1. Universidade Federal Fluminense – UFF
Pólo Universitário de Rio das Ostras
Departamento Interdisciplinar de Rio das Ostras – RIR
Curso de Graduação e Licenciatura em Enfermagem
Disciplina: Bioquímica e Biologia Celular
Professora: Drª Etel R. P. Gimba
Diagramado por:
Jasmina Reis
Joyce Viana Marques
Maria da Conceição A. Crespo
Paula Freitas da Conceição
Thaís Mesquita Muros
Ticiana Almeida
Yasmin Antunes Casini
2.
3. São lipídios de cadeia complexa, no qual o colesterol
faz parte da formação de sua substância fundamental.
São hormônios sexuais, que incluem os hormônios
secretados pelas glândulas supra-renais, ovários e
testículos.
Os hormônios esteróides são sintetizados a partir do
colesterol e modificados por uma série de reações
químicas, até que um hormônio fique pronto para ser
posto em ação imediatamente
4. Substâncias produzidas nas gônadas -› testosterona nos
testículos (homem) ; progesterona e estrógeno nos
ovários (mulher);
Durante a infância esses hormônios são inibidos, tendo
sua produção iniciada durante a puberdade;
Responsável pelas características sexuais secundárias;
Produção estimulada pelo hipotálamo, fazendo com que
libere fatores hormonais gonadotróficos, com ação na
hipófise, a qual libera FSH e LH atuando sobre as gônadas.
5. ESTROGÊNIO – Responsável pelo comportamento “feminino”,
e características físicas, agindo assim sobre as células e anatomia.
FSH (hormônio folículo estimulante) – É uma gonadrotopina
de natureza glicoproteica produzida pela hipófise. Estimula o
amadurecimento do folículo do ovário e a secreção de estrógeno.
No homem, é parcialmente responsável pela indução da
espermatogênese.
LH (hormônio luteinizante) – Regula a secreção da
progesterona na mulher e controla o amadurecimento dos
folículos do ovário. No homem, estimula suas células para produzir
a testosterona.
6. PROGESTERONA – Responsável por preparar o útero para uma
possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a
produção de leite. Ela é fundamental nos processos de menstruação,
fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado,
manutenção da gravidez e lactação.
TESTOSTERONA – Nos homens é produzida nos testículos e nas
mulheres nos ovários além de pequena quantidade nas glândulas
suprarenais. É responsável pelo desenvolvimento e manutenção das
características sexuais masculinas.
ESTRADIOL – É produzido pelos folículos ovarianos. É
Responsável pela manutenção dos tecidos do organismo, garantindo a
elasticidade da pele, dos vasos sanguíneos e a reconstituição óssea,
entre outras funções.
7.
8. No ciclo menstrual, o estrógeno é
produzido nas primeiras semanas,
inibindo as secreções da pituitária
anterior, inibindo a secreção do
hormônio folículo estimulante
(FSH) e hormônio luteinizante
(LH), e após o 10º dia do ciclo
permite a atividade, principalmente
de LH, o que promove a ovulação,
por volta do 14º dia do ciclo. O
nível de estrogênio cai logo após
isso e a menstruação se inicia, por
volta do 28º dia, em decorrência
de uma nova queda de produção
de LH e FSH. Após a menstruação,
a pituitária volta a secretar FSH e
LH, começando um novo ciclo
menstrual.
9.
10.
11. Pílula - Funciona através da ingestão diária de estrogênio e
progesterona, o que impede que o sistema reprodutor envie estímulos
hormonais, impedindo a ovulação.
Pílula do dia seguinte - Uma pílula a base de hormônios (pode conter
estrogênio, estrogênio/progesterona ou somente progesterona) que,
dentro de 72 horas após um ato sexual presumivelmente fértil, tem uma
função predominantemente ‘anti-implantação’, isto é, impede que um
possível ovo fertilizado agora no estágio de blástula de seu
desenvolvimento (cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado
na parede uterina por um processo de alteração da própria parede. O
resultado final será assim a expulsão e a perda do embrião.
12. Injeções mensais hormonais - São de uso mensal e combinam
estrogênio e progesterona. Têm eficácia similar aos anticoncepcionais orais
combinados. São utilizados naquelas pacientes que não conseguem se
lembrar de usar a pílula diariamente ou têm intolerância gastrointestinal
aos hormônios. Para algumas pacientes têm a vantagem de ser usado
apenas uma vez por mês.
Adesivo hormonal - É um método de contracepção constituído por
um adesivo fino e impregnado de hormonas que são continuamente
transferidas através da pele para a corrente sanguínea.
Pílula do dia
seguinteAdesivo hormonalContraceptivos
13.
14. São medicamentos à base de hormônio masculino
testosterona com as características anabólicas (crescimento)
e androgênicas (caracteres sexuais masculino) e podem ser
administradas principalmente por via oral ou injetável.
