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Sistemas de criação de
ovinos e caprinos
1
Sistemas de criação
1. Sistema extensivo;
2. Sistema misto de múltiplo propósito (extensivo);
3. Sistema semi-intensivo (semi-extensivo);
4. Sistema intensivo
Confinamento Livre Confinamento total
2
1. Sistema Extensivo
• Predominante do Brasil ;
• Instalações rústicas (cercas, currais, abrigos);
• Aproveitamento das condições naturais;
• Baixa inversão de capital;
• Reduzida mão-de-obra;
• Sem suplementação;
• Controle sanitário e reprodutivo precários;
• Comercialização dos produtos precária
3
Recomendações técnicas para o sistema
extensivo
• Preservar forrageiras nativas (Sabiá, Mororó,
Maniçoba, etc);
• Cultivar forragens nas melhores áreas;
• Utilizar restolho de culturas (feijão, milho,
algodão) e ramos verdes no período seco;
• Sal iodado o ano inteiro em cocho coberto;
• Reduzir taxa de lotação;
4
• Relação reprodutor: matriz 1 : 25-30;
• Substituir o reprodutor a cada 02 anos;
• Castrar os machos que não serão reprodutores
• Limpar chiqueiros (15 ou 30 dias) – Separar
esterco;
• Vermifugações
• Vacinações
5
• Instalações: lugares secos;
• Recolher animais (mínimo 01 vez por semana);
• Marcar ou identificar os animais recém-nascidos;
• Colostro
• Curar umbigo;
• Descartar animais velhos;
• Vender ou abater matrizes velhas;
• Vender ou abater machos novos (23 Kg PC);
• Vender ou trocar reprodutores 6
7
2. Sistema misto de múltiplo propósito
(extensivo)
• Inclui as espécies bovina, caprina, ovina e culturas
agrícolas;
• Utiliza os recursos disponíveis na propriedade;
• As atividades estão inter-relacionadas;
• O tipo do animal é o crioulo ou mestiço (baixo potencial
produtivo);
• Reduzida mão-de-obra e capital;
• Pouca suplementação ;
• Sal é comum; 8
• O uso das 3 espécies aproveita mais eficientemente os
recursos da caatinga e a performance econômica é
maior;
• Vermifugação é a prática sanitária mais comum;
• Manejo reprodutivo quase inexistente (chuvas =
estação de monta);
• Instalações rústicas e construídas com material
disponível;
• Poucas cercas;
• Práticas criatórias simples e precárias
9
10
• Preservar forrageiras (Sabiá, Mororó, etc);
• Formar capineira (aproveitando baixadas,
açudes);
• Utilizar esterco nas áreas de cultura e pastagem
cultivadas;
• Suplementar os animais (restos de cultura +
capim elefante);
• Reduzir taxa de lotação; sal + farinha de ossos
(1:1);
Recomendações técnicas para o sistema
misto de múltiplo propósito
11
• Substituir reprodutores a cada 02 anos;
• Castrar todos os machos, exceto os
relacionados para a reprodução;
• Animais machos selecionados;
• Fazer controle zootécnico (nome dos pais, data
nascimento e tipo de parto);
• Limpeza dos chiqueiros (apriscos) – separar
esterco;
• Higiene nos cochos e bebedouros;
• Vermifugação;
• Vacinação;
12
• Aprisco ou abrigo coberto (palha ou telha) com 0,8 m2 /
cabeça na área coberta e 1,5 m2 no curral;
• Instalação para cabritos ou cordeiros com estrado
elevado 30cm do solo ou com palha;
• Piquete para gestantes (final) próximo casa do tratador;
• Inspecionar rebanho pelo menos 1 vez/semana;
• Separar animais doentes e gestantes próximo ao parto;
13
• Fazer desmama aos 4 meses ou menos;
• Recém-nascidos - ingestão de colostro - cura do
umbigo e confinar por 30 dias;
• Descartar matrizes e reprodutores velhos;
• Vender para abate matrizes velhas, machos e fêmeas
jovens não selecionados para a reprodução (+/- 23 Kg
PC);
• Vender machos para reprodução (do grupo
selecionado);
• Venda direta ao consumidor ou cooperativas
14
3. Sistema semi-intensivo
• Criadores mais informados (lucro);
• Instalações melhoradas (cercas, apriscos, piquetes,
curral, aguadas ou bebedouros);
• Pastagem melhorada, restos de culturas e
concentrado;
• Manejo sanitário melhor (vacinações, vermifugações,
pulverizações);
• Práticas criatórias mais presentes (cuidado com o
recém-nascido: colostro, marcação, castração)
15
• Maior uso de mão-de-obra e capital;
• Animais com padrão racial definido (nem
sempre) e > potencial produtivo; > controle
reprodutivo (troca de reprodutores;
acompanhamento de cio com rufiões; adoção
de estação de monta; monta controlada).
