SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
A CONSTRUÇÃO DO
  CONHECIMENTO NA
 PESQUISA CIENTÍFICA
             Profª. Ms. Cleide Garotti Silva Biaggini

 “Há uma idade em que se ensina o que se sabe;
  mas vem em seguida outra, em que se ensina o
  que não se sabe: isso se chama pesquisar. Vem
 talvez agora a idade de uma outra experiência,
      a de desaprender, de deixar trabalhar o
remanejamento imprevisível que o esquecimento
impõe à sedimentação dos saberes, das culturas,
 das crenças que atravessamos. Essa experiência
  tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda,
     que ousarei tomar aqui sem complexo, na
      própria encruzilhada de sua etimologia:
   sapientia: nenhum poder, um pouco de saber,
   um pouco de sabedoria, e o máximo de sabor
                     possível.”
                Roland Barthes
PESQUISAR SIGNIFICA PROCURAR RESPOSTAS PARA INDAGAÇÕES PROPOSTAS...”
                                  (SILVA, MENEZES, 2001)



   METO/LOGIA DA PESQUISA
  Métodos            Estudo sistemático

                                                                          Construção de
                                                                          conhecimento original
                                                                          de acordo com certas
 Organização             Pesquisa                                         exigências cientificas.

                                                                  “Novo” olhar sobre o mundo: Um
                                                                   olhar científico, curioso,
Caminhos para           Investigação                               indagador e criativo através dos
chegar a um fim                                                    procedimentos metodológicos.

                                                             Exige criatividade, disciplina,
                                                             organização e modéstia num
                                                             confronto entre o possível e o
                                                             impossível, entre o conhecimento e a
                                                             ignorância.
Estudo dos caminhos a serem seguidos, dos
 instrumentos usados para se fazer ciência.            É o conjunto de procedimentos
                                                       sistemáticos, baseado no raciocínio
                                                       lógico, que tem por objetivo encontrar
                                                       soluções para problemas propostos.
“A ciência não corresponde a um mundo a descrever.
            Ela corresponde a um mundo a construir”. (Bachelard)




                            Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um
                            determinado objeto através da observação e da experiência;

                            Corpo de conhecimentos sistemáticos, adquiridos com um
CIÊNCIA                     método próprio, em um determinado meio e momento;

                            Dá soluções na medida em que levanta novos problemas,
                            sobretudo na linha do processo lógico, sistemático, analítico,
 Conhecimento               argumentado, rigoroso.
   Científico




O conhecimento cientifico é organizado, crítico, claro e é submetido a uma série de
 controles que garantem uma alta probabilidade de ser verdadeiro. Deve obedecer
   aos seguintes critérios: coerência, consistência, originalidade e objetivação.
“O OBJETIVO DO PESQUISADOR É COMPREENDER A VIDA DO INDIVÍDUO DENTRO DA PRÓPRIA
                     SOCIEDADE EM QUE VIVE.” (FRANZ BOAS: 1922)




- Fazer pesquisa significa aprender a colocar em ordem suas próprias idéias, ter disciplina e
escrever corretamente.
- O verdadeiro pesquisador busca é o jogo criativo de aprender como pensar e olhar
cientificamente.
- Na arte de fazer pesquisa, devemos ter alguns atributos no campo científico. São eles:



                                INTERNOS                                    EXTERNOS

                                                                                 Bom
  Interesse                                                                   domínio da
                   Equilíbrio         Criatividade    Objetividade
     real                                                                       teoria

                                                                                Escrever
    Ética           Empatia           Delicadeza      Concentração                bem

                                                                              Relacionar dados
                                                                              empíricos com a
 Curiosidade        Clareza           Flexibilidade   Organização                  teoria


                                                                              Domínio das
                                                      Facilidade
                                                                              técnicas de
    Paixão         Humildade           Iniciativa     para trocar              pesquisa
                                                        idéias

                                                                               Experiência
   Paciência        Clareza            Disciplina                             com pesquisa
Principais etapas da pesquisa cientifica
      PASSOS              Investigação        1. (COMUNICAÇÃO) CONCEPÇÃO DE UM TEMA OU
                                              ESTUDO;
                                              2. COLETA DE DADOS OU MATERIAL (CONTEÚDOS)
                                              A SEREM PESQUISADOS;
  Formulação                                  3. APRESENTAÇÃO DE UM RELATÓRIO COM OS
  do problema
                     Elaboração               RESULTADOS;
                      do Projeto              4. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO.
                     de pesquisa


  “Frequentemente , a formulação de um problema é mais essencial que sua solução”. (Einstein)


                         1.        Teórica: orientada para a (re) construção de teorias, quadros de
                                   referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões
TIPOS DE PESQUISA                  pertinentes;
                         2.        Metodológica: voltada para a re(construção) de instrumentos e
                                   paradigmas (modelos) científicos, possui papel estratégico que é a
                                   autocrítica questionadora;
                         3.        Pesquisa empírica (através de experiências) necessita do manuseio
  Sistematização                   adequado de métodos e técnicas de pesquisa. Metodologias qualitativas.
                         4.        Pesquisa prática: destinada a intervir diretamente na realidade, a teorizar
                                   práticas, a produzir alternativas concretas, a comprometer-se com
                                   soluções. Está diretamente imersa no real concreto; a face da
                                   intervenção é imediata.

        Pesquisar é saber pensar, aprender a aprender, construir conhecimentos... (Memorial)
“A PESQUISA É TALVEZ A ARTE DE SE CRIAR DIFICULDADES FECUNDAS E DE CRIÁ-LAS PARA OS
       OUTROS. NOS LUGARES ONDE HAVIA COISAS SIMPLES, FAZ-SE APARECER PROBLEMAS”.
                                       (PIERRE BORDIEU)
                               Formulando o problema de pesquisa
Como formular um problema específico que possa ser pesquisado por processos científicos?
Tornar o problema concreto e explícito através:
   da imersão sistemática no assunto;
   do estudo da Literatura existente;
   da discussão com pessoas que acumularam experiência prática no campo de estudo.
                                  A boa resposta depende da boa pergunta!
O pesquisador ao escolher seu objeto de estudo deve pensar:
1. Como identificar um tema preciso (recorte do objeto);
2. Como escolher e organizar o tempo de trabalho;
3. Como realizar a pesquisa bibliográfica (revisão da literatura);
4. Como organizar e analisar o material selecionado;
5. Como fazer com que o leitor compreenda o seu estudo e possa recorrer à mesma documentação caso retome a pesquisa.

