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A oração – 27.05.2015
Bom dia, amigos que às quartas-feiras acompanham Palavra Viva pela Rádio Cultura de Florianópolis, Rádio
Católica AM 1500 Mais Feliz com Jesus, de Balneário Camboriú, Rádio Arauto, de Rancho Queimado, e Web
Rádio Missão Jovem, de São Paulo. Nossa saudação cordial e fraterna também para você que nos ouve no
domingo, quando este programa é retransmitido. Que a paz de Jesus reine em nossos corações e a Mãe
Santíssima nos leve nas dobras do seu manto, em mais este dia que a bondade do Pai nos concede.
Hoje vamos caminhar sobre a oração. E vamos começar com uma reflexão do monge alemão Anselm Grün que
tem título provocativo: “A oração pode ajudar em alguma coisa?”. Diz o beneditino:
"Na oração nós nos dirigimos a Deus. Nós lhe dizemos o que nos move e incomoda. Naturalmente não vamos
sentir Deus como um interlocutor ao vivo, como outra pessoa que nos dá uma resposta direta e audível. Mas só
a ideia de estarmos diante de Deus e a ele abrirmos nosso coração já faz bem.
A oração pode ser uma fala. Dizemos a um outro o que nos move. Nós estamos sempre referidos a um tu,
mesmo que esse tu nos seja muitas vezes subtraído. Mas oração não significa apenas falar. Pode significar
também calar simplesmente diante de Deus. Sento-me calado diante de Deus e lhe apresento o que surge em
minha mente.
A questão é: como Deus responde? Certo é: ele não responde como uma pessoa, com palavras claras.
Acontece, porém, com relativa frequência, que, após termos derramado diante dele nosso coração, surge em
nós uma ideia ou um sentimento. A pergunta que se faz é esta: donde vem esta ideia?
Naturalmente, ela partiu de nossa mente. A psicologia diria que provém do inconsciente. Mas por que surge
exatamente essa ideia, também a psicologia não sabe explicar. Assim podemos perfeitamente crer que a ideia
vem de Deus. Mas só procedem de Deus as ideias que alargam nosso coração, que o enchem de amor e de paz.
Ideias que nos amesquinham, nos metem medo ou nos estressam provêm antes de nosso superego e não de
Deus.
O que pode a oração resolver? Em primeiro lugar, ela muda a nós mesmos; ela nos faz bem. Ela nos traz para
dentro de nossa verdade; ela nos dá a confiança de que não estamos sós em nossas preocupações.
Quando pedimos uma coisa na oração, isso não se realiza automaticamente. Podemos pedir a Deus por tudo,
por nós ou pelas outras pessoas. E às vezes podemos até perceber que a oração produziu um efeito, quando as
coisas vão melhor para nós ou para a outra pessoa, ou quando uma doença é curada.
Mas isso não é óbvio. Em toda oração acrescentamos: “Seja feita a vossa vontade”. Não podemos obrigar Deus
a nada na oração. Só podemos pedir. No pedir já se transforma uma situação. E às vezes podemos
experimentar a maravilha de que algo realmente muda. A oração ao menos transforma a nós. Se eu rezo por
outra pessoa, ganho mais confiança nela e posso ir ao encontro dela de coração aberto.
Muitas vezes me ocorre na oração o que poderia dizer à outra pessoa. A oração melhora a mim e meus
relacionamentos. E posso confiar que Deus faz surgir na outra pessoa novas ideias, que a enchem de paz e
esperança.
O que acontece na oração nós só o podemos expressar em imagens. Uma bela imagem foi empregada pelo
filósofo judeu Abraham Heschel, em seu artigo ‘A oração como exteriorização e como intuição’. Diz ele:
‘Rezar significa tomar uma palavra, na extremidade de um cordão que leva por assim dizer até Deus. Quanto
maior a força, mais sobe a palavra. Mas rezar significa também que o eco da palavra cai como um prumo na
profundeza da pessoa. Quanto mais pura a disposição, mais fundo desce a palavra’.