• Comercialização mais ativa; exposições;
presença de intermediários (leite, pele)
16
Recomendações técnicas para semi-
intensivo
• Capineiras bem formadas e bem manejadas;
• Utilização das melhores áreas para pastagens
cultivadas;
• Cultivar leguminosas arbóreas;
• piquetes rotativos;
• 15 – 20 dias antes da estação de monta,
matrizes devem receber 150 g de milho/dia;
17
• 5º mês de gestação: 150 g de leguminosa ou [ ];
• Reprodutores: 40 dias antes da estação de monta e
durante toda ela, fornecer milho triturado + F. algodão
(1:1) 200g + capim elefante verde (3 Kg);
• Pós-desmame: suplementar com volumoso, se possível,
protéico
18
Instalações:
• Aprisco suspenso (clima úmido);
• Área 0,8 a 1,0 m2/animal e 1,5 m2 no curral
(aberto);
• Curral com divisões e um brete;
• Piquete para gestantes;
• Cabriteiro;
• Separar lotes
19
Manejo:
• No aprisco, se possível, suplementação;
• Identificar e separar a matriz em final de
gestação;
• Cuidados de rotina com recém-nascidos;
• Fazer desmame 3 – 4 meses e separar sexos;
• Estabelecer estação de monta
• 3 partos em 2 anos (intervalo de 8 meses
parição)
20
Comercialização:
• Vender machos castrados para abate (< ou = 23
Kg);
• Vender machos e fêmeas excedentes;
• Vender fêmeas descarte
21
4. Sistema intensivo
• TIPOS
LIVRE
CONFINAMENTO
TOTAL
22
23
• Requer > quantidade de instalações e
equipamentos;
• Custo de construção e manutenção altos;
• Custo de alimentação altos;
• Eficiente conservação de forragens;
• Programa rigoroso de reprodução -
mortalidade baixa; alta fertilidade; alta
produção;
24
• Programa sanitário rigoroso (vacinação,
vermifugação, pulverização, limpeza das
instalações e equipamentos etc);
• Alto custo de mão-de-obra;
• Produção mais eficiente (> produtividade);
• Emprego de animais de alta produção;
• Utiliza áreas comumente pequenas e caras
25
Instalações
26
• INSTALAÇÕES = todos os imóveis ou
benfeitorias de caráter fixo, usados para
manejar o rebanho e organizar a criação
• EQUIPAMENTOS = instrumentos ou aparelhos,
normalmente de fácil locomoção, que vão
facilitar a rotina de trabalho com os animais
Instalações e Equipamentos
27
Planejamento das instalações:
 Finalidade da produção (Corte, leite, carne e pele, reprodução);
 Sistema de produção adotado;
 Ecologia da região;
 As limitações locais e regionais (comércio,
cultura, economia, etc.)
28
Aspectos relacionados aos animais:
 Capacidade máxima de animais que as
instalações podem comportar ou que os
equipamentos podem atender;
 Estado fisiológico dos animais;
 Movimentação dos animais no interior das
instalações;
 Alimentação a ser fornecida
29
Aspectos relacionados a otimização:
 Distribuição na propriedade;
 Acesso às instalações;
 Distribuição de água e luz;
 Fornecimento dos alimentos aos animais
30
Ecologia da exploração:
 Orientação (eixos dos galpões: Leste –Oeste ou ligeiramente deslocado dentro
dessa orientação (12 a 20°) – Pode ser Norte-Sul: comum quando o piso é de cama ou solo
batido);
 Drenagem (principal característica, além de conforto para os animais – terra
batida com ou sem cama, ripado suspenso);
 Material de construção (tipo pode afetar de forma decisiva a
ambiência das instalações, como também a cor das instalações) – Tudo isso assume
importância relativa ao se considerar altura do pé direito, largura do aprisco, presença ou
não de paredes para impedir ou dificultar a circulação de ar no seu interior, etc)
31
Escolha do local:
 Salubridade da região;
 Clima e suas variações;
 Topografia e qualidade das terras;
 Recursos hídricos e distância do centro
consumidor;
 Benfeitorias, RH e salário
32
Instalações
Princípios básicos:
 Proporcionar conforto térmico e bem estar
 Ambiente saudável
 Maior eficiência na transformação do alimento em
produto
33
1. Currais de Manejo
2. Brete
3. Apriscos
4. Maternidade
5. Pedilúvio
6. Cocho
7. Bebedouro
8. Saleiro
AS PRINCIPAIS INSTALAÇÕES
9. Baia para Reprodutor
10. Esterqueira
11. Quarentenário
12. Embarcadouro
13. Sala de Ração
14. Cercas
15. Farmácia
16. Área de Pastejo
34
1. Curral de Manejo
-Tipo de cerca dos currais
-Altura da cerca
-Tipo do piso
-Arborização Interna
-Comedouros/Saleiros/Bebedouros
-Área coberta
-Taxa de Lotação
-Dimensionamento x Taxa de
Lotação
-Declividade do terreno
35
36
2. Brete (Seringa)
Seringa: Estreitamento gradual no curral de manejo =
afunila (facilitar a entrada)
37
38
TRONCO COLETIVO OU BRETE
Normalmente localizado após a seringa
Destina-se ao encaminhamento dos animais
Permite tratos sanitários e práticas de manejo
(vacinação, vermifugação, marcação, pulverização,
medicação e pesagem dos animais)
Comprimento varia = tamanho do rebanho
• altura = 0,85 a 1,0 m
• largura inferior = 0,25 a 0,4 m
• largura superior = 0,35 a 0,5 m
- alvenaria
- madeira (trabalhada ou ñ)
- metálicos = móveis 
Austrália e Nova Zelândia
(extensivamente)
39
40
41
42
3. Aprisco
Principal instalação na
criação de ovinos - associado
ao curral de manejo
Piso batido ou suspenso -
regime pluviométrico
(orientação em clima tropical)
 declividade (2,0 a 5,0%)
43
Planejamento do projeto
1- Escolha do tipo de terreno (Argiloso, Arenoso, Rochoso etc.)
