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Finanças e Empreendedorismo
CURSO: MBA INTERNACIONAL EM GESTÃO DE FINANÇAS
DISCIPLINA: FINANÇAS E EMPREENDEDORISMO
PROFESSOR: ANDRÉ SILVA
MSC.: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - UFPE
ESPECIALISTA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL - UNINASSAU
GRADUADO: ADMINISTRAÇÃO - UFPE
Fundamentos do Empreendedorismo
CONCEITO
A palavra entrepreneur (origem inglesa para definir empreendedor) era usada para
se referir àquele que incentivava brigas. No século XVII descrevia uma pessoa que
tomava a responsabilidade e dirigia uma ação militar. Apenas no final do século
XVII e início do século XVIII que o termo foi usado para se referir à pessoa que
“criava e conduzia projetos ou empreendimentos”. O “entrepreneur” passou a
identificar uma pessoa que identificava uma oportunidade de negócios, assumindo o
risco, criando.
Fundamentos do Empreendedorismo
A palavra empreender tem a sua origem do latim imprehendere, que significa “tentar
executar uma tarefa” e foi incorporada à língua portuguesa no século xv.
No entanto a expressão empreendedorismo é o neologismo derivado da tradução da
palavra de língua inglesa entrepreneurship, e utilizado para designar, segundo
Dolabela (1999), os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu
sistema de atividades e seu universo de atuação.
Fundamentos do Empreendedorismo
Na visão de Schumpeter (1934, citado por Dolabela, 1999), a inovação é uma
função específica do empreendedorismo, seja num negócio que já existe, numa
instituição de serviço público, ou num lançamento de negócio individual.
Na perspectiva de Drucker (1998), inovação é um indicador de empreendedorismo.
Para Malvezzi (1997) “o empreendedor é a concepção mais recente de um elenco de
personagens que têm caracterizado a evolução da institucionalização do trabalho,
tendo sido precedido pelo artesão, o profissional liberal e o executivo”.
Filion (1991) definiu empreendedor como a pessoa que imagina, desenvolve e
realiza as suas visões. Para o SEBRAE (1998), os empreendedores são
caracterizados como sendo aquelas pessoas que criam e dirigem um
empreendimento.
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Johnson (2001) empreendedor é um indivíduo que toma iniciativa, assume
responsabilidade e propriedade por fazer as coisas acontecerem e é aberto e capaz de
criar novidade; administra os riscos inerentes ao processo; têm persistência para ver
coisas além da grande maioria, até mesmo quando enfrenta obstáculos e
dificuldades.
Os empreendedores são indivíduos que desempenham um papel fundamental na
organização, pois a eles é atribuída grande parte do sucesso ou fracasso do
empreendimento Sebrae (2006).
Shapero (1980) considera o empreendedor como sendo alguém decidido, que toma
iniciativa de reunir recursos de maneira inovadora, gerando uma organização
relativamente independente, cujo sucesso é incerto.
Fundamentos do Empreendedorismo
Para Baron e Shane (2007, p. 08) empreendedores são pessoas que visualizam a
“interseção entre o que poderia ser chamado de inspirado e o mundano”, e é nesta
interseção que os empreendedores reconhecem as oportunidades, tidas como “algo
novo que as pessoas irão querer ter ou usar e tomar medidas enérgicas para
transformar essas oportunidades em negócios viáveis e lucrativos” .
Fundamentos do Empreendedorismo
As altas taxas de insucesso das MPE’s, no mundo e no Brasil, levaram pessoas,
governos e agências internacionais a procurar, propor e implementar ações
alternativas que funcionassem como um antídoto à esta situação. Assim, desde a
década de 60, o tema empreendedorismo tornou-se objeto de estudo.
Uma das questões passou a ser: o empreendedorismo pode ser ensinado e, portanto,
aprendido? Ou ele é algo inerente às pessoas? E ainda mais, o empreendedorismo
pode dividir-se entre essas duas possibilidades? Vários pesquisadores (Schumpeter,
1997; Mcclelland, 1971; Druker, 1985; Filion, 1991; Dolabela, 1999; Sternberg,
2002, 2004; Dornelas, 2005; Mitchell e Busenitz, 2007; Baron e Shane, 2007; entre
outros) propõem que ao indivíduo compete o esforço da percepção e
desenvolvimento de suas crenças, valores, habilidades, características e interesses
pessoais, tendo na educação formal ou informal um dos veículos para o aprendizado
e desenvolvimento das práticas empreendedoras.
Fundamentos do Empreendedorismo
Muitas são as transformações que ocorreram e estão por ocorrer na nossa sociedade
e por traz delas estão justamente os empreendedores. Pois o empreendedor é a força
motora da prosperidade econômica.
O empreendedorismo promove o crescimento, que estimula à concorrência,
aumenta a competitividade e orienta as empresas para a melhoria contínua. Esse
conjunto de eventos leva as pessoas a contarem com maior geração e oferta de
conforto e com melhorias na qualidade de vida.
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Schumpeter (1978), o empreendedor é o responsável por um processo que
chamou de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona e mantém
em funcionamento a economia capitalista, constantemente criando novos produtos,
novos métodos de produção, novos mercados e implacavelmente, sobrepondo-se
aos antigos métodos menos eficientes e mais caros.
Fundamentos do Empreendedorismo
Ser empreendedor não é somente uma questão de acúmulo de conhecimento, mas a
internalização de valores, atitudes, comportamentos, forma de percepção do mundo e
de si mesmo voltados para a atividade em que o risco, a capacidade de inovar,
perseverar e de conviver com a incerteza são elementos indispensáveis.
Vejamos então as características de quem possui o comportamento empreendedor.
Ao conhecê-las você poderá praticá-las e passar a desenvolvê-las de modo a ter
melhores resultados nos projetos que vier a administrar.
Fundamentos do Empreendedorismo
CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR (CCE)
Um dos pioneiros na abordagem acadêmica da teoria empreendedora pela visão mais
comportamental do que pela visão econômica foi psicólogo David C. Mcclelland.
Ele estudou os motivos de ação do empreendedor e os conectou ao senso de poder e
status dos indivíduos. Segundo Mcclelland e Winter (1971), “empreendedor é
aquele que exerce controle sobre a produção, mesmo aquela que não é apenas para
consumo próprio”.
Fundamentos do Empreendedorismo
“A teoria de Mcclleland (1972) é fundamentada na motivação psicológica, e resultou
em um dos poucos instrumentos de coleta de dados que mensura as características
comportamentais dos empreendedores”. Ele dividiu os comportamentos
empreendedores em três conjuntos: poder, realização e o conjunto do planejamento.
No conjunto do poder que revela a capacidade do empreendedor realizar seus
projetos destacam-se as seguintes características:
• Independência e autoconfiança
• Persuasão e
• Rede de contatos.
Fundamentos do Empreendedorismo
Fundamentos do Empreendedorismo
No conjunto do planejamento destacam-se as seguintes características presentes no
empreendedor:
• Busca de informações,
• estabelecimento de metas,
• Planejamento e monitoramento sistemático.
Fundamentos do Empreendedorismo
Fundamentos do Empreendedorismo
No conjunto da realização destacam-se as seguintes características:
• Busca de oportunidades e iniciativa,
• persistência,
• Corre riscos calculados,
• exigência de qualidade e eficiência e
• comprometimento.
Fundamentos do Empreendedorismo
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Rotter
Depois da necessidade de realização, a característica psicológica que mais atenção
recebe na literatura especializada sobre atividade empreendedora é aquela que ele
denominou “lócus de controle”.
