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Atividades sobre Povos e Reinos Africanos
História/ º Bimestre – Professor José Knust
Estudante: _________________________________________ Turma:______
1. Leia o texto e faça o que se pede:
“Na região da bacia do Congo, formaram-se vários Estados entre os séculos XIII e XVI. Em alguns deles, havia estreita
relação entre a organização política e o domínio dos ‘ritos ferreiros’. No reino de Ndongo (ao sul da bacia do Congo),
por exemplo, os registros das tradições orais por viajantes dão conta de que os clãs daquela região se uniram e formaram
um reino em torno da figura do Ngola-Mussuri, conhecido como “rei-ferreiro”.
Havia uma relação entre a arte de extrair e forjar o ferro e o controle político. Isso porque os chefes de clãs ou os reis
eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois era estreita
a ligação entre o mundo natural e sobrenatural.”
Fausto Nogueira e Marcos Capellari (org.). “A arte de transformar o ferro”.
In: História, 1º ano: ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Edições SM, 2010, p.247.
a) Identifique o tipo de fonte de informação que os historiadores usam para identificar a relação entre a organização
política e o domínio da arte de transformar o ferro.
b) Explique por que o domínio sobre o ferro era tão importante para a dominação política nessas sociedades.
2. A exposição abaixo nos dá informações sobre a posição social dos griôs nas sociedades africanas. Leia o texto e faça
o que se pede:
“Sou griot. O meu nome é Djeli Mamadu Kuyatê, filho de Bintu Kuyatê e de Djeli Kedian Kuyatê, mestre na arte de
falar. Desde os tempos imemoriais estão os Kuyatês a serviço dos príncipes Keita do Mandiga: somos os sacos de
palavras, somos o repositório que conserva segredos multisseculares. A arte da palavra não apresenta qualquer segredo
para nós; sem nós, os nomes dos reis cairiam no esquecimento; nós somos a memória dos homens; através da palavra,
damos vida aos fatos e façanhas dos reis perante as novas gerações.
Recebi minha ciência de meu pai, Djeli Kedian, que a recebeu igualmente de seu pai; a história não tem mistério algum
para nós; ensinamos ao vulgo tudo que aceitamos transmitir-lhe, somos nós que detemos as chaves das doze portas do
Mandinga. (...)
Ensinei a reis a história de seus ancestrais, a fim de que a vida dos antigos lhes servisse de exemplo, pois o mundo é
velho, mas o futuro deriva do passado”.
Tamsir Djibril Niane. Sundjata, ou a epopeia mandiga. São Paulo: Ática, 1982, p.11.
a) Explique a relação entre os griôs e os príncipes africanos.
b) Identifique como os relatos contados pelos griôs são passados de geração a geração.
c) Explique a importância dos relatos dos griôs para o estudo da história africana.
3. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“Na África tradicional a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e
cósmicas. Tudo que está presente para o Homem tem uma força relativa à força humana, que é o princípio da "força
vital", ou do axé - expressão ioruba usada no Brasil. As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas, exercem
influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. (...) Ainda que se diga de um "espírito da árvore", trata-se
de uma força da Natureza, própria dos vegetais, e mais especificamente das árvores. Assim, os humanos e os animais,
os vegetais e os minerais enquadravam-se dentro de uma hierarquia de forças, necessária à Vida, passíveis de serem
manipuladas apenas pelo Homem. Isso, aliás, contrasta com a ideia de que os povos africanos mantinham-se sujeitos às
forças naturais, e, portanto, sem cultura. Os povos da África tradicional admitem a existência de forças desconhecidas,
que os europeus chamaram de mágicas, num sentido pejorativo. Mas a "mágica", entre os africanos, era, na verdade,
uma forma inteligente - de conhecimento - de se lidar com as forças da Natureza e do Cosmo, integrando parte de suas
ciências e sobretudo sua Medicina.”