3- Materiais a serem utilizados nas instalações
a. Tipo de telha ( Cerâmica, Amianto, Palha, Alumínio )
b. Paredes - tijolos / pisos - madeira
c. Revestimentos internos e externos
d. Beiral adequado = 0,5 a 1,0m
2- Local da instalação
a. Proximidade de fontes d’água;
b. Proximidade de rede elétrica;
c. Acesso às instalações ( Estradas );
d. Orientação ( Norte / Sul – Leste / Oeste);
e. Declividade do Terreno;
f. Evitar proximidade a barrancos e serras;
44
Posição da Instalação e Pé direito
Pé direito adequado = 2,2 a 3,0 m; piso suspenso = 0,8
45
Ripas do piso suspenso:
Tamanho = 4 a 7 cm
Espessura = 1,5 a 3,0 cm
 distância entre as ripas = importante!!!
- 1,5 a 2,0 cm (animais adultos)
- 1,0 cm animais jovens
46
47
Categoria Área por animal (m2
)
Aleitamento
3 a 6 meses
7 a 12 meses
Fêmeas adultas
Maternidade
Reprodutores
0,5 a 0,6
0,8 a 1,2
0,8 a 1,5
1,2 a 2,0
4,0
4,0
Espaço coberto no aprisco:
48
RAMPAS = largura 1,0 a 1,5 m
49
Solário = pode ser o próprio curral de manejo:
1,5 a 2,0 vezes a área coberta no aprisco
AUSENTE - Vitamina D
50
4. Maternidade
a) Geralmente estes alojamentos são construídos quando a criação é de
grande porte e quando se trabalha com animais em lotes, isso não
implica dizer que não se possa construir em pequenas criações.
b) A construção das maternidades deve ser feita em locais onde o
movimento de pessoas, animais e veículos sejam mínimos, no entanto
deve possuir boa visibilidade, visando uma possível intervenção por
parte do tratador caso haja problemas no parto.
4.1 Função
4.2 Generalidades
- Facilitar o manejo e dar melhores condições de higiene aos animais
51
52
c) O espaçamento deve ser de 4,0 m2/animal, de preferência baias
individuais, ou no máximo para três fêmeas
d) Aconselha-se que estas instalações estejam sempre limpas e
desinfetadas para evitar possíveis contaminações ao borregos e às mães.
e) Deverá ser construída levando-se em consideração as práticas de
manejo a serem desenvolvidas no período de internação, ou seja:
- Limpeza diária da instalação;
- Ajuda no momento do parto;
- Redes de esgoto para escoamento dos líquidos;
- Boa iluminação, natural ou artificial;
- Ventilação moderada para dissipação dos gases e mau-cheiros.
- Os comedouros e bebedouros devem permitir uma
higienização adequada;
53
5.Pedilúvio
Entrada dos currais, apriscos ou chiqueiros:
Desinfecção espontânea dos cascos;
Largura do curral ou das entradas = cobrir os cascos;
Solução protegida de contaminantes. 54
O comprimento deverá ser o mesmo do corredor de acesso às
instalações, pois assim evita-se que animais e pessoas tenham
acesso às instalações sem serem desinfetados;
55
6.Cocho
Fornecimento regular dos alimentos;
Coleta das sobras e limpezas
Fundamental perceber a
importância do espaçamento =
efeito consumo
56
Parâmetros dos cochos:
- fêmea adulta = 30 a 40 cm;
- reprodutores = 40 a 50 cm;
- até seis meses de idade = 20 a 30 cm;
- seis a 12 meses de idade = 25 a 33 cm.
 impedir a entrada dos animais
- confinamento = lado de fora das baias
57
58
Acesso à vontade = consumo de alimentos, homeotermia,
etc.;
Água de boa qualidade sempre = deve-se evitar que fiquem
perto dos saleiros;
Automáticos (com bóia ou válvula), tipo chupeta, alvenaria,
baldes, vasos comunicantes (gravidade), aguadas;
Apoio = colocarem os pés, dimensionado = atender às
necessidades do animais.