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Brockhausde
• Observou-se que tais indivíduos demonstram iniciativa incomum e maior
controle sobre seu próprio comportamento;
• São mais bem-sucedidos quando se trata persuadir outras pessoas, embora eles
próprios não se deixem persuadir facilmente;”
• São mais diligentes em obter informações e conhecimentos estratégicos acerca de
sua própria atuação;
• Desempenham-se bem em tarefas que dependem de habilidade, e não tão bem
naquelas que dependem da sorte ou do acaso;
• Têm autoconceitos mais claros; são mais confiáveis; são menos vulneráveis ao
fracasso.
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Albert Shapero
É um dos muitos a argumentar que o “lócus de controle” é um importante fator para
o desenvolvimento do comportamento empreendedor;
Afirma que indivíduos com “lócus de controle” pronunciado tendem a ser
relativamente autoconfiantes e a prezar a autonomia e a independência, traços
distintivos adicionais do comportamento empreendedor;
Fundamentos do Empreendedorismo
Segundo Hull, Bosely e Udell
Estudos sobre esta característica são representados pelos inventários de
personalidade para identificação de empreendedores potenciais e concluíram que o
“lócus de controle” constitui o fator de prognóstico mais seguro para indicar quem
iniciará e manterá uma empresa.
Na aplicabilidade do lócus de controle há a questão do comprometimento em que
“atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seus sucessos e fracassos e
assume a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos”.
O lócus de controle pode ser externo e interno.
Possui o lócus de controle externo aquelas pessoas que acreditam que o resultado
será independente de suas ações; decisivos são o destino, as circunstâncias, a sorte,
terceiros poderosos. Refere-se aqueles que creem que seus reforços não estão
sujeitos a um controle pessoal. Ë como se o indivíduo afastasse a responsabilidade
pessoal sobre o resultado de suas atitudes.
Fundamentos do Empreendedorismo
Já no lócus de controle interno as pessoas que acreditam poder intervir e impactar
nos resultados, graças ao seu comportamento, às suas habilidades, ao seu trabalho,
ao seu esforço, ou às suas disposições internas. Refere-se à disposição de atribuir a
si mesmo algum controle sobre os próprios reforços.
Quando o indivíduo está no lócus de controle externo ele tem dificuldade de rever as
situações e procurar melhorar seu comportamento para obter melhores resultados,
pois há sempre um outro que não seja ele o responsável pelos resultados. Sendo
necessário o outro melhorar e não ele próprio.
Fundamentos do Empreendedorismo
O empreendedor possui o lócus interno predominante e por isso revisa suas atitudes,
ações, implantando melhoria contínua e obtendo melhores resultados.
Todas essas características podem ser desenvolvidas para que o empreendedor tenha
sucesso.
No Brasil, o programa de desenvolvimento de empreendedores do Sebrae
(Empretec) foi implantado em 1990, através de convênio com a ONU e vem
aplicando por todo o brasil esta metodologia de formação de empreendedores com
excelentes resultados.
O Empretec se propõe também a desenvolver as características do comportamento
empreendedor identificadas David C. Mcclelland.
Fundamentos do Empreendedorismo
Deve-se ter um cuidado especial para não confundir o lado positivo com o lado negativo de
cada característica, pois, podem ser aplicadas diferentemente. Observe o quadro que segue:
A diferença entre o lado obscuro e o lado positivo é tênue. Portanto, tenha atenção nas sua
atitudes.
Positividade Obscuridade
Busca de Oportunidade e Iniciativa Oportunismo
Exigência de Qualidade e Eficiência Perfeccionismo
Correr riscos calculados Eliminação total dos riscos
Persistência Teimosia
Comprometimento Dedicação exclusiva com uma única atividade ,
esquecendo-se as demais
Estabelecimento de metas Perda do foco
Busca de informações Parálise
Planejamento e monitoramento sistemáticos Inflexibilidade
Persuasão e rede de contatos Manipulação
Fundamentos do Empreendedorismo
ATIVIDADES
TESTANDO SUAS CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS.
Há em diversos sites testes relativos às características do comportamento
empreendedor.
Fundamentos do Empreendedorismo
Questionário de avaliação do perfil empreendedor
Instruções: objetivo deste questionário é descobrir qual a sua capacidade de enfrentar um
novo desafio e conhecer o perfil ideal de empreendedor.
A. Responda a esta série de questões, marcando um “X” à nota que você considerar mais
próxima do seu jeito de ser, retratando as suas próprias percepções.
B. Os quadros contêm duas afirmativas para cada uma das características do empresário de
sucesso, que indicam situações extremas. Entre as duas afirmativas, existe uma escala com
quatro graduações.
(1) significa que a primeira alternativa reflete o seu comportamento como empreendedor.
(2) corresponde a uma posição intermediária
(3) corresponde a uma posição intermediária
(4) significa que a segunda afirmativa reflete o seu comportamento como empreendedor.
Fundamentos do Empreendedorismo
Avaliação do teste:
10 a 20 pontos: cuidado
Seu perfil empreendedor atual dificulta sua atenção como empreendedor de sucesso. É
necessário um esforço significativo para reverter essa situação.
É recomendável:
Adquirir ou intensificar o hábito da leitura, tanto técnica quanto de outros campos do
conhecimento, encontrável em livros, revistas, jornais e internet ou centros de documentação
e informação. Estabelecer metas de mudança, que proporcionem a evolução compatível com o
perfil do empreendedor de sucesso (40 pontos); e
Participar de seminários, palestras, cursos de forma a ampliar o seu campo de visão da
realidade que o cerca. Fique atento para a possibilidade cada vez mais acessível de
treinamentos à distância, através do uso das modernas tecnologias eletrônicas e de
comunicações;
Fundamentos do Empreendedorismo
21 a 30 pontos: cuidado
Algumas características do seu perfil empreendedor podem criar obstáculos ao sucesso de seu
empreendimento. Identifique aquelas em que você obteve o menor número de pontos.
É recomendável:
Direcionar suas atitudes de forma a obter pontuação máxima (40 pontos);
Participar de treinamentos voltados para a melhoria dos pontos críticos observados; e
Estabelecer metas de mudança e definir ações rumo ao resultado desejado (40 pontos).
Fundamentos do Empreendedorismo
31 a 40 pontos: parabéns!
Você está no caminho de um empreendedor de sucesso. Mas, lembre-se, sempre é possível
melhorar.
É recomendável:
Rever, periodicamente, os itens em que você não obteve os pontos máximos;
Definir suas metas com vistas à pontuação máxima (40 pontos); e
Participar de treinamentos, ler bons livros, pesquisar na internet, conversar com pessoas
cuja visão seja diferente da sua.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
Prepare um bom plano de negócios e um sumário executivo
Os investidores têm pelo menos três critérios em mente ao analisar uma proposta:
Uma forte equipe à frente da gestão, uma tecnologia ou produto que atenda a uma
necessidade bem definida do mercado com vantagens competitivas significativas
(preferencialmente com proteção intelectual) e um bom modelo de negócio com uma
visão objetiva do futuro.
Prepare-se para apresentar claramente estes três elementos antes de bater à porta de
investidores em potencial.
Uma forma estruturada de apresentar uma oportunidade de negócio é através de um
plano de negócio.
De maneira geral, o plano de negócio deve iniciar com um sumário executivo, conter
o detalhamento do modelo de negócio, tecnologia e equipe, além de uma projeção
financeira.