PROGRAMA PALAVRA VIVA
CARLOS MARTENDAL
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Portanto, a oração me leva cada vez mais perto de Deus. Mas também me leva ao contato com meu próprio
ser, que multas vezes fica escondido no fundo de minha alma.” (“O Livro das Respostas”, Vozes, páginas 153-
154)
Creio que essas palavras de Anselm Grün e de Abraham Heschel podem nos ajudar, e muito, a rezar melhor.
Há tantos exemplos bonitos de oração na Bíblia. Lembro-me agora da oração de Neemias, logo que se abre seu
livro. Ele está num castelo e chegam seu irmão e alguns homens de Judá, aos quais ele pergunta como iam os
judeus que haviam sobrevivido do exílio.
“Eles responderam: ‘O resto que sobrou do exílio vive lá na província, em grande miséria e humilhação’”.
Ouvindo isso, Neemias sentou-se a chorar. Ficou de luto durante dias, jejuou e rezou diante de Deus do céu.
E falou: “Ah, Senhor, Deus do céu, Deus grande e temível, que manténs a aliança e benevolência com os que
te amam e guardam os teus mandamentos! Que teus ouvidos estejam atentos e os olhos abertos, para escutar
a oração que este teu servo pronuncia diante de ti.” (ver Nee 1,1-6)
E então vem a oração, logo no capítulo 1º. É bonito como Neemias se dirige a Deus! “Que teus ouvidos
estejam atentos e os olhos abertos”: há uma confiança de amigo, um prenúncio de certeza de que a prece
será atendida.
E remete ao salmista que, sabendo que o Senhor o conhece e o examina, diz-lhe abertamente: “Senhor,
penetras de longe meus pensamentos. A palavra ainda não me chegou à língua e tu já a conheces toda”! (Sl
139[138],2b.4).
E leva o coração ao escrito de João, na 1ª carta: “Esta é a confiança que temos em Deus: se lhe pedimos
alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe
pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido” (1Jo 5,14-15).
Se queremos nos afastar de um pecado, por exemplo, mas por nós mesmos não conseguimos, peçamos,
insistamos com o Senhor: “se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve”! Pois
então.
Dizia São Francisco de Sales: “Felizes os que confiam naquele que pode como Deus e quer como Pai dar-nos
tudo o que é bom. Nunca desconfiemos da bondade de Deus. Lidamos com um Senhor que é rico em
misericórdia para os que o invocam e dá dez mil talentos pela menor súplica. Tenhamos a seu respeito
sentimentos dignos de bondade”.
Orar com confiança, pois o Senhor é rico em misericórdia e sabe atender-nos, a seu tempo, de acordo com sua
vontade!
“Quando Regina Brett, jornalista americana, fez 50 anos, publicou em sua coluna de jornal as 50 lições que a
vida havia lhe ensinado. Era uma reflexão sobre o que ela aprendera tropeçando pelos caminhos mais difíceis
sendo mãe solteira, procurando o parceiro ideal nos homens errados, enfrentando o câncer e questionando
Deus.”
Pois bem: essas reflexões foram condensadas no livro “Deus nunca dorme”, da Editora Sextante, do qual
tiramos a história que contaremos em seguida:
“O médico tentou dar a notícia com o maior tato possível: ‘Lembra quando você era criança e queria um
pônei? Você rezava e ficava esperando por ele, mas não ganhava um. Bem, esta é uma situação semelhante.
Às vezes a gente não ganha o pônei’.
O médico estava tentando dizer aos pais de Chris Wood que, apesar das preces deles, não havia esperança.
Chris tinha 21 anos e, em junho de 1989, estava lotado em San Diego, servindo na Marinha. O rapaz passara a
tarde bebendo com os amigos durante um jogo e, na volta, caíra da picape quando o motorista mudou de
pista bruscamente.
3
Assim que bateu no asfalto, um carro o atropelou, jogando-o em outra pista, onde outro veículo o atingiu. Por
sorte, uma ambulância vinha logo atrás. Chris fraturou o pélvis, o maxilar, o ombro e o joelho. Sofreu lesões
na cabeça e ficou com marcas de pneus nas costas.
