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  1. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  2. ANSIEDADE Sensação de apreensão, intranquilidade, incerteza ou medo Decorrente de uma ameaça real ou imaginária, cuja origem efetiva não é conhecida ou não é reconhecida. Um estado ansioso pode ser considerado normal ou patológico, sendo que tal diferenciação depende do julgamento de quem avalia. A diferenciação entre normal e patológico é bastante importante - apenas a última tem indicação terapêutica
  3. MEDO E ANSIEDADE SOBREPOSIÇÕES E DIFERENÇAS “...pode se definir MEDO como uma emoção que faz parte de um sistema adaptativo que responde de forma adequada a estímulos de perigo”. (LANDEIRA-FERNANDEZ, 2011, p. 69) “Medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga” (DSM-V, 2013, p. 233) “ A ANSIEDADE, por sua vez, caracteriza-se por seu aspecto patológico, uma vez que seu estado subjetivo decorre de um conjunto de reações ativadas na ausência de qualquer situação de perigo ou de uma ativação desproporcional em relação à situação que a provocou”. (LANDEIRAFERNANDEZ, 2011, p. 69) “Ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva”. (DSM-V, 2013, p. 233)
  4. Ansiedade, Medo e Pânico • Diante de ameaças próximas ou distantes, podemos apresentar tipos diferentes de respostas, as quais se agrupam em duas categorias: ANSIEDADE E MEDO. • Ansiedade é a resposta emocional à antecipação de uma ameaça futura. • O medo é a resposta emocional a uma ameaça iminente, real ou percebida. • A reação de pânico (fuga ou luta nos animais) é entendida como um tipo específico e intenso de medo.
  5. OS NÍVEIS DE ANSIEDADE SÃO OS SEGUINTES: Ansiedade Branda - torna a pessoa alerta, aumentando seu campo de percepção. • Aumento da vigilância, maior capacidade de aprender, melhor controle do estresse, resolução de problemas maximizada. • Pode motivar o aprendizado, produz o crescimento e a criatividade Ansiedade Moderada Permite que uma pessoa focalize as preocupações imediatas e bloqueie a periferia. Capacidade de focalizar interesses básicos - maior dificuldade em permanecer atento, em conseguir aprender, desatenção seletiva. Ex: a pessoa experimenta desatenção seletiva - focaliza um detalhe específico e não pensa sobre qualquer outra coisa. A pessoa precisa de muita orientação para focalizar qualquer outra área.
  6. Ansiedade Grave • Reduz muito o campo de percepção de uma pessoa • Incapacidade de focalizar ou resolver problemas
  7. O QUE SÃO OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE? “Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. (...) Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento (...) Cada transtorno de ansiedade é diagnosticado somente quando os sintomas não são consequência dos efeitos fisiológicos do uso de uma substância/medicamento ou de outra condição médica ou não são mais bem explicados por outro transtorno mental”. (DSM-V, 2013, p. 233)
  8. O capítulo de transtornos de ansiedade do DSM-5 contempla os seguintes diagnósticos: • Transtorno De Ansiedade De Separação, • Mutismo Seletivo, • Fobia Específica, • Transtorno De Ansiedade Social (Fobia Social), • Transtorno De Pânico, • Agorafobia • Transtorno De Ansiedade Generalizada. • Transtorno De Ansiedade Induzida Por Substância Ou Medicamento, • Transtorno De Ansiedade Causado Por Condição Médica, • Outro Transtorno De Ansiedade Especificado • Transtorno De Ansiedade Não Especificado.
  9. Trabalho em equipe multiprofissional no tratamento da Ansiedade: • Psicoterapia • Atividade Física • Meditação/ relaxamento • Psiquiatra • Nutrição
  10. DEPRESSÃO Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  11. CARACTERÍSTICAS DA DEPRESSÃO Como toda doença, a depressão tem sintomas, duração e forma de evolução característicos. A pessoa costuma apresentar tristeza ou anedonia associadas a outros sintomas, como perda de apetite, de peso, insônia, diminuição da energia, diminuição do apetite sexual. Além disso, esses sintomas precisam ter uma continuidade de pelo menos 02 semanas para caracterizar uma depressão. “A depressão é uma patologia da tristeza, onde percebemos uma diminuição da capacidade de sentir prazer e um tipo de tristeza duradouro e forte pessimismo”. (Victor Pablo)
  12. Ela pode iniciar-se com uma pequena dor e evoluir a uma dor insuportável. Uma dor grave, mas diferente das dores que estamos acostumados a sentir no nosso corpo. É uma dor na alma, uma dor moral, uma dor existencial. A pessoa se sente infeliz, desmoralizada, inferiorizada, incapaz, incompetente… Ela sabe tudo que deve ser feito, tudo que deveria ser feito e teme que as pessoas não estejam acreditando que ela esteja doente”.
  13. TIPOS DE DEPRESSÃO A depressão pode ser classificada como leve, moderada e grave, também conhecida como depressão maior. “O sofrimento depressivo tem gradações e durações diferentes. A depressão, independente de leve ou grave, podem ser de curta duração; outras podem durar meses; outras podem durar anos e algumas podem durar a vida toda, tornando-se um caso crônico e extremamente incapacitante” (Luiz Fernando)
  14. O tabu que envolve esta doença é ainda o maior dificultador na busca do diagnóstico. Na maioria das vezes, os familiares tendem a ignorar os sinais de que algo errado está acontecendo. Comportamentos fora do padrão, depressões, problemas com álcool e outras drogas muitas vezes são menosprezados ou encarados como algo de menor importância.
