1. ABRADi-RJ
O desafio de criar um padrão de redação online
para os brasileiros
A história da elaboração de
'Padrões Brasil e-Gov:
Cartilha de Redação Web'
2. Bruno Rodrigues
• sou Consultor de Comunicação e Marketing Digital para a Petrobras desde 1997;
• produzi o padrão brasileiro de redação online, ‘Padrões Brasil e-Gov: Cartilha de
Redação Web’, para o Governo Federal;
• sou autor do primeiro livro em português e terceiro no mundo sobre conteúdo
online, ‘Webwriting – Pensando o texto para mídia digital’ (2000), e de sua
continuação, ‘Webwriting – Redação & Informação para a web’ (2006) [nova edição
em 2012];
• ministro treinamentos in company e presto consultoria em Webwriting e Arquitetura
da Informação no Brasil e no exterior. Até o presente momento, já atendi 46 empresas
e instituições;
• sou citado no verbete ‘Webwriting’ do ‘Dicionário de Comunicação’ (Editora
Objetiva, 2001);
• sou titular da primeira coluna sobre Webwriting no mundo, elaborada desde 1998 e
hoje veiculada na revista online ‘Webinsider’, integrante do UOL;
• sou titular da coluna ‘Marketing de Conteúdo’ da revista impressa ‘Wide’, publicação
inteiramente voltada para profissionais de Comunicação e Marketing Digital.
4. ABRADi-RJ
Os Padrões Web em Governo Eletrônico (e-PWG) são
recomendações de boas práticas agrupadas em formato de
cartilhas, com o objetivo de fornecer recomendações de boas
práticas na área digital, aprimorar a comunicação, o fornecimento
de informações e os serviços prestados por meios eletrônicos
pelos órgãos do Governo Federal.
5. ABRADi-RJ
Documentos
• Cartilha de Codificação - já disponível
• Guia de Administração - já disponível
• Cartilha de Usabilidade - já disponível
• Cartilha de Redação Web - já disponível
• Cartilha de Desenho e Arquitetura de Informação – em
desenvolvimento
• Modelos e arquivos-base – em desenvolvimento
6. ABRADi-RJ
Objetivos
• Estabelecer padrões de qualidade de uso, desenho, arquitetura
de informação e navegação;
• Estabelecer um fluxo de criação, desenvolvimento e
manutenção na gestão dos sítios governamentais;
• Consolidar a acessibilidade;
• Criar artefatos de acordo com os padrões estabelecidos pelo
W3C.
7. ABRADi-RJ
Benefícios para o cidadão
• Páginas mais leves e coerentes;
• Serviços acessíveis em diversos dispositivos;
• Facilidade de leitura, apreensão do conteúdo e navegação;
• Diminuição da curva de aprendizado;
• Qualificação na comunicação com o Governo.
8. ABRADi-RJ
• Guia de Administração
O objetivo do Guia de Administração é oferecer subsídios para a concepção, desenvolvimento,
manutenção e administração de sítios de governo eletrônico na esfera federal. O Guia também fornece
subsídios para a contratação de empresas e descrição dos papéis e conhecimentos necessários para as
equipes envolvidas com o sítio, sendo concebido para ser prático e de fácil consulta.
• Cartilha de Codificação
O objetivo desse guia é detalhar recomendações de boas práticas em codificação, que orientem as equipes
no desenvolvimento de sítios, portais e serviços de governo eletrônico com o propósito de torná-los
identificáveis, portáveis, relevantes, acessíveis e efetivos à população. Esse guia foi concebido para ser
prático e de fácil consulta.
• Cartilha de Usabilidade
Essa cartilha propõe ser um guia na aplicação da usabilidade em sítios da administração pública de
forma clara e descomplicada. Aqui serão apresentadas recomendações de usabilidade descritas de forma
prática e aplicável, assim como orientações sobre como realizar testes de usabilidade.