Nos três meses seguintes, todas as notícias que chegaram dos médicos foram ruins. ‘Ele não vai sobreviver.’
‘Ficará como um vegetal.’ ‘Não voltará a andar.’ ‘Nunca terá uma vida produtiva.’
A família iniciou uma corrente de orações. Uma noite, a irmã de Chris acordou de repente, dizendo que Deus
havia lhe sussurrado as seguintes palavras: ‘Ele vai viver e proclamar a misericórdia de Deus’.
A partir de então, aquele se tornou o mantra da família.
Chris foi submetido a 32 cirurgias, ficou três meses em coma e passou por anos de tratamento e reabilitação.
Aos 29 anos, ele tem os mesmos olhos azuis brilhantes e os cabelos claros de sempre, mas todo o resto
mudou.
Sua fala é arrastada, como se ele tivesse bebido. O respirador danificou suas cordas vocais e as lesões na
cabeça reduziram sua velocidade de raciocínio. O rosto ficou torto porque o maxilar se calcificou na posição
errada. Uma cicatriz roxa atravessa seu braço direito, que pende imóvel ao lado do corpo. O rapaz precisa se
concentrar para conseguir mexer a mão.
Chris é uma loja de ferragens ambulante. Tem um parafuso no ombro, uma braçadeira na perna, uma
dobradiça no joelho e uma placa na cabeça.
Seu cérebro já não funciona como antes. O rapaz costumava se destacar em matemática, mas agora tem
dificuldade em aplicar conceitos básicos. Quando se matriculou na Universidade Estadual de Kent, seis anos
atrás, tirou notas baixas em todas as disciplinas. Um dos funcionários da clínica onde ele faz reabilitação o
aconselhou a abandonar os estudos.
‘Eu parei, e pensei’, ele me contou. ‘Meu lado racional dizia que eu estava jogando meu tempo fora.’
Mas, em vez de dar ouvidos à própria razão, ele foi ler seu trecho preferido da Bíblia, que está no livro dos
Provérbios: ‘Porque, como imaginou seu coração, assim é ele’.
‘Significa que as pessoas são o que acreditam ser. Você pode se considerar um fracassado ou um vencedor. O
que quer que pense, é o que você será’, disse ele.
Chris atribui suas vitórias à mãe, chamada Linda. Ela o ensinou a usar a Bíblia como guia. O rapaz agora
trabalha em três lugares: é interno no hospital Edwin Shaw, onde cuida de pacientes que sofreram lesões na
cabeça, é o responsável pelo site de uma igreja e bilheteiro de um time de beisebol.
Foram necessários seis anos de fisioterapia para que ele trocasse a cadeira de rodas por um andador. Depois
precisou de três tentativas para tirar a carteira de motorista, mas conseguiu.
Chris ainda luta para encontrar as palavras certas quando fala. Ele pára, aperta os olhos, força a mente - que,
aliás, dá conta do recado. No dia de sua formatura, Chris Wood emocionou a todos sem precisar dizer uma
palavra. Quando cruzou o tablado da Universidade Estadual de Kent para pegar seu diploma de bacharel em
psicologia, foi aplaudido de pé.
Ele não era o aluno mais inteligente. Nem era o mais talentoso. Mas estava lá.
Sua mãe não viu aquela cena. Seu coração havia parado no ano anterior. Mas ela viveu o suficiente para saber
que o homem que um dia lhe disse que, mesmo rezando, não havia esperança, estava enganado.
O pai de Chris enviou um cartão-postal para aquele médico. Dizia apenas: ‘Ganhamos o pônei.’”(páginas 154-
156)
4
É, não se pode duvidar da força da oração, não se pode duvidar do nosso Deus, Todo-poderoso, Criador do céu
e da terra. Pai. Acima de tudo, Pai! É como afirma Santo Agostinho: “A oração é a força do ser humano e a
fraqueza de Deus”!
Há um livro cativante: “Jawohl - Um sim que fez história”, diário de lembranças da visita que o Papa Bento
XVI fez à Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá, São Paulo, quando, em 2007, esteve em Aparecida. Ali,
quase no fim do livro, Frei Hans Stapel, fundador da entidade, conta que, estando em Roma após a renúncia
do Papa, pensou em fazer-lhe uma visita. Embora todos dissessem que isso seria impossível, conseguiu!