Fases das pesquisa após a descoberta do objeto:
1. Exploratória (“paquera”) : momento em que se tenta descobrir algo sobre o objeto de desejo, quem mais escreveu (ou se
       interessou) sobre ele, a melhor abordagem;
2. Maior compromisso (“namoro”) : conhecimento profundo, dedicação quase exclusiva ao objeto de paixão. Fase de elaboração
       do projeto de pesquisa;
3. Fase “casamento”: exige fidelidade, dedicação, atenção ao seu cotidiano, que é feito de altos e baixos.
4. Fase de “separação”: momento de olhar o mais criticamente possível o objeto estudado, em que é preciso fazer rupturas,
       sugerir novas pesquisas. Momento de ver qualidades e defeitos do objeto amado.

                                               ANTE PROJETO DE PESQUISA
FLUXOGRAMA DA VIDA DE ESTUDO
      In SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 25 ed., São Paulo: Cortez, 2005.)




       AULA                                                  AULA                                            AULA

    Participação                    Revisão                                  Preparação                   Participação



-    Exposição de               -    Reorganização                  - Releitura e reestudo            -     Retomada     e
     segmentos da                    da       matéria                    da    documentação                 esclareciment
     matéria.                        exposta      ou                     da aula anterior.                  os de pontos
                                     debatida    em                                                         da     unidade
-    Discussão ou                                                   - Contato prévio com
                                     classe mediante                                                        anterior.
     debate      de                                                    nova        unidade
     temas a partir                  DOCUMEN                           programada: roteiro,           -     Exploração de
     de textos com                                                     textos,                              segmentos
                                        TAÇÃO
     sínteses                                                          questionários.                       programados.
- Determinação de                                                   -   Aprofundamento de             -     Discussão    e
    novas tarefas.                                                       estudo     mediante                debates
                                                                         exploração       de          -     Determinação
                                                                         instrumentos                       de       novas
                                                                         complementares.                    tarefas.

                                    Elaboração de tarefas específicas: fichamentos, exercícios,
                                                             relatórios etc.



                            RECURSO AOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES
“UMA ARANHA EXECUTA OPERAÇÕES SEMELHANTES ÀS DE
                            TECELÃO, E A ABELHA SUPERA MAIS DE UM ARQUITETO AO
                             CONSTRUIR SUA COLMÉIA. MAS O QUE DISTINGUE O PIOR
                           ARQUITETO DA MELHOR ABELHA É QUE ELE FIGURA NA MENTE
                           SUA CONSTRUÇÃO ANTES DE TRANSFORMÁ-LA EM REALIDADE.
                          NO FIM DO PROCESSO DO TRABALHO APARECE UM RESULTADO
                             QUE JÁ EXISTIA ANTES IDEALMENTE NA IMAGINAÇÃO DO
                                        TRABALHADOR”.   KARL MARX



                          CONSTRUINDO O PROJETO DE PESQUISA




                  A construção do Projeto de Pesquisa – RECORTE DO OBJETO

                                                                                    Sistematizar
                                                 Colocar ordem
                                                                                  questões a serem
                                                  nas próprias
                                                                                     estudadas
                                                     idéias




A formulação de um projeto de pesquisa passa pelas etapas:
1. O problema que exige respostas deve ser delimitado dentro de um campo de estudo;
2. A tarefa de pesquisa precisa ser reduzida ao que é possível ser realizado pelo pesquisador;
3. É preciso evitar que a coleta de dados seja feita de forma a favorecer uma determinada resposta;
4. É preciso definir os conceitos que serão usados;
5. É necessário prever as etapas do processo de pesquisa, mesmo sabendo-se que elas poderão ser
     reformuladas.
SUGESTÃO PARA UM PROJETO DE PESQUISA                         VI. CRONOGRAMA


CAPA                                                                 Por exemplo:
1. INSTITUIÇÃO (local onde será desenvolvida a pesquisa)             Etapa I: revisão da bibliografia
2. TÍTULO
                                                                     Etapa II: construção dos instrumentos de pesquisa
3. SUBTÍTULO
                                                                     Etapa III: entrevistas
4. NOME DO PESQUISADOR
                                                                     Etapa IV: análise do material coletado
5. MÊS E ANO
                                                                     Etapa V: redação do trabalho final

1. INTRODUÇÃO
1. Objetivo Geral (questão principal da pesquisa, problema a ser     Meses     1    2   3     4   5   6   7   8   9   10   11   12
         resolvido) (o quê? Principal)                               Etapas
2.   Objetivos específicos (questões secundárias a serem             I         X    X   X
         respondidas, relacionadas à questão principal) (Os quês?
         Secundários)                                                II                       X
3. Objeto (indivíduo, grupo ou instituição pesquisada) (quem?        III                          X   X   X   X
        Onde?)
                                                                     IV                                           X

II. JUSTIFICATIVA (importância do tema proposto; motivação           V                                                 X    X    X
        individual, profissional, social e teórica para escolher o
        tema) (por quê)


III. HIPÓTESES DE TRABALHO (algo provável, antecipa algo             VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (livros e artigos citados)
         que será ou não confirmado) (eu acredito que)

                                                                     Por exemplo:
IV. DISCUSSÃO TEÓRICA (contextualizar o tema dentro do
        debate teórico existente; principais conceitos e             1994a – “Do casamento ao casal” em Homem-mulher: uma
        categorias; estudos precedentes: diálogo com os                  relação em mudança. R.J., Centro Cultural Banco do Brasil.
        autores) (a partir de quem?)                                 1994b – “Leila Diniz: a Arte de Ser Sem Esconder o Ser” em
                                                                         Revista Estudos Feministas (vol. 2, nº 2) RJ, CIEC/ECO
V. METODOLOGIA (Caminhos possíveis, instrumentos e fontes                /UFRJ.
       de pesquisa) (como?)                                          1995b – “A outra: uma reflexão antropológica sobre a infidelidade
                                                                         masculina” em A desconstrução do masculino. R.J. Rocco.
                                                                     1995b – Toda mulher é meio Leila Diniz. R.J., Record.
CONSTRUINDO SUA MONOGRAFIA ...

                                     MONO / GRAFIA


                      únicos, uno, isolado            escrita


 Monografia é... Escrever só sobre um único tema, assunto ou problema.
É suficientemente a revisão bibliográfica, um trabalho de assimilação de conteúdos, de confecção
   de fichamentos e, sobretudo, de reflexão; uma pesquisa bibliográfica o que não exclui
   capacidade investigativa de conclusão ou afirmação de autores consultados.