• Cartilha de Desenho e Arquitetura de Informação
Detalha recomendações de boas práticas em desenho e arquitetura da informação, utilização de
imagens, identidade visual e navegação
9. ABRADi-RJ
• Cartilha de Redação Web
Objetivos
• Elaborar um documento que sirva como orientação para gestores de sítios
governamentais no que diz respeito a padrões e técnicas de construção de
conteúdos;
• Através deste documento e de seminários de apresentação, conscientizar os
produtores de conteúdo dos sítios governamentais sobre a importância da
interatividade Governo/Cidadão, ressaltando a função da boa distribuição de
informação como instrumento fundamental no relacionamento com o usuário.
11. ABRADi-RJ
• Primeiro contato com o Ministério do Planejamento em
dezembro de 2008 (ou como agarrar uma oportunidade)
• Documento disponível para download em junho de 2010
• 1 ano e 8 meses de:
• Paciência;
• Foco;
• Trabalho;
• Sigilo.
13. ABRADi-RJ
O que pesou
• Meu trabalho ser pioneiro no Brasil;
• Ser citado no verbete ‘webwriting’ do ‘Dicionário de Comunicação’;
• Ter prestado consultaria e treinados equipes em quase quarenta empresas
e instituições – muitas governamentais – ao longo de uma década;
• Ter escrito dois livros reconhecidos pela área acadêmica.
O que não pesou
• Ter um blog especializado;
• Coluna na web ou em revistas impressas.
14. ABRADi-RJ
• A equipe do e-Gov precisou comprovar que esta categoria de
contratação realmente se aplicava ao meu caso, o que demandou
algum tempo.
• Depois, foi a minha vez, ou seja, precisei reunir toda minha
produção impressa e digital na área em quinze anos, de livros a
manuais, de cartilhas a colunas em revistas, e enviar tudo para
Brasília.
• Além disso, foram solicitadas cartas de comprovação de vários
clientes para os quais prestei serviços.
16. ABRADi-RJ
• Elaborar um documento que sirva como orientação para
gestores de sítios governamentais no que diz respeito a padrões e
técnicas de construção de conteúdos;
• Através deste documento e de um seminário de apresentação,
conscientizar os produtores de conteúdo dos sítios
governamentais sobre a importância da interatividade Governo/
Cidadão, ressaltando a função da boa distribuição de informação
como instrumento fundamental no relacionamento com o
usuário.
18. ABRADi-RJ
Etapas
• Levantamento de padrões de redação online em sítios governamentais do Brasil e exterior;
• Diagnóstico de estilo e estrutura de textos dos sítios governamentais brasileiros [1º Marco do
Projeto; entrega 20 dias após a aprovação da Proposta de Serviço];
• Elaboração da ‘Cartilha de Redação Web’, o que incluiu:
• Redação do documento;
• Formatação do documento segundo o modelo de cartilhas do e-Gov;
• Entrega do documento para aprovação da equipe do Departamento de Governo Eletrônico [2º
Marco do Projeto; entrega 45 dias após a aprovação da Proposta de Serviço];
• Primeira revisão do documento;
• Entrega da primeira versão do documento;
• Segunda revisão após a Consulta Pública, com inclusão das contribuições realizadas pela
Sociedade e aprovadas pelo Departamento de Governo Eletrônico;
• Entrega da segunda versão do documento [3º Marco do Projeto];
• Revisão final;
• Entrega da versão final do documento [4º Marco do Projeto];
20. ABRADi-RJ
• Tive a imensa preocupação de peneirar toda e qualquer dica que
não tivesse sido testada ou comprovada ao longo de vinte anos
de existência da web e uma década de relação online
governo/cidadão.
21. ABRADi-RJ
• Qualquer tentativa de ensinar a escrever ‘diferente’ para a
web foi limada, assim como esclareci muito bem qualquer
associação imediata entre webwriting e jornalismo online, já que a
maioria das informações dos sites governamentais não é
noticiosa, e sim institucional ou sobre serviços.
22. ABRADi-RJ
• Pesquisei mais de 700 sites em português, inglês, espanhol e
francês ao longo de dois meses para dissecar cada detalhe do que
já foi feito lá fora, do bom ao ruim.
• Fiz uma radiografia profunda de cada um dos sites
governamentais da esfera pública federal brasileira.
• Para costurar toda esta pesquisa, coloquei para trabalhar meu
olhar, minha experiência.
