5. O conteúdo desta obra, inclusive revisão ortográfica, é de responsabilidade exclusiva dos
autores
6.
7. Dedicaremoseste livro a todos paulistase tambémaos projetosde
paulista, que comesse livro se tornarão clássicos paulistas
Dedicaremostambéma nossa linda professora,que para todos nós
esse ano foi uma grande professora e pessoalmente,uma amiga
10. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
9
História de São Paulo
A história da cidade de São Paulo ocorre paralelamente à
história do Brasil, ao longo de aproximadamente 455 anos de
sua existência, contra os mais de quinhentos anos do país.
Era uma cidade de difícil acesso, pois arriscava-se a vida
para escalar a Serra do Mar, quase uma muralha. Os primeiros
jesuítas fixaram-se num platô onde já viviam os caciques
Tibiriçá e sua gente, onde é hoje o convento de São Bento.
Terra fértil, de grande campo e muitos pinheiros os inimigos
não podiam chegar sem serem vistos. A cidade nasceu em 1554,
com a formação do Colégio de São Paulo de Piratininga.
11. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
10
Avenida Paulista
A famosa Avenida Paulista se tornou ícone máximo dos
paulistanos. Como um dos pontos turísticos mais característicos
da capital, sua grandiosidade diferencia São Paulo das outras
cidades do Brasil e do mundo.
Difícil é imaginar que a região, em meados de 1782, era apenas
uma grande floresta denominada Caaguaçu (“mato grande” em
tupi) pelos índios. Era ali, atravessando o sítio do Capão, que a
estrada da Real Grandeza cortava a vegetação grossa com uma
pequena trilha. Quando o engenheiro uruguaio Joaquim
Eugênio de Lima, juntamente com dois sócios, comprou a área,
começou a trabalhar na sua urbanização de forma inovadora,
criando grandes lotes residenciais. Em 8 de dezembro de 1891
foi inaugurada a primeira via a ser asfaltada e a primeira
arborizada. A população da cidade não passava de 100 mil
habitantes quando a Avenida Paulista ficou pronta.
Seu desenvolvimento prosseguiu com a inauguração do Parque
Villon, em 1892, também conhecido como Parque Trianon.
Anos mais tarde o nome foi alterado para Parque Tenente
Siqueira Campos, mas o apelido Trianon permanece. Sua área
verde é remanescente da Mata Atlântica e ele apresenta
espécies nativas e diversas esculturas.
Na década de 50, as construções residenciais, com seus estilos
variados, começaram a ceder lugar aos edifícios comerciais. Um
dos marcos da arquitetura moderna foi a inauguração do
Conjunto Nacional, em 1956.
A região atraiu muitos investimentos por estar bem localizada e
possuir grande infra-estrutura. Todo esse interesse consolidou a
avenida como o maior centro empresarial da América Latina.
Devido à grande quantidade de sedes de empresas, bancos e
hotéis, a Paulista recebe milhares de turistas de negócios todos
os dias
12. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
11
Mercadão
Um dos mais imponentes cartões-postais de São Paulo,
o Mercado Municipal Paulistano - mais conhecido
como Mercadão - é o retrato de uma época imponente
da Metrópole do Café, como a cidade começou a ficar
conhecida. Projetado no inicio do século XX, 1924, pelo
arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, o Mercadão
veio substituir o velho mercado da rua 25 de Marco.
A execução dos vitrais do Mercadão foi entregue ao
artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo
trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300
igrejas brasileiras. O vidro colorido é alemão e, ao
todo, são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde
se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e
colheita, a tração animal para o arado e para
transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves
que comporiam o cenário para sua obra.
Em 1932, as obras do mercado foram concluídas,
mas só em 25 de janeiro do ano seguinte é que ele foi
finalmente aberto ao público, porque até então havia
sido usado para estocar armas e munições da
Revolução Constitucionalista. Relata-se, até, que alguns
soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das
pinturas nos vitrais.
