percepção do desenvolvimento da criança e dá a livre iniciativa à criança na "arte" de representar e comunicar. Educação Infantil Expressão plástica As atividades plásticas são muito utilizadas por nós, porque através de desenhos, pinturas e manuseio de argila, é possível “compreender” o mundo da criança. É uma importante forma de comunicação não verbal, além de ser uma agradável brincadeira. Permite também trabalhar a coordenação motora, e ensinar a maneira correta de segurar o lápis... A criança começa a se familiarizar com os instrumentos que mais tarde utilizará para escrever, também começa a diferenciar desenho de escrita e mais tarde os diferentes usos da escrita (informativos, receitas, redação..)
  • 8. Alfabetização Expressão Sonora e Corporal Precisamos de música na alfabetização. As crianças precisam de música e gostam. O som, o ritmo, a melodia fazem parte de sua vida. É preciso que as brincadeiras musicais se constituam em experiências vivas, agradáveis e enriquecedoras. Explorar som, ritmo e movimento significa descoberta e vivência pela criança, dentro de uma variedade e riqueza de sons e movimentos. Podem ser inventados e produzidos pelos seres e demais elementos da natureza. Utilizo cantigas populares e folclóricas, organizamos um coral, temos aqui um Festival de Talentos onde os alunos apresentam grandes talentos musicais, tocando instrumentos e cantando também. Ouvimos músicas através de diversas brincadeiras que desenvolvem a acuidade sonora. Educação Infantil Expressão Sonora e Corporal Estimular a expressão corporal e a acuidade sonora, é importante para que a criança mais tarde possa ser alfabetizada. A fala é um tipo de música, e a escrita é sua manifestação “gráfica”. Acostumar desde cedo a criança com diversos sons, as ajudará compreenderem melhor as diferenças entre as letras. Sem contar que a música faz parte das nossas vidas, e isso ajuda a diminuir distâncias... A música e a dança aproximam as pessoas.
  • 9. Educação Infantil Alfabetização
  • 10. Conclusão do Grupo às Entrevistas: Todo o processo de alfabetização se inicia, na verdade, ainda na Educação Infantil e se prolonga durante a classe de alfabetização no Ensino Fundamental. Com isso temos que, durante a Educação Infantil é importante que os professores se dediquem de forma consistente, para que as crianças possam avançar cada vez mais nesta aprendizagem.     É claro que nesta primeira fase os educadores não vão precisar se preocupar com  a norma culta, bastando lançar estímulos diversos ao longo dos anos, de forma que os pequenos alunos possam ser estimulados a buscar o conhecimento. Não podemos deixar de ter em mente que desde pequenos eles possuem enorme capacidade de apreender o que lhes é ensinado e estão sempre ávidos por novos conhecimentos. Portanto o professor não pode deixar estas oportunidades passarem despercebidas.     Se tudo isso for feito de forma didática e com objetivos, ao chegar à Classe de Alfabetização, no Ensino Fundamental, a nova professora terá seu trabalho bastante facilitado porque poderá dar prosseguimento a um trabalho já iniciado e, aí sim, começar a introduzir considerações sobre a norma culta, de forma que possa aproveitar todo este estímulo que já foi dado na Educação Infantil para que os alunos progridam de forma mais rápida e consistente.     Assim, pelas entrevistas apresentadas, podemos perceber que trata-se de um trabalho que deve ser integrado, ou seja, o corpo discente deve trabalhar em sintonia com um programa maior que já terá sido definido, de comum acordo, entre professores, pedagogos, supervisoras e a direção da escola.
  • 11.
  • 12. As crianças participam ativamente do processo ou são espectadoras? O objetivo principal é envolver as crianças diretamente nesse processo, pois só assim elas terão condição de passar adiante o que aprenderam. Foto: Creche Municipal Irmãs Batista – Rio de Janeiro - RJ
  • 13. - Docente Andréia, que leciona no 1º ano do Ensino Fundamental em Saquarema - RJ: A escola possui algum projeto que discuta este tema, sustentabilidade? Sim, realizamos anualmente um projeto relacionado ao tema que sempre busca trabalhar algum assunto de nossa região, município de Saquarema. Esse ano os alunos fizeram uma campanha contra as queimadas. Os moradores de nossa cidade tem o hábito cultural de queimar o lixo e o mato cortado dos quintais. Isso incomodava muito aos alunos, pois muitos são alérgicos e uma certa vez tivemos um aluno com uma crise de Edema de Glote por causa da fumaça que chegava até a sala de aula. Os alunos fizeram primeiramente uma pesquisa sobre os danos que as queimadas podem causar ao meio ambiente. Depois montaram um panfleto orientando os moradores da cidade e foram de casa em casa, divididos em grupo, divulgar o seu trabalho e solicitar a colaboração dos moradores para não realizarem mais queimadas. Visitamos apenas as casas do bairro, visto que seria muito complicado visitar toda a cidade, mas a atividade foi um sucesso! Os pais enviaram bilhetes agradecendo a escola e dizendo que alguns de seus familiares que tinham esse hábito estavam mudando e passando a não fazer mais queimadas. O projeto existe há 4 anos e no início de cada ano escolhemos um tema ecológico que envolva a realidade de nossa região.
