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Aula 1 Custos e Gestão Financeira

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Aula 1 Custos e Gestão Financeira

  1. 1. Custos e Gestão Financeira Aula 1 Prof. Esp. Alexandre C. Nicolas alexandre.nicolas@aedu.com @alenicolas
  2. 2. Ementa 2016
  3. 3. Avaliação
  4. 4. Bibliografia básica
  5. 5. Preparados? Lá vamos nós!
  6. 6. Apresentação da disciplina • A importância da gestão de custos: – a grande competitividade e escassez de recursos dificultam cada vez mais a administração das empresas no propósito de atingir os resultados favoráveis e até para sua sobrevivência no mercado.
  7. 7. Apresentação da disciplina • Então, as empresas acabam trabalhando com margens de lucros cada vez menores. – Pois não podem repassar todos seus gastos ao preço final do produto/serviço. – Devem gerir esses gastos de forma a maximizar a lucratividade.
  8. 8. Apresentação da disciplina • Portanto, caros pupilos...nossa missão nessa disciplina será: - Conseguir obter mais lucro, gastando menos!!!
  9. 9. Conceitos básicos • Para gerenciar custos e preços é imprescindível compreender corretamente os conceitos relacionados. • O que são gastos, investimentos, despesas, perdas, desperdícios e custos?
  10. 10. Conceitos básicos G A S T O S São ocorrências nas quais a empresa despende recursos ou contrai uma obrigação (dívida) perante terceiros (fornecedores, bancos etc.) para obter algum bem ou serviço que necessite para suas operações cotidianas. É um conceito abrangente e pode englobar outros termos comuns na área de custos. Exemplo: Pode ser algum investimento (a compra de máquinas e equipamentos) ou alguma forma de consumo de recursos (custos fabris ou despesas administrativas).
  11. 11. Conceitos básicos INVESTIMENTOS São os gastos efetuados na aquisição de ativos (bens e direitos registrados em conta do Ativo no Balanço Patrimonial) com a perspectiva de gerar benefícios econômicos em períodos futuros. Exemplo: Aquisição de uma máquina industrial ou um lote de matérias- primas, pois a empresa desembolsa recursos com esses ativos, visando um retorno futuro sob a forma de produtos fabricados pelo equipamento ou pela transformação das matérias-primas em produtos elaborados e sua comercialização com lucro, posteriormente.
  12. 12. Conceitos básicos DESPESAS São os valores despendidos voluntariamente com bens ou serviços utilizados para obter receitas, seja de forma direta ou indireta. Exemplo: Gastos ligados às atividades gerenciais da empresa (como despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras); e ainda: gastos com aluguel, salários e energia elétrica da administração (despesas administrativas), gastos com juros pagos por atraso na quitação de uma duplicata e tarifas de manutenção de conta bancária (despesas financeiras) e gastos com comissões de vendedores e propaganda (despesas de vendas).
  13. 13. Conceitos básicos P E R D A S São as ocorrências fortuitas, ocasionais, indesejadas ou involuntárias no ambiente das operações de uma empresa. Exemplo: Valores relacionados com a deterioração anormal de ativos causados por incêndios ou inundações, os furtos de mercadorias ou matérias-primas, o corte equivocado de uma peça (tornando-a imprestável para uso ou reaproveitamento). Estes gastos não devem ser considerados integrantes dos custos de fabricação dos produtos, pois são oriundos de ineficiência interna da empresa.
  14. 14. Conceitos básicos DESPERDÍCIOS São os gastos relacionados com atividades que não agregam valor, do ponto de vista do cliente, que implicam dispêndio de tempo e dinheiro desnecessários aos produtos (ou serviços). Exemplo: Produção de itens defeituosos; movimentação desnecessária de pessoas, equipamentos, matérias-primas ou produtos; A inspeção de qualidade (pois se assume que o produto deveria ser fabricado corretamente em cada setor, sendo desnecessária uma inspeção adicional); A capacidade instalada ociosa; A inserção de detalhes no produto que o comprador não valoriza ao adquirir o produto (como um remate de vinil nas portas dos veículos, que não aparece depois que as mesmas estiverem instaladas).
  15. 15. Conceitos básicos C U S T O S São os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços. Exemplo: Matérias-primas consumidas; salários e encargos sociais dos operários da fábrica; combustíveis, energia elétrica e água utilizadas no processo fabril; seguro do prédio industrial, manutenção, depreciação e outros, devem ser considerados custos.
  16. 16. Conceitos básicos Despesas Gastos voluntários ocorridos no ambiente administrativo Custos Gastos voluntários efetuados no ambiente fabril (industrial) Então, não se esqueça:
  17. 17. Conceitos básicos • Por que é importante saber distinguir esses conceitos? • Para evitar o equívoco de repassar para o preço de venda todos os gastos da empresa.
  18. 18. Conceitos básicos • Quais os itens de gastos devem ser considerados no preço de venda? Todos os custos inerentes ao processo de produção ou de prestação de bens e serviços e somente algumas despesas, desde que estejam associadas às vendas dos produtos: a) Tributos incidentes sobre vendas ou receitas operacionais; b) Comissões de vendedores; c) Taxas de franquia cobradas sobre o faturamento, entre outros