  15. DIAGNÓSTICO ESPECIALIZADO O diagnóstico da depressão é feito por um psicólogo ou psiquiatra durante a consulta. A doença causa sintomas emocionais e físicos, podendo se manifestar inicialmente com uma crise de vômito ou dores em diversos órgãos, que a princípio pode indicar ser uma doença clínica, porém não é apontada em nenhum exame clínico. O desenvolvimento de uma depressão patológica está muito associado a uma herança genética, que nos predispõe a reagir deprimindo diante de fatores desencadeantes como o stress, outras doenças clínicas, etc. Tudo isso pode iniciar uma depressão, desde que a pessoa tenha essa predisposição.
  16. Outro ponto a ser considerado é a questão do preconceito. Todo estigma e desconhecimento em torno da doença afasta o depressivo da busca por ajuda especializada. Muitas vezes, a procura pelo especialista acontece apenas quando o quadro se encontra em um estado avançado, que já incapacita o indivíduo. “A maior parte dos pacientes, quando chegam, já estão em um nível de incapacitação que os atrapalha a continuar trabalhando. Mas a gente percebe que eles já estavam há muito tempo deprimidos, tendo prejuízos com isso, principalmente o sofrimento. Mas, as pessoas só buscam ajuda, seja por estigma ou desconhecimento, quando começa a interferir na capacidade produtiva”, acrescenta Vitor Pablo.
  17. TRATAMENTOS DA DEPRESSÃO Os tratamentos mais indicados para a depressão, são eles: fármacos antidepressivos, terapias de neuroestimulação e psicoterapias. “O objetivo do tratamento é a eliminação ou diminuição dos sintomas depressivos, redução do risco de recaída e recorrência, melhora do quadro clínico e da qualidade de vida, além da diminuição de morbidade e mortalidade”. De acordo com o médico, o tratamento pode ser dividido em 3 fases: aguda, continuação e manutenção. Cada uma delas possui um objetivo específico no tratamento: “A primeira tem como objetivo evitar sintomas residuais e recuperar o desempenho psicossocial do indivíduo; a segunda fase, evitar recaídas; e por fim, na terceira fase o objetivo é a prevenção de recorrências de novos episódios”.
  18. PSICOSE Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  19. O que é? • Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou delírios. • A palavra psicose é usada para descrever condições que afetam a mente, onde houve alguma perda de contato com a realidade
  20. Síndromes psicótias As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamento desorganizado e comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados. ● Perda de contato com a realidade como dimensão central da psicose. ● Os sintomas paranóides são muito comuns, como ideias delirantes e alucinações auditivas de conteúdo persecutório. ● Precária consciência da doença.
  21. Esquizofrenia (F20) Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.
  22. • Alucinações – onde uma pessoa ouve, vê e, em alguns casos, sente, cheira ou saboreia coisas que não estão lá; um tipo de alucinação comum é ouvir vozes
  23. • Delírios – onde uma pessoa tem crenças fortes que não são compartilhadas por outras pessoas; uma ilusão comum é alguém acreditando que há uma conspiração para prejudicá-los.
  24. Outros sintomas incluem discurso incoerente ou sem sentido e comportamento impróprio para a situação. Uma pessoa em um episódio psicótico também pode apresentar depressão, ansiedade, problemas de sono, isolamento social, falta de motivação e dificuldade de funcionamento geral.
  25. O transtorno também pode ser desencadeado por: • uma experiência traumática • estresse • uso indevido de drogas • uso indevido de álcool • efeitos colaterais da medicação prescrita • uma condição física – como um tumor cerebral
  26. PSICOSE INFANTIL - ESQUIZOFRENIA • A psicose infantil é uma psicopatologia severa, comprometedora do desenvolvimento da criança em termos de linguagem, interação social, brincar, entre outros. • Distorção do pensamento e percepção, que geralmente se traduz em ideias delirantes, alucinações, discursos e comportamento alterados.
  27. • Uma vez que as alucinações e os delírios nas crianças, normalmente, são menos elaborados do que nos adultos, como ver pessoas, deve-se tentar entender se realmente são alucinações ou apenas brincadeiras.
  28. DEPENDÊNCIA QUÍMICA Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  29. O que é Dependência química? É uma condição física e psicológica causada pelo consumo constante de substâncias psicoativas. Devido a constante utilização desses tipos de drogas, o corpo humano torna-se cada vez mais dependente dos mesmo, tendo como consequência sintomas que afetam o sistema nervoso.
  30. Sintomas da Dependência química: • Desejo incontrolável de usar a substância • Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado) • Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)
  31. Sintomas de abstinência: •Sudorese •Tremores •Ansiedade
  32. Como prevenir uma Dependência Química? Prevenir o uso indevido de drogas licita ou ilícita significa adotar atitude proativa e responsável perante as substâncias, reconhecendo os riscos da utilização e as consequências imediatas e futuras à saúde física, psíquica e emocional.
  33. A prevenção, ou intervenção pode ser feita em três níveis: • Prevenção Primária: Evitar ou retardar o contato com as substâncias • Prevenção Secundária: Evitar a evolução no consumo das pessoas que já experimentaram determinada substância ou fazem uso moderado dela, de forma a minimizar riscos • Prevenção Terciária: Abordagem em casos de processos de recuperação e reinserção social de indivíduos dependentes
  34. Qual importância da família no combate a dependência química? • A família, como instituição cuidadora de seus membros e responsável pela transmissão de valores éticos e morais, é de indiscutível relevância como instituição capaz de contribuir para a prevenção frente aos inúmeros problemas acarretados pelas drogas. Para desenvolver projetos de atenção à família, o ponto de partida é olhar para esse agrupamento humano como um núcleo em torno do qual as pessoas se unem, primordialmente, por razões afetivas, dentro de um projeto de vida em comum, em que compartilham cotidiano e, no decorrer das trocas intersubjetivas, transmitem tradições e planejam seu futuro.
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