7.Bebedouros
59
60
Importância do fornecimento de sal
- Madeira, metal, pneus = funcionais;
- Sendo dentro da baia = longe do bebedouro e na
altura deste (apoio para alcance);
- Fora da baia = mesma altura do cocho;
- Tamanho = consumo e nº de animais.
8.Saleiro
61
62
9. Baia para Reprodutor
- Cada reprodutor deverá ser acomodado em baia individual;
- Cada baia deve possuir 3m2 e com área de exercício de 5m2, dessa
forma, totalizando 8m2 de área disponível para cada reprodutor;
63
10.Esterqueira
A esterqueira é uma área que se destina ao depósito de esterco
Funções
a) melhorar o aproveitamento do esterco dos animais, que por sua vez é
rico em nitrogênio, fósforo e potássio (N-P-K), bastante utilizado na
agricultura.
b) maximizar as condições higiênicas da instalação, pois com um local
adequado para o armazenamento do esterco, o criador tem a
possibilidade de manter as instalações sempre limpas, reduzindo assim
as chances do aparecimento de enfermidades.
64
11.Quarentena ou Isolamento
LOCAL DE ISOLAMENTO
Local de observação e práticas de manejo:
- animais doentes e convalescentes;
- longe do rebanho.
QUARENTENÁRIO
Local de observação e práticas de manejo:
- animais recém adquiridos ou retornando de feiras,
exposições ou leilões;
- longe do rebanho
65
12.Embarcadouro
O piso do embarcadouro deverá ser construído em madeira ripada
ou cimento grosso, pois dessa forma, evita-se que os animais
escorreguem.
A largura deve ser de no máximo 100 cm. Por que?
PARA EVITAR AGLOMERAÇÕES NA
ENTRADA, ESTRESSAR MENOS OS
ANIMAIS E EVITAR ACIDENTES.
66
13.Sala de Ração
1) Pode ser utilizada tanto para
armazenar uma ração já processada
ou para processá-la e servi-la aos
animais.
2) Deve estar constantemente limpa,
com pisos e paredes lisas, a fim de
facilitar o processo de varredura,
evitando assim o acúmulo de restos
de forragens
3) Deve ser arejada e com grandes
janelas, para facilitar a entrada dos raios
solares que servirão como desinfetante
natural. Roedores, morcegos ou
quaisquer tipos de animais que possam
trazer prejuízos aos alimentos, deverão
ser eliminados freqüentemente.
67
14.Cercas
Tem duas grandes funções:
• manejo dos animais
• manejo das pastagens
Exemplos: bambu, pedra, arame,
tela, madeira, cerca viva, alvenaria,
elétrica, faxina, etc.
68
- convencional - cerca elétrica
Interna padrão 3 fios
- cerca elétrica para divisa
interna
MOBILIDADE
69
• cercas de arame farpado: este material só é utilizado para animais,
explorados para produção exclusiva de carne, com seis fios, com o
seguinte espaçamento a partir do solo:
1º fio – 5 cm
2º fio – 10 cm
3º fio – 15 cm
4º fio – 15 cm
5º fio – 20 cm
6º fio – 25 cm
Total – 90 cm de altura
70
Cerca de 5 fios:
1 º fio – 10 cm
2 º fio – 15 cm
3 º fio – 20 cm
4 º fio – 25 cm
5 º fio – 25 cm
Total – 95 cm de altura
 Cercas de arame liso:
É o mais utilizado. Geralmente utilizamos fio ovalado,
galvanizado, nº 15/17 (1000 m/15 kg). Espaçamento dos fios:
71
Cerca de 6 fios:
1 º fio – 10 cm
2 º fio – 15 cm
3 º fio – 20 cm
4 º fio – 25 cm
5 º fio – 30 cm
6 º fio – 30 cm
Total – 130 cm de altura (atendendo a ovinos, bovinos e eqüinos)
72
15.Farmácia
Vermífugos,
Vacinas,
Antibiticos e
Medicamentos em geral
73
Monitoramento do sistema de produção:
- tempos de rastreabilidade!!!
- softwares adequados;
- PRIMOROSA “ESCRITURAÇÃO ZOOTECNICA”
ESCRITÓRIO
74
16. Área de Pastejo
 Fazer uma análise de solo, para saber quais as necessidades dos
mesmos;
 As ovelhas não toleram pastagens altas, por isso formas
pastagens com gramíneas de crescimento rasteiro;
 A subdivisão em piquetes vai depender do espaço;
 Cálculo de lotação (UA) – 1 vaca = 1 UA; 1 ovino/caprino adulto
= 0,2 UA.