Com a inauguração do Mercadão, os comerciantes
da região central da cidade substituíram a venda ao ar
livre por boxes que até hoje são passados de pais para
filhos. Com a criação do CEASA - Centro de
13. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
12
Abastecimento de São Paulo, na década de 60, no
bairro Jaguaré, o "Mercado" esteve prestes a ser
demolido em 1973, porque além de perder sua
importância inicial para o Ceasa, não atingia mais as
normas de higiene e segurança.
Duas reformas, nos anos 70 e 80, não mudaram
muita coisa, embora o próprio Conrado Sorgenicht
tivesse sido chamado para restaurar seus vitrais.
Como parte do movimento pela revitalização do
centro e financiamento do BID (Banco Mundial) e da
Prefeitura, um novo projeto de reforma, desta vez
assinado pelo arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva,
tornou o Mercado mais acolhedor e versátil. O prédio
ganhou um piso mezanino de dois mil metros, com
cinco restaurantes típicos de várias cozinhas, como a
árabe, a japonesa e o famoso Hocca Bar - e seu pastel
de bacalhau, além de um Mercado Gourmet, cozinha
onde os visitantes do mercado poderão fazer
degustação, além de frequentar cursos de culinária.
O antigo salão de Leilões do Mercado Municipal foi
totalmente restaurado, tornando-se um amplo espaço
destinado a exposições e eventos. No subsolo há
banheiros, fraldários e vestiário, para melhor acesso de
visitantes e funcionários a esses serviços.
14. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
13
Edifício Copan
O edifício Copan situa-se no centro de São Paulo,
projetado por Niemeyer no inicio da década de 50,
surge em um momento de aquecimento da economia,
o que proporcionou um aquecimento do mercado
imobiliário, multiplicando assim o numero de
construções. É considerado o maior edifício da América
Latina, sendo representante de valores presentes na
década de 50: “gigantismo, verticalização e
adensamento populacional”.
15. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
14
Apenas na década de 20 são introduzidos edifícios
residenciais na cidade, porém ainda conservando o
padrão de mansões.
O edifício passou por uma fase de decadência na
década de 80, porém hoje vive uma fase de
recuperação, devido à intenção da Prefeitura do
Município da cidade de São Paulo em recuperar o
centro da cidade e também devido a Lei Municipal
12.34 conhecida como “Operação Urbana Centro”, que
propõe medidas que buscam revitalizem o uso
habitacional da região. Portanto o Copan trata-se se
um símbolo de crescimento da cidade. O edifício foi
projetado em uma época que a economia passava por
um processo de fortalecimento e industrialização,
portanto a malha urbana se adensava, sendo uma das
conseqüências do processo a verticalização
inicialmente, da área central
16. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
15
Viaduto Santa Ifigênia
A história do Viaduto Santa Ifigênia começa ainda
em 1901 quando foi apresentado à Câmara Municipal
um projeto de um viaduto que ligaria o Largo São
Bento ao Largo Santa Ifigênia. Seria o segundo viaduto
a transpor o Vale do Anhangabaú, já que já existia o
Viaduto do Chá.
A construção do Viaduto Santa Ifigênia começou em
1910 e foi concluída apenas em setembro de 1913, sob a
gestão do prefeito Raymundo Duprat. Sua estrutura foi
totalmente fabricada na Bélgica, desembarcou no porto
de Santos e chegou na região pela estrada de Ferro
São Paulo Railway. O objetivo ao construir este viaduto
era, além de ligar os Largos São Bento e Santa Ifigênia,
melhorar o trânsito de carros e carruagens que
enfrentavam a ladeira da Av. São João, além de
17. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
16
melhorar o trânsito das Ruas XV de Novembro e São
Bento, por onde passavam os bondes. Assim, haveria
uma maneira mais eficiente de ligar um lado do
Anhangabaú ao outro.