                                             Um estudo aprofundado sobre um só assunto;
                     Características
                      do trabalho            Exaustivo;
                      monográfico            Não exige originalidade (exceto no caso de tese);
                                             Exige reflexão pessoal e conclusão;
                                             Trabalho escrito, sistemático e completo;
                                             Tema específico ou particular de uma ciência;
                                             Tratamento exaustivo em profundidade;
                                             Rigor no uso da metodologia científica;
                                             Contribuição importante, original e pessoal para ciência.
ETAPAS DA PRODUÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO

Para a elaboração do trabalho monográfico, o estudante deve observar algumas fases
necessárias a sua realização. São elas:
* Escolha e definição do tema. Sobre o que quer pesquisar? Qual a sua contribuição
para a área em que se insere? DO que se trata especificamente?
* Delimitação do tema. Qual o interesse temático? O que é isto? Qual a sua limitação temporal e
espacial? Como realizá-lo? Existem fontes suficientes para consulta?
* Realização da pesquisa bibliográfica. Qual o referencial teórico? O que deve ser priorizado nas
leituras? De que maneira o material selecionado será fichado?
* Realização da pesquisa de campo, documental ou experimental. Que pesquisa será realizada? Quais
os instrumentos elaborados para a investigação e coleta de dados? Quais técnicas? Quais métodos? Qual
abordagem será dada ao problema de pesquisa?
•                           * Elaboração de plano de trabalho. Quais os capítulos? Sobre o que
•                          tratarão? Qual a sequência lógica e cronológica do assunto? Como
•                          será abordado?
•                          * Determinação do perfil esquemático do trabalho. Que tópicos poderão ser
•                          desenvolvidos? Quantas subdivisões serão identificadas para os
•                           capítulos?
•                           * Redação prévia do trabalho. O que deve conter? Como escrever a
•                           primeira versão? O que deve ser considerado num primeiro momento? E
•                           num segundo?
•                           * Revisão do conteúdo e da forma. Quem fará a correção do vocabulário,
•                           da ortografia, da concordância? O texto possui estilo, organização lógica da
•                           argumentação e clareza? Existe coerência entre os capítulos?
REDAÇÃO DO TEXTO (tempo verbal e pessoal)

                                         deve-se observar as normas gramaticais específicas para a sua
 Trabalho                                redação (www.abnt.org);
Monográfico                              a objetividade passa a ser característica importante, com o uso
                                         de frases curtas, empregando vocabulário adequado;
                                         linguagem impessoal e denotativa.

                                                  Organização de Monografia, Dissertação e Tese
                                  SUMÁRIO
                                                                                                             DEDICATÓRIA
                               LISTAS*
                                                                                                              *
                                                                                                         Fl. DE APROVAÇÃO
                                                                          DEDICATÓRIA
                             RESUMO
                                                                           *
                                                                      Fl. DE APROVAÇÃO              FOLHA DE ROSTO
                       EPÍGRAFE*
                                                                 FOLHA DE ROSTO                   CAPA
                 AGRADECIMENTOS
                                                               CAPA
             DEDICATÓRIA*
        FOLHA DE APROVAÇÃO



   FOLHA DE ROSTO


 CAPA




Elementos pré-textuais:                                     Elementos textuais:            Elementos pós-textuais:
     são contados                                          Contados e numerados             Contados e numerados
 sequencialmente e não                                     em algarismos arábicos           em algarismos arábicos
      numerados.
CAPA



                           3 cm (margem superior)


                                     AUTOR                                         Tamanho da fonte: 16




                                                            2 cm (margem direita
3 cm (margem esquerda)




                                    TÍTULO                                            Tamanho da fonte: 18




                         Faculdade de Direito de Varginha
                           Núcleo de Apoio de Jurídico
                                 Varginha – MG                                         Tamanho da fonte: 16
                                     20____


                            2 cm (margem inferior)
FOLHA DE ROSTO



                           3 cm (margem superior)


                                     AUTOR                                                         Tamanho da fonte: 16




                                                                            2 cm (margem direita
3 cm (margem esquerda)




                                    TÍTULO                                                            Tamanho da fonte: 18

                                            Trabalho de conclusão de
                                            Curso apresentado à Faculdade
                                            de Direito de Varginha, como
                                            exigência   parcial  para   a
                                            conclusão do CURSO de Pòs-
                                            Graduação Lato Sensu em
                                            (Nome Completo do Curso)

                                            Orientador: Prof.



                         Faculdade de Direito de Varginha
                           Núcleo de Apoio de Jurídico
                                 Varginha – MG                                                         Tamanho da fonte: 16
                                     20____


                            2 cm (margem inferior)
DEDICATÓRIA



                         3 cm (margem superior)




                                                                      2 cm (margem direita
3 cm (margem esquerda)




                                       Dedicamos

                                       A    nossa    família,
                                       paciência e compreensão
                                                               pela
                                                                                             Tamanho da fonte: 10
                                       durante nossas ausências.




                         2 cm (margem inferior)
AGRADECIMENTOS



                                8 cm (margem superior)



                                  AGRADECIMENTOS




                                                                     2 cm (margem direita
                           A Deus, pelo sentido da vida.

                          À profª. Iracê Miriam de Castro
                         Martins, por sua dedicação e orientação.
3 cm (margem esquerda)




                           Ao Prof. Marcelo Felix Tura, pelas
                         contribuições.

                           Aos     professores     tutores,   pela
                         dedicação     e    disponibilidade   nos
                         momentos        de      orientação      e
                         esclarecimentos de dúvidas.

                           Aos colegas de curso de pós-
                         graduação, péla agradável convivência.