Recebido pelo Papa Emérito durante 36 preciosos minutos, perguntou, lá pelas tantas, “se poderia lhe mandar
algumas perguntas feitas pelos jovens que no mundo inteiro se encontravam cheios de dúvidas e angústias,
perguntas para as quais ele, o Papa, com sua imensa sabedoria, poderia dar uma resposta adequada” (página
78).
O Papa só lhe perguntou se não seriam muitas e Frei Hans respondeu que seriam poucas. “Ele aceitou
respondê-las” (página 79).
Em outubro de 2013, remeteu-lhe as respostas. A primeira pergunta foi de um jovem do Brasil: “Santo Padre,
por que eu não sinto nada durante a oração? Às vezes eu até sinto uma aversão ao ato de rezar... Por que eu
preciso lutar para rezar? O senhor, como pai, como pode me ajudar?”
Respondeu Bento XVI: “Não se pode esperar que a oração transmita uma experiência imediata de proximidade
com Deus. Existem maneiras diferentes de oração. Primeiramente existe a súplica, o clamor a Deus. Eu creio
que é simplesmente essencial que digamos a Deus as nossas necessidades interiores e exteriores. Para mim, é
muito importante poder expor tudo diante d’Ele, também aquilo que não se poderia dizer aos outros; sabendo
que existe alguém que me escuta e que me está fazendo bem.
Então, perceber-se-á várias vezes que se é escutado. Consequentemente, é também importante mandar para
o alto uma palavra de agradecimento nos momentos de alegria. A alegria quer se comunicar e nos faz muito
bem quando nós podemos mandar para o alto uma palavra de agradecimento ao próprio Deus.
E, finalmente, é importante se aprofundar com grandes orações da fé, voltando-se para a essência da oração.
As palavras do ‘Pai-nosso’, por exemplo, ou também as palavras de muitos salmos não nos deixam insensíveis,
pois nos tocam profundamente.
Eu tento inserir minha vida nas orações e deixá-la iluminada por elas, não só isso, mas também transformar as
palavras em ações. Tudo isso não é normalmente acompanhado de grandes sentimentos, mas cria um
relacionamento que, em seguida, se tornará marcante para a nossa vida.” (página 81)
Santa Gertrudes de Helfa, monja beneditina alemã, morreu em 1302. Viveu em íntima união com Cristo. Um
dia Jesus lhe disse: “Quem reza com confiança, faz tanta violência ao Coração de Deus que o obriga a atender
a tudo quanto pede”.
Quem reza com confiança é feliz, porque o Senhor o escuta e atende. Santo Afonso chega a dizer: “Quando
estamos rezando, antes de terminarmos nossas súplicas, o Senhor já nos atende”. É o que vimos até aqui, de
modo especial no Salmo 139 [138] e na primeira carta de São João.
Dia desses, encontrei, no livro “Pensamentos sobre os Evangelhos”, do Pe. João Colombo, mais tarde Cardeal
em Milão, este escrito, que remonta ao fim dos anos 40, início dos 50 (no Brasil, a obra foi editada em 1954):
“O mundo é pagão; o mundo vai mal”, assim vai-se dizendo. Mas, em parte, não é por culpa dos próprios
cristãos? O mundo irá melhor quando quisermos; e, já que a oração é um dos meios mais eficazes de
conversão, será quando quisermos rezar” (página 719)!
Rezemos, então!
E agora escutemos nossa música. Por tudo o que ouvimos, cabe bem a canção “Muito mais do que eu pedi!”,
do Pe. Zezinho. Ouçamos.
5
CD “Cuida bem da Palavra!”
faixa 7 - 2min23s
Obrigado, amigos que acompanharam mais esta edição de Palavra Viva pela Rádio Cultura de Florianópolis,
Rádio Católica AM 1500 Mais Feliz com Jesus, de Balneário Camboriú, Rádio Arauto, de Rancho Queimado, e
Web Rádio Missão Jovem, de São Paulo. Até quarta-feira que vem, às 08h30min, e no domingo às 13h30min,
se Deus quiser!