Na década de 1970, a estrutura foi protegida por Lei
Municipal de Zoneamento. No final da mesma década
o Viaduto passou por uma reforma que recuperou sua
estrutura e passou a ser exclusivo para passagem de
pedestres.
18. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
17
Praça da República
Antigamente, lá pelo século XIX, estava localizada a
praça de corridas de touros e cavalos, onde os
paulistanos se divertiam com os rodeios e touradas.
Esse local era chamado do Largo dos Curros.
Esse mesmo local já teve seu nome mudado
inúmeras vezes: Já foi Largo da Palha (por causa de
uma rua de mesmo nome que ficava próximo àli),
Praça dos Milicianos (devido ao exército), Largo 7 de
Abril (em homenagem ao fato da renúncia de D. Pedro
I) para finalmente, em 1889, chegar à Praça da
República. Na verdade, os vereadores primeiramente
escolheram o nome Praça 15 de Novembro, mas como
já havia uma rua denominada assim, optou-se por
Praça da República.
A Praça da República já foi palco de muitas
manifestações importantes da nossa história, até
mesmo na Revolução Constitucionalista de 1932, onde
quatro estudantes foram mortos, perpetuando a sigla
MMDC, e durante o movimento Diretas Já!.
19. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
18
Na década de 40 ali tornou-se um ponto de
encontro de colecionadores e cambistas, e 20 anos
mais tarde, o local foi tomado por artistas plásticos e
artesãos que expunham ali seus trabalhos. Até hoje
ainda encontra-se expositores ali, pois essa tornou-se
uma caracteríctica da praça.
20. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
19
Cemitério da Consolação
O cemitério da Consolação pode ser considerado
um museu a céu aberto, já que famílias construíram
através de inscrições, esculturas e monumentos
memórias pessoais, além de fornecer indicativos da
presença de imigrantes na cidade, e de suas condições
sociais (já que apenas inicialmente membros de grupos
menos abastados eram enterrados naquele local, após a
abertura de outras necrópoles e da diminuição do
espaço disponível para construção de novas sepulturas
o uso do cemitério restringiu-se cada vez mais aos
membros da elite), e dos sentimentos diante da morte.
O cemitério da Consolação foi o único da cidade ate
o ano de 1893, sua inauguração se deu devido ao fato
de que os enterros dentro das igrejas estavam gerando
criticas de higienistas que consideravam essa pratica
uma das causas das grandes epidemias que assolavam
a cidade.Era o medo de os mortos contaminarem os
vivos.O debate que originou dessa questão de enterros
extramuros esta relacionada às crenças de que os
mortos deveriam ser enterrados em territórios
sagrados para que estivessem mais próximos do
paraíso.Além disso os enterros nas igrejas eram
também formas de ostentar o prestígio social já que,
quanto mais próximo do altar-mor o falecido fosse
enterrado, melhor sua condição social.
Em 1829 o vereador Joaquim Alves Alvim propõe a
construção de um cemitério publico na cidade, a
21. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
20
construção inicia-se em 1855 e demora a ser
construída devido à falta de verbas.Após uma doação
da Marquesa de Santos a construção se viabiliza sendo
concluída em 15 de Agosto de 1858.
O cemitério passou também por reformas, planejadas
por Ramos de Azevedo, para que sua aparência fosse
condizente com os mortos que ali estavam enterrados.
É também o lugar onde ainda vivem, de maneira
simbólica, personagens da história paulistana como:
escritores (Oswald de Andrade, Tarsila de Amaral,
Mario de Andrade), atores políticos (Campos Sales,
Washington Luis), grandes industriais (como o conde
Matarazzo).
Praça da Sé
Na Praça da Sé localiza-se o monumento marco
zero do município: sendo que a partir daí contam-se as
distâncias de todas as rodovias que partem de São
Paulo, e um meio de demarcar o início da numeração
das vias públicas paulistanas sendo o monumento um
meio de fixar uma centralidade material na cidade.
22. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
21
Considerada quase um sinônimo para o Centro
Velho, a praça é um dos espaços mais conhecidos da
cidade e foi palco de muitos eventos importantes para
a história do país, como o comício das Diretas Já. O
nome deve-se ao fato de a praça ter-se desenvolvido
em frente à Sé da capital paulista.
A atual Praça é resultado de um projeto paisagístico
conduzido na década de 1970 por um grupo de
profissionais da Prefeitura de São Paulo liderados pelo
arquiteto José Eduardo de Assis Lefèvre. O Metrô de
São Paulo estava construindo uma estação naquele
local e era necessário demolir todo um quarteirão,
alterando radicalmente a praça e necessitado de um
novo projeto.
A própria denominação de praça só começou a ser
utilizado por volta de 1.911, ano em que teve início a
construção da atual Catedral da Sé, só inaugurada -
sem as torres, concluídas em 69 - em 1.954. Antes, foi
Páteo e Largo, sempre abrigando um igreja modesta .
Com a Catedral, a praça passou a ser um ponto de
encontro, comércio e trânsito intensos. Na primeira
metade deste século, foi o local preferido para a
realização de comícios e manifestações políticas: as
idéias da Revolução de 32 surgiram nas escadarias da
igreja, palco de grandes oradores. Em torno da praça,
damas com longos vestidos e cavalheiros de terno e
chapéu se reuniam nos cafés, apreciando o movimento
dos bondes.
A cidade cresceu, as pessoas mudaram, São Paulo se
transformou numa megalópole. E a década de 70
23. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
22
trouxe a última e mais radical mudança da praça. A
chegada do metrô transformou a Sé numa superpraça
que engoliu a vizinha praça Clóvis Bevilacqua para
abrigar a principal estação da cidade.
Foi preciso demolir o velho Teatro Santa Helena,
implodir o edifício Mendes Caldeira, arrasar um
quarteirão inteiro. Em troca, o marco zero ganhou o
realce de uma alameda de palmeiras imperiais, que
ganharam maior destaque em 98, quando foram
retirados os camelôs que ocupavam toda a área; o
espelho d'água realça o conjunto arquitetônico
formado pela Catedral e o Palácio da Justiça
24. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
23
Cultura
A cultura do estado de São Paulo apresenta influências
dos diversos grupos humanos que o colonizaram ao
longoa da história: índios, portugueses, negros,
italianos, japoneses, lituanos, neerlandeses,
estadunidenses, espanhóis, sírios, libaneses, poloneses,
alemães, nordestinos, coreanos, chineses, bolivianos etc.
A capital, São Paulo, possui muitos museus renomados,
como o Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriando, a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
E o Museu do Futebol, o Museu da Língua Portuguesa
etc.
25. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
24
Piadas de paulista
Um paulistano, trabalhando duro, suado, de terno e
gravata, vê um caipira deitado numa rede, na maior
folga.
O paulistano não resiste e diz:
— Você sabia, que a preguiça é um dos sete
pecados capitais?
E, o caipira, sem nem se mexer, responde:
— A inveja também!
Um paulistano estava perdido no interior do estado,
então parou na casa de um caipira e perguntou:
— Ô amigo! Esta estrada vai pra São Paulo?
E o caipira respondeu:
— Espero que não, porque é a única estrada que
temos na região.
26. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
25
Gastronomia
São milhares de restaurantes, só na cidade de São
Paulo, servindo comidas típicas de todas as regiões do
Brasil e de todos os países do mundo, satisfazendo do
mais simples ao mais requintado paladar. Se você
quiser comida afrodisíaca tem.
Há também comida chinesa, vietnamita,
escandinava, japonesa, crioula, marroquina, árabe,
judaica, enfim, absolutamente tudo é encontrado e a
qualquer hora do dia ou da noite. Mas, antes disso, se
o turista quiser sentir e degustar aromas dos mais
exóticos é só dar uma passada no Mercado Municipal
de São Paulo.