                                 2 cm (margem inferior)
EPÍGRAFE



                         3 cm (margem superior)




                                                                      2 cm (margem direita
3 cm (margem esquerda)




                                  “Há algum tempo, considerava-
                                  se pesquisa científica “coisa de
                                  gênio”      ou    seja,      algo
                                  excepcional,       fruto       da
                                  “inspiração”, avesso a qualquer
                                  tipo de planejamento. Hoje, já
                                  não é mais possível admitir
                                  essa idéia ao “estalo”, pois se
                                  sabe que as descobertas e as
                                  invenções do mundo moderno
                                  não ocorrem por acaso ou por
                                  “intuição”, mas por meio de
                                  pesquisas           sistemáticas,
                                  organizadas”.
                                                                                             Tamanho da fonte: 10
                                  (ANDRADE, 1997, P. 11)



                         2 cm (margem inferior)
Resumo



                                    8 cm (margem superior)


                                                 RESUMO

                         Vivemos num mundo cada vez mais complexo e dinâmico,




                                                                                      2 cm (margem direita
                         em que há uma relação entre o espaço global e o espaço
                         municipal que, ao mesmo tempo, alimenta o global. No
                         espaço municipal, muitas vezes, é preciso encontrar
                         respostas para as ações que vêm de fora. Neste contexto,
                         o ator-prefeito, um dos atores do espaço municipal, tenta,
                         na sua gestão, influenciado ou não pelas ações externas
3 cm (margem esquerda)




                         do espaço municipal, desenvolver estratégias políticas
                         para implantar seu projeto de Governo. Estamos propondo
                         que o Orçamento Participativo pode ser uma estratégia de
                         cooperação estabelecida entre Governo municipal e
                         população, desta forma, trazendo benefícios para a
                         população, que acabaria sendo um dos elementos de
                         adesão do Governo, logo, dando-lhe sustentação. O apoio
                         da população para com o Governo é uma forma de
                         garantir suas expectativas atendidas. Nesta parceria,
                         Governo e população formam uma co-gestão. Tanto como
                         base de apoio a população que participa do orçamento
                         Público, esta adesão pode ajudar para que o ator-prefeito
                         possa ter em seu favor a governabilidade no cenário do
                         espaço municipal.




                                    2 cm (margem inferior)
Sumário



                                      8 cm (margem superior)


                                                         SUMÁRIO

                         INTRODUÇAO ..................................................... 7




                                                                                                   2 cm (margem direita
                         1. METODOLOGIA CIENTÍFICA ......................... 8
                         1.1 Definição nominal ....................................... 11
                         1.2 Definição real .............................................. 12
3 cm (margem esquerda)




                         2. CONHECIMENTO ......................................... 13
                         2.1 Importância ................................................. 14
                         2.2 Objetivos ..................................................... 15

                         3. MÉTODOS .................................................... 16
                         3.1 Bibliográficos ............................................... 17
                         3.2 Estudo de campo ........................................ 18
                         3.3 Estudo de caso ........................................... 19

                         CONCLUSÃO .................................................... 20
                         REFERÊNCIAS ................................................. 21
                         ANEXO .............................................................. 24
                         APÊNDICE ........................................................ 26




                                        2 cm (margem inferior)
Final



                                  8 cm (margem superior)


                                            REFERÊNCIAS

                         Eiga, r. a. a.; catâneo. A, BRAIL, M. A. Elaboração de




                                                                                  2 cm (margem direita
                         um sistema integrado de computação para
                         quantificação da biomassa florestal. Científica, São
                         Paulo, v. 17, n. 2, p. 231 – 236, 1989.

                         FONSECA, V. Introduçao às dificuldades             de
                         aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995.
3 cm (margem esquerda)




                         RIBEIRO, D. Maíra. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização
                         Brasileira, 1978. 403 p.




                                   2 cm (margem inferior)
ANEXO (s)



                         8 cm (margem superior)


                                ANEXO (S)




                                                        2 cm (margem direita
3 cm (margem esquerda)




                         2 cm (margem inferior)
BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 6 ed. , São
Paulo: Atlas, 2003.

CERVO, Amando Luiz. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel
Books do Brasil Editora, 2003.

DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de
Habermas. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 2004.

Goldenberg, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Record, 1997.

GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Monografia, Dissertação e Tese. São Paulo: Aver
camp, 2004.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa
bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalho científicos. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2004.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 25 ed., São Paulo: Cortez,
2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

III.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimentoIII.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimentoRebeca Vale
 
1EM #05 Origem da Vida (2016)
1EM #05 Origem da Vida (2016)1EM #05 Origem da Vida (2016)
1EM #05 Origem da Vida (2016)Professô Kyoshi
 
VI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscularVI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscularRebeca Vale
 
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)Nuno Correia
 
Divisão celular mitose e meiose
Divisão celular  mitose e meioseDivisão celular  mitose e meiose
Divisão celular mitose e meioseCésar Milani
 
19 bases da hereditariedade
19   bases da hereditariedade19   bases da hereditariedade
19 bases da hereditariedadeRebeca Vale
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosJuliana Mendes
 
Análise do comportamento aplicada à educação
Análise do comportamento aplicada à educaçãoAnálise do comportamento aplicada à educação
Análise do comportamento aplicada à educaçãoIara Andriele Carvalho
 
Plano de aula 1º bimestre biologia - 2º ano matutino - 2022
Plano de aula 1º bimestre   biologia - 2º ano matutino - 2022Plano de aula 1º bimestre   biologia - 2º ano matutino - 2022
Plano de aula 1º bimestre biologia - 2º ano matutino - 2022dibugiu
 

Mais procurados (20)

Aula sobre origem da vida
Aula sobre origem da vidaAula sobre origem da vida
Aula sobre origem da vida
 
III.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimentoIII.2 Da concepção ao nascimento
III.2 Da concepção ao nascimento
 
1EM #05 Origem da Vida (2016)
1EM #05 Origem da Vida (2016)1EM #05 Origem da Vida (2016)
1EM #05 Origem da Vida (2016)
 
Lateralidade
LateralidadeLateralidade
Lateralidade
 
VI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscularVI.2 Sistema muscular
VI.2 Sistema muscular
 
Módulo 4 - Método Científico
Módulo 4 - Método CientíficoMódulo 4 - Método Científico
Módulo 4 - Método Científico
 
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)
PatrimóNio GenéTico (InteracçãO GéNica, Periquitos)
 
Neurociencia e educação
Neurociencia e educaçãoNeurociencia e educação
Neurociencia e educação
 
Cérebro e Funções Cognitivas
Cérebro e Funções CognitivasCérebro e Funções Cognitivas
Cérebro e Funções Cognitivas
 
Aula introdutória - Conceito de Biologia
Aula introdutória - Conceito de BiologiaAula introdutória - Conceito de Biologia
Aula introdutória - Conceito de Biologia
 
Divisão celular mitose e meiose
Divisão celular  mitose e meioseDivisão celular  mitose e meiose
Divisão celular mitose e meiose
 
19 bases da hereditariedade
19   bases da hereditariedade19   bases da hereditariedade
19 bases da hereditariedade
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres Vivos
 
Análise do comportamento aplicada à educação
Análise do comportamento aplicada à educaçãoAnálise do comportamento aplicada à educação
Análise do comportamento aplicada à educação
 