  19. 19. Conceitos básicos • Os valores decorrentes das perdas, dos desperdícios e das despesas não ligadas diretamente às vendas devem ser segregados e não devem ser computados para efeito de formação ou análise de preços. Da mesma forma, os recursos para novos investimentos devem provir dos lucros obtidos e não serem provisionados, como alguns comerciantes insistem em fazer, pela inclusão de um valor “x” no preço de venda como “reserva para investimentos futuros”.
  20. 20. Classificações dos custos Os custos podem ser classificados de 2 maneiras Quanto à facilidade de identificação e atribuição Quanto ao volume de produção no período • Diretos • Indiretos • Fixos • Variáveis • Semivariáveis • Semifixos
  21. 21. Classificações dos custos Custos Diretos • Todos efetuados exclusivamente com a fabricação do produto. • Não precisam de critérios de rateio. Exemplo: Em uma fábrica de móveis, a madeira é um material essencial para a produção e pode-se medir quanto será utilizado de madeira para fabricar cada peça.
  22. 22. Classificações dos custos Custos Indiretos • são aqueles de difícil identificação ou atribuição ao produto; • necessitam de critérios de rateios para atribuição. Exemplo: Em uma fábrica de móveis, a energia elétrica utilizada dificilmente pode ser atribuída a cada item da produção.
  23. 23. Classificações dos custos Custos Variáveis • dependem direta e proporcionalmente da quantidade produzida • quanto maior o volume de produção maior serão os custos variáveis e vice- versa; Exemplo: O custo da matéria-prima, supondo-se que para fabricar uma peça custa R$ 20,00, então, 10 peças custarão R$ 200,00. Os custos diretos são sempre variáveis, mas nem todo custo variável é direto.
  24. 24. Classificações dos custos Custos Fixos • independem da quantidade produzida, são constantes, não variam; Exemplo: O aluguel do galpão industrial será sempre o mesmo, independente se produziu ou não.
  25. 25. Classificações dos custos Custos Semivariáveis • possuem uma parcela fixa e a partir de determinado volume de produção passam a ser variáveis; Exemplo: Em algumas situações, onde a água e a energia elétrica que costumam ter uma taxa mínima (fixa), tem outra cobrada pelo consumo efetivo (variável).
  26. 26. Classificações dos custos Custos Semifixos • mantêm-se constantes até um determinado volume de produção depois se alteram e atingem outro patamar, continuando constantes. Exemplo: O valor total da folha de pagamento dos supervisores de produção, por exemplo, permanece o mesmo (fixo) até a contratação de outro supervisor para trabalhar com os supervisores atuais.
  27. 27. Classificações dos custos • Gráficos dos custos
  28. 28. Lucro e Pró-labore Lucro: remuneração do capital investido pelos sócios ou acionistas na empresa, depois de deduzidas das receitas todas as despesas e custos. É apurado no final do exercício. Pró-labore: é o valor que a empresa periodicamente paga aos sócios ou acionistas pelo trabalho ou atividades que exercem na empresa.
  29. 29. Lucro e Pró-labore O PRÓ-LABORE É UMA DAS DESPESAS DO PERÍODO, ENQUANTO O LUCRO É O RESULTADO FINAL DAS OPERAÇÕES.
  30. 30. Lucro e Pró-labore RECEITAS DE VENDAS 100.000 (-) Custos dos Produtos Vendidos (60.000) (=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO 40.000 (-) DESPESAS OPERACIONAIS Financeiras (2.000) Vendas (3.000) Administrativas(Pró-labore dos sócios) (10.000) Remuneração do Trabalho (=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 25.000 Remuneração do Capital Demonstração de Resultado do Período (DRE)
  31. 31. Lucro e Pró-labore • Pró-labore: Qual o valor que deve ser pago aos sócios por trabalharem na empresa? A mesma quantia que a empresa pagaria a terceiros (não-sócios) para executar as funções exercidas por estes.
  32. 32. Exercícios de fixação • Coloque nome e RA em uma folha, classifique os gastos de uma fábrica de camisas abaixo em: – Custos Variáveis e/ou Diretos; Custos Fixos e/ou Indiretos; Perdas; Investimentos ou Despesas Tecidos consumidos na produção Botões consumidos na produção Compra de tecidos Embalagens plásticas utilizadas na produção Salários dos operários da fábrica Salários dos supervisores da fábrica Encargos sociais dos operários da fábrica Conta de telefone do setor administrativo Depreciação de máquinas da fábrica Depreciação de equipamentos administrativos Manutenção preventiva da fábrica Manutenção dos computadores administrativos Seguro do prédio da fábrica Etiquetas consumidas na produção Lubrificantes das máquinas de produção Fatura de energia elétrica da fábrica Fatura de energia elétrica da administração Aluguel do prédio da fábrica Fretes pagos na compra de matérias- primas Fretes pagos na venda dos produtos fabricados Comissões sobre vendas Compra de máquina de costura Viagens e estadias dos operários da fábrica Propagandas e promoções de venda Juros bancários pagos nos empréstimos para capital de giro Juros pagos pelo atraso na quitação de duplicatas relativas à compra de matérias- primas Remuneração dos administradores Leasing das máquinas da produção
  33. 33. Até a próxima aula!

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