O "Mercadão", como é conhecido, fica em um dos
prédios mais representativos da arquitetura praticada
no período de florescimento da cultura de café no
Estado. Foi inaugurado em 1933 e projetado por F.
Ranzini e E. Debenedetti, arquitetos italianos
vinculados ao escritório técnico de Ramos de Azevedo.
Situado em uma área de 22.230 m², foi o mais
27. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
26
importante mercado de São Paulo. Destaque para a
série de grandes vitrais que retratam lavouras e
atividades pecuárias. Outra pedida para ver tudo que
existe em matéria de hortifrutigranjeiros é dar uma
passada na Companhia de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo (Ceagesp) - maior entreposto do
país.
Porém, se o turista não quiser se aventurar na cozinha,
São Paulo oferece milhares de opções para todo tipo
de paladar.
28. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
27
Gastronomia Italiana
Gastronomia Italiana
A cozinha italiana, famosa pelas saborosas massas
de diferentes tipos, pelos peixes e frutos do mar e pelo
pão e o azeite, está presente em muitas regiões da
cidade de São Paulo. Um dos bairros mais tradicionais
é o Bixiga, que reúne uma grande variedade de
cantinas, cuja especialidade é a boa e velha
macarronada.
LELLIS TRATTORIA
Localizado na Rua Bela Cintra, o restaurante tem 30
anos de existência e um saboroso e diversificado
cardápio. Além da macarronada, é possível apreciar
outros tipos de massa, como talharim, penne,
fettuccine, nhoque, entre outros.
Endereço: Rua Bela Cintra, 1879
Telefone: (11) 3064-2727
ABBRACCIO CUCINA ITALIANA
A rede de restaurantes Abbraccio, da mesma empresa
responsável pelo Outback, conta com as tradicionais
29. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
28
receitas da família italiana. Massas, bruschettas, pizza
estilo romana, linguiça tipo italiana, além dos clássicos
molhos Pomodoro e Alfredo são algumas das iguarias
italianas encontradas no cardápio. A casa também
conta com opções de carnes, grelhadas com o tempero
exclusivo da casa.
Gastronomia Portuguesa
30. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
29
Outra gastronomia presente na cidade da garoa
é a portuguesa. Extremamente saborosa e marcante,
esse tipo de cozinha tem como base especiarias como
pimenta, nóz moscada, canela, caril, entre outras. Um
dos pratos típicos é o famoso bacalhau, que pode ser
servido em diferentes estilos.
RESTAURANTES
Da Terrinha
O cardápio possui diversos pratos com bacalhau,
como o pastel recheado com bacalhau, o bacalhau ao
forno e o bacalhau gomes de sá (lascas salteadas na
frigideira com ovo, cebola e batata). Para quem deseja
fugir da especialidade, destaque para o potinho de lula
salteada com batata e leve toque de limão.
Endereço: Alameda dos Aicás, 1501
Telefone: (11) 5096-2569
Site: www.restaurantedaterrinha.com.br
Ora Pois!
A tônica caseira das receitas é a marca registrada da
casa, que serve de entrada a tradicional alheira -
espécie de linguiça à base de três tipos de carne e pão
temperados. Como prato principal, a dica é o bacalhau
à espanhola, que vem em lascas acompanhado de
batata, cebola, pimentão, grão de bico, tomate no
forno e arroz.
Endereço: Rua Fidalga, 408
Telefone: (11) 3815-8224
Site: www.orapoisrestaurante.com.br
31. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
30
Gastronomia Árabe
A culinária árabe, advinda do oriente, também é
bastante popular em São Paulo.
32. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
31
Para quem aprecia boas esfihas, saborosos charutinhos
de folha de uva e ou até mesmo as pastas feitas com
grão-de-bico, a cidade da garoa oferece diversas opções
de restaurantes focados na cozinha das Arábias.
RESTAURANTES
Folha de Uva
O restaurante oferece em seu cardápio pratos da
cozinha árabe. A tradição é perpetuada pela família
proprietária do estabelecimento. No bufê, servido no
almoço e no jantar, os clientes encontram
especialidades como esfihas, nas versões carne e queijo,
além de arroz marroquino e arroz com lentilhas. Já o
menu à la carte propõe pratos como a Tripa de Vitela,
recheada com arroz e carne moída, e o Quibe Labanie,
cozido e servido com molho de coalhada temperada.
Endereço: Rua Bela Cintra, 1435
Telefone: (11) 3062-2564
Site: http://www.folhadeuva.com
Baruk
A Estrela Baruk (arroz sírio, minialmôndegas de
kafta e grãos de romã), o quibe cru de ervilha e o Fatti
de Galinha, composto por camadas de pão sírio,
galinha desfiada, coalhada fresca, grão-de-bico
salpicado com snoubar e grãos de romã, são destaques
do cardápio do restaurante.
Endereço: Alameda Raja Gabaglia, 160, Vila Olimpia
Telefone: (11) 3045-9999
Site: http://www.restaurantebaruk.com.br/
33. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
32
Além da culinária de São Paulo ser muito
diversificada, como a cidade é muito grande, as pessoas
sempre procuram inovar e satisfazer seus clientes, com
por exemplos, festivais, food trucks (a nova “moda”
entre os paulistanos), e decorações inusitadas.
Festival de frutos do mar
O conhecido festival gastronômico da Ceagesp
agora oferece frutos do mar. A terceira edição do
Festival de Pescado e Frutos do Mar Ceagesp começa
34. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
33
no dia 9 de setembro, e com um único valor é possível
comer 30 pratos à vontade.
Prato servido durante o Festival de Pescados e
Frutos do Mar Ceagesp. Foto: divulgação.
No cardápio serão oferecidos: entradas, saladas,
pratos quentes, a paellagigante e os camarões no
espeto, que serão servidos nas mesas durante todo o
evento.
O objetivo do festival é mostrar um pouco do Setor
de Pescados do Entreposto Terminal São Paulo, que
fica na Vila Leopoldina, e é responsável por abastecer o
mercado de gastronomia da região de São Paulo e
cidades próximas. A ideia é mostrar a diversidade de
pratos feitos com pescados e incentivar o consumo
desses produtos.
Serviço:
Festival de Pescado e Frutos do Mar Ceagesp 2015
Data: de 9 de setembro a 6 de dezembro.
Horário de funcionamento: quarta e quinta, das 18h
à meia-noite; sexta e sábado, das 18h à 1h, e domingo
das 11h30 às 17h.
Local: Espaço Festivais Gastronômicos Ceagesp.
End.: Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina –
Portão 4 – zona Oeste – São Paulo.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa).
35. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
34
Parques
São muitas as opções que a capital paulista oferece
para quem gosta de vida ao ar livre, de ar puro com
muito verde, pássaros, trilhas e até reservas ecológicas.
Os parques da capital podem ser visitados para
momentos de lazer e de aprendizado. Com atividades
para todas as idades, eles oferecem infra-estrutura
completa e muita diversão.
36. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
35
Ibirapuera
Possui uma área de 1,6 milhões de m² e no seu
interior encontram-se importantes prédios públicos,
vários museus, planetário e o Pavilhão Japonês, com
jardins e lagos característicos. Na área livre há pistas
de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um
grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da
Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do
Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o
Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o
monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais
importantes áreas verdes da cidade, o Parque do
Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das
comemorações do IV Centenário da fundação da
cidade de São Paulo em 1954.
Parque do Ibirapuera
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n - Ibirapuera
São Paulo - SP
37. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
36
Fone: (0xx11) 5574-5177
Villa Lobos
Localizado no bairro de Alto dos Pinheiros, na
região Oeste da Capital, o Parque Villa-Lobos é uma
das boas opções de lazer ao ar livre da cidade. Essa
unidade de conservação abrange uma área de 732 mil
m², possui ciclovia, quadras, campos de futebol,
“playground” e bosque com espécies de Mata Atlântica.
A área de lazer inclui ainda aparelhos para ginástica,
pista de cooper, tabelas de “street basketball” e um
anfiteatro aberto com 750 lugares, sanitários
adaptados para deficientes físicos e lanchonete.
O Parque Villa-Lobos conta também com o Espaço
Vida, novo nome do Centro de Educação Ambiental,
que foi implantado pela Secretaria do Meio Ambiente,
em parceria com o Instituto Unibanco, com a
finalidade de promover a formação de professores e a
conscientização de jovens sobre a necessidade de
recuperação e preservação dos recursos naturais.
O parque, por apresentar grande área plana e
caminhos praticamente nivelados, é o primeiro a ser
adequado à acessibilidade de pessoas com deficiências.
Para portadores de deficiências visuais, por exemplo,
38. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
37
dispõe de sinalização tátil implantada sob a orientação
da Fundação Dorina Nowill, entidade que desenvolve
trabalhos para atender esse segmento da população.
O Parque Villa-Lobos abre todos os dias – incluindo
fins-de-semana e feriados - das 5h30 às 19h. No
horário de verão, até as 20h.
Parque Villa Lobos
Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de
Pinheiros -
CEP 05461-010
São Paulo - SP
Fone: (0xx11) 3023-0316 / 3023-2229
Parque da Independencia
39. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
38
Inaugurado no final do século 19, é um símbolo
marcante na história do Brasil; foi na Colina do
Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, que D. Pedro I
declarou a independência.
Com uma área de mais de 160 mil m², o parque
engloba o Museu do Ipiranga, a Casa do Grito, a
Capela Imperial, o Monumento à Independência, praça
para eventos, pista de cooper, aparelhos de ginástica,
playground, área de estar e chafariz com fonte e
cascata.
O paisagismo é sofisticado, com jardim projetado em
estilo francês, unindo os edifícios com azaleias,
topiárias de buxo, canteiros de rosas, palmeiras e
ciprestes. No passeio também é possível visitar o
viveiro de plantas e o Museu de Zoologia.
Crônica- Um dia na paulista
Avenida Paulista. Entrevistas. Calor infernal. Barulheira
de vuvuzelas e caixas de som. Três cores me
chamavam a atenção: o verde das bandeiras, o branco
40. CLARA, RAPHAEL E YASMIN
39
das peles e o azul dos olhos. Um azul feio, cheio de
ódio. Crianças de “bem” seguravam cartazes pelo fim
da ditadura comunista. Meritocracia se aprende no
berço? Pausa para ouvir as conversas. Senhores de
camisa polo ovacionavam o secretário de Segurança
Pública (a cara do Lex Luthor) pela última chacina
bem-sucedida na periferia. Kim Kataguiri reconhece a
necessidade da Agenda Brasil. O PT roubou tudo, até a
agenda deles? Shopping Cidade inaugurado já, mas seu
público estava lá fora. Uma dondoca passeia com o seu
cão, provavelmente o animal mais inteligente da
família. O cãozinho cheira o pastor alemão. A dondoca
confraterniza-se com o cabo. O cãozinho dispensa o
pastor alemão. A dondoca tira uma selfie com o cabo.
Minha cabeça vai explodir. O Revoltado Online ameaça
Renan Calheiros. Vou ao Ragazzo. Uma coxinha vale
duas. Mas só de quarta. De domingo tudo acaba em
pizza. Massa de manobra com bordas de retrocesso.
Ônibus lotado para o Butantã. Uma bandeira do Brasil
tremula na porta do Citibank.
41. VIVENDO BEM EM SÃO PAULO
40
POR:
CLARA FERREIRA
RAPAHEL PERES
YASMIN RÓPA