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LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2015 26
OSG.: 095118/15
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
PROPOSTA I (Enem)
A partir da leitura do texto motivador seguinte e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Democracia e Participação
no Brasil de Hoje, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
PARTICIPAÇÃO POPULAR – CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
Mais de cinco milhões de pessoas ajudaram a formular, a implementar ou a fiscalizar as políticas públicas no Brasil
Pouca gente, além dos diretamente envolvidos, sabe que boa parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),
todo o Programa Nacional de Habitação, o plano de expansão das universidades públicas, o ProUni, a criação do Sistema Único de
Assistência Social (Suas), as políticas afirmativas contra a discriminação racial, de mulheres e minorias sexuais e o amplo conjunto
de medidas que impulsionaram enormes avanços na agricultura familiar nos últimos anos foram formulados e decididos com a
participação direta de milhões de brasileiros, por meio de inúmeros canais criados ou ampliados para consolidar a democracia
participava no país.
Só as 73 conferências nacionais temáticas realizadas para debater políticas públicas envolveram, em seus vários níveis,
cerca de milhões de pessoas. Mais da metade dos conselhos nacionais de políticas públicas que contam com participação popular
foram criados ou ampliados nos últimos oito anos.
A participação popular na elaboração, implementação e fiscalização das políticas públicas ganhou amplitude sem
precedentes, contribuindo para aumentar tanto a eficácia e abrangência das ações públicas, como a capacidade de formulação
dos movimentos sociais.
Durante esse período, programas estruturantes como as medidas conjunturais relevantes foram decididos e implementados
por meio de diálogo direto e da mais ampla negociação com os movimentos sociais. Para isso foram criados ou ampliados diversos
canais de interlocução do Estado com os movimentos sociais – conferências, conselhos, ouvidorias, mesas de diálogo etc. –, já
configuram o embrião de um verdadeiro sistema nacional de democracia participativa. Políticas de desenvolvimento, geração de
emprego e renda, inclusão social, saúde, educação, meio ambiente, segurança pública, defesa da igualdade racial, dos direitos
das mulheres ou de minorias sexuais, dentre tantas outras, foram discutidas nas 73 conferências nacionais sobre políticas públicas.
Eles representam 64% do total desses encontros (114) realizados no Brasil nos últimos 60 anos, e abrangeram um leque de temas
nunca antes levados ao amplo debate popular pelo poder público. Os assuntos abordados e deliberados vão desde saneamento e
habitação às políticas de geração de renda, reforma agrária, reforma urbana, direitos humanos, política científica e tecnológica,
de uso das águas, estratégias para o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs), passando por temas específicos como
saúde indígena ou defesa dos direitos das minorias sexuais.
A maior mudança nesse processo democrático, segundo Roberto Pires, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, é
que “estes espaços de participação têm gerado oportunidades para atores sociais, grupos, movimentos, associações localizarem
suas demandas. São grupos que, frequentemente, por representarem minorias políticas, têm grande dificuldade de levar suas
demandas aos legisladores e formuladores de políticas públicas“. (...) Esses encontros nacionais, em sua maioria realizados em
Brasília, costumam reunir entre 600 e cinco mil pessoas anualmente ou a cada dois ou quatro anos, dependendo do tema. Até
brasileiros que vivem no exterior ja puderam participar de duas conferências, de Comunidades Brasileiras no Exterior, realizadas
em julho de 2008 e outubro de 2009. As diretrizes aprovadas nas diversas conferências nortearam políticas públicas elaboradas,
fiscalizadas e avaliadas pelos 61 conselhos de participação social que – integrados por representantes do governo e da sociedade
civil – hoje assessoram as ações de todos os ministérios. Muitas das suas deliberações já se tornaram decretos, portarias ou projetos
de lei aprovados ou em tramitação no Congresso Nacional.
Por meio das conferências, conselhos, mesas de negociação, audiências públicas e outros canais, tanto os grandes
programas do governo – inclusive o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa, Minha Vida –, como as
medidas conjunturais mais importantes – como as de combate à crise – foram prévia e amplamente discutidos com a sociedade
civil organizada. Ao mesmo tempo, projetos polêmicos – como a transposição do rio São Francisco, a construção das duas usinas
do rio Madeira e da BR 163 e o plano de Desenvolvimento Sustentável da Ilha de Marajó – foram objeto de diversas audiências
públicas nos municípios afetados. (...) Apesar do amplo alcance destas políticas, poucos dos afetados sabem que também o Plano
Nacional de Habitação, a Lei Nacional de Saneamento e a de Resíduos Sólidos (já aprovadas) ou Marco Regulatório da Mobilidade
Urbana (em tramitação) refletem essencialmente formulações feitas pelos movimentos sociais no Conselho Nacional das Cidades
e nas quatro conferências nacionais que este realizou desde que foi criado, em 2003.
INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Laboratório de Redação – 2015
2 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
OSG.: 095118/15
PROPOSTA II (Outros vestibulares)
Escreva uma resenha crítica sobre o livro de ficção que mais marcou a sua vida. Fale dos motivos da sua escolha e analise
alguns aspectos estruturais do livro.
SM – 01/08/2015 – Rev.: Rita de Cassia

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  • 1. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2015 26 OSG.: 095118/15 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias PROPOSTA I (Enem) A partir da leitura do texto motivador seguinte e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Democracia e Participação no Brasil de Hoje, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. PARTICIPAÇÃO POPULAR – CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA Mais de cinco milhões de pessoas ajudaram a formular, a implementar ou a fiscalizar as políticas públicas no Brasil Pouca gente, além dos diretamente envolvidos, sabe que boa parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), todo o Programa Nacional de Habitação, o plano de expansão das universidades públicas, o ProUni, a criação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), as políticas afirmativas contra a discriminação racial, de mulheres e minorias sexuais e o amplo conjunto de medidas que impulsionaram enormes avanços na agricultura familiar nos últimos anos foram formulados e decididos com a participação direta de milhões de brasileiros, por meio de inúmeros canais criados ou ampliados para consolidar a democracia participava no país. Só as 73 conferências nacionais temáticas realizadas para debater políticas públicas envolveram, em seus vários níveis, cerca de milhões de pessoas. Mais da metade dos conselhos nacionais de políticas públicas que contam com participação popular foram criados ou ampliados nos últimos oito anos. A participação popular na elaboração, implementação e fiscalização das políticas públicas ganhou amplitude sem precedentes, contribuindo para aumentar tanto a eficácia e abrangência das ações públicas, como a capacidade de formulação dos movimentos sociais. Durante esse período, programas estruturantes como as medidas conjunturais relevantes foram decididos e implementados por meio de diálogo direto e da mais ampla negociação com os movimentos sociais. Para isso foram criados ou ampliados diversos canais de interlocução do Estado com os movimentos sociais – conferências, conselhos, ouvidorias, mesas de diálogo etc. –, já configuram o embrião de um verdadeiro sistema nacional de democracia participativa. Políticas de desenvolvimento, geração de emprego e renda, inclusão social, saúde, educação, meio ambiente, segurança pública, defesa da igualdade racial, dos direitos das mulheres ou de minorias sexuais, dentre tantas outras, foram discutidas nas 73 conferências nacionais sobre políticas públicas. Eles representam 64% do total desses encontros (114) realizados no Brasil nos últimos 60 anos, e abrangeram um leque de temas nunca antes levados ao amplo debate popular pelo poder público. Os assuntos abordados e deliberados vão desde saneamento e habitação às políticas de geração de renda, reforma agrária, reforma urbana, direitos humanos, política científica e tecnológica, de uso das águas, estratégias para o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs), passando por temas específicos como saúde indígena ou defesa dos direitos das minorias sexuais. A maior mudança nesse processo democrático, segundo Roberto Pires, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, é que “estes espaços de participação têm gerado oportunidades para atores sociais, grupos, movimentos, associações localizarem suas demandas. São grupos que, frequentemente, por representarem minorias políticas, têm grande dificuldade de levar suas demandas aos legisladores e formuladores de políticas públicas“. (...) Esses encontros nacionais, em sua maioria realizados em Brasília, costumam reunir entre 600 e cinco mil pessoas anualmente ou a cada dois ou quatro anos, dependendo do tema. Até brasileiros que vivem no exterior ja puderam participar de duas conferências, de Comunidades Brasileiras no Exterior, realizadas em julho de 2008 e outubro de 2009. 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INSTRUÇÕES: • O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. • O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”. • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos. • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
  • 2. Laboratório de Redação – 2015 2 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias OSG.: 095118/15 PROPOSTA II (Outros vestibulares) Escreva uma resenha crítica sobre o livro de ficção que mais marcou a sua vida. Fale dos motivos da sua escolha e analise alguns aspectos estruturais do livro. SM – 01/08/2015 – Rev.: Rita de Cassia