23. ABRADi-RJ
• Perdi a conta de quantas vezes revisei o material, de quantas
vezes o texto foi e voltou do e-Gov, de quantos itens foram
incluídos e retirados da ‘Cartilha’.
• Mas quem dava o tom era eu, todo o tempo, e essa liberdade
foi fundamental.
29. ABRADi-RJ
• Difusão em treinamentos, seminários e palestras (desde
2010);
• Documento com acessibilidade digital (2011);
• “Perguntas e Respostas” (2011);
• Mais de 20.000 mil downloads (2012);
• Documento referência para o Knight Center for Journalism
in the Americas (University of Texas) (2012).
31. ABRADi-RJ
• Objetivo dessa Cartilha
• Responsabilidade e manutenção
• 1. Introdução
• 1.2 Desmistificando a redação online: alguns esclarecimentos
• 2. Aspectos da redação web: os pontos cardeais
• 2.1 Persuasão
• 2.2 Objetividade
• 2.3 Relevância
• 2.4 Credibilidade
• 2.5 Abrangência
• 3. Entendendo a distribuição de uma informação em um sítio: a metáfora da cebola 13
• 3.1 Preparando-se para elaborar textos web
• 4. Redigindo para a web: Títulos, textos e links
• 4.1 Títulos para textos de destaques
• 4.2 Textos de destaques
• 4.3 Títulos para textos principais
• 4.4 Textos principais
• 4.5 Títulos para textos de detalhamento
• 4.6 Textos de detalhamento
• 4.7 Links
32. ABRADi-RJ
• 5. A informação além da palavra: Imagem, Áudio e Vídeo
• 5.1 Imagem
• 5.2 Áudio
• 5.3 Vídeo
• 6 Redação web para seções comuns a sítios governamentais
• 6.1 Conteúdos institucionais
• 6.2 Conteúdos sobre serviços
• 6.3 Redação web para seções de comunicação e relacionamento
• 7 Redação web para mídias sociais
• 7.1 Blogs corporativos
• 7.2 Microblogs
• 8. Responsabilizando-se pelo conteúdo: o melhor para o cidadão, sempre
• 8.1 Arquitetura da Informação
• 8.2 Usabilidade
• 8.3 Otimização para Sistemas de Busca
• 8.4 Acessibilidade Digital
• 8.5 Direito Digital
• 9. Ortografia e gramática: pontos de atenção
• 10. Recursos
• 11. Glossário
35. ABRADi-RJ
• Um texto bem escrito é reconhecido pelo leitor em qualquer
veículo, seja ele jornal, revista, rádio ou tevê.
• O texto de um site é, antes de tudo, parte de uma grande
imagem na tela de um computador.
• O texto tem peso dois: leva vantagem porque os testes
comprovam que os visitantes de sites preferem as
informações básicas em formato texto, mas é preciso
caprichar – os outros formatos estão bem ao lado, estimulando
todo o tempo a continuidade da navegação.
39. ABRADi-RJ
Persuasão
• Quem precisa criar interesse ao que está sendo apresentado e
tornar clara a informação é o redator web.
• Dê total atenção ao que é produzido. Trate com enorme
importância a informação que está sendo oferecida.
• Disponibilize dados completos, e aborde todos os aspectos
possíveis sobre o tema. A ideia é esgotar todas as
possibilidades.
40. ABRADi-RJ
Objetividade
• Lembre-se de que a web é um enorme, imenso arquivo. Tudo o
que o visitante busca é acesso à informação.
• A ajuda fundamental que o redator web pode oferecer ao visitante é
fechar o cerco aos aspectos da informação que ele deseja, e dar-lhe
exatamente o que precisa – sem ruído, sem lacuna, sem sobra.
• A função do redator web é lapidar a informação, oferecendo apenas
os aspectos de real interesse e descartando o que não possui
funcionalidade.
41. ABRADi-RJ
Relevância
• É preciso destacar o que não é mais novidade.
• O risco de se transformar em um cemitério de informações é grande.
• Por isso, após um tempo fora da zona de destaque, é preciso que uma
informação readquira a relevância e retorne à primeira página do site.