Escrito por:
Carlos Martendal
programapalavraviva@gmail.com

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  • 1. 1 A oração – 27.05.2015 Bom dia, amigos que às quartas-feiras acompanham Palavra Viva pela Rádio Cultura de Florianópolis, Rádio Católica AM 1500 Mais Feliz com Jesus, de Balneário Camboriú, Rádio Arauto, de Rancho Queimado, e Web Rádio Missão Jovem, de São Paulo. Nossa saudação cordial e fraterna também para você que nos ouve no domingo, quando este programa é retransmitido. Que a paz de Jesus reine em nossos corações e a Mãe Santíssima nos leve nas dobras do seu manto, em mais este dia que a bondade do Pai nos concede. Hoje vamos caminhar sobre a oração. E vamos começar com uma reflexão do monge alemão Anselm Grün que tem título provocativo: “A oração pode ajudar em alguma coisa?”. Diz o beneditino: "Na oração nós nos dirigimos a Deus. Nós lhe dizemos o que nos move e incomoda. Naturalmente não vamos sentir Deus como um interlocutor ao vivo, como outra pessoa que nos dá uma resposta direta e audível. Mas só a ideia de estarmos diante de Deus e a ele abrirmos nosso coração já faz bem. A oração pode ser uma fala. Dizemos a um outro o que nos move. Nós estamos sempre referidos a um tu, mesmo que esse tu nos seja muitas vezes subtraído. Mas oração não significa apenas falar. Pode significar também calar simplesmente diante de Deus. Sento-me calado diante de Deus e lhe apresento o que surge em minha mente. A questão é: como Deus responde? Certo é: ele não responde como uma pessoa, com palavras claras. Acontece, porém, com relativa frequência, que, após termos derramado diante dele nosso coração, surge em nós uma ideia ou um sentimento. A pergunta que se faz é esta: donde vem esta ideia? Naturalmente, ela partiu de nossa mente. A psicologia diria que provém do inconsciente. Mas por que surge exatamente essa ideia, também a psicologia não sabe explicar. Assim podemos perfeitamente crer que a ideia vem de Deus. Mas só procedem de Deus as ideias que alargam nosso coração, que o enchem de amor e de paz. Ideias que nos amesquinham, nos metem medo ou nos estressam provêm antes de nosso superego e não de Deus. O que pode a oração resolver? Em primeiro lugar, ela muda a nós mesmos; ela nos faz bem. Ela nos traz para dentro de nossa verdade; ela nos dá a confiança de que não estamos sós em nossas preocupações. Quando pedimos uma coisa na oração, isso não se realiza automaticamente. Podemos pedir a Deus por tudo, por nós ou pelas outras pessoas. E às vezes podemos até perceber que a oração produziu um efeito, quando as coisas vão melhor para nós ou para a outra pessoa, ou quando uma doença é curada. Mas isso não é óbvio. Em toda oração acrescentamos: “Seja feita a vossa vontade”. Não podemos obrigar Deus a nada na oração. Só podemos pedir. No pedir já se transforma uma situação. E às vezes podemos experimentar a maravilha de que algo realmente muda. A oração ao menos transforma a nós. Se eu rezo por outra pessoa, ganho mais confiança nela e posso ir ao encontro dela de coração aberto. Muitas vezes me ocorre na oração o que poderia dizer à outra pessoa. A oração melhora a mim e meus relacionamentos. E posso confiar que Deus faz surgir na outra pessoa novas ideias, que a enchem de paz e esperança. O que acontece na oração nós só o podemos expressar em imagens. Uma bela imagem foi empregada pelo filósofo judeu Abraham Heschel, em seu artigo ‘A oração como exteriorização e como intuição’. Diz ele: ‘Rezar significa tomar uma palavra, na extremidade de um cordão que leva por assim dizer até Deus. Quanto maior a força, mais sobe a palavra. Mas rezar significa também que o eco da palavra cai como um prumo na profundeza da pessoa. Quanto mais pura a disposição, mais fundo desce a palavra’. PROGRAMA PALAVRA VIVA CARLOS MARTENDAL