Maria Heloísa Leuba Salum. “África: culturas e sociedades. Arte Africana. Disponível em:
http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html
Explique o conceito de “axé” e sua centralidade para a forma como os povos iorubas pensam a relação entre os seres
humanos e a natureza.
4. O texto abaixo trata da relação entre os estudos de linguística e de história. Os linguistas identificaram uma vasta
região da África Central e Meridional onde diversos povos falam línguas aparentadas, todas do ramo Banto. Sobre as
consequências que os historiadores tiraram desse fato, leia o texto e faça o que se pede:
“Inegavelmente, os dados linguísticos têm implicações históricas. A difusão, em uma área tão extensa, de uma mesma
família de línguas deve ter uma causa. Mas qual seria ela? Todos os autores pensaram que estas línguas expandiram‑se
em consequência da migração dos seus locutores. Teríamos aqui vestígios de uma migração em uma escala
extraordinária. Os autores igualmente tiveram tendência a aproximar, quiçá inclusive a confundir, língua, cultura e raça.
Muitos esperam encontrar uma sociedade banta, uma cultura banta, uma filosofia banta. Estas últimas seriam mantidas
em uma região compreendida do núcleo inicial aos confins do continente, durante os milênios ao longo dos quais durou
esta expansão. Mas estas suposições seriam válidas?
No que se refere a equação língua‑cultura‑raça, pode‑se dizer que ela não se sustenta. Isso é facilmente demonstrável.
O bira, por exemplo, é falado por agricultores‑caçadores de pele da floresta do Nordeste do Zaire, assim como por
pigmeus caçadores que vivem em simbiose com eles ou com outros plantadores vizinhos. A mesma língua é, portanto,
falada por dois grupos étnicos diferentes. Em suplemento, esta língua é utilizada pelos bira da savana que, por sua vez,
são agricultores, levando um tipo de vida fortemente diferente daquele dos bira da floresta. Portanto, eis uma língua que
não corresponde a uma cultura sequer. (...)
A outra pressuposição, a difusão pelo viés das migrações, não é tão plausível quanto aparenta. As línguas romanas, por
exemplo, não se expandiram através da migração maciça dos habitantes do Latium. Existe toda uma gama de
mecanismos sociolinguísticos que provocam mudanças na localização geográfica das línguas. Um dentre os mais
importantes é a mudança de língua. Uma população aprende uma língua estrangeira, torna‑se perfeitamente bilíngue e,
em seguida, abandona o seu próprio idioma para somente falar a língua estrangeira. (...)
Aquele historiador que queira melhor compreender as causas da expansão banta deve raciocinar por analogia e
lembrar‑se constantemente de toda a gama de mecanismos sociolinguísticos implicados. Ele não pode atribuir tudo
automaticamente a migrações. De todo modo, haja vista a provável densidade populacional antes da era cristã, ele não
pode colocar como postulado a existência de migrações maciças, devendo invocar superioridades demográficas locais
ou vantagens sociais, econômicas, culturais ou políticas para explicar o fenômeno. E, como a história da difusão das
línguas bantas é tão longa e a área afetada tão vasta, deve‑se aceitar que, em um momento ou outro, quase todos os
mecanismos, senão todos, conhecidos por analogia, podem ter atuado.”
Samwiri Lwanga‑Lunyiigo e Jan Vansina, “Os povos falantes de banto e sua expansão”. In: M. El Fasi e I. Hrbek (eds). História Geral da
África. Vol.3. Brasília: Unesco, 2010, p.175-178.
a) Os autores criticam certas conclusões que historiadores tiram das informações linguísticas. Que conclusões são essas?
b) Quais exemplos os autores utilizam para mostrar que essas conclusões podem estar erradas?
5. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
“Ibn Battuta sentiu-se autorizado a emitir impressões pessoais sobreas características predominantes dos sudaneses,
sublinhando suas principais virtudes, e seus principais defeitos. Estas impressões, é claro, resultam de uma avaliação
cujos critérios foram estabelecidos a partir da perspectiva do observador e nos dizem tanto do que foi visto quanto do
que deveria ter sido visto. Na lista das virtudes, consideradas louváveis, positivas, estão o rigor da aplicação da justiça;
a pequena incidência de roubos e crimes; a assiduidade às orações e a fidelidade ao costume da oração comum às sextas-
feiras; o cuidado e asseio dos trajes utilizados nos ofícios religiosos e a dedicação ao estudo do Alcorão. Na lista dos
defeitos, destaca o hábito de as mulheres (escravas ou serviçais domésticas) aparecerem nuas em público; o hábito de
jogar cinza no rosto como demonstração de boa educação; o apreço por bufonarias e recitações de versos dos poetas
(griots); o hábito de comer carne de animais não ritualmente imolados – como cães e asnos. Em seu conjunto, estas
apreciações parecem contraditórias. Louvados pela assiduidade e aplicação na condução da vida religiosa, os sudaneses
são recriminados por “desvios” de conduta e apego a costumes não condizentes com o islã.”
José Rivair Macedo e Roberta Porto Marques, “Uma Viagem ao Império do Mali no Século XIV:
O Testemunho da Rihla de Inb Battuta (1352-1353)” Revista Ciência e Letras, Porto Alegre, n. 44, jul./dez. 2008, p.31
a) O relato de Ibn Batutta, como aponta o autor, deixa clara a reprovação do autor quanto às práticas religiosas e sociais
na África Islâmica daquele tempo que não se ajustavam às práticas do Islamismo das regiões centrais do mundo Islâmico
(oriente médio e norte da África). Explique as razões dessas diferentes práticas e a reprovação de Ibn Battuta.
b) Esta perspectiva de Ibn Battuta deixa claro um dos principais problemas do uso das fontes escritas por viajantes e
geógrafos vindos dessas regiões centrais do mundo islâmico. Qual é esse problema?

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Atividades sobre povos e reinos africanos

  • 1. Atividades sobre Povos e Reinos Africanos História/ º Bimestre – Professor José Knust Estudante: _________________________________________ Turma:______ 1. Leia o texto e faça o que se pede: “Na região da bacia do Congo, formaram-se vários Estados entre os séculos XIII e XVI. Em alguns deles, havia estreita relação entre a organização política e o domínio dos ‘ritos ferreiros’. No reino de Ndongo (ao sul da bacia do Congo), por exemplo, os registros das tradições orais por viajantes dão conta de que os clãs daquela região se uniram e formaram um reino em torno da figura do Ngola-Mussuri, conhecido como “rei-ferreiro”. Havia uma relação entre a arte de extrair e forjar o ferro e o controle político. Isso porque os chefes de clãs ou os reis eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois era estreita a ligação entre o mundo natural e sobrenatural.” Fausto Nogueira e Marcos Capellari (org.). “A arte de transformar o ferro”. In: História, 1º ano: ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Edições SM, 2010, p.247. a) Identifique o tipo de fonte de informação que os historiadores usam para identificar a relação entre a organização política e o domínio da arte de transformar o ferro. b) Explique por que o domínio sobre o ferro era tão importante para a dominação política nessas sociedades. 