P. Ex. uma pastagem suporta 2 UA/ha equivaleria a 2 vacas e 10
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  • 1. Sistemas de criação de ovinos e caprinos 1
  • 2. Sistemas de criação 1. Sistema extensivo; 2. Sistema misto de múltiplo propósito (extensivo); 3. Sistema semi-intensivo (semi-extensivo); 4. Sistema intensivo Confinamento Livre Confinamento total 2
  • 3. 1. Sistema Extensivo • Predominante do Brasil ; • Instalações rústicas (cercas, currais, abrigos); • Aproveitamento das condições naturais; • Baixa inversão de capital; • Reduzida mão-de-obra; • Sem suplementação; • Controle sanitário e reprodutivo precários; • Comercialização dos produtos precária 3
  • 4. Recomendações técnicas para o sistema extensivo • Preservar forrageiras nativas (Sabiá, Mororó, Maniçoba, etc); • Cultivar forragens nas melhores áreas; • Utilizar restolho de culturas (feijão, milho, algodão) e ramos verdes no período seco; • Sal iodado o ano inteiro em cocho coberto; • Reduzir taxa de lotação; 4
  • 5. • Relação reprodutor: matriz 1 : 25-30; • Substituir o reprodutor a cada 02 anos; • Castrar os machos que não serão reprodutores • Limpar chiqueiros (15 ou 30 dias) – Separar esterco; • Vermifugações • Vacinações 5
  • 6. • Instalações: lugares secos; • Recolher animais (mínimo 01 vez por semana); • Marcar ou identificar os animais recém-nascidos; • Colostro • Curar umbigo; • Descartar animais velhos; • Vender ou abater matrizes velhas; • Vender ou abater machos novos (23 Kg PC); • Vender ou trocar reprodutores 6
  • 7. 7
  • 8. 2. Sistema misto de múltiplo propósito (extensivo) • Inclui as espécies bovina, caprina, ovina e culturas agrícolas; • Utiliza os recursos disponíveis na propriedade; • As atividades estão inter-relacionadas; • O tipo do animal é o crioulo ou mestiço (baixo potencial produtivo); • Reduzida mão-de-obra e capital; • Pouca suplementação ; • Sal é comum; 8
  • 9. • O uso das 3 espécies aproveita mais eficientemente os recursos da caatinga e a performance econômica é maior; • Vermifugação é a prática sanitária mais comum; • Manejo reprodutivo quase inexistente (chuvas = estação de monta); • Instalações rústicas e construídas com material disponível; • Poucas cercas; • Práticas criatórias simples e precárias 9
  • 10. 10
  • 11. • Preservar forrageiras (Sabiá, Mororó, etc); • Formar capineira (aproveitando baixadas, açudes); • Utilizar esterco nas áreas de cultura e pastagem cultivadas; • Suplementar os animais (restos de cultura + capim elefante); • Reduzir taxa de lotação; sal + farinha de ossos (1:1); Recomendações técnicas para o sistema misto de múltiplo propósito 11
  • 12. • Substituir reprodutores a cada 02 anos; • Castrar todos os machos, exceto os relacionados para a reprodução; • Animais machos selecionados; • Fazer controle zootécnico (nome dos pais, data nascimento e tipo de parto); • Limpeza dos chiqueiros (apriscos) – separar esterco; • Higiene nos cochos e bebedouros; • Vermifugação; • Vacinação; 12
  • 13. • Aprisco ou abrigo coberto (palha ou telha) com 0,8 m2 / cabeça na área coberta e 1,5 m2 no curral; • Instalação para cabritos ou cordeiros com estrado elevado 30cm do solo ou com palha; • Piquete para gestantes (final) próximo casa do tratador; • Inspecionar rebanho pelo menos 1 vez/semana; • Separar animais doentes e gestantes próximo ao parto; 13
  • 14. • Fazer desmama aos 4 meses ou menos; • Recém-nascidos - ingestão de colostro - cura do umbigo e confinar por 30 dias; • Descartar matrizes e reprodutores velhos; • Vender para abate matrizes velhas, machos e fêmeas jovens não selecionados para a reprodução (+/- 23 Kg PC); • Vender machos para reprodução (do grupo selecionado); • Venda direta ao consumidor ou cooperativas 14
  • 15. 3. Sistema semi-intensivo • Criadores mais informados (lucro); • Instalações melhoradas (cercas, apriscos, piquetes, curral, aguadas ou bebedouros); • Pastagem melhorada, restos de culturas e concentrado; • Manejo sanitário melhor (vacinações, vermifugações, pulverizações); • Práticas criatórias mais presentes (cuidado com o recém-nascido: colostro, marcação, castração) 15