  • 2. 2 Portanto, a oração me leva cada vez mais perto de Deus. Mas também me leva ao contato com meu próprio ser, que multas vezes fica escondido no fundo de minha alma.” (“O Livro das Respostas”, Vozes, páginas 153- 154) Creio que essas palavras de Anselm Grün e de Abraham Heschel podem nos ajudar, e muito, a rezar melhor. Há tantos exemplos bonitos de oração na Bíblia. Lembro-me agora da oração de Neemias, logo que se abre seu livro. Ele está num castelo e chegam seu irmão e alguns homens de Judá, aos quais ele pergunta como iam os judeus que haviam sobrevivido do exílio. “Eles responderam: ‘O resto que sobrou do exílio vive lá na província, em grande miséria e humilhação’”. Ouvindo isso, Neemias sentou-se a chorar. Ficou de luto durante dias, jejuou e rezou diante de Deus do céu. E falou: “Ah, Senhor, Deus do céu, Deus grande e temível, que manténs a aliança e benevolência com os que te amam e guardam os teus mandamentos! Que teus ouvidos estejam atentos e os olhos abertos, para escutar a oração que este teu servo pronuncia diante de ti.” (ver Nee 1,1-6) E então vem a oração, logo no capítulo 1º. É bonito como Neemias se dirige a Deus! “Que teus ouvidos estejam atentos e os olhos abertos”: há uma confiança de amigo, um prenúncio de certeza de que a prece será atendida. E remete ao salmista que, sabendo que o Senhor o conhece e o examina, diz-lhe abertamente: “Senhor, penetras de longe meus pensamentos. A palavra ainda não me chegou à língua e tu já a conheces toda”! (Sl 139[138],2b.4). E leva o coração ao escrito de João, na 1ª carta: “Esta é a confiança que temos em Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido” (1Jo 5,14-15). Se queremos nos afastar de um pecado, por exemplo, mas por nós mesmos não conseguimos, peçamos, insistamos com o Senhor: “se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve”! Pois então. Dizia São Francisco de Sales: “Felizes os que confiam naquele que pode como Deus e quer como Pai dar-nos tudo o que é bom. Nunca desconfiemos da bondade de Deus. Lidamos com um Senhor que é rico em misericórdia para os que o invocam e dá dez mil talentos pela menor súplica. Tenhamos a seu respeito sentimentos dignos de bondade”. Orar com confiança, pois o Senhor é rico em misericórdia e sabe atender-nos, a seu tempo, de acordo com sua vontade! “Quando Regina Brett, jornalista americana, fez 50 anos, publicou em sua coluna de jornal as 50 lições que a vida havia lhe ensinado. Era uma reflexão sobre o que ela aprendera tropeçando pelos caminhos mais difíceis sendo mãe solteira, procurando o parceiro ideal nos homens errados, enfrentando o câncer e questionando Deus.” Pois bem: essas reflexões foram condensadas no livro “Deus nunca dorme”, da Editora Sextante, do qual tiramos a história que contaremos em seguida: “O médico tentou dar a notícia com o maior tato possível: ‘Lembra quando você era criança e queria um pônei? Você rezava e ficava esperando por ele, mas não ganhava um. Bem, esta é uma situação semelhante. Às vezes a gente não ganha o pônei’. O médico estava tentando dizer aos pais de Chris Wood que, apesar das preces deles, não havia esperança. Chris tinha 21 anos e, em junho de 1989, estava lotado em San Diego, servindo na Marinha. O rapaz passara a tarde bebendo com os amigos durante um jogo e, na volta, caíra da picape quando o motorista mudou de pista bruscamente.