Em síntese, por meio do plano de negócio, você tentará explicar a oportunidade de
negócio, a solução que você trará para o mercado, de que forma executará sua
estratégia e por que terá sucesso. Mais do que conter informações detalhadas, o
importante é que o plano de negócio traga uma mensagem clara da oportunidade, de
quais são as suas vantagens competitivas, dos riscos potenciais e da estratégia para
mitigá-los. Os investidores utilizam com frequência a sigla “KISS” (keep it short
and simple - mantenha-o curto e simples) como diretriz básica para uma
apresentação de oportunidade.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
A. Sumário executivo
Lembre-se de que os investidores analisam diversos planos de negócio diariamente.
O sumário executivo tem a função de captar a atenção e interesse dos investidores,
de maneira direta, concisa e objetiva. Por esse motivo, o plano de negócio deve
obrigatoriamente iniciar com um sumário executivo.
Enfoque o negócio, a oportunidade no segmento de mercado e por que você teria
sucesso. O sumário é um documento com no máximo quatro páginas – embora
idealmente com apenas uma página – que pode ser enviado por e-mail e não
contenha informações confidenciais.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
B. Modelo de negócio e mercado
A descrição do modelo de negócios e mercado é o coração do plano de negócios. Ela deve
mostrar de maneira clara onde a empresa pretende atuar e como pretende vencer. Seguem
algumas perguntas-chave que devem ser obrigatoriamente endereçadas:
• Onde atuar
O qual o mercado em que se pretende atuar? Qual o seu tamanho?
O qual a posição na cadeia de valor?
O quais os segmentos específicos que são atendidos por seu produto?
O quais os clientes atuais? E potenciais?
O quais são os principais participantes dos segmentos em que atua? (Você
Tem concorrência; na melhor das hipóteses você concorre com a maneira usual de fazer
negócios)
Elementos Chave de um Plano de Negócios
• Como vencer
O por que você seria bem-sucedido? Qual é seu diferencial?
O como você vende e a que preços
O como você espera ganhar escala?
O porque o modelo é economicamente viável?
O qual a sua vantagem competitiva?
Seu projeto deve ser convincente. A descrição da oportunidade de negócios deve ser direta e
objetiva, e não abstrata e conceitual. É importante mostrar que existe um problema relevante
(atual ou futuro) que você se propõe a resolver. O uso de desenhos ou esquemas pode ajudar
no entendimento no modelo de negócio.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
C. Tecnologia / produto
O plano de negócio deve apresentar de forma simples e direta a tecnologia ou produto
desenvolvido para atender à necessidade identificada no modelo de negócio. O principal
ponto a ser documentado é o diferencial dessa tecnologia / produto. Uma boa forma de fazer
isso é através de uma tabela de comparação com os principais concorrentes, analisando as
vantagens e desvantagens técnicas e comerciais.
No caso de novas tecnologias, evite o uso de termos técnicos e, se necessário, faça notas
explicativas. Fotos e desenhos geralmente ajudam a explicar um novo conceito. Caso a
tecnologia ainda esteja na fase de desenvolvimento é muito importante deixar claro quais
testes já foram realizados (e quais os principais resultados obtidos), quais as próximas etapas
de desenvolvimento e quais os principais riscos e necessidade de recursos em cada uma
dessas etapas. Um cronograma de investimentos que contemple todas as fases de
desenvolvimento até a fase de comercialização do produto e, se for o caso, até o aumento de
escala de produção é uma boa forma de organizar essa informação.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
Além da descrição da tecnologia / produto, os investidores avaliam a capacidade de
operacionalização e produção da empresa. Informações sobre fornecedores e insumos,
processo e capacidade de produção são relevantes para plano de negócio.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
D. Equipe
Um critério comum entre todos os investidores ao analisar uma oportunidade de investimento
é a equipe. Credibilidade na capacidade de executar o plano proposto é essencial, tanto com
relação ao modelo de negócio quanto ao desenvolvimento da tecnologia / produto. Títulos e
cargos do passado podem ajudar a validar a capacidade técnica e gerencial da equipe, mas não
são o principal critério na avaliação de um investidor.
Escreva de forma resumida sobre sua equipe, seu background e a experiência de trabalho de
seus membros. Explique como a experiência de cada membro da equipe se encaixa no todo e
como ela contribuirá ao sucesso do projeto. Os investidores buscam empreendedores em
sintonia com uma equipe capacitada e que compartilhem da mesma visão de crescimento da
empresa.
Outro ponto importante é que mais do que ter um bom produto ou tecnologia a empresa deve
demonstrar potencial para gerar e desenvolver novos produtos e tecnologias.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
E. Projeções financeiras
As projeções financeiras são umas das peças mais importantes de seu plano de Negócio. Elas
devem representar fidedignamente toda a estratégia detalhada no plano de negócios.
Os investidores naturalmente estão em busca de oportunidades de crescimento, mas não tente
simplesmente inflar suas expectativas de crescimento porque isso pode se voltar contra você.
Superestimar, por exemplo, o tamanho de um mercado ou a parcela deste que irá conquistar,
reduz a confiança do investidor no seu plano. Investidores normalmente fazem suas próprias
projeções, sensibilizando os números que você fornece – portanto, apresente projeções que
tenham sido baseadas em dados sólidos e fatos.
Procure usar sempre fontes oficiais ou confiáveis e não se esqueça de citá-las juntamente com
as projeções.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
Uma boa maneira de garantir a solidez de seu plano é criá-lo de “baixo para cima” (partindo
dos seus recursos e ativos até chegar às receitas) e confrontá-los com os resultados de “cima
para baixo” (do tamanho total do segmento de mercado a seu percentual nele). Este exercício
proporciona um bom teste de realidade.
As projeções que constam do plano de negócio serão negociadas e servirão de guia após o
investimento.
O plano de negócio tem um papel tão importante, que se tornará o orçamento da companhia
após o investimento por parte do fundo e servirá como parâmetro de avaliação do
empreendedor e da gestão da companhia.
Elementos Chave de um Plano de Negócios
Organização de um Novo Negócio
Segundo o Portal SEBRAE
“Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conhecimentos. É
preciso entender o mercado, o público que se deseja atingir e planejar bem o
negócio. Uma boa gestão considera estratégias de marketing, um fluxo de caixa
controlado e passa também por muita criatividade e inovação.”
As etapas para abrir um novo negócio são:
Organização de um Novo Negócio
Qual o tipo de negócio abrir?
Analise qual a ideia, o ramo e o tipo de negócio, após definir qual o negócio
principal da empresa que deseja criar deve-se entender quais os recursos necessários
para montar determinado negócio.
Organização de um Novo Negócio
Conheça seu perfil empreendedor.
Para tornar um negócio realidade, é preciso perfil empreendedor, conhecer a
realidade do mercado e organizar um plano de negócios.
O primeiro passo para alcançar o sucesso é descobrir se você já tem as
características do empreendedor.
Se auto avalie para identificar que competências já possui como empreendedor e
como desenvolver as habilidades necessárias para gerir uma empresa.
Organização de um Novo Negócio
O segundo passo é reunir informações.
Coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa. Deve-se
buscar entender o tipo de produto, serviços, recursos necessários, fontes
fornecedoras, concorrência, clientes potenciais.
O terceiro passo é organizar os dados coletados e analisa-los.
Organizar as informações coletadas para construção do plano de negócios e a
definição das estratégias para posicionar corretamente a empreitada no mercado.
Organização de um Novo Negócio
O quarto passo é análise de viabilidade.
A análise de viabilidade consiste em:
Viabilidade financeira – uso de modelos matemáticos para analisar se o negócio
proposto se paga e traz resultados positivos (lucro).
