Mediunidade na Bíblia e no Espiritismo - IEE - CEM
1. “(...) ao lado da aptidão do Espírito, há a do médium que é para
ele um instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos
flexível, e no qual descobre qualidades particulares que não
podemos apreciar (...)”
“(...) Um músico muito hábil tem sob as mãos vários violinos
que, para o vulgo, seriam todos bons
instrumentos, mas entre os quais o artista
consumado faz uma grande diferença: neles percebe nuanças de
uma delicadeza extrema, que o farão escolher a uns e rejeitar a
outros (...)”
(AK/Livro dos Médiuns – 2ª parte – cap. XVI, item 185)
3. INSTITUTO ESPÍRITA DE EDUCAÇÃO
CEM – CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
AULA Nº 3
MEDIUNIDADE NA BÍBLIA E NO
ESPIRITISMO
4. Na aula anterior vimos que
a comunicação com os
chamados “mortos” é um
dos princípios básicos do
Espiritismo, inclusive, pode
mos dizer que é um
dos fundamentais, pois foi
de onde surgiu todo o seu
arcabouço doutrinário.
6. “Esses fenômenos ...
não são mais sobrenaturais que todos os fenômenos
aos quais a Ciência hoje dá a solução, e que pareceram
maravilhosos numa outra época.
Todos os fenômenos espíritas, sem exceção,
são a consequência de leis gerais e nos revelam
Um dos poderes da Natureza, poder
desconhecido, ou dizendo melhor, incompreendido
até aqui, mas que a observação
demonstra estar
na ordem das coisas.”
9. Bíblia é uma biblioteca constituída de psicografias
e fatos de natureza mediúnica.
Foram os profetas, grandes médiuns, que nos
trouxeram a Bíblia, um repositório de
profundas mensagens espirituais que ainda hoje estão
atuais e servem de roteiro para os homens.
A palavra Bíblia vem do grego
(biblia=plural de biblion ou biblios= livro),
portanto é um conjunto de livros.
10. A Bíblia divide-se em duas grandes
partes, respectivamente de
VELHO TESTAMENTO e NOVO TESTAMENTO,
constituído, este último, dos livros sagrados do
Cristianismo e das religiões dele derivadas ou seja:
Igreja Católica, Protestante, Ortodoxa
Grega, Ortodoxa Russa, Armênia, Copta, Maronita
etc.
O termo “testamento” vem do hebraico (brit)
que significa “Aliança”.
11. A Bíblia e o Espiritismo não se
opõem, e ao contrário, se
completam.
Os ensinamentos de Moisés contidos no
Antigo Testamento não condenam o
Espiritismo, pois que este nem existia quando
Moisés escreveu o Pentateuco (A TORÁ).
12. A Doutrina Espírita nos ensina a respeitar todos os
princípios religiosos, pois que todos conduzem a Deus.
No entanto, muitos militantes de outras religiões
acham que condenar o Espiritismo vai fazer com que
ele deixe de existir ou que com isto seja destruído.
O Espiritismo não é invenção ou criação dos homens, é
a doutrina dos Espíritos que existe independentemente
da vontade humana.
13. Os fenômenos mediúnicos, da época antiga,
se encontram na Bíblia, não são diferentes
dos que existem hoje.
O que muda é a época, mas os fenômenos
continuam e podem ser perfeitamente
explicados através do Espiritismo.
14. Hoje nós temos os médiuns.
Naquela época existiam os profetas.
Todos são intermediários
do mundo espiritual com o mundo material
em que vivemos. Portanto, nada mudou.
A mensagem divina continua chegando por
intermédio daqueles que Deus envia para chamar e
alertar os homens da existência divina e para
transformação moral da humanidade.
15. A mediunidade nasceu com o homem e não sofre
influência nenhuma das religiões.
A mediunidade não constitui privilégio de ninguém,
é dom de Deus como nos fala Paulo
na sua carta aos Coríntios.
Em todas as religiões e raças existem médiuns, uma
vez que ela nasce com o homem.
16. A mediunidade é
o principal fenômeno existente na Bíblia.
Sem a mediunidade dos profetas nem haveria Bíblia.
Deus não teria como enviar sua mensagem aos homens.