Como o cérebro aprende
Como o cérebro aprendeComo o cérebro aprende
Como o cérebro aprende
 
Reprodução Humana
Reprodução HumanaReprodução Humana
Reprodução Humana
 
Sistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.pptSistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.ppt
 
Educação e tecnologia
Educação e tecnologiaEducação e tecnologia
Educação e tecnologia
 
Mitose e Meiose
Mitose e MeioseMitose e Meiose
Mitose e Meiose
 
Plano de aula 1º bimestre biologia - 2º ano matutino - 2022
Plano de aula 1º bimestre   biologia - 2º ano matutino - 2022Plano de aula 1º bimestre   biologia - 2º ano matutino - 2022
Plano de aula 1º bimestre biologia - 2º ano matutino - 2022
 

Destaque

CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICONet Viva
 
Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico    Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico Jarimbaa
 
Conhecimento cientifico e a criatividade
Conhecimento cientifico e a criatividadeConhecimento cientifico e a criatividade
Conhecimento cientifico e a criatividadeUNESC
 
Metodologia científica – a construção do conhecimento
Metodologia científica – a construção do conhecimentoMetodologia científica – a construção do conhecimento
Metodologia científica – a construção do conhecimentoNicemara Cardoso
 
5º encontro
5º encontro5º encontro
5º encontroNandaTome
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Edimar Sartoro
 
Conhecimento cientifico
Conhecimento cientificoConhecimento cientifico
Conhecimento cientificoLucila Pesce
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoaleciam18
 
Slides pesquisa e pratica pedagogica
Slides pesquisa e pratica pedagogicaSlides pesquisa e pratica pedagogica
Slides pesquisa e pratica pedagogicaKarol Antunes
 
Conhecimento científico
Conhecimento científicoConhecimento científico
Conhecimento científicommartinatti
 
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!guest21256d9
 
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoConhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoJulio Siqueira
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaMarieta Almeida
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificajaddy xavier
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoLarissa Almada
 

Destaque (20)

CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 
Etapas da construção do conhecimento
Etapas da construção do conhecimentoEtapas da construção do conhecimento
Etapas da construção do conhecimento
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Pat (2)
Pat (2)Pat (2)
Pat (2)
 
Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico    Conhecimento cientifico
Conhecimento cientifico
 
Conhecimento cientifico e a criatividade
Conhecimento cientifico e a criatividadeConhecimento cientifico e a criatividade
Conhecimento cientifico e a criatividade
 
Metodologia científica – a construção do conhecimento
Metodologia científica – a construção do conhecimentoMetodologia científica – a construção do conhecimento
Metodologia científica – a construção do conhecimento
 
O que é inclusão escolar
O que é inclusão escolarO que é inclusão escolar
O que é inclusão escolar
 
5º encontro
5º encontro5º encontro
5º encontro
 
Formas de conhecer o mundo
Formas de conhecer o mundoFormas de conhecer o mundo
Formas de conhecer o mundo
 
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
Ciências, tipos de conhecimentos e espirito científico
 
Conhecimento cientifico
Conhecimento cientificoConhecimento cientifico
Conhecimento cientifico
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientifico
 
Slides pesquisa e pratica pedagogica
Slides pesquisa e pratica pedagogicaSlides pesquisa e pratica pedagogica
Slides pesquisa e pratica pedagogica
 
Conhecimento científico
Conhecimento científicoConhecimento científico
Conhecimento científico
 
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
 
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento CientificoConhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
Conhecimento Empirico X Conhecimento Cientifico
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científico
 

Semelhante a Construção do conhecimento científico

O que  ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)
O que   ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)O que   ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)
O que  ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)morgannaprata
 
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoMetodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoEdy Bast
 
Pesquisas educacionais
Pesquisas educacionaisPesquisas educacionais
Pesquisas educacionaisAna Rodrigues
 
Ateliê de pesquisa i slides
Ateliê de pesquisa i slidesAteliê de pesquisa i slides
Ateliê de pesquisa i slidesgadelhabrito
 
Artigo 01 criatividade pesquisa-inovação
Artigo 01   criatividade pesquisa-inovaçãoArtigo 01   criatividade pesquisa-inovação
Artigo 01 criatividade pesquisa-inovaçãoLucovolan
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoGhiordanno Bruno
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfAteliAryPersonalizad
 
Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxrogerioxavier22
 
Apresentação ensino experimental
Apresentação ensino experimentalApresentação ensino experimental
Apresentação ensino experimentalJoão Sousa
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaCIRINEU COSTA
 
Unidade I – evolução do conhecimento
Unidade I – evolução do conhecimentoUnidade I – evolução do conhecimento
Unidade I – evolução do conhecimentoAlex Alembert
 
Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Alexandre Felipe
 

Semelhante a Construção do conhecimento científico (20)

Ciência e senso comum: concepções e abordagens
Ciência e senso comum: concepções e abordagensCiência e senso comum: concepções e abordagens
Ciência e senso comum: concepções e abordagens
 
Pesquisa
PesquisaPesquisa
Pesquisa
 
Metodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisaMetodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisa
 
Criatividade
CriatividadeCriatividade
Criatividade
 
O que  ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)
O que   ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)O que   ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)
O que  ¦é m- ¦étodo, pesquisa e ci- ¦ência (1)
 
Uso de conhecimento
Uso de conhecimentoUso de conhecimento
Uso de conhecimento
 
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoMetodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
 
Pesquisas educacionais
Pesquisas educacionaisPesquisas educacionais
Pesquisas educacionais
 
Book1 slideshare
Book1 slideshareBook1 slideshare
Book1 slideshare
 
Ateliê de pesquisa i slides
Ateliê de pesquisa i slidesAteliê de pesquisa i slides
Ateliê de pesquisa i slides
 
Artigo 01 criatividade pesquisa-inovação
Artigo 01   criatividade pesquisa-inovaçãoArtigo 01   criatividade pesquisa-inovação
Artigo 01 criatividade pesquisa-inovação
 
O que é pesquisa. projeto
O que é pesquisa. projetoO que é pesquisa. projeto
O que é pesquisa. projeto
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento Científico
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
 
Senso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptxSenso comum e conhecimento científico.pptx
Senso comum e conhecimento científico.pptx
 
1 ciência e conhecimento
1 ciência e conhecimento1 ciência e conhecimento
1 ciência e conhecimento
 
Apresentação ensino experimental
Apresentação ensino experimentalApresentação ensino experimental
Apresentação ensino experimental
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciência
 