Viabilidade técnica – análise dos recursos produtivos disponíveis para
desenvolvimento do produto ao mercado, nas condições desejadas pelos clientes.
Organização de um Novo Negócio
E por fim formalize sua empresa.
A última etapa é registrar o negócio. Busque informações sobre os procedimentos de
como abrir um negócio no ramo e tipo definido no processo de construção do Plano
de Negócios da Empresa.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Em tempos de economia global, onde cada vez mais o amadorismo e o improviso
estão desaparecendo é indispensável a presença de um planejamento.
No mundo de negócios atual onde inovações no processo de gestão empresarial são
necessárias, informações são transmitidas a velocidade da luz, oportunidades de
negócios surgem nos mais diferentes locais do globo, para tanto a empresa que
deseja permanecer e ampliar seu mercado tem que estar preparada para estes
desafios entre outros.
Nesse contexto de uma economia global surge um dos fatores responsáveis para a
obtenção do sucesso empresarial, o processo de planejamento financeiro.
Por definição, o homem de negócios é objetivo e prático. Partindo desse principio
vem-se de encontro ao planejamento financeiro das empresas, que visa dar a
sustentação necessária para execução de planos estratégicos a curto e a longo
prazo, direcionando toda a ação empresarial com vistas a atingir as metas
orçamentárias previstas.
O planejamento financeiro preocupa-se com a parte financeira, na qual pode-se
destacar, os elementos da política de investimento e financiamento da empresa, sem
examinar detalhadamente os componentes individuais dessas políticas.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
A expressão planejamento tem em seu significado literal o ato ou efeito de planejar;
trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos
determinados; planificação, processo que leva ao estabelecimento de um conjunto
coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.) visando à
consecução de determinados objetivos; elaboração de planos ou programas
governamentais, especialmente na área econômica e social.
Já financeiro significa, relativo às finanças, à circulação e gestão do dinheiro e de
outros recursos líquidos.
Contudo, o conceito de planejamento financeiro tem-se a junção desses dois
conceitos levados para um plano empresarial.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Atualmente onde a economia sofre variações e encontra-se vulnerável a fatores
globais, o plano financeiro empresarial tende a ser mais valorizado e apreciado em
primeiro plano no momento de se tomar uma decisão.
Segundo Gitman (1997, p.588), “as empresas utilizam-se de planos financeiros para
direcionar suas ações com vistas a atingir seus objetivos imediatos e a longo prazo
onde um grande montante de recursos está envolvido”.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Um plano financeiro eficaz deve dar à luz no momento de expor as ligações das diferentes
propostas de investimento ligadas às várias atividades operacionais da empresa e as ações de
financiamento disponíveis a ela no mercado.
De modo paralelo, um plano financeiro atribui a empresa à chance de desenvolver, analisar e
comparar muitos cenários de diferentes ângulos, permitindo assim, que questões relativas às
linhas futuras de negócios da empresa e os melhores esquemas de financiamento se
necessários, sejam analisados.
Segundo Ross (1998, p.82), “Planejamento Financeiro formaliza a maneira pelo qual os
objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada, um plano financeiro
significa uma declaração do que a empresa deve realizar no futuro”.
O planejamento dá a empresa subsídios, para que não seja surpreendida e possa ter uma
alternativa já prevista, caso tenha que tomar uma decisão.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Segundo Gitman (1997, p.588):
“O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação
de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na
consecução de seus objetivos.
Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são:
• planejamento do orçamento de caixa da empresa;
• planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros
projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também
comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.”
Um bom planejamento financeiro deve prever o que acontecerá caso o planejado não ocorra,
frustrando as expectativas dos executivos e do mercado ou se o mercado não estiver aquecido
o suficiente para dar o retorno esperado.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Deste modo, o objetivo do planejamento financeiro é evitar surpresas e desenvolver
planos alternativos.
Segundo Weston (2000, p.342), “O planejamento financeiro envolve a realização de
projeções de vendas, renda e ativos baseados em estratégias alternativas de produção
e de marketing, seguidas pela decisão de como atendes às necessidades financeiras
previstas”.
De acordo com Lemes (2002, p.243):
“O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os
objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma
declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa
empresa demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de incerteza,
isso exige que as decisões sejam analisadas com grande antecedência.”
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Uma empresa tem como principal objetivo à criação e obtenção de valor, entretanto
outros objetivos também estão implícitos dos quais destacam-se:
• maior taxa de retorno do capital
• aumento na participação do mercado
• obtenção de recursos financeiros
Para Weston (2000, p.343), “O processo de planejamento financeiro começa com a
especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma
série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Para Braga (1992, p.230), o planejamento financeiro compreende a programação
avançada de todos os planos da administração financeira e a integração e
coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as áreas da empresa.
Desta forma, o planejamento financeiro é realizado e desenvolvido em duas etapas, a
curto prazo e a longo prazo, acompanhando a execução do planejamento financeiro
global, mediante as investigações das variações orçamentárias, onde as principais
correspondem a previsão de vendas e orçamento de caixa.
Com relação ao planejamento financeiro, Gitman (1997, p.588) discorre, “o processo
de planejamento financeiro se inicia com a projeção de planos financeiros a longo
prazo, ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e
orçamentos operacionais a curto prazo”.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
PLANEJAMENTO FINANCEIRO A LONGO PRAZO
Para Gitman (1997, p.588) “Os planos financeiros a longo prazo são ações
projetadas para um futuro distante, acompanhado da previsão de seus reflexos
financeiros. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo
comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente à
luz de novas informações significativas”.
Os planos de produção, marketing e outros utilizam uma série de recursos
administrativos para orientar a empresa a alcançar seus objetivos, estes são traçados
através o plano estratégico da empresa paralelo a ele, encontra-se os planos
financeiros a longo prazo.
Planos a longo prazo segundo Gitman (1997, p.588) “focalizam os dispêndio de
capital, atividades de pesquisa e desenvolvimento, ações de marketing e de
desenvolvimentos de produtos, estrutura de capital e importantes fonte de
financiamentos”.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Os planos financeiros de longo prazo são um modo organizado e sistemático, pelo
qual vê-se as necessidades de capital ou financiamento para transformar as
aspirações da empresa em realidade. O planejamento financeiro a longo prazo
auxilia a ordenar as alternativas, priorizar objetivos e dar uma direção a empresa.
O resultado das decisões de investimento em novos produtos é transformado em
objetivos de vendas e lucro.
Exemplo: Um investimento pesado em propaganda não deveria apenas refletir-se
em despesa de propaganda, mas também prever a elevação de vendas associada
àquele esforço de propaganda. As instalações deveriam ser revistas à luz da projeção
de vendas e das providências tomadas para maximizar a contribuição da produção. O
planejamento a longo prazo também pode ser utilizado para estabelecer padrões e
objetivos de desempenho.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
A maioria das empresas tem como componente básico de seu planejamento
financeiro a longo prazo uma taxa de crescimento global e explícita. Portanto, há
uma interação direta entre a taxa de crescimento e sua política financeira, Ross
(1998, p.589).
As taxas de crescimento planejadas devem resultar de um processo completo de
planejamento. Com o uso de um modelo de planejamento o levantamento das
variáveis de crescimento torna-se mais preciso. A determinação da taxa de
crescimento torna-se um processo padrão permitindo a simulação de hipóteses
otimistas e pessimistas, permitindo testar a viabilidade da taxa de crescimento
planejada.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Em planos de longo prazo não se deve esquecer a conclusão de projetos existentes,
linhas de mercadorias, ramo de negócios, reembolso de dívidas e quaisquer
aquisições planejadas. Estes por sua vez, tendem a ser subsidiados pelos orçamentos
e planos de lucro anuais, dando o aval para a continuidade de tais planos sem
desequilíbrio financeiro da empresa.