• Muitos são os conteúdos esquecidos nos sites porque o redator não percebe que
é muito provável que haja conteúdos interessantes – e úteis - ao longo das
páginas.
• Lidar com o conteúdo de um site como se tudo fosse material noticioso - e por
isso só recebe destaque durante algum tempo - é uma característica da mídia
impressa que não se aplica ao ambiente virtual.
42. ABRADi-RJ
Credibilidade
• Um site torna-se referência e é indicado pelo visitante aos
amigos quando as informações são críveis, ou seja, foram
tomados todos os cuidados de apuração até que um texto
fosse publicado.
• Cheque todas as informações e as revise minuciosamente até
que elas possam ser disponibilizadas, portanto.
43. ABRADi-RJ
Abrangência
• Por que consultar informações e utilizar serviços via internet?
• Muitas vezes, a praticidade destas tarefas serem realizadas não fica
tão clara ao longo de um site e muito se perde em persuasão.
• É preciso que o visitante seja constantemente lembrado das
vantagens do ambiente virtual: o acesso imediato, o conforto
indiscutível, a atualização constante, a abrangência das informações
oferecidas e a rapidez no contato são os principais benefícios que
merecem ser repetidos sempre que possível.
45. Imagem
Título 1ª Camada
Texto da chamada
Legenda da imagem
46. 1ª Camada
Títulos para textos de destaques
• Funcionam como um ‘sinalizador’ para o visitante.
• Por isso, os títulos precisam incluir a palavra-chave que defina o
aspecto da informação que será apresentada logo a seguir, no texto
do destaque.
•Este recurso auxilia o visitante a ‘escolher’ a informação que ele
deseja entre as outras que lhe são apresentadas na página.
47. 1ª Camada
Textos de destaques
• Deve ser econômico, tanto pela necessidade de objetividade nos aspectos da
informação a ser acessada, como por uma questão de espaço.
• Estimule a ação e abuse de verbos e expressões como ‘conheça’, ‘descubra,
‘consulte’ e etc..
• Não há por que repetir aspectos de uma informação em cada um dos
elementos do destaque. Ou seja, se o título do destaque aborda um determinado
dado sobre a informação, ela não deve se repetir no texto do destaque.
• Isso também não deve acontecer entre a imagem e sua legenda; embora tenham
uma relação óbvia, uma legenda precisa descrever o que há na imagem, mas
também acrescentar novos dados sobre a informação a que o destaque se
refere.
48. Título
2ª Camada
Área cega
Texto principal / Texto- base / Texto-plataforma
49. 2ª Camada
Títulos para textos principais
• Deve ser visto como uma ficha com as informações básicas sobre o
assunto e por isso seu título precisa ser elaborado para funcionar como um
identificador, como uma aleta em uma pasta de um arquivo.
• Assim, da mesma forma que acontece no título do destaque da Camada de
Apresentação, é preciso que a palavra-chave ou expressão-chave do
assunto esteja presente no título do texto principal.
• Isso facilita a assimilação imediata de qual tema será tratado no texto a
seguir.
• Testes de uso de sites comprovam que repetir o título do destaque como
título do texto principal ajuda na fluidez de navegação entre as camadas.
50. 2ª Camada
Textos principais
• Para prender a atenção do visitante, aborde o aspecto mais interessante no
primeiro parágrafo, e só depois apresente os outros.
• Como a leitura em telas de computador é feita da esquerda para a direita, procure
deslocar a palavra principal de cada uma das frases do texto – em especial a da
primeira - para o início da frase.
• Dentro do possível, restrinja cada parágrafo a uma ideia, apenas. Assim, será
possível criar textos em 'pedaços', facilitando a leitura na tela.
• Da mesma forma, tente estruturar o conteúdo em itens e não em texto corrido:
isso também facilita a absorção da informação.
• Grife, de preferência em negrito, a palavra-chave que defina cada parágrafo.
51. Título (com granularidade)
3ª Camada
Subtítulo (com granularidade)
Área cega
Texto principal / Texto- base / Texto-plataforma
52. 3ª Camada
Títulos para textos de detalhamento [1]
• A maioria dos conteúdos em um site é granular, ou seja, uma
informação se desdobra, camada após camada, como uma
forma do redator distribuir o conteúdo de maneira eficaz.
• Os títulos dos textos podem auxiliar para que esta granularidade
seja coesa: em cada título de conteúdo que está sendo desdobrado,
basta não se esquecer de inserir a palavra-chave ou expressão-
chave que identifique o exato aspecto da informação que está sendo
tratada naquela página.
53. 3ª Camada
Títulos para textos de detalhamento [2]
• Depois, a cada título/camada deste desdobramento, some cada
nova palavra-chave à palavra-chave anterior.
• Para que a qualidade da redação do título não seja prejudicada
com esta associação contínua de palavras, crie subtítulos para
abrir espaço na tarefa de sinalizar conteúdos.
54. 3ª Camada
Textos de detalhamento
• É bom lembrar que, hoje em dia, cada vez mais os visitantes acessam
diretamente páginas de detalhamento, vindos de mecanismos de busca, sem
passar pelo texto principal.
• Não é preciso atentar para o tamanho dos textos das Camadas de
Detalhamento. O visitante espera encontrar nestas páginas todos os detalhes que
procura.
• Contudo, o bom senso deve prevalecer. O conteúdo expandido não deve ser visto
como um repositório de informações, mas sim como a continuidade do trabalho
do redator em informar e persuadir o visitante.
• O conteúdo de detalhamento não precisa ficar restrito a uma página, apenas. É
possível criar desdobramento de informações em páginas e camadas subsequentes.
56. ABRADi-RJ
Fotografia e ilustração
• A imagem é um elemento fundamental na primeira camada, onde a empatia precisa ser
estabelecida de imediato com o visitante.
• Atente para o tamanho da fotografia e da ilustração dispostas em uma página. Imagens
em tamanho médio ou grande podem ser veiculadas em Camadas Genéricas ou de
Detalhamento sem problema algum. Contudo, dependendo dos elementos que compõem
a imagem, não é possível observar detalhes. Assim, sempre dê a opção de ampliá-la.
• Quanto à Camada de Apresentação, deve-se tomar mais cuidado. Com exceção da
imagem de maior destaque, que normalmente é veiculada em tamanho médio ou grande,
as outras são publicadas em tamanho menor, e por isso devem ser escolhidas e tratadas de
outra forma: privilegie imagens que lidam com detalhes (um rosto, por exemplo) ou
que sejam autoexplicativas (logomarcas). Descarte imagens panorâmicas ou com muitos
elementos, portanto.
57. ABRADi-RJ
Ícone
• Fotografia e ilustração são reproduções visuais dos aspectos da
informação que se deseja transmitir – espelhos da realidade, ainda
que estilizados, em alguns casos.
• O ícone, por sua vez, é a representação de um ou mais aspectos
da informação. É justamente a força da representação o ponto a se
tomar cuidado na utilização de ícones.
58. ABRADi-RJ
Infográfico [1]
• Criar um infográfico, seja para a mídia online ou a mídia impressa,
é extrair da informação o que existe de essencial e utilizar
recursos da comunicação visual para veiculá-la.
• Na prática, existem duas funções para o infográfico: ser um
instrumento de resumo para a informação e uma alternativa ao
texto como forma de comunicação.
59. ABRADi-RJ
Infográfico [2]
• Por isso, ao criar um infográfico, leve em consideração que o
entendimento do que está sendo transmitido precisa ser
imediato, já que se deseja o máximo de objetividade e clareza.
• É a informação o principal elemento em um infográfico, e não a
imagem - ela deve servir apenas como pano de fundo, ainda que
tenha grande relevância. Cuidado ao selecioná-la, portanto.
60. ABRADi-RJ
Banner [1]
• Em um banner, não cabem longos períodos, mas sim palavras, expressões
e frases curtas, e todas precisam ser informativas e persuasivas.
• Ele é um elemento de apoio em uma página web, e não seu maior foco de
atenção.
• Editorialmente, o destaque de primeira página é o recurso utilizado para
captar a atenção do visitante para as informações mais importantes que se
deseja veicular.
• O banner, por sua vez, lida com informações que não são as mais
urgentes ou as mais importantes, mas as que podem ser assimiladas sem
problema após o visitante ter checado os destaques.
61. ABRADi-RJ
Banner [2]
• Banners são perfeitos para servir de apoio à divulgação de
eventos e novos serviços e como peças de reforço online para
campanhas.
• Cuidado, também, com a estrutura de uma informação a ser
veiculada através de banners com animação (normalmente em
Flash). A animação possibilita a sucessão de frases e imagens em
um mesmo banner, o que muitas vezes é excessivo para quem o
visualiza.
62. ABRADi-RJ
Áudio
• Décadas já provaram que a informação veiculada em áudio pode ser mais
persuasiva que o texto, por isso, dependendo do que se tem em mãos, ofereça
ao visitante do site a informação em áudio.
• Por isso, a entrevista com uma autoridade, o trecho de um discurso ou a fala de
um visitante, disponíveis em áudio, podem funcionar como complemento à
informação textual. Este recurso torna o texto mais real, o que é fundamental
para a persuasão.
• Nem sempre é possível para o visitante ouvir o arquivo em áudio no
computador, ou mesmo baixá-lo para aparelhos portáteis, por isso é
imprescindível oferecer ao visitante a transcrição do arquivo. Desta forma, o
visitante nunca perde acesso à informação.
63. ABRADi-RJ
Vídeo [1]
• Ao registrar e difundir em imagem em movimento o que não
possuiria o mesmo impacto se veiculada em outro formato, o vídeo
consegue abarcar a informação sem perder um aspecto que
seja, e ainda contam com a ajuda integral de dois dos nossos
sentidos: visão e audição.
• Ao oferecer acesso direto à fonte da informação, a utilização do
vídeo na web – mídia conhecida por quebrar barreiras entre a
informação, quem a produz e quem a consome - garante
transparência e credibilidade ao site, e é relevante na construção
da empatia com o visitante.
64. ABRADi-RJ
Vídeo [2]
• Embora arquivos de áudio e vídeo possam ser baixados para
aparelhos portáteis e, portanto, os visitantes de sites possam ouvi-
los ou assisti-los longe do computador, ainda é comum que
muitos acessem estes arquivos nos próprios sites.
• Para resolver estas questões, edite os arquivos em capítulos de
curta duração e crie pequenos resumos em texto para cada um
deles. É uma tarefa que pode parecer trabalhosa, mas é uma
maneira muito eficaz de facilitar o acesso à informação.
65. ABRADi-RJ
Redes sociais e microblogs [1]
Nas redes sociais, o relacionamento leva à informação
• É no contato mais próximo possível com uma marca que o usuário
conhece seus produtos, serviços e a própria empresa, e nenhum ambiente
é tão propício que uma rede. Mas só existe interesse se há informação; e
só há informação se os ‘embaixadores’ da marca estão presentes na rede
todo o tempo.
• É a conversa que gera o interesse pela marca nestes ambientes; quanto
mais contato, mais persuasão. Mas, atenção: informação perene e
organizada mora em sites, e não em redes – o que não impede que elas
também estejam lá, é claro. Papo e palavra levam à persuasão, que por sua
vez leva à informação, seja onde ela estiver.
66. ABRADi-RJ
Redes sociais e microblogs [2]
Nos microblogs, a informação leva ao relacionamento
• Poucos caracteres e uma precisão cirúrgica sobre o que dizer. Em um post
de um microblog, quem faz contato é a informação. O usuário passa rápido,
assimila o que quer e o que pode.
• Continuidade não existe; a fidelidade só existe na teoria, lá atrás, quando o
usuário começou a seguir o perfil da marca. Por isso, não conte com
encadeamento de ideias. Dê seu recado e continue o trabalho. Dê o que o
usuário deseja ali mesmo e trabalhe pelo relacionamento. Sempre que
possível, encaminhe-o para as redes, onde há mais informação e contato. E,
mais uma vez, valorize o site, pois lá estão as informações mais profundas, e
– que não caia no esquecimento – as tradicionais ferramentas de
relacionamento.