2. No vídeo, todas as cores são formadas pela mistura do
vermelho (Red/R), verde (Green/G) e azul (Blue/B).
Quando a luz entra na câmera é dividida em três feixes.
Todas as cores da imagem são decompostas em
informações de RGB, que depois serão combinadas
para reconstituir as cores originais. É possível substituir
uma determinada cor por um sinal de vídeo qualquer.
Por exemplo: num ambiente vazio, de uma única cor,
por onde circula um apresentador, o fundo
monocromático (background) pode ser substituído por
imagens geradas por computador, videotape ou de
uma segunda câmera. Assim funciona a chroma-key.
3. Quando essa técnica surgiu, as cores RGB
eram as cores básicas para sua realização.
Mas com a tecnologia atual, esse recorte
pode ser feito com qualquer cor, mas se
chegou em um consenso de que, para
alcançar a maior precisão desse recurso, azul
e, principalmente o verde, são as cores que
têm maior qualidade para recorte. Também é
possível realizar a troca de imagem com o
vermelho, mas ele carrega o problema de se
aproximar muito do tom de pele
avermelhado de algumas pessoas, o que
pode acarretar em alguma interferência,
enquanto essas estiverem diante do fundo
recortado. A cor azul também é utilizada,
mas como ela freqüentemente é encontrada
em uma cenografia, optou-se pelo verde,
porque é mais difícil deparar-se em cena com
os tons dessa cor.
4. O motivo da cautela para a definição da cor usada
é que a presença de um objeto no cenário com a
mesma cor que a de recorte faz com que as
imagens inseridas aparecam nesse objeto, um
resultado da coincidência entre a tonalidade
desse com a do plano de fundo. Por isso, um
personagem que veste azul recebe as imagens
que estão sendo inseridas em sua roupa, se esse
estiver diante do plano de fundo com a mesma
cor, durante a ação do recorte.
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