A falta de um planejamento financeiro a longo prazo é o principal motivo de
ocorrência de dificuldades e falências de empresas. Planos financeiros a longo prazo
possuem a tendência a serem custeados por planos financeiros a curto prazo e estão
ligados a planejamento estratégico da organização.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
PLANEJAMENTO FINANCEIRO A CURTO PRAZO
Segundo Gitman (1997, p.588) “os planos financeiros a curto prazo são ações planejadas para
um período curto (de um a dois anos) acompanhado da previsão de seus reflexos financeiros”.
Não há uma definição globalmente aceita para finanças a curto prazo. A diferença mais
significante entre finanças de curto prazo e finanças de longo prazo é a duração da série de
fluxo de caixas.
Segundo Ross (1998, p.609), “As finanças a curto prazo consistem em uma análise das
decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com efeitos sobre a empresa dentro do
prazo de um ano”.
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Para Brealey (1992, p.839):
“O planejamento financeiro a curto prazo preocupa-se com gestão do ativo a curto prazo, ou
circulante, e do passivo de curto prazo da empresa.
Os elementos mais importantes do ativo circulante são as disponibilidades, os títulos
negociáveis, as exigências e as contas a receber.
Os elementos mais importantes do passivo de curto prazo são empréstimos bancários e as
contas a pagar.
A diferença entre o ativo circulante e o passivo de curto prazo e chamado de fundo de maneio
ou capital de giro.”
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
As decisões financeiras de curto prazo implicam em geral, a passivos e ativos de curta
duração e, são normalmente fáceis de anular. Um gestor financeiro de curto prazo não precisa
prever o futuro remoto, as decisões financeiras a curto prazo são mais fáceis, mas não menos
importantes do que as decisões a longo prazo.
Um dos pontos chave para o sucesso do planejamento financeiro de uma empresa concentra-
se na previsão de vendas, pois partindo dessa previsão são criados planos de produção
alternativos que levam em conta o tempo que será necessário para converter a matéria-prima
em produto acabado, como os tipos e quantidades de matérias-primas necessárias.
Acabado os planos de produção, a empresa tem dados suficientes para estimar as necessidades
de mão-de-obra, despesas de fábricas e operacionais. Sendo apuradas todas essas estimativas,
pode-se preparar a demonstração do resultado e o orçamento de caixa projetado.
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“As principais metas do planejamento a curto prazo são:
• a previsão de vendas juntamente com os dados operacionais e financeiros
• orçamentos operacionais
• orçamento de caixa
• e demonstrações financeiras projetadas”, Gitman (1997, p.588).
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ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO
PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTOS DE CAIXA
O orçamento de caixa é uma ferramenta básica do planejamento financeiro de curto prazo. Para
preparar um orçamento de caixa tem-se que levar em conta diversos pontos da atividade financeira da
empresa como, recebimentos de caixa, que são todos os itens que a empresa recebe de entrada de caixa
durante um determinado período do planejamento financeiro.
Segundo Gitman (1997, p.590), “O orçamento de caixa, ou projeção de caixa, é um demonstrativo
dos fluxos das entradas e saídas projetadas de caixa da empresa, usado para estimar suas
necessidades de caixa a curto prazo”.
Um fator importante na preparação do orçamento são os pagamentos efetuados pela empresa no
período do planejamento financeiro. Os pagamentos mais importantes são as compras à vista, salários,
pagamentos de impostos, pagamento de empréstimos, aquisição de equipamentos, entre outros.
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Segundo Gitman (1997, p.590), “Orçamento de caixa permite a empresa prever as
necessidades de caixa da empresa a curto prazo, geralmente no período de um ano,
subdividido em intervalos mensais”.
Uma das alternativas de reduzir o risco de uma previsão errônea do orçamento, além de uma
correta estimativa das vendas, é a elaboração de vários orçamentos de caixa. Com isso, o
administrador financeiro terá instrumentos para uma ação diante da detecção de risco, de
modo que possa tomar uma decisão a curto prazo mais cabível e com maior segurança.
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As saídas de caixa se encaixam em quatro categorias básicas:
• pagamento de contas a pagar que representam pagamentos correspondentes à compra de
bens ou serviços, tais como matérias primas
• pagamento de salários, impostos e outras despesas, onde inclui-se todos os demais custos
normais desembolsados de operação
• gastos de capital corresponde a pagamentos por ativos de longa duração
• financiamento a longo prazo que engloba pagamentos de juros e amortização de dívidas a
logo prazo e pagamentos de dividendos aos acionistas, Ross (1998, p. 425).
A concepção de um orçamento de caixa é bastante simples, basta registrar as estimativas de
entradas e saídas de caixa, prevendo o montante de recursos para que a empresa possa dar
continuidade no seu trabalho ou o montante necessário para cobrir os déficits previstos.
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PREVISÃO DE VENDAS
Segundo Ross (1998, p.85), “a previsão de vendas é o principal predicado em um
planejamento financeiro a curto prazo, pois esse planejamento concentra-se nas vendas
projetadas em um dado período, nos ativos e financiamentos necessários para sustentar tais
vendas”.
Um aspecto importante na previsão de vendas é o levantamento de dados coerentes e
confiáveis para uma previsão, sendo que tal previsão quando automatizada seja obtida de
forma direta e confiável. A previsão de vendas esta diretamente ligada a uma analise
detalhada dos dados do mercado.
A projeção de vendas geralmente começa com uma revisão das vendas dos últimos 5 a 10
anos, mas na maioria das empresas utiliza-se como parâmetro um passado mais recente para
uma previsão mais realista, pois o crescimento futuro está ligado com o passado mais recente
do que o passado distante.
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Projeção de vendas constitui uma estimativa de vendas em unidades e valores de uma
empresa para algum período futuro, geralmente se baseia nas tendências recentes de vendas e,
ainda nas projeções das perspectivas econômicas do país, da região, do setor e assim por
diante.
Se a projeção de vendas se revelar errada, as consequências podem ser sérias:
A primeira é o fato da empresa querer uma abrangência na qual não está preparada
ocasionando um despreparo para atender a demanda, causando assim, desconforto aos seus
clientes, que passarão a comprar na concorrência.
Por outro lado, se a previsão for além do que o mercado possa absorver poderá haver uma
retenção de ativos na forma de matéria-prima, máquinas, entre outros não dando a liquidez
necessária tendo ainda embutido o custo da oportunidade.
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Evidentemente que uma previsão exata não é possível, isso porque as vendas dependem
diretamente do futuro incerto de aspectos da economia. Em determinados casos à previsão
não é vital, mas sim, o planejamento de investimento e financiamento se caso determinados
índices de vendas venham a incidir. Mas a correta previsão e estruturação dos planos de
vendas dá a empresa condições de uma maior abrangência do mercado com um menor desvio
de vendas previsto e uma maior lucratividade.
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PLANEJAMENTO DO LUCRO
Para Gitman (1997, p.599):
“O processo de planejamento de lucros está centrado na elaboração de demonstrações
projetadas; a demonstração do resultado e o balanço patrimonial.
A elaboração dessas demonstrações exige uma fusão cuidadosa de inúmeros procedimentos
que levem em conta as receitas, custos e despesas, obrigações, ativos e participação
acionárias, resultantes do nível de operações antecipadas.”