2. A exposição abaixo nos dá informações sobre a posição social dos griôs nas sociedades africanas. Leia o texto e faça o que se pede: “Sou griot. O meu nome é Djeli Mamadu Kuyatê, filho de Bintu Kuyatê e de Djeli Kedian Kuyatê, mestre na arte de falar. Desde os tempos imemoriais estão os Kuyatês a serviço dos príncipes Keita do Mandiga: somos os sacos de palavras, somos o repositório que conserva segredos multisseculares. A arte da palavra não apresenta qualquer segredo para nós; sem nós, os nomes dos reis cairiam no esquecimento; nós somos a memória dos homens; através da palavra, damos vida aos fatos e façanhas dos reis perante as novas gerações. Recebi minha ciência de meu pai, Djeli Kedian, que a recebeu igualmente de seu pai; a história não tem mistério algum para nós; ensinamos ao vulgo tudo que aceitamos transmitir-lhe, somos nós que detemos as chaves das doze portas do Mandinga. (...) Ensinei a reis a história de seus ancestrais, a fim de que a vida dos antigos lhes servisse de exemplo, pois o mundo é velho, mas o futuro deriva do passado”. Tamsir Djibril Niane. Sundjata, ou a epopeia mandiga. São Paulo: Ática, 1982, p.11. a) Explique a relação entre os griôs e os príncipes africanos. b) Identifique como os relatos contados pelos griôs são passados de geração a geração. c) Explique a importância dos relatos dos griôs para o estudo da história africana. 3. Leia o texto abaixo e faça o que se pede: “Na África tradicional a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e cósmicas. Tudo que está presente para o Homem tem uma força relativa à força humana, que é o princípio da "força vital", ou do axé - expressão ioruba usada no Brasil. As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas, exercem influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. (...) Ainda que se diga de um "espírito da árvore", trata-se de uma força da Natureza, própria dos vegetais, e mais especificamente das árvores. Assim, os humanos e os animais, os vegetais e os minerais enquadravam-se dentro de uma hierarquia de forças, necessária à Vida, passíveis de serem manipuladas apenas pelo Homem. Isso, aliás, contrasta com a ideia de que os povos africanos mantinham-se sujeitos às forças naturais, e, portanto, sem cultura. Os povos da África tradicional admitem a existência de forças desconhecidas, que os europeus chamaram de mágicas, num sentido pejorativo. Mas a "mágica", entre os africanos, era, na verdade, uma forma inteligente - de conhecimento - de se lidar com as forças da Natureza e do Cosmo, integrando parte de suas ciências e sobretudo sua Medicina.” Maria Heloísa Leuba Salum. “África: culturas e sociedades. Arte Africana. Disponível em: http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html Explique o conceito de “axé” e sua centralidade para a forma como os povos iorubas pensam a relação entre os seres humanos e a natureza.
  • 2. 4. O texto abaixo trata da relação entre os estudos de linguística e de história. Os linguistas identificaram uma vasta região da África Central e Meridional onde diversos povos falam línguas aparentadas, todas do ramo Banto. Sobre as consequências que os historiadores tiraram desse fato, leia o texto e faça o que se pede: “Inegavelmente, os dados linguísticos têm implicações históricas. A difusão, em uma área tão extensa, de uma mesma família de línguas deve ter uma causa. Mas qual seria ela? Todos os autores pensaram que estas línguas expandiram‑se em consequência da migração dos seus locutores. Teríamos aqui vestígios de uma migração em uma escala extraordinária. Os autores igualmente tiveram tendência a aproximar, quiçá inclusive a confundir, língua, cultura e raça. Muitos esperam encontrar uma sociedade banta, uma cultura banta, uma filosofia banta. Estas últimas seriam mantidas em uma região compreendida do núcleo inicial aos confins do continente, durante os milênios ao longo dos quais durou esta expansão. Mas estas suposições seriam válidas? No que se refere a equação língua‑cultura‑raça, pode‑se dizer que ela não se sustenta. Isso é facilmente demonstrável. O bira, por exemplo, é falado por agricultores‑caçadores de pele da floresta do Nordeste do Zaire, assim como por pigmeus caçadores que vivem em simbiose com eles ou com outros plantadores vizinhos. A mesma língua é, portanto, falada por dois grupos étnicos diferentes. Em suplemento, esta língua é utilizada pelos bira