  • 16. • Maior uso de mão-de-obra e capital; • Animais com padrão racial definido (nem sempre) e > potencial produtivo; > controle reprodutivo (troca de reprodutores; acompanhamento de cio com rufiões; adoção de estação de monta; monta controlada). • Comercialização mais ativa; exposições; presença de intermediários (leite, pele) 16
  • 17. Recomendações técnicas para semi- intensivo • Capineiras bem formadas e bem manejadas; • Utilização das melhores áreas para pastagens cultivadas; • Cultivar leguminosas arbóreas; • piquetes rotativos; • 15 – 20 dias antes da estação de monta, matrizes devem receber 150 g de milho/dia; 17
  • 18. • 5º mês de gestação: 150 g de leguminosa ou [ ]; • Reprodutores: 40 dias antes da estação de monta e durante toda ela, fornecer milho triturado + F. algodão (1:1) 200g + capim elefante verde (3 Kg); • Pós-desmame: suplementar com volumoso, se possível, protéico 18
  • 19. Instalações: • Aprisco suspenso (clima úmido); • Área 0,8 a 1,0 m2/animal e 1,5 m2 no curral (aberto); • Curral com divisões e um brete; • Piquete para gestantes; • Cabriteiro; • Separar lotes 19
  • 20. Manejo: • No aprisco, se possível, suplementação; • Identificar e separar a matriz em final de gestação; • Cuidados de rotina com recém-nascidos; • Fazer desmame 3 – 4 meses e separar sexos; • Estabelecer estação de monta • 3 partos em 2 anos (intervalo de 8 meses parição) 20
  • 21. Comercialização: • Vender machos castrados para abate (< ou = 23 Kg); • Vender machos e fêmeas excedentes; • Vender fêmeas descarte 21
  • 22. 4. Sistema intensivo • TIPOS LIVRE CONFINAMENTO TOTAL 22
  • 23. 23
  • 24. • Requer > quantidade de instalações e equipamentos; • Custo de construção e manutenção altos; • Custo de alimentação altos; • Eficiente conservação de forragens; • Programa rigoroso de reprodução - mortalidade baixa; alta fertilidade; alta produção; 24
  • 25. • Programa sanitário rigoroso (vacinação, vermifugação, pulverização, limpeza das instalações e equipamentos etc); • Alto custo de mão-de-obra; • Produção mais eficiente (> produtividade); • Emprego de animais de alta produção; • Utiliza áreas comumente pequenas e caras 25
  • 27. • INSTALAÇÕES = todos os imóveis ou benfeitorias de caráter fixo, usados para manejar o rebanho e organizar a criação • EQUIPAMENTOS = instrumentos ou aparelhos, normalmente de fácil locomoção, que vão facilitar a rotina de trabalho com os animais Instalações e Equipamentos 27
  • 28. Planejamento das instalações:  Finalidade da produção (Corte, leite, carne e pele, reprodução);  Sistema de produção adotado;  Ecologia da região;  As limitações locais e regionais (comércio, cultura, economia, etc.) 28
  • 29. Aspectos relacionados aos animais:  Capacidade máxima de animais que as instalações podem comportar ou que os equipamentos podem atender;  Estado fisiológico dos animais;  Movimentação dos animais no interior das instalações;  Alimentação a ser fornecida 29
  • 30. Aspectos relacionados a otimização:  Distribuição na propriedade;  Acesso às instalações;  Distribuição de água e luz;  Fornecimento dos alimentos aos animais 30
  • 31. Ecologia da exploração:  Orientação (eixos dos galpões: Leste –Oeste ou ligeiramente deslocado dentro dessa orientação (12 a 20°) – Pode ser Norte-Sul: comum quando o piso é de cama ou solo batido);  Drenagem (principal característica, além de conforto para os animais – terra batida com ou sem cama, ripado suspenso);  Material de construção (tipo pode afetar de forma decisiva a ambiência das instalações, como também a cor das instalações) – Tudo isso assume importância relativa ao se considerar altura do pé direito, largura do aprisco, presença ou não de paredes para impedir ou dificultar a circulação de ar no seu interior, etc) 31
  • 32. Escolha do local:  Salubridade da região;  Clima e suas variações;  Topografia e qualidade das terras;  Recursos hídricos e distância do centro consumidor;  Benfeitorias, RH e salário 32
  • 33. Instalações Princípios básicos:  Proporcionar conforto térmico e bem estar  Ambiente saudável  Maior eficiência na transformação do alimento em produto 33
  • 34. 1. Currais de Manejo 2. Brete 3. Apriscos 4. Maternidade 5. Pedilúvio 6. Cocho 7. Bebedouro 8. Saleiro AS PRINCIPAIS INSTALAÇÕES 9. Baia para Reprodutor 10. Esterqueira 11. Quarentenário 12. Embarcadouro 13. Sala de Ração 14. Cercas 15. Farmácia 16. Área de Pastejo 34