Os dados necessários para a preparação de demonstrações projetadas utilizando-se a técnica
simplificada são: as demonstrações financeiras do ano passado e uma previsão de vendas para
o ano seguinte.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
O administrador da área financeira tem por base o uso de aproximações simplificadas para
apreciar demonstrações projetadas. As técnicas mais populares baseiam-se na confiança de
que as relações financeiras verificadas nas demonstrações financeiras passadas não sofram
modificações significativas para o período seguinte.
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DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO
Um modelo simples de desenvolver demonstração do resultado é usar o método em que os
custos dos produtos vendidos, as despesas operacionais e as despesas de juros são expressos
em termos de percentagens, em relação às vendas previstas. As percentagens apresentadas
possivelmente serão as mesmas do ano passado.
A metodologia utilizada para a estimativa do resultado projetado sugere que as relações entre
vários custos e vendas no próximo ano repetirão aquelas havidas no ano anterior.
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BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
O balanço patrimonial projetado utiliza-se de uma técnica criteriosa, para estimar certas
contas e calcular o valor de outras. Quando essa técnica é utilizada, o financiamento externo
necessário é utilizado para fazer o balanço fechar, Gitman (1997, p.605).
Esse balanço tem como saída o financiamento externo necessário para o fechamento das
contas.
Se o valor der positivo para o financiamento externo necessário significa que a empresa terá
que levantar fundos externos.
Se o valor for negativo, tem-se a indicação de excessos de recursos, e tais recursos poderiam
ser destinados para saldar dívidas e ou em compras de ações.
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DEMONSTRATIVOS PROJETADOS
A preparação de demonstrativos financeiros é formada por várias variáveis sendo que muitos
analistas, investidores, credores e administradores utilizam-se de técnicas simplificadas para a
elaboração dos demonstrativos projetados, apesar do auxílio de planilhas eletrônicas terem
agilizado o processo, estas são bastantes usadas.
Um dos fins das demonstrações projetadas é a estimativa de valor externo exigido para
financiar um dado nível de vendas, outra finalidade é a base para analisar antecipadamente o
nível de lucratividade e o desempenho financeiro global da empresa para o ano seguinte.
Aspectos como liquidez, atividade, endividamento e lucratividade também podem ser
auferidos com isso, pode-se preparar o demonstrativo de fluxo de caixa projetado.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Em virtude das demonstrações financeiras projetadas, tanto o administrador quanto o credor
terão subsídios para analisar as origens e aplicações de recursos da empresa. Com isso,
poderão ser tomadas medidas para adequar as operações planejadas do ano seguinte, a fim de
atingir metas financeiras.
Uma demonstração do resultado projetado é sendo o lucro projetado pequeno é possível tomar
decisões que provoquem aumento de preço, corte nos custos ou ambos. De maneira análoga
se o nível projetado de contas a receber for elevado, é possível instituir mudanças na política
de crédito. Em virtude disso, as demonstrações financeiras projetadas são de vital importância
na construção dos planos financeiros do ano seguinte. Gitman (1997, p.608).
Para se tornar eficiente e ter uma maior credibilidade por parte da área administrativa da
empresa o processo de planejamento financeiro deve atentar para pontos cruciais, como o
planejamento de caixa, planejamento de lucros e a previsão de vendas, entre outros.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Os planos financeiros estratégicos ou de longo prazo servem como guia na preparação de
planos operacionais a curto prazo. Planos de longo prazo dão uma antevisão de um período de
dois a dez anos e estão ligados ao plano estratégico da empresa, enquanto planos de curto
prazo geralmente dão antevisão de um período de um a dois anos e dizem respeito aos ativos e
passivos de curto prazo, por exemplo, à previsão de vendas.
O processo de planejamento financeiro é um recurso administrativo da área contábil da
empresa tornando-se bastante trabalhoso ao administrador financeiro, no entanto há uma
metodologia aplicável em conjunto com o conhecimento das atividades da empresa.
Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
O capital de risco é uma modalidade de investimento na qual investidores aplicam
recursos em empresas com expectativas de rápido crescimento e elevada
rentabilidade. Este investimento se dá através da aquisição de ações ou direitos de
participação. Esta forma de operação, diferente de um financiamento, implica, além
da entrada de recursos financeiros, em um compartilhamento de gestão do investidor
com o empreendedor.
O investimento em capital de risco pode ser realizado tanto por companhias de
participações, gestores, através de fundos de investimentos estruturados para esta
finalidade ou, ainda, por investidores individuais que disponham de capital para
investir nesta atividade. Os investidores geralmente reúnem-se em fundos, e são
chamados de cotistas. Eles compram cotas quando o fundo começa a funcionar;
essas cotas serão resgatadas quando o investimento feito em um determinado
negócio for retirado.
O investidor ou fundos de investimentos participam do empreendimento por meio de
aquisições de ações ou da compra de parte da empresa emergente. Essa participação
geralmente chega a 40% do capital total, o que permite ao capitalista opinar e participar
formalmente, por exemplo, do conselho diretivo da empresa. O capital de risco fica
geralmente investido de dois a dez anos, e é recuperado após o desenvolvimento da empresa,
por meio da recompra da parte societária por parte do empreendedor, da venda total ou parcial
da empresa ou ainda pela abertura de capital na bolsa de valores. Em geral, estes tipos de
investidores:
• Formam uma parceria operacional estreita com os sócios, e podem trazer gerentes
profissionais que ocuparão cargos estratégicos dentro da empresa;
• Têm expectativas em termos de propriedade e controle da empresa;
• Possuem metas de retorno esperado sobre o investimento e estratégias de saída claramente
definidas para seu capital; e
• Exigem proteções e preferências contratuais significativas.
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
TIPOS DE CAPITAL
Além do capital de fomento (recursos de instituições públicas para o financiamento
de pesquisas), existem três tipos de capital com a finalidade de desenvolver
empresas e negócios (capital de risco):
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Finanças e Empreendedorismo
Os tipos de capital são destinados a negócios com diferentes estágios de
desenvolvimento e grau de risco.
Quanto maior o risco do negócio, maior o potencial de crescimento e consequente
retorno financeiro exigidos pelos investidores.
Os fundos de investimento que buscam oportunidades em start ups e empresas em
estágio inicial, são os de capital semente ou venture capital.
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Módulo   finanças e empreendedorismo
A taxa de administração consiste em um valor fixo pré-determinado por um
percentual (tende a variar de 1,8% até 3,5%), calculado inicialmente sobre o total de
capital gerido pelo GP (durante a fase de composição das empresas do portfólio – o
chamado “período de investimentos”) e, depois, sobre o montante de capital
investido (“períodos de aceleração e desinvestimento”).
Esta taxa de administração é paga regularmente (i.E. Anualmente, semestralmente ou
até mensalmente) e utilizada para custear as despesas operacionais do fundo (i.E.
Salários da equipe, advogados, viagens, entre outras).
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Uma dica valiosa para empreendedores em busca de capital de risco: um GP,
geralmente, tem pressa para alocar o máximo de recursos possível dentro do período
de investimentos, caso contrário perde receitas relacionadas à sua taxa de
administração.
Se o fundo estiver em estágio incipiente, ele pode atuar com mais calma e estender
negociações por mais tempo. Pode até perder alguns negócios jogando mais duro nas
negociações.
Na prática, isto significa que o poder de barganha tende a migrar para o
empreendedor conforme o avanço do período de investimentos. GPs com pouco
capital alocado e próximo do fim de seu período de investimentos são um prato
cheio para empreendedores – basta saber como conviver com eles depois =)
(casamento por pressão tende a acabar mal =( ) !