  • 14. Já houve a leitura de algum livro sobre esse assunto? Sim, muitos livros. Fazemos anualmente a leitura de livros paradidáticos e sempre há entre eles algum que trabalhe com sustentabilidade. Esse ano eles leram: A chuvarada, de Angiolina Bragança que fala sobre os efeitos de uma forte para os animais miúdos. Aproveitamos para discutir os problemas das enchentes, suas causa e a ação humana. Como é a prática cotidiana de desenvolvimento sustentável? Os alunos são chamados a participar dos cuidados e da preservação da escola e seus materiais.É muito comum em escolas particulares as crianças jogarem lixo no chão, destruírem as carteiras e rabiscarem, isso porque vem acreditando que como pagam a escola podem fazer o que querem, também trazem muitas vezes de casa o mau hábito de sujar tudo e não limpar, porque foram acostumados a achar que se há um funcionário da limpeza, não precisam cuidar nem preservar. Então mantemos um diálogo aberto sobre isso, fazemos campanhas nas quais eles elaboram cartazes e espalham pela escola solicitando a limpeza, a preservação e tudo mais. Procuramos mostrar a eles que quem deseja preservar o Planeta deve começar pela sua casa, escola, e outros espaços menores. Os livros didáticos também trazem hoje uma temática muito forte sobre isso, devido às exigências do MEC sobre a existência dos Temas Transversais neles. Aparecem conteúdos sobre Meio Ambiente, Saúde, Ética e cidadania e aproveitamos para discutir, pesquisar e criar projetos sobre isso tudo.
  • 15. As crianças participam ativamente do processo ou são espectadoras? Não, eles participam de forma ativa, propõe temas, formas de apresentar, mudam o rumo das idéias que nós propomos, trazem novas idéias...Nossos alunos foram criados numa proposta sóciointeracionista, então não são passivos, são totalmente ativos. Temos dificuldades com alunos oriundos de outras escolas, acostumados a ter tudo pronto, que vem sem nenhum autonomia trabalhada, mas aos poucos eles vão se adaptando e se desenvolvem de forma surpreendente. * Gostaria de acrescentar algo relevante a esta entrevista? Não, apenas agradecer pela oportunidade de falar um pouco sobre a proposta da escola onde trabalho.
  • 16. Conclusão Final do Grupo a B c d Tivemos duas visões  bem distintas das escolas as quais pertencem as professoras entrevistadas. São universos diferentes, sendo a primeira uma creche pública, no município do Rio de Janeiro e a outra uma escola da rede privada no município de Saquarema. A primeira, tem uma proposta nas classes de Educação Infantil, voltada para construir na criança a noção de cidadania, com o objetivo de trabalhar o que a natureza pode proporcionar a ele se cuidar dela, dando noção de um mundo muito maior do que a escola ou a casa onde vive. Já na segunda entrevista, a professora mostrou que o trabalho dessa escola no combate ao desperdício e no despertar do ser sustentável de cada aluno está numa proposta transdisciplinar. Percebemos que a educação para sustentabilidade ainda é um grande desafio não só para as escolas, mas para o mundo globalizante ao qual pertencemos. Já demos o primeiro passo com as discussões, agora é levar à  frente as propostas da "Carta da Terra" sabendo que o desafio maior, mostrar que para ter sustentabilidade é necessário educação. Para que este cidadão se torne crítico e questionador, a ponto de dizer que podemos mudar o mundo em que vivemos para melhor; depende de nós.  
  • 17. Projeto Interdisciplinar – IAVM – 2010.2 Teoria e Prática da Alfabetização Professora: Mônica Machado Guimarães de Magalhães Alunas: *Aline Garotti Castro Calvão *Eliana Marçal dos Santos *Helena Cristina Ramalho Farias Greenhalgh *Maria Estefânia Queiroz Bezerra *Nely Monteiro dos Santos de Carvalho *Renata de Araújo Gomes Bezerra de Menezes *Vanise Zema Ribeiro dos Santos