  • 3. 3 Assim que bateu no asfalto, um carro o atropelou, jogando-o em outra pista, onde outro veículo o atingiu. Por sorte, uma ambulância vinha logo atrás. Chris fraturou o pélvis, o maxilar, o ombro e o joelho. Sofreu lesões na cabeça e ficou com marcas de pneus nas costas. Nos três meses seguintes, todas as notícias que chegaram dos médicos foram ruins. ‘Ele não vai sobreviver.’ ‘Ficará como um vegetal.’ ‘Não voltará a andar.’ ‘Nunca terá uma vida produtiva.’ A família iniciou uma corrente de orações. Uma noite, a irmã de Chris acordou de repente, dizendo que Deus havia lhe sussurrado as seguintes palavras: ‘Ele vai viver e proclamar a misericórdia de Deus’. A partir de então, aquele se tornou o mantra da família. Chris foi submetido a 32 cirurgias, ficou três meses em coma e passou por anos de tratamento e reabilitação. Aos 29 anos, ele tem os mesmos olhos azuis brilhantes e os cabelos claros de sempre, mas todo o resto mudou. Sua fala é arrastada, como se ele tivesse bebido. O respirador danificou suas cordas vocais e as lesões na cabeça reduziram sua velocidade de raciocínio. O rosto ficou torto porque o maxilar se calcificou na posição errada. Uma cicatriz roxa atravessa seu braço direito, que pende imóvel ao lado do corpo. O rapaz precisa se concentrar para conseguir mexer a mão. Chris é uma loja de ferragens ambulante. Tem um parafuso no ombro, uma braçadeira na perna, uma dobradiça no joelho e uma placa na cabeça. Seu cérebro já não funciona como antes. O rapaz costumava se destacar em matemática, mas agora tem dificuldade em aplicar conceitos básicos. Quando se matriculou na Universidade Estadual de Kent, seis anos atrás, tirou notas baixas em todas as disciplinas. Um dos funcionários da clínica onde ele faz reabilitação o aconselhou a abandonar os estudos. ‘Eu parei, e pensei’, ele me contou. ‘Meu lado racional dizia que eu estava jogando meu tempo fora.’ Mas, em vez de dar ouvidos à própria razão, ele foi ler seu trecho preferido da Bíblia, que está no livro dos Provérbios: ‘Porque, como imaginou seu coração, assim é ele’. ‘Significa que as pessoas são o que acreditam ser. Você pode se considerar um fracassado ou um vencedor. O que quer que pense, é o que você será’, disse ele. Chris atribui suas vitórias à mãe, chamada Linda. Ela o ensinou a usar a Bíblia como guia. O rapaz agora trabalha em três lugares: é interno no hospital Edwin Shaw, onde cuida de pacientes que sofreram lesões na cabeça, é o responsável pelo site de uma igreja e bilheteiro de um time de beisebol. Foram necessários seis anos de fisioterapia para que ele trocasse a cadeira de rodas por um andador. Depois precisou de três tentativas para tirar a carteira de motorista, mas conseguiu. Chris ainda luta para encontrar as palavras certas quando fala. Ele pára, aperta os olhos, força a mente - que, aliás, dá conta do recado. No dia de sua formatura, Chris Wood emocionou a todos sem precisar dizer uma palavra. Quando cruzou o tablado da Universidade Estadual de Kent para pegar seu diploma de bacharel em psicologia, foi aplaudido de pé. Ele não era o aluno mais inteligente. Nem era o mais talentoso. Mas estava lá. Sua mãe não viu aquela cena. Seu coração havia parado no ano anterior. Mas ela viveu o suficiente para saber que o homem que um dia lhe disse que, mesmo rezando, não havia esperança, estava enganado. O pai de Chris enviou um cartão-postal para aquele médico. Dizia apenas: ‘Ganhamos o pônei.’”(páginas 154- 156)