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Os cotistas (investidores por trás do fundo, também conhecidos no exterior como
limited partners – lps) buscam alinhar o interesse do GP com o deles. Fazem isso
apertando ao máximo a taxa de administração e transferindo a receita do GP para a
taxa de performance. Esta taxa de performance é paga no final da vida útil de um
fundo desde que o retorno efetivo supere uma taxa mínima (chamada em inglês de
hurdle, ou barreira) exigida pelos cotistas. No mercado de venture capital nacional,
observamos hurdles na faixa entre IPCA+6% e IPCA+12%. A taxa de performance
geralmente oscila entre 20% e 30% do que exceder este hurdle.
Como podemos perceber, o GP ganha dinheiro no sucesso de seus investimentos, e
não com o capital que está sob sua gestão. Para tanto, um GP desenvolve uma
estratégia de gestão de portfólio, analisando diversas oportunidades de alto risco e
trabalhando com uma de taxa de mortalidade (de empresas) elevada dentro da sua
carteira de investimentos. Essa estratégia de portfólio traz algumas implicações
importantes sobre a forma de pensar do GP:
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
1. Alta expectativa e pressão sobre resultados:
Devido a elevada taxa de insucesso dentro do portfólio, as empresas que derem certo
precisam “pagar a conta” de todas as que morreram e ainda gerar um retorno
significativamente superior ao hurdle. Todo o investimento feito pelo GP deve ter
um potencial de retorno estratosférico (o que, na indústria de venture capital,
chamamos de um blockbuster).
Para que isso aconteça, o empreendedor deve almejar um mercado economicamente
relevante (preferencialmente, de bilhões de USD) e demonstrar que sua estratégia
(inovação e como levará o mercado a adotá-la) obterá uma fatia de mercado
relevante.
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
2. Diferenças na percepção de risco do negócio:
O GP espalhou seus ovos por diversas cestas, não concentrou seus investimentos em um
negócio apenas. Exatamente o contrário do que faz o empreendedor. Como o empreendedor
concentra seu futuro em apenas um negócio, é natural que tenha uma visão mais conservadora
do que o GP. A conta é simples para o GP, pois ele tem um upside potencialmente ilimitado
(pode multiplicar seu investimento por milhares de vezes) e um downside limitado a 1x seu
investimento.
Para o empreendedor, o risco do negócio, muitas vezes, se trata do risco de toda uma carreira
profissional. Há de se saber conviver, na relação com um venture capitalist, com este
constante desalinhamento de expectativa em termos de volatilidade do negócio. Os GPs
americanos usam a expressão de baseball para descrever seus investimentos: we always swing
for the fences (traduzindo: sempre miramos o homerun). Para fisgar o investidor, o
empreendedor deve convencê-lo que também almeja o “tudo ou nada”, faz parte do famoso
“brilho nos olhos” e “ambição interplanetária” da qual os GPs dizem sempre buscarem em
seus empreendedores.
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Em resumo:
1. Entenda em que fase do período de investimentos o GP se encontra e quanto de
capital ele já alocou. Trata-se de uma sinalização importante sobre sua
disponibilidade para negociar, blefar e arriscar perder um negócio;
2. Se esforce para provar que seu mercado alvo é economicamente relevante e
crescente;
3. Cuidado com o conservadorismo! Demonstre ambição e vontade de deixar um
legado de alto impacto através do seu negócio.
Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Iniciando um pequeno negócio e crescer em uma organização de sucesso pode ser um
processo desafiador.
Os empresários devem gastar grandes quantidades de tempo de planejamento e avaliação da
viabilidade de sua ideia de negócio e a melhor forma de iniciar as operações.
Cálculo dos custos de arranque e avaliar opções de financiamento de longo prazo são duas
peças importantes no planejamento de negócios de pequeno porte.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Tipos de Custos
Custos de arranque de pequenas empresas são geralmente descritas no plano de negócios
empreendedores.
O plano de negócios geralmente inclui informações sobre os itens específicos necessários para
o negócio e quanto vai custar esses itens para iniciar o empreendimento. Este plano é muitas
vezes apresentada para os bancos, credores ou investidores para assegurar o financiamento de
arranque.
Os empresários geralmente separaram os custos iniciais de itens extras que seriam necessários
nos primeiros meses do negócio. Isso permite que os credores e investidores tenham uma
imagem clara de quanto o financiamento é necessário para as despesas de negócio.
Características
Custos de arranque para as pequenas empresas geralmente dependem do tipo de
negócio nas atuais fatores econômicos.
No entanto, vários custos iniciais são universais para todas as empresas de pequeno
porte. Estes custos incluem melhorias aluguel, instalações, salários de empregados
ou de salários, custos de equipamentos, suprimentos, estoque, publicidade de
licenças, e autorizações ou seguro negócio.
Os empresários podem também decidir estimar os primeiros seis a oito meses de
despesas de negócio. Esta estimativa fornece aos empreendedores com uma melhor
compreensão das necessidades de capital de negócios.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Tipos de financiamento
Dois tipos de financiamento de longo prazo disponíveis para os pequenos
empresários são:
• Financiamento da dívida geralmente está relacionado a empréstimos bancários ou
credor para as necessidades de negócio. Os empresários muitas vezes o
financiamento da dívida seguro para os custos iniciais e as necessidades de outras
empresas que fazem a linha da pequena empresa.
• Financiamento de capital envolve investimentos de capital diretos de capitalistas
de risco ou empresas de investimento privado. Os donos de empresas e
investidores usam frequentemente escritos de acordos contratuais para delinear a
quantidade e duração do investimento.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Considerações
Os empresários devem considerar iniciar o negócio como um hobby ou um trabalho
de lado, em vez de abrir operações completas.
Começando pequeno permite ao empreendedor avaliar quão bem a sua ideia de
negócio como irá funcionar no mercado econômico e que mudanças podem ser
necessárias para o seu modelo de negócio.
O empresário também pode crescer o seu negócio através de lucros operacionais,
evitando a necessidade de financiamento externo. Evitar o financiamento externo
garante o empresário não precisa oferecer garantia para obter fundos externos.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Especialista introspecção
A administração de pequenas empresas oferece diversos recursos para pequenos
empresários. Esses recursos incluem informações sobre como calcular os custos
iniciais, tipos de financiamento disponíveis e informações sobre a gestão do pequeno
negócio.
O SBA também oferece um empréstimo de programa de garantia. Este programa
proporciona segurança para os bancos oferecem empréstimos para pequenos
negócios. Pequenas empresas pagar o empréstimo terá o empréstimo bancário pago
pela SBA. O proprietário da empresa é, então, responsável pelo reembolso do SBA.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
Em síntese a abertura de capital seria justamente um meio de financiamento através
da emissão de ações, ou seja, aumentando o capital próprio, via novas inversões dos
antigos sócios e principalmente através da admissão de novos sócios.
É uma fonte de recursos que não possui limitação. Enquanto a empresa tiver projetos
viáveis e rentáveis encontrará investidores com interesse de financiá-los.
Formas e Custos de Financiamento de Novos
Negócios
A abertura de capital representa uma redução de risco para a empresa. Os recursos
dos sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o empresário colocou
no empreendimento, não tem prazo de amortização ou resgate.
Diferentemente de empréstimos, não exigem rendimento definido: o retorno dos
investidores depende do desempenho da empresa. Assim, uma companhia aberta
tende a ser muito menos afetada pela volatilidade econômica.