São uma classe de hormônios esteróides naturais e
sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua
divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de
tecidos, especialmente o muscular e ósseo.
Atualmente não são utilizados somente por atletas
profissionais, mas também por pessoas que desejam uma
melhor aparência estética, inclusive adolescentes.
15. Reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo
patológico, tenha ocorrido um déficit;
Têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo
são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a
performance e a aparência física.
Os maiores consumidores mundial de anabolizante são os Estados
Unidos, normalmente entre 18 a 34 anos, geralmente do sexo
masculino;
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso
de esteróides anabolizantes
16.
17. Ginecomastia: Desenvolvimento das mamas nos homens. Geralmente
isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante.
Função sexual reduzida e infertilidade temporária;
Calvície;
Atrofia testicular
Acne Severa;
Diminuir ou parar completamente a produção de testosterona;
18.
19. A presente amostra constituiu - se de 58 indivíduos de sexo
masculino, entre 18 e 35 anos de idade que praticam musculação.
20. Pêlos do corpo crescem;
Voz fica mais grave;
Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana);
Diminuição temporária nos ciclos menstruais;
Dores de cabeça;
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23. Toda formação tumoral, seja maligna (câncer) ou benigna, é reflexo de um
desgoverno do organismo, de um colapso da capacidade do organismo em “gerenciar”
a si próprio. As novas correntes de pensamento médico têm demonstrado que os
tumores são produzidos e surgem devido a múltiplas causas associadas. Os
desequilíbrios hormonais, tidos como causas de muitas doenças ginecológicas -
tumores de colo uterino, vagina, vulva, endométrio, ovário e mama - podem resultar
da ação de fatores externos desencadeantes (alimentos ricos em hormônios
sintéticos, por exemplo), sobre um organismo genética ou congenitamente suscetível,
numa pessoa emocional ou mentalmente propícia.
Há que se considerar também que conflitos afetivos profundos geram áreas de
condensação energéticas focais que muito contribuem para a formação de tumores.
A medicina comum geralmente indica a cirurgia para os tumores muito expressivos e
o tratamento com hormônios para mulheres jovens. Infelizmente os resultados destes
métodos não são muito satisfatórios e a retirada cirúrgica dos nódulos não é muito
satisfatória. A mastectomia parcial ou total (retirada cirúrgica de parte ou de toda
uma mama), é recurso mais usado para o tratamento do câncer de mama, aumenta
enormemente a sobrevida, mas pode resultar, além da mutilação física, em danos
psíquicos. Após as cirurgias de extirpação da mama, as pacientes geralmente devem
fazer uso de produtos quimioterápicos ou radioterapia, que produzem danos ao
organismo.
24. Dissertação de Mestrado apresentada por Diogo Nascimento Piranda ao curso de
pós – graduação Stricto - Sensu do Instituto Nacional de Câncer, como requisito
parcial para obtenção do Título de Mestre em Oncologia. Sob orientação da Drª
Rosana Vianna Jorge. Rio de Janeiro, 2008.
Participou da Banca Examinadora:
Profª Drª Etel Gimba – CPQ – INCA ( Suplente Interno)
25. (...) Outro fator de risco para câncer de mama é a influência dos hormônios
sexuais. Tanto o estrogênio, quanto a progesterona induzem a proliferação de
células mamárias. Em relação à reposição hormonal em mulheres pós - menopausa,
um estudo envolvendo mais de um milhão de mulheres mostrou
um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que
realizavam essa terapia (Beral, 2003). Outro estudo prospectivo, envolvendo
mais de 16 mil mulheres, também mostrou um maior risco para câncer de
mama em mulheres que usaram a combinação de estrogênio e
medroxiprogesterona, em comparação àquelas que usaram placebo (Writing
Group for the Women’s Health Initiative Investigators, 2002).
De fato, os receptores de estrogênio (ER) e progesterona (PR) são
expressos em níveis basais baixos nas células normais do epitélio mamário de
humanos, entretanto, em cerca de 2/3 dos cânceres de mama há maior
expressão de ER e, em metade destes, há também maior expressão de PR.
Estes receptores são fatores preditivos importantes da resposta à
hormonioterapia (Harvey et al., 1999).
Existe uma integração entre as vias de sinalização de estrógenos e de
fatores de crescimento. Em pacientes com câncer de mama com expressão
negativa de ER - mais resistentes à hormonioterapia - acredita-se que fatores
de crescimento, como IGF e EGFR sejam muito importantes (Gee et al., 2003).
Tais fatores são potentes mitógenos e também influenciam a angiogênese e
sobrevida das células epiteliais mamárias. (...)
26. Estudos recentes demonstraram que o estradiol (um dos três
principais estrógenos) é o verdadeiro causador do câncer da
mama, e também do câncer da próstata.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes
entre as mulheres.
A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade
moderada, é identificada como fator de risco para o câncer
de mama.