  • 35. 1. Curral de Manejo -Tipo de cerca dos currais -Altura da cerca -Tipo do piso -Arborização Interna -Comedouros/Saleiros/Bebedouros -Área coberta -Taxa de Lotação -Dimensionamento x Taxa de Lotação -Declividade do terreno 35
  • 36. 36
  • 37. 2. Brete (Seringa) Seringa: Estreitamento gradual no curral de manejo = afunila (facilitar a entrada) 37
  • 38. 38
  • 39. TRONCO COLETIVO OU BRETE Normalmente localizado após a seringa Destina-se ao encaminhamento dos animais Permite tratos sanitários e práticas de manejo (vacinação, vermifugação, marcação, pulverização, medicação e pesagem dos animais) Comprimento varia = tamanho do rebanho • altura = 0,85 a 1,0 m • largura inferior = 0,25 a 0,4 m • largura superior = 0,35 a 0,5 m - alvenaria - madeira (trabalhada ou ñ) - metálicos = móveis  Austrália e Nova Zelândia (extensivamente) 39
  • 40. 40
  • 41. 41
  • 42. 42
  • 43. 3. Aprisco Principal instalação na criação de ovinos - associado ao curral de manejo Piso batido ou suspenso - regime pluviométrico (orientação em clima tropical)  declividade (2,0 a 5,0%) 43
  • 44. Planejamento do projeto 1- Escolha do tipo de terreno (Argiloso, Arenoso, Rochoso etc.) 3- Materiais a serem utilizados nas instalações a. Tipo de telha ( Cerâmica, Amianto, Palha, Alumínio ) b. Paredes - tijolos / pisos - madeira c. Revestimentos internos e externos d. Beiral adequado = 0,5 a 1,0m 2- Local da instalação a. Proximidade de fontes d’água; b. Proximidade de rede elétrica; c. Acesso às instalações ( Estradas ); d. Orientação ( Norte / Sul – Leste / Oeste); e. Declividade do Terreno; f. Evitar proximidade a barrancos e serras; 44
  • 45. Posição da Instalação e Pé direito Pé direito adequado = 2,2 a 3,0 m; piso suspenso = 0,8 45
  • 46. Ripas do piso suspenso: Tamanho = 4 a 7 cm Espessura = 1,5 a 3,0 cm  distância entre as ripas = importante!!! - 1,5 a 2,0 cm (animais adultos) - 1,0 cm animais jovens 46
  • 47. 47
  • 48. Categoria Área por animal (m2 ) Aleitamento 3 a 6 meses 7 a 12 meses Fêmeas adultas Maternidade Reprodutores 0,5 a 0,6 0,8 a 1,2 0,8 a 1,5 1,2 a 2,0 4,0 4,0 Espaço coberto no aprisco: 48
  • 49. RAMPAS = largura 1,0 a 1,5 m 49
  • 50. Solário = pode ser o próprio curral de manejo: 1,5 a 2,0 vezes a área coberta no aprisco AUSENTE - Vitamina D 50
  • 51. 4. Maternidade a) Geralmente estes alojamentos são construídos quando a criação é de grande porte e quando se trabalha com animais em lotes, isso não implica dizer que não se possa construir em pequenas criações. b) A construção das maternidades deve ser feita em locais onde o movimento de pessoas, animais e veículos sejam mínimos, no entanto deve possuir boa visibilidade, visando uma possível intervenção por parte do tratador caso haja problemas no parto. 4.1 Função 4.2 Generalidades - Facilitar o manejo e dar melhores condições de higiene aos animais 51
  • 52. 52
  • 53. c) O espaçamento deve ser de 4,0 m2/animal, de preferência baias individuais, ou no máximo para três fêmeas d) Aconselha-se que estas instalações estejam sempre limpas e desinfetadas para evitar possíveis contaminações ao borregos e às mães. e) Deverá ser construída levando-se em consideração as práticas de manejo a serem desenvolvidas no período de internação, ou seja: - Limpeza diária da instalação; - Ajuda no momento do parto; - Redes de esgoto para escoamento dos líquidos; - Boa iluminação, natural ou artificial; - Ventilação moderada para dissipação dos gases e mau-cheiros. - Os comedouros e bebedouros devem permitir uma higienização adequada; 53
  • 54. 5.Pedilúvio Entrada dos currais, apriscos ou chiqueiros: Desinfecção espontânea dos cascos; Largura do curral ou das entradas = cobrir os cascos; Solução protegida de contaminantes. 54
  • 55. O comprimento deverá ser o mesmo do corredor de acesso às instalações, pois assim evita-se que animais e pessoas tenham acesso às instalações sem serem desinfetados; 55
  • 56. 6.Cocho Fornecimento regular dos alimentos; Coleta das sobras e limpezas Fundamental perceber a importância do espaçamento = efeito consumo 56
  • 57. Parâmetros dos cochos: - fêmea adulta = 30 a 40 cm; - reprodutores = 40 a 50 cm; - até seis meses de idade = 20 a 30 cm; - seis a 12 meses de idade = 25 a 33 cm.  impedir a entrada dos animais - confinamento = lado de fora das baias 57
