O documento discute a Revolução Inglesa, incluindo a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa. Apresenta o contexto do absolutismo inglês sob a dinastia Tudor e Stuart, com foco na disputa entre o parlamento e os monarcas sobre poder e religião. Também analisa as perspectivas historiográficas sobre esses eventos ao longo dos séculos XIX e XX.
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
1. REVOLUÇÃO INGLESA:
Revolução Puritana e a
Revolução Gloriosa
Allan José Madeiro Casemiro*
Álvaro Augusto Queiroz Costa*
Cláudio Lísias Moreira Ximenes*
Marcus dos Reis Ferreira*
*Discentes do Curso Superior de Licenciatura em História da Faculdade
de Castanhal-FCAT
Castanhal-Pa
2013
2. Absolutismo inglês
•
DINASTIA
TUDOR
Guerra das duas Rosas (1455-1485): fortalecimento do
poder monárquico;
•
Auge do absolutismo inglês.
Eduardo VI
(1547-1553)
anglicano
Henrique VIII
(1509-1547)
anglicano
Maria I
(1553-1558)
católica
Joana Grey (1553)
protestante
Elizabeth I
(1558-1603)
anglicana
3. Absolutismo inglês (cont.)
DINASTIA
TUDOR
•
Religião Anglicana (oficial) --------- saques de igrejas católicas;
•
Crescimento do comércio (burguesia = puritanos e
presbiterianos);
Expulsão e execução do baixo e alto clero.
•
Período de grande instabilidade
Anglicanismo = Unidade;
•
Católicos X Protestantes: controle da situação;
•
Cercamentos: expropriação das terras dos camponeses
•
Elizabeth I
Pressão da burguesia (economia) e camponeses (trabalho);
•
Eduardo
VI, Joana
Grey e
Maria I
•
•
Henrique VIII
Estabilidade política = diminuição do poder do parlamento;
•
Colonização Nova Inglaterra (EUA).
•
Pirataria + Companhia inglesa das Índias Orientais (1600)
4. Absolutismo inglês (cont.)
DINASTIA
STUART
Jaime I (1603-1625)
anglicano
Carlos I (1625-1649)
católico
Revolução
Puritana +
Ditadura de
Oliver
Revolução
Gloriosa
Jaime II (1685-1688)
católico
Carlos II (1660-1685)
*católico
5. Absolutismo inglês (cont.)
DINASTIA
STUART
•
Perseguição à católicos e à calvinistas (puritanos e presbiterianos);
•
Crise econômica e política;
•
Burguesia: luta por direitos iguais em relação à nobreza.
•
Dissolveu o Parlamento (1614) + aumento de taxas e impostos;
•
1628: primeiro Bill of rights ------- Magna Carta (1625)
•
Aumento de taxas e impostos;
•
Short parliament e Long parliament;
•
Invade o parlamento em 1642 = Revolta Puritana (Guerra Civil);
Carlos I
•
1649: morte do rei.
Revolução
Puritana
•
“cabeças redondas” (burguesia) X “cavaleiros” (nobreza);
•
1642-1649 ----- Oliver Cromwell (puritano)
Jaime I
6. Absolutismo inglês (cont.)
Oliver Cromwell
(1649-1658)
•
Governo centralizador e autoritário: Lord Protetor da Inglaterra;
•
Comunidade britânica: Inglaterra, Escócia e Irlanda;
•
Lei penal e confisco de terras (católicos);
•
Ditadura de
Oliver
(república)
Atos de Navegação (1651): fortalecimento do capital inglês;
•
Figura controversa na historiografia inglesa: Ditador regicída
(David Hume e David Sharp) ------ Herói libertador: Thomas
Carlyle e Samuel Rawson Gardiner
•
1658 à 1660: período de instabilidade
•
1660: os realistas no poder
7. DINASTIA
STUART
Absolutismo inglês (cont.)
•
Simpatia pelo catolicismo e aproximação com a França:
descontentamento do parlamento;
•
Parlamento: Ato de exclusão (1679) = católicos expulsos
cargos públicos e postos de governo;
•
Carlos II
Lei do habeas-Corpus;
•
Dissolução do parlamento;.
1688 – Jaime II (Católico)
1. Sucessor natural
Parlamento (Burguesia):
1.
Jaime II
“perigo católico”( absolutismo e França)
2.
Coroa inglesa
Guilherme de Orange (Protestante)
Maria Stuart (protestante)
3. Manutenção (Anglicanismo e Liberdade)
Novembro 1688 – Guilherme
8. DINASTIA
STUART
Revolução Glorioso e seu significado
1.
2.
Guilherme III
(1689-1702)
Inglaterra
Jaime II
Guilherme III
Revolução Gloriosa (Sem derramamento de sangue)
1689 – Absolutismo x Monarquia Constitucional
1.
Declaração de Direitos (Juramento)
“...assegurava ao Parlamento o direito de aprovar
ou rejeitar impostos, garantia a liberdade
individual
e
a
privada.”(sobrenome, ano, p.75)
propriedade
9. Revolução Glorioso e seu significado
DINASTIA
STUART
2. Divisão dos poderes
1714 – Jorge I – Dinastia Hannover.
1.
Moderno parlamentarismo inglês.