Os seus executivos têm maior facilidade e flexibilidade para planejar, sem que
energia e criatividade sejam consumidas totalmente na administração das pressões
diárias dos compromissos financeiros.
Financiamento pela Abertura de Capital
Risco mais baixo tem outro efeito benéfico: a redução do custo de capital, que pode
induzir a companhia a um ciclo virtuoso.
Nas empresas que têm certo grau de endividamento, a abertura de capital confere
equilíbrio à estrutura de capital, balanceando o uso do crédito e do capital próprio.
Com um custo de capital menor, o retorno de projetos que anteriormente poderiam
não ser atrativos passa a superar o custo do financiamento, abrindo um leque muito
maior de oportunidades de investimento.
Financiamento pela Abertura de Capital
A abertura de capital também pode proporcionar liquidez patrimonial, que nada mais
é do que a possibilidade de empreendedores e/ou seus sócios transformarem, a
qualquer tempo, parte das ações que possuem na empresa, em dinheiro.
O primeiro procedimento para a empresa abrir seu capital é elaborar o pedido junto à
CVM (comissão de valores mobiliários), que é órgão regulador do mercado de
capitais do brasil.
É comum às empresas, juntamente a este pedido, já fazerem a solicitação também da
autorização da venda das ações ao público, conhecida como distribuição pública de
ações.
Financiamento pela Abertura de Capital
Por ser a primeira colocação pública de títulos é chamada de oferta pública inicial, em
português, ou IPO (sigla em inglês para initial public offering).
Simultaneamente à entrada dos pedidos na CVM, a empresa também pode solicitar a listagem
na BOVESPA. Somente as empresas que obtêm esse registro podem ter suas ações negociadas
na bolsa.
Na distribuição primária, a empresa emite e vende novas ações ao mercado. No caso, o
vendedor é a própria companhia e, assim, os recursos obtidos na distribuição são canalizados
para ela.
Por sua vez, numa distribuição secundária quem vende as ações é o empreendedor e/ou algum
de seus atuais sócios. Portanto, são ações existentes que estão sendo vendidas, como os
valores arrecadados, irão para o vendedor, pois ele é que receberá os recursos e não a
empresa.
Financiamento pela Abertura de Capital
Obviamente que a intenção maior de qualquer empresa ao se abrir o capital é
justamente a captação de recursos para financiar seus projetos de investimento, mas
para isso também existem outras opções, tais quais: recursos gerados pelo próprio
negócio ou capital de terceiros.
Por outro lado, uma alternativa de crescimento a ser considerada por empresas de
diversos setores é a realização de aquisições de ações de outras companhias.
As razões para uma empresa optar por adquirir de uma outra organização são várias,
por exemplo, a obtenção de ganhos de escala, diversificação e complementação de
linhas de produto, clientes e regiões de atuação, oportunidades como concorrentes
subavaliados / mal administrados e interesse em ativos específicos utilizados por
outra organização.
Financiamento pela Abertura de Capital
Porém, aquisições podem consumir uma grande quantia de recursos que, por sua
vez, podem não estar disponíveis na forma de caixa.
Dessa forma, as empresas de capital aberto são beneficiadas, já que dispõem da
alternativa de realizar aquisições a serem pagas com suas ações, sem que seja
necessário descapitalizar a empresa.
Existe também a criação de um novo referencial de avaliação do negócio, uma vez
que os acionistas investidores estarão a todo momento analisando a cotação dessas
ações, direcionando, assim, as tomadas de decisões dos gestores.
Financiamento pela Abertura de Capital
VANTAGENS
• Maior projeção e reconhecimento de todos os públicos com os quais se relaciona. Isso
acontece porque ela passa a ganhar visibilidade, ser regularmente mencionada na mídia e
acompanhada pela comunidade financeira.
• Maior exposição de suas marcas, ganharam competitividade e elevaram o
comprometimento de seus funcionários, abrindo-lhes a oportunidade de também se
tornarem acionistas.
• Aumento da a credibilidade da empresa perante a sociedade, pois, para atender às
necessidades de seus acionistas, cabe oferecer-lhes condições para que acompanhem seu
desempenho de perto.
• Melhorar o relacionamento com as instituições financeiras, que passam a ter maior
confiança na avaliação e na concessão de crédito.
• Maior eficiência em toda a organização, à medida que a empresa passe a se disciplinar e a
se organizar melhor para garantir os resultados projetados e justificar sua estratégia.
Financiamento pela Abertura de Capital
ETAPAS DO PROCESSO DE DECISÃO
Em geral, essas etapas não são completamente delimitadas e, em muitos momentos, ocorrem
paralelamente:
• A análise da conveniência (as vantagens versus os custos; a empresa tem perfil para ser
companhia aberta e está adaptada às características necessárias?)
• Escolher o intermediário financeiro e preparar a documentação e a reforma estatutária.
• Quanto aos gastos com o processo de abertura de capital variam muito de uma empresa
para outra.
• Normalmente, envolvem despesas com a contratação de auditoria externa, preparação da
documentação, publicações legais, confecção do prospecto, comissão do intermediário
financeiro e processo de marketing da distribuição, além do tempo do pessoal interno
envolvido na operação.
Financiamento pela Abertura de Capital
Ter o mercado acionário como parceiro permanente abre a possibilidade de realizar
novas captações, por outro lado, implica assumir uma postura de pronto atendimento
a investidores, trabalhar para garantir o acompanhamento da empresa por parte de
analistas e tratar equitativamente os acionistas minoritários.
Muitas das mais conhecidas empresas do mundo têm suas ações negociadas nas
bolsas de valores de seus respectivos países, portanto, qualquer pessoa pode se
tornar sócia acionista adquirindo quotas destas ações.
Existem algumas peculiaridades entre elas que se devem levar em consideração
quando se vir interessado em aplicar os recursos neste mercado, no brasil, além da
diversidade regional, dentro da BOVESPA (Bolsa de Valores do Estado de São
Paulo) onde se concentraram as negociações das ações e outros tipos de transações
no que tange o mercado financeiro nacional, as empresas listadas também são
diferentes quanto à natureza de seu controle.
Financiamento pela Abertura de Capital
TIPOS DE CONTROLADORAS DAS EMPRESAS
Há empresas de controle privado nacional, de controle estrangeiro e de controle estatal; ainda
em relação aos controladores há companhias cujo controle está concentrado em famílias
fundadoras, grupos empresariais ou companhias com controle compartilhado, situação em que
diversos sócios controlam a companhia por meio de um acordo de acionistas.
Existem empresas com controle difuso, situação na qual os controladores não possuem a
maioria do capital votante e, por fim, as que têm o controle disperso no mercado.
Financiamento pela Abertura de Capital
CONCEITO DE COMPANHIA ABERTA
A legislação define como companhia aberta aquela que pode ter os seus valores mobiliários,
tais como ações, debêntures e notas promissórias, negociados de forma pública, portanto,
somente empresas que abriram o capital podem ter os seus valores mobiliários negociados
publicamente. Importante ressaltar que de acordo com os dispositivos legais, a debênture é um
valor mobiliário emitido pelas sociedades anônimas, representativo de uma fração de um
empréstimo (lei nº 6.385/76, art. 2º, I) com origem em um contrato de mútuo pactuado entre a
companhia emissora e os compradores, e que confere a estes o direito de crédito contra a
primeira, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado ( lei nº 6.404/76,
art. 52).
Financiamento pela Abertura de Capital
A companhia emissora pode efetuar mais de uma emