3. Introdução
No âmbito da disciplina de Ciências da Natureza, vamos fazer um trabalho relacionado
com a SIDA, a pedido da nossa professora, Helena Alves.
No nosso trabalho vamos falar destes pontos:
• O que é a SIDA?
• Qual a sua relação com o nosso sistema de defesa?
• Como se transmite o vírus da SIDA?
• Como se transmite a SIDA durante a gravidez?
• Qual a relação da SIDA com a toxicodependência?
• Quais são os sintomas da SIDA?
• Que cuidados se deve ter para não contrair esta doença?
3
4. O que é a SIDA e qual a sua relação com o nosso sistema de
defesa?
A SIDA/AIDS (síndroma da imunodeficiência adquirida) é uma doença contagiosa,
grave, quase sempre fatal para a qual não existe cura ou vacina. É causada pelo VIH
(vírus da imunodeficiência humana), que ataca o sistema de defesa imunitário do corpo
humano.
Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as
pessoas aptas a infecções oportunistas e tumores.
O Vírus de Imunodeficiência Humano (VIH) é um vírus bastante poderoso que, quando
entra no organismo, se dirige ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a
replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do
organismo e deixando a pessoa infetada, mais debilitada e sensível a outras doenças, as
chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam
as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir
alguns tipos de tumores (cancros).
Contrair a infeção por VIH não significa ter SIDA. Ser portador do VIH, indica que o
indivíduo está contaminado com o vírus e por isso pode transmitir esta infeção, caso
não tenha os devidos cuidados. Ter SIDA por sua vez significa, para além de estar
infetado com o VIH, apresenta já uma depressão grave do sistema imunitário e um
conjunto de sintomas compatíveis com infeção por microrganismos oportunistas.
4
5. Como se transmite o vírus da SIDA?
O vírus VIH transmite-se de pessoa para pessoa através de três vias principais:
• Sexual: O contacto com o esperma e secreção vaginal (líquidos que estão
presentes no corpo do homem e da mulher no momento do ato sexual)
contaminados, em práticas sexuais com penetração sem o uso de preservativo;
• Parentérica: contacto com sangue contaminado, seja através de transfusões,
seja através da partilha de agulhas e seringas, principalmente entre utilizadores
de drogas injectáveis (IVDU). Também materiais de acupuntura, tatuagens e
outros objetos perfurantes e cortantes podem apresentar perigo.
• Vertical: da mãe para o filho durante a gestação, parto e aleitamento, se a mãe
estiver contaminada.
E na gravidez?
Se a mãe estiver infetada pode transmitir a infecção ao bebé durante a gravidez,
através do seu próprio sangue ou durante o parto, através do sangue ou secreções
vaginais. Há ainda o risco de contágio durante o período de aleitamento. Sempre que
haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada.
Da saúde da futura mãe dependerá a saúde da criança. Assim, é muito importante que,
antes e durante a gravidez, a mulher seja acompanhada regularmente pelo seu médico
assistente. Quando a mãe é seropositiva, as terapêuticas anti retrovíricas, ministradas
durante a gravidez, permitem a redução do risco do seu bebé nascer infetado.
Qual a relação da sida com a toxicodependência?
A toxicodependência é a situação de maior peso na transmissão do VIH em Portugal.
Esta e a SIDA são uma combinação explosiva, não só pela inoculação do VIH por
equipamento infectado, mas também pelo aumento dos comportamentos sexuais de
5
6. risco nos toxicodependentes. É um facto que os utilizadores de drogas intravenosas
têm relações sexuais não protegidas com vários parceiros/as, têm baixa aderência aos
tratamentos e que as mulheres infectadas por via sexual ou intravenosa, transmitem o
VIH horizontal e verticalmente.
As alterações de comportamento associadas ao alcoolismo e à utilização de substâncias
ilícitas facilitam comportamentos de risco, entre eles relações sexuais não protegidas
com preservativo, relações com múltiplos parceiras/os, bem como a troca de seringas e
agulhas e demais material usado pelos utilizadores de drogas intravenosas.
É bem conhecido também, que o consumo de muitas das drogas ilícitas resulta na
diminuição das defesas imunitárias e das regras de higiene, aumentando o risco de
comportamentos marginais, criminalidade e prisão.
6
7. Quais são os sintomas da SIDA?
Na fase aguda da infecção com VIH (uma a quatro semanas após o momento do
contágio), algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como
febre, suores, dor de cabeça, dor de estômago, dor de garganta, dores musculares,
dores articulares, fadiga, aumento de volume dos gânglios linfáticos, um leve prurido
(comichão), constipações repetidas, herpes e manchas na pele. Nos casos mais graves
ocorrem pneumonias atípicas e um cancro de pele denominado Sarcoma de Kaposi.
Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam
sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode
prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, cerca
de 70 a 80% dos infectados em todo o mundo.
Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a
ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema
imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores
nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre
outros sintomas.
A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma
imunodeficiência grave.
A evolução da infecção descrita acima, pode, actualmente, ser modificada pelo
tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar
a uma fase sintomática da doença.
7
8. O tempo entre a infecção com o vírus do VIH e o aparecimento da SIDA é diferente
de pessoa para pessoa, mas pode variar entre 1 e 14 anos.
Como pode ser evitada a transmissão pelo VIH?
Até hoje muitas pessoas acreditam que a SIDA é uma doença limitada aos chamados
grupos de risco, como as pessoas que se prostituem ou os homossexuais. Mas a
epidemia da SIDA mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados
ou solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação
económica ou orientação sexual.
O combate à SIDA passa pela adopção e manutenção de comportamentos seguros.
• No caso de prática sexual com penetração, seja anal, vaginal ou oral, use sempre
o preservativo de forma correta.
• Sabendo usar o preservativo você diminui claramente a possibilidade de
rompimento do mesmo;
• Pratique sempre sexo mais seguro, que são formas de praticar o ato sexual
através das quais, não entra em contacto com esperma, secreção vaginal ou
sangue;
• Exija sangue previamente testado nas transfusões, seja em hospitais públicos ou
privados;
• Dê preferência a agulhas e seringas descartáveis;
8
9. Para evitar que a SIDA se transmita de mãe para filho, todas as grávidas devem
consultar o seu médico o mais cedo possível e fazer o teste da SIDA.
O sucesso final destas medidas depende também da vontade de os indivíduos
assumirem e/ou manterem comportamentos de saúde adequados.
9
10. Conclusão
Com este trabalho aprendemos a verdadeira realidade da SIDA e os seus sintomas.
Fizemos este trabalho consultando a internet e livros e esclarecendo dúvidas com os
nossos pais.
Gostámos muito de fazer este trabalho.
10
10
11. Bibliografia
SHARP, M. ,Manual Merck. Oceano, Porto
WHALEY, L. ,Enfermagem Pediátrica. Guanabara, USA
Wikipédia
Infopédia
11
11