2.
Ministério.
a)
Primeiro Ministro
b)
O Monarca
Chefe de Governo.
Chefe de Estado.
“ O rei reina, o Parlamento governa” (MELO E COSTA , 1993, p.76)
10. Revolução Glorioso e seu significado
DINASTIA
STUART
Revolução Gloriosa (Revolução Burguesa):
1.
Absolutismo a margem.
Burguesia:
1.
Decisões políticas.
2.
Mercantilismo (Auxílio para burguesia):
a) Acumulação de Capital
b) Mercados Consumidores
c) Aumento da burguesia
d) Empecilho para desenvolvimento.
3. Liberalismo:
a)
Eliminou
Monopólios
Privilégios mercantis
11. Consequências da Revolução Glorioso
DINASTIA
STUART
“A Inglaterra gerava assim as condições econômicas, políticas,
sociais e culturais que, maturadas durante toda a primeira
metade do século XVIII, iriam possibilitar o desencadeamento
da Revolução Industrial.” (MELO E COSTA, 1993, p. 77)
12. PERSPECTIVAS DA
REVOLUÇÃO INGLESA
Guilherme III
(1689-1702)
José Jobson de Andrade arruda*
*Professor sênior do departamento de História e do Programa de Pós-graduação em
História Econômica da USP e professor titular aposentado do Instituto de Economia da
UNICAMP.
13. PESPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA
Século XVII
•
Revolução inglesa= Revolução Puritana (1640) e Revolução Gloriosa (1688);
•
Primeira revolução burguesa da História da civilização ocidental.
Século XVIII
A tradição Whig (Liberal)
•
Luta do parlamento contra o absolutismo monárquico (abusos);
•
Caráter progressista: interesse nacional.
A tradição Tory (Conservador)
•
Luta do rei contra os capitalistas (parlamento) procurando assim defender os
interesses dos seus súditos (altruísmo);
•
Caráter classista: burguesia (capitalistas ambiciosos).
14. PESPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA
Século XIX
•
Político Whig, poeta, Historiador;
•
Parlamento X Carlos I/Liberdade X Tirania;
•
Representou liberdade política e religiosa e luta pelo iluminismo
e pelo liberalismo;
•
Consequência: modernidade parlamentar e liberdade civis.
Thomas Macaulay
(1800-1859)
•
Político escritor, Historiador e professor de História Moderna;
•
Caráter cronológico, consegue trazer a discursão a nível
acadêmico, porém ainda se observar forte influência das ideias
do século XVIII (político e religioso).
Samuel Rawson Gardiner
(1829-1902)
15. PESPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA
Século XX
•
Historiador (tradição Whig);
•
Termos constitucionais: luta de partidos;
•
Aspectos econômicos e sociais: ignorados;
•
Influência do modelo de História Política (século XIX).
George Macaulay Trevelyan
(1876-1962)
•
•
Século XVI e XVII: surgimento do capitalismo;
•
Poder político e econômico (mudanças);
•
Richard Tawney
(1880-1962)
História econômica e crítico social;
Revolução atinge uma dimensão social mais ampla.
16. PESPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA
Século XX
•
Escola dos Annales;
•
Aristocracia: papel importante na sociedade;
•
Crise: regime político e não na sociedade;
•
Aristocracia: perda de poder militar, agrário e prestígio social.
•
Historia Moderna inglesa;
•
Antagonismo da crise: sociedade mere gentry (small gentry e
Lawrence Stone
(1919-1999)
declininig gentry);
•
H. R. Trevor-Roper
(1914-2003)
Crise: sociedade e não na esfera política (Stone);
•
Queda da monarquia;
•
Polêmico debate entre as partes.
17. PESPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA
Século XX
Peter Lasllet
(1915-2001)
Christopher Hill
(1912-2003)
Eric Hobsbawn
(1917-2012)
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de Andrade. Perspectivas da Revolução Inglesa.
Revista de História, São Paulo, volume 04, número 07. Disponível em:
<http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=1862>.
Acesso em 10 nov. 2013.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_de_Navega%C3%A7%C3%A3o>.
Acesso em 11 nov. 2013.
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<http://news.harvard.edu/gazette/wpcontent/uploads/2011/05/Moo
re_Barrington_Jr_380.jpg>. Acesso em 16 nov. 2013.
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Inglaterra>. Acesso em 11
nov. 2013.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_Inglaterra>. Acesso em 11
nov. 2013.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Stuart>. Acesso em 11
nov. 2013.
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Tudor>. Acesso em 11 nov.
2013.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Hill>. Acesso em 16 nov.
2013.
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<http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2010/10/terceiro-anocndl-quarto-bimestre_16.html>. Acesso em 14 nov. 2013.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
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Acesso em 14 nov. 2013.
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23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
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laterra>. Acesso em 11 nov. 2013.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
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24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
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25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em:
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/Thomas_Ba
bington_Macaulay%2C_1st_Baron_Macaulay__Project_Gutenberg_eText_13103.jpg>. Acesso em 16 nov. 2013.
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y.png>. Acesso em 16 nov. 2013.
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<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/99/G_M_Trevel
yan.jpg>. Acesso em 16 nov. 2013.
26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Cont.)
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