  • 58. 58
  • 59. Acesso à vontade = consumo de alimentos, homeotermia, etc.; Água de boa qualidade sempre = deve-se evitar que fiquem perto dos saleiros; Automáticos (com bóia ou válvula), tipo chupeta, alvenaria, baldes, vasos comunicantes (gravidade), aguadas; Apoio = colocarem os pés, dimensionado = atender às necessidades do animais. 7.Bebedouros 59
  • 60. 60
  • 61. Importância do fornecimento de sal - Madeira, metal, pneus = funcionais; - Sendo dentro da baia = longe do bebedouro e na altura deste (apoio para alcance); - Fora da baia = mesma altura do cocho; - Tamanho = consumo e nº de animais. 8.Saleiro 61
  • 62. 62
  • 63. 9. Baia para Reprodutor - Cada reprodutor deverá ser acomodado em baia individual; - Cada baia deve possuir 3m2 e com área de exercício de 5m2, dessa forma, totalizando 8m2 de área disponível para cada reprodutor; 63
  • 64. 10.Esterqueira A esterqueira é uma área que se destina ao depósito de esterco Funções a) melhorar o aproveitamento do esterco dos animais, que por sua vez é rico em nitrogênio, fósforo e potássio (N-P-K), bastante utilizado na agricultura. b) maximizar as condições higiênicas da instalação, pois com um local adequado para o armazenamento do esterco, o criador tem a possibilidade de manter as instalações sempre limpas, reduzindo assim as chances do aparecimento de enfermidades. 64
  • 65. 11.Quarentena ou Isolamento LOCAL DE ISOLAMENTO Local de observação e práticas de manejo: - animais doentes e convalescentes; - longe do rebanho. QUARENTENÁRIO Local de observação e práticas de manejo: - animais recém adquiridos ou retornando de feiras, exposições ou leilões; - longe do rebanho 65
  • 66. 12.Embarcadouro O piso do embarcadouro deverá ser construído em madeira ripada ou cimento grosso, pois dessa forma, evita-se que os animais escorreguem. A largura deve ser de no máximo 100 cm. Por que? PARA EVITAR AGLOMERAÇÕES NA ENTRADA, ESTRESSAR MENOS OS ANIMAIS E EVITAR ACIDENTES. 66
  • 67. 13.Sala de Ração 1) Pode ser utilizada tanto para armazenar uma ração já processada ou para processá-la e servi-la aos animais. 2) Deve estar constantemente limpa, com pisos e paredes lisas, a fim de facilitar o processo de varredura, evitando assim o acúmulo de restos de forragens 3) Deve ser arejada e com grandes janelas, para facilitar a entrada dos raios solares que servirão como desinfetante natural. Roedores, morcegos ou quaisquer tipos de animais que possam trazer prejuízos aos alimentos, deverão ser eliminados freqüentemente. 67
  • 68. 14.Cercas Tem duas grandes funções: • manejo dos animais • manejo das pastagens Exemplos: bambu, pedra, arame, tela, madeira, cerca viva, alvenaria, elétrica, faxina, etc. 68
  • 69. - convencional - cerca elétrica Interna padrão 3 fios - cerca elétrica para divisa interna MOBILIDADE 69
  • 70. • cercas de arame farpado: este material só é utilizado para animais, explorados para produção exclusiva de carne, com seis fios, com o seguinte espaçamento a partir do solo: 1º fio – 5 cm 2º fio – 10 cm 3º fio – 15 cm 4º fio – 15 cm 5º fio – 20 cm 6º fio – 25 cm Total – 90 cm de altura 70
  • 71. Cerca de 5 fios: 1 º fio – 10 cm 2 º fio – 15 cm 3 º fio – 20 cm 4 º fio – 25 cm 5 º fio – 25 cm Total – 95 cm de altura  Cercas de arame liso: É o mais utilizado. Geralmente utilizamos fio ovalado, galvanizado, nº 15/17 (1000 m/15 kg). Espaçamento dos fios: 71
  • 72. Cerca de 6 fios: 1 º fio – 10 cm 2 º fio – 15 cm 3 º fio – 20 cm 4 º fio – 25 cm 5 º fio – 30 cm 6 º fio – 30 cm Total – 130 cm de altura (atendendo a ovinos, bovinos e eqüinos) 72
  • 74. Monitoramento do sistema de produção: - tempos de rastreabilidade!!! - softwares adequados; - PRIMOROSA “ESCRITURAÇÃO ZOOTECNICA” ESCRITÓRIO 74
  • 75. 16. Área de Pastejo  Fazer uma análise de solo, para saber quais as necessidades dos mesmos;  As ovelhas não toleram pastagens altas, por isso formas pastagens com gramíneas de crescimento rasteiro;  A subdivisão em piquetes vai depender do espaço;  Cálculo de lotação (UA) – 1 vaca = 1 UA; 1 ovino/caprino adulto = 0,2 UA. P. Ex. uma pastagem suporta 2 UA/ha equivaleria a 2 vacas e 10 ovinos/caprinos 75