Unidade I – evolução do conhecimento
Unidade I – evolução do conhecimentoUnidade I – evolução do conhecimento
Unidade I – evolução do conhecimento
 
Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015
 

Último

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 

Último (20)

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

Construção do conhecimento científico

  • 1. A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA PESQUISA CIENTÍFICA Profª. Ms. Cleide Garotti Silva Biaggini “Há uma idade em que se ensina o que se sabe; mas vem em seguida outra, em que se ensina o que não se sabe: isso se chama pesquisar. Vem talvez agora a idade de uma outra experiência, a de desaprender, de deixar trabalhar o remanejamento imprevisível que o esquecimento impõe à sedimentação dos saberes, das culturas, das crenças que atravessamos. Essa experiência tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda, que ousarei tomar aqui sem complexo, na própria encruzilhada de sua etimologia: sapientia: nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria, e o máximo de sabor possível.” Roland Barthes
  • 2. PESQUISAR SIGNIFICA PROCURAR RESPOSTAS PARA INDAGAÇÕES PROPOSTAS...” (SILVA, MENEZES, 2001) METO/LOGIA DA PESQUISA Métodos Estudo sistemático Construção de conhecimento original de acordo com certas Organização Pesquisa exigências cientificas. “Novo” olhar sobre o mundo: Um olhar científico, curioso, Caminhos para Investigação indagador e criativo através dos chegar a um fim procedimentos metodológicos. Exige criatividade, disciplina, organização e modéstia num confronto entre o possível e o impossível, entre o conhecimento e a ignorância. Estudo dos caminhos a serem seguidos, dos instrumentos usados para se fazer ciência. É o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos.
  • 3. “A ciência não corresponde a um mundo a descrever. Ela corresponde a um mundo a construir”. (Bachelard) Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto através da observação e da experiência; Corpo de conhecimentos sistemáticos, adquiridos com um CIÊNCIA método próprio, em um determinado meio e momento; Dá soluções na medida em que levanta novos problemas, sobretudo na linha do processo lógico, sistemático, analítico, Conhecimento argumentado, rigoroso. Científico O conhecimento cientifico é organizado, crítico, claro e é submetido a uma série de controles que garantem uma alta probabilidade de ser verdadeiro. Deve obedecer aos seguintes critérios: coerência, consistência, originalidade e objetivação.
  • 4. “O OBJETIVO DO PESQUISADOR É COMPREENDER A VIDA DO INDIVÍDUO DENTRO DA PRÓPRIA SOCIEDADE EM QUE VIVE.” (FRANZ BOAS: 1922) - Fazer pesquisa significa aprender a colocar em ordem suas próprias idéias, ter disciplina e escrever corretamente. - O verdadeiro pesquisador busca é o jogo criativo de aprender como pensar e olhar cientificamente. - Na arte de fazer pesquisa, devemos ter alguns atributos no campo científico. São eles: INTERNOS EXTERNOS Bom Interesse domínio da Equilíbrio Criatividade Objetividade real teoria Escrever Ética Empatia Delicadeza Concentração bem Relacionar dados empíricos com a Curiosidade Clareza Flexibilidade Organização teoria Domínio das Facilidade técnicas de Paixão Humildade Iniciativa para trocar pesquisa idéias Experiência Paciência Clareza Disciplina com pesquisa
  • 5. Principais etapas da pesquisa cientifica PASSOS Investigação 1. (COMUNICAÇÃO) CONCEPÇÃO DE UM TEMA OU ESTUDO; 2. COLETA DE DADOS OU MATERIAL (CONTEÚDOS) A SEREM PESQUISADOS; Formulação 3. APRESENTAÇÃO DE UM RELATÓRIO COM OS do problema Elaboração RESULTADOS; do Projeto 4. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO. de pesquisa “Frequentemente , a formulação de um problema é mais essencial que sua solução”. (Einstein) 1. Teórica: orientada para a (re) construção de teorias, quadros de referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões TIPOS DE PESQUISA pertinentes; 2. Metodológica: voltada para a re(construção) de instrumentos e paradigmas (modelos) científicos, possui papel estratégico que é a autocrítica questionadora; 3. Pesquisa empírica (através de experiências) necessita do manuseio Sistematização adequado de métodos e técnicas de pesquisa. Metodologias qualitativas. 4. Pesquisa prática: destinada a intervir diretamente na realidade, a teorizar práticas, a produzir alternativas concretas, a comprometer-se com soluções. Está diretamente imersa no real concreto; a face da intervenção é imediata. Pesquisar é saber pensar, aprender a aprender, construir conhecimentos... (Memorial)
  • 6. “A PESQUISA É TALVEZ A ARTE DE SE CRIAR DIFICULDADES FECUNDAS E DE CRIÁ-LAS PARA OS OUTROS. NOS LUGARES ONDE HAVIA COISAS SIMPLES, FAZ-SE APARECER PROBLEMAS”. (PIERRE BORDIEU) Formulando o problema de pesquisa Como formular um problema específico que possa ser pesquisado por processos científicos? Tornar o problema concreto e explícito através:  da imersão sistemática no assunto;  do estudo da Literatura existente;  da discussão com pessoas que acumularam experiência prática no campo de estudo. A boa resposta depende da boa pergunta! O pesquisador ao escolher seu objeto de estudo deve pensar: 1. Como identificar um tema preciso (recorte do objeto); 2. Como escolher e organizar o tempo de trabalho; 3. Como realizar a pesquisa bibliográfica (revisão da literatura); 4. Como organizar e analisar o material selecionado; 5. Como fazer com que o leitor compreenda o seu estudo e possa recorrer à mesma documentação caso retome a pesquisa. Fases das pesquisa após a descoberta do objeto: 1. Exploratória (“paquera”) : momento em que se tenta descobrir algo sobre o objeto de desejo, quem mais escreveu (ou se interessou) sobre ele, a melhor abordagem; 2. Maior compromisso (“namoro”) : conhecimento profundo, dedicação quase exclusiva ao objeto de paixão. Fase de elaboração do projeto de pesquisa; 3. Fase “casamento”: exige fidelidade, dedicação, atenção ao seu cotidiano, que é feito de altos e baixos. 4. Fase de “separação”: momento de olhar o mais criticamente possível o objeto estudado, em que é preciso fazer rupturas, sugerir novas pesquisas. Momento de ver qualidades e defeitos do objeto amado. ANTE PROJETO DE PESQUISA