  • 4. 4 É, não se pode duvidar da força da oração, não se pode duvidar do nosso Deus, Todo-poderoso, Criador do céu e da terra. Pai. Acima de tudo, Pai! É como afirma Santo Agostinho: “A oração é a força do ser humano e a fraqueza de Deus”! Há um livro cativante: “Jawohl - Um sim que fez história”, diário de lembranças da visita que o Papa Bento XVI fez à Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá, São Paulo, quando, em 2007, esteve em Aparecida. Ali, quase no fim do livro, Frei Hans Stapel, fundador da entidade, conta que, estando em Roma após a renúncia do Papa, pensou em fazer-lhe uma visita. Embora todos dissessem que isso seria impossível, conseguiu! Recebido pelo Papa Emérito durante 36 preciosos minutos, perguntou, lá pelas tantas, “se poderia lhe mandar algumas perguntas feitas pelos jovens que no mundo inteiro se encontravam cheios de dúvidas e angústias, perguntas para as quais ele, o Papa, com sua imensa sabedoria, poderia dar uma resposta adequada” (página 78). O Papa só lhe perguntou se não seriam muitas e Frei Hans respondeu que seriam poucas. “Ele aceitou respondê-las” (página 79). Em outubro de 2013, remeteu-lhe as respostas. A primeira pergunta foi de um jovem do Brasil: “Santo Padre, por que eu não sinto nada durante a oração? Às vezes eu até sinto uma aversão ao ato de rezar... Por que eu preciso lutar para rezar? O senhor, como pai, como pode me ajudar?” Respondeu Bento XVI: “Não se pode esperar que a oração transmita uma experiência imediata de proximidade com Deus. Existem maneiras diferentes de oração. Primeiramente existe a súplica, o clamor a Deus. Eu creio que é simplesmente essencial que digamos a Deus as nossas necessidades interiores e exteriores. Para mim, é muito importante poder expor tudo diante d’Ele, também aquilo que não se poderia dizer aos outros; sabendo que existe alguém que me escuta e que me está fazendo bem. Então, perceber-se-á várias vezes que se é escutado. Consequentemente, é também importante mandar para o alto uma palavra de agradecimento nos momentos de alegria. A alegria quer se comunicar e nos faz muito bem quando nós podemos mandar para o alto uma palavra de agradecimento ao próprio Deus. E, finalmente, é importante se aprofundar com grandes orações da fé, voltando-se para a essência da oração. As palavras do ‘Pai-nosso’, por exemplo, ou também as palavras de muitos salmos não nos deixam insensíveis, pois nos tocam profundamente. Eu tento inserir minha vida nas orações e deixá-la iluminada por elas, não só isso, mas também transformar as palavras em ações. Tudo isso não é normalmente acompanhado de grandes sentimentos, mas cria um relacionamento que, em seguida, se tornará marcante para a nossa vida.” (página 81) Santa Gertrudes de Helfa, monja beneditina alemã, morreu em 1302. Viveu em íntima união com Cristo. Um dia Jesus lhe disse: “Quem reza com confiança, faz tanta violência ao Coração de Deus que o obriga a atender a tudo quanto pede”. Quem reza com confiança é feliz, porque o Senhor o escuta e atende. Santo Afonso chega a dizer: “Quando estamos rezando, antes de terminarmos nossas súplicas, o Senhor já nos atende”. É o que vimos até aqui, de modo especial no Salmo 139 [138] e na primeira carta de São João. Dia desses, encontrei, no livro “Pensamentos sobre os Evangelhos”, do Pe. João Colombo, mais tarde Cardeal em Milão, este escrito, que remonta ao fim dos anos 40, início dos 50 (no Brasil, a obra foi editada em 1954): “O mundo é pagão; o mundo vai mal”, assim vai-se dizendo. Mas, em parte, não é por culpa dos próprios cristãos? O mundo irá melhor quando quisermos; e, já que a oração é um dos meios mais eficazes de conversão, será quando quisermos rezar” (página 719)! Rezemos, então! E agora escutemos nossa música. Por tudo o que ouvimos, cabe bem a canção “Muito mais do que eu pedi!”, do Pe. Zezinho. Ouçamos.
  • 5. 5 CD “Cuida bem da Palavra!” faixa 7 - 2min23s Obrigado, amigos que acompanharam mais esta edição de Palavra Viva pela Rádio Cultura de Florianópolis, Rádio Católica AM 1500 Mais Feliz com Jesus, de Balneário Camboriú, Rádio Arauto, de Rancho Queimado, e Web Rádio Missão Jovem, de São Paulo. Até quarta-feira que vem, às 08h30min, e no domingo às 13h30min, se Deus quiser! Escrito por: Carlos Martendal programapalavraviva@gmail.com