da savana que, por sua vez, são agricultores, levando um tipo de vida fortemente diferente daquele dos bira da floresta. Portanto, eis uma língua que não corresponde a uma cultura sequer. (...) A outra pressuposição, a difusão pelo viés das migrações, não é tão plausível quanto aparenta. As línguas romanas, por exemplo, não se expandiram através da migração maciça dos habitantes do Latium. Existe toda uma gama de mecanismos sociolinguísticos que provocam mudanças na localização geográfica das línguas. Um dentre os mais importantes é a mudança de língua. Uma população aprende uma língua estrangeira, torna‑se perfeitamente bilíngue e, em seguida, abandona o seu próprio idioma para somente falar a língua estrangeira. (...) Aquele historiador que queira melhor compreender as causas da expansão banta deve raciocinar por analogia e lembrar‑se constantemente de toda a gama de mecanismos sociolinguísticos implicados. Ele não pode atribuir tudo automaticamente a migrações. De todo modo, haja vista a provável densidade populacional antes da era cristã, ele não pode colocar como postulado a existência de migrações maciças, devendo invocar superioridades demográficas locais ou vantagens sociais, econômicas, culturais ou políticas para explicar o fenômeno. E, como a história da difusão das línguas bantas é tão longa e a área afetada tão vasta, deve‑se aceitar que, em um momento ou outro, quase todos os mecanismos, senão todos, conhecidos por analogia, podem ter atuado.” Samwiri Lwanga‑Lunyiigo e Jan Vansina, “Os povos falantes de banto e sua expansão”. In: M. El Fasi e I. Hrbek (eds). História Geral da África. Vol.3. Brasília: Unesco, 2010, p.175-178. a) Os autores criticam certas conclusões que historiadores tiram das informações linguísticas. Que conclusões são essas? b) Quais exemplos os autores utilizam para mostrar que essas conclusões podem estar erradas? 5. Leia o texto abaixo e faça o que se pede. “Ibn Battuta sentiu-se autorizado a emitir impressões pessoais sobreas características predominantes dos sudaneses, sublinhando suas principais virtudes, e seus principais defeitos. Estas impressões, é claro, resultam de uma avaliação cujos critérios foram estabelecidos a partir da perspectiva do observador e nos dizem tanto do que foi visto quanto do que deveria ter sido visto. Na lista das virtudes, consideradas louváveis, positivas, estão o rigor da aplicação da justiça; a pequena incidência de roubos e crimes; a assiduidade às orações e a fidelidade ao costume da oração comum às sextas- feiras; o cuidado e asseio dos trajes utilizados nos ofícios religiosos e a dedicação ao estudo do Alcorão. Na lista dos defeitos, destaca o hábito de as mulheres (escravas ou serviçais domésticas) aparecerem nuas em público; o hábito de jogar cinza no rosto como demonstração de boa educação; o apreço por bufonarias e recitações de versos dos poetas (griots); o hábito de comer carne de animais não ritualmente imolados – como cães e asnos. Em seu conjunto, estas apreciações parecem contraditórias. Louvados pela assiduidade e aplicação na condução da vida religiosa, os sudaneses são recriminados por “desvios” de conduta e apego a costumes não condizentes com o islã.” José Rivair Macedo e Roberta Porto Marques, “Uma Viagem ao Império do Mali no Século XIV: O Testemunho da Rihla de Inb Battuta (1352-1353)” Revista Ciência e Letras, Porto Alegre, n. 44, jul./dez. 2008, p.31 a) O relato de Ibn Batutta, como aponta o autor, deixa clara a reprovação do autor quanto às práticas religiosas e sociais na África Islâmica daquele tempo que não se ajustavam às práticas do Islamismo das regiões centrais do mundo Islâmico (oriente médio e norte da África). Explique as razões dessas diferentes práticas e a reprovação de Ibn Battuta. b) Esta perspectiva de Ibn Battuta deixa claro um dos principais problemas do uso das fontes escritas por viajantes e geógrafos vindos dessas regiões centrais do mundo islâmico. Qual é esse problema?