  • 7. FLUXOGRAMA DA VIDA DE ESTUDO In SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 25 ed., São Paulo: Cortez, 2005.) AULA AULA AULA Participação Revisão Preparação Participação - Exposição de - Reorganização - Releitura e reestudo - Retomada e segmentos da da matéria da documentação esclareciment matéria. exposta ou da aula anterior. os de pontos debatida em da unidade - Discussão ou - Contato prévio com classe mediante anterior. debate de nova unidade temas a partir DOCUMEN programada: roteiro, - Exploração de de textos com textos, segmentos TAÇÃO sínteses questionários. programados. - Determinação de - Aprofundamento de - Discussão e novas tarefas. estudo mediante debates exploração de - Determinação instrumentos de novas complementares. tarefas. Elaboração de tarefas específicas: fichamentos, exercícios, relatórios etc. RECURSO AOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES
  • 8. “UMA ARANHA EXECUTA OPERAÇÕES SEMELHANTES ÀS DE TECELÃO, E A ABELHA SUPERA MAIS DE UM ARQUITETO AO CONSTRUIR SUA COLMÉIA. MAS O QUE DISTINGUE O PIOR ARQUITETO DA MELHOR ABELHA É QUE ELE FIGURA NA MENTE SUA CONSTRUÇÃO ANTES DE TRANSFORMÁ-LA EM REALIDADE. NO FIM DO PROCESSO DO TRABALHO APARECE UM RESULTADO QUE JÁ EXISTIA ANTES IDEALMENTE NA IMAGINAÇÃO DO TRABALHADOR”. KARL MARX CONSTRUINDO O PROJETO DE PESQUISA A construção do Projeto de Pesquisa – RECORTE DO OBJETO Sistematizar Colocar ordem questões a serem nas próprias estudadas idéias A formulação de um projeto de pesquisa passa pelas etapas: 1. O problema que exige respostas deve ser delimitado dentro de um campo de estudo; 2. A tarefa de pesquisa precisa ser reduzida ao que é possível ser realizado pelo pesquisador; 3. É preciso evitar que a coleta de dados seja feita de forma a favorecer uma determinada resposta; 4. É preciso definir os conceitos que serão usados; 5. É necessário prever as etapas do processo de pesquisa, mesmo sabendo-se que elas poderão ser reformuladas.
  • 9. SUGESTÃO PARA UM PROJETO DE PESQUISA VI. CRONOGRAMA CAPA Por exemplo: 1. INSTITUIÇÃO (local onde será desenvolvida a pesquisa) Etapa I: revisão da bibliografia 2. TÍTULO Etapa II: construção dos instrumentos de pesquisa 3. SUBTÍTULO Etapa III: entrevistas 4. NOME DO PESQUISADOR Etapa IV: análise do material coletado 5. MÊS E ANO Etapa V: redação do trabalho final 1. INTRODUÇÃO 1. Objetivo Geral (questão principal da pesquisa, problema a ser Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 resolvido) (o quê? Principal) Etapas 2. Objetivos específicos (questões secundárias a serem I X X X respondidas, relacionadas à questão principal) (Os quês? Secundários) II X 3. Objeto (indivíduo, grupo ou instituição pesquisada) (quem? III X X X X Onde?) IV X II. JUSTIFICATIVA (importância do tema proposto; motivação V X X X individual, profissional, social e teórica para escolher o tema) (por quê) III. HIPÓTESES DE TRABALHO (algo provável, antecipa algo VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (livros e artigos citados) que será ou não confirmado) (eu acredito que) Por exemplo: IV. DISCUSSÃO TEÓRICA (contextualizar o tema dentro do debate teórico existente; principais conceitos e 1994a – “Do casamento ao casal” em Homem-mulher: uma categorias; estudos precedentes: diálogo com os relação em mudança. R.J., Centro Cultural Banco do Brasil. autores) (a partir de quem?) 1994b – “Leila Diniz: a Arte de Ser Sem Esconder o Ser” em Revista Estudos Feministas (vol. 2, nº 2) RJ, CIEC/ECO V. METODOLOGIA (Caminhos possíveis, instrumentos e fontes /UFRJ. de pesquisa) (como?) 1995b – “A outra: uma reflexão antropológica sobre a infidelidade masculina” em A desconstrução do masculino. R.J. Rocco. 1995b – Toda mulher é meio Leila Diniz. R.J., Record.
  • 10. CONSTRUINDO SUA MONOGRAFIA ... MONO / GRAFIA únicos, uno, isolado escrita Monografia é... Escrever só sobre um único tema, assunto ou problema. É suficientemente a revisão bibliográfica, um trabalho de assimilação de conteúdos, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão; uma pesquisa bibliográfica o que não exclui capacidade investigativa de conclusão ou afirmação de autores consultados. Um estudo aprofundado sobre um só assunto; Características do trabalho Exaustivo; monográfico Não exige originalidade (exceto no caso de tese); Exige reflexão pessoal e conclusão; Trabalho escrito, sistemático e completo; Tema específico ou particular de uma ciência; Tratamento exaustivo em profundidade; Rigor no uso da metodologia científica; Contribuição importante, original e pessoal para ciência.
  • 11. ETAPAS DA PRODUÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO Para a elaboração do trabalho monográfico, o estudante deve observar algumas fases necessárias a sua realização. São elas: * Escolha e definição do tema. Sobre o que quer pesquisar? Qual a sua contribuição para a área em que se insere? DO que se trata especificamente? * Delimitação do tema. Qual o interesse temático? O que é isto? Qual a sua limitação temporal e espacial? Como realizá-lo? Existem fontes suficientes para consulta? * Realização da pesquisa bibliográfica. Qual o referencial teórico? O que deve ser priorizado nas leituras? De que maneira o material selecionado será fichado? * Realização da pesquisa de campo, documental ou experimental. Que pesquisa será realizada? Quais os instrumentos elaborados para a investigação e coleta de dados? Quais técnicas? Quais métodos? Qual abordagem será dada ao problema de pesquisa? • * Elaboração de plano de trabalho. Quais os capítulos? Sobre o que • tratarão? Qual a sequência lógica e cronológica do assunto? Como • será abordado? • * Determinação do perfil esquemático do trabalho. Que tópicos poderão ser • desenvolvidos? Quantas subdivisões serão identificadas para os • capítulos? • * Redação prévia do trabalho. O que deve conter? Como escrever a • primeira versão? O que deve ser considerado num primeiro momento? E • num segundo? • * Revisão do conteúdo e da forma. Quem fará a correção do vocabulário, • da ortografia, da concordância? O texto possui estilo, organização lógica da • argumentação e clareza? Existe coerência entre os capítulos?
  • 12. REDAÇÃO DO TEXTO (tempo verbal e pessoal) deve-se observar as normas gramaticais específicas para a sua Trabalho redação (www.abnt.org); Monográfico a objetividade passa a ser característica importante, com o uso de frases curtas, empregando vocabulário adequado; linguagem impessoal e denotativa. Organização de Monografia, Dissertação e Tese SUMÁRIO DEDICATÓRIA LISTAS* * Fl. DE APROVAÇÃO DEDICATÓRIA RESUMO * Fl. DE APROVAÇÃO FOLHA DE ROSTO EPÍGRAFE* FOLHA DE ROSTO CAPA AGRADECIMENTOS CAPA DEDICATÓRIA* FOLHA DE APROVAÇÃO FOLHA DE ROSTO CAPA Elementos pré-textuais: Elementos textuais: Elementos pós-textuais: são contados Contados e numerados Contados e numerados sequencialmente e não em algarismos arábicos em algarismos arábicos numerados.
  • 13. CAPA 3 cm (margem superior) AUTOR Tamanho da fonte: 16 2 cm (margem direita 3 cm (margem esquerda) TÍTULO Tamanho da fonte: 18 Faculdade de Direito de Varginha Núcleo de Apoio de Jurídico Varginha – MG Tamanho da fonte: 16 20____ 2 cm (margem inferior)
  • 14. FOLHA DE ROSTO 3 cm (margem superior) AUTOR Tamanho da fonte: 16 2 cm (margem direita 3 cm (margem esquerda) TÍTULO Tamanho da fonte: 18 Trabalho de conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Direito de Varginha, como exigência parcial para a conclusão do CURSO de Pòs- Graduação Lato Sensu em (Nome Completo do Curso) Orientador: Prof. Faculdade de Direito de Varginha Núcleo de Apoio de Jurídico Varginha – MG Tamanho da fonte: 16 20____ 2 cm (margem inferior)
  • 15. DEDICATÓRIA 3 cm (margem superior) 2 cm (margem direita 3 cm (margem esquerda) Dedicamos A nossa família, paciência e compreensão pela Tamanho da fonte: 10 durante nossas ausências. 2 cm (margem inferior)
  • 16. AGRADECIMENTOS 8 cm (margem superior) AGRADECIMENTOS 2 cm (margem direita A Deus, pelo sentido da vida. À profª. Iracê Miriam de Castro Martins, por sua dedicação e orientação. 3 cm (margem esquerda) Ao Prof. Marcelo Felix Tura, pelas contribuições. Aos professores tutores, pela dedicação e disponibilidade nos momentos de orientação e esclarecimentos de dúvidas. Aos colegas de curso de pós- graduação, péla agradável convivência. 2 cm (margem inferior)
  • 17. EPÍGRAFE 3 cm (margem superior) 2 cm (margem direita 3 cm (margem esquerda) “Há algum tempo, considerava- se pesquisa científica “coisa de gênio” ou seja, algo excepcional, fruto da “inspiração”, avesso a qualquer tipo de planejamento. Hoje, já não é mais possível admitir essa idéia ao “estalo”, pois se sabe que as descobertas e as invenções do mundo moderno não ocorrem por acaso ou por “intuição”, mas por meio de pesquisas sistemáticas, organizadas”. Tamanho da fonte: 10 (ANDRADE, 1997, P. 11) 2 cm (margem inferior)
  • 18. Resumo 8 cm (margem superior) RESUMO Vivemos num mundo cada vez mais complexo e dinâmico, 2 cm (margem direita em que há uma relação entre o espaço global e o espaço municipal que, ao mesmo tempo, alimenta o global. No espaço municipal, muitas vezes, é preciso encontrar respostas para as ações que vêm de fora. Neste contexto, o ator-prefeito, um dos atores do espaço municipal, tenta, na sua gestão, influenciado ou não pelas ações externas 3 cm (margem esquerda) do espaço municipal, desenvolver estratégias políticas para implantar seu projeto de Governo. Estamos propondo que o Orçamento Participativo pode ser uma estratégia de cooperação estabelecida entre Governo municipal e população, desta forma, trazendo benefícios para a população, que acabaria sendo um dos elementos de adesão do Governo, logo, dando-lhe sustentação. O apoio da população para com o Governo é uma forma de garantir suas expectativas atendidas. Nesta parceria, Governo e população formam uma co-gestão. Tanto como base de apoio a população que participa do orçamento Público, esta adesão pode ajudar para que o ator-prefeito possa ter em seu favor a governabilidade no cenário do espaço municipal. 2 cm (margem inferior)
  • 19. Sumário 8 cm (margem superior) SUMÁRIO INTRODUÇAO ..................................................... 7 2 cm (margem direita 1. METODOLOGIA CIENTÍFICA ......................... 8 1.1 Definição nominal ....................................... 11 1.2 Definição real .............................................. 12 3 cm (margem esquerda) 2. CONHECIMENTO ......................................... 13 2.1 Importância ................................................. 14 2.2 Objetivos ..................................................... 15 3. MÉTODOS .................................................... 16 3.1 Bibliográficos ............................................... 17 3.2 Estudo de campo ........................................ 18 3.3 Estudo de caso ........................................... 19 CONCLUSÃO .................................................... 20 REFERÊNCIAS ................................................. 21 ANEXO .............................................................. 24 APÊNDICE ........................................................ 26 2 cm (margem inferior)
  • 20. Final 8 cm (margem superior) REFERÊNCIAS Eiga, r. a. a.; catâneo. A, BRAIL, M. A. Elaboração de 2 cm (margem direita um sistema integrado de computação para quantificação da biomassa florestal. Científica, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 231 – 236, 1989. FONSECA, V. Introduçao às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995. 3 cm (margem esquerda) RIBEIRO, D. Maíra. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 403 p. 2 cm (margem inferior)
  • 21. ANEXO (s) 8 cm (margem superior) ANEXO (S) 2 cm (margem direita 3 cm (margem esquerda) 2 cm (margem inferior)
  • 22. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 6 ed. , São Paulo: Atlas, 2003. CERVO, Amando Luiz. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora, 2003. DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 2004. Goldenberg, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Monografia, Dissertação e Tese. São Paulo: Aver camp, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalho científicos. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2004. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 25 ed., São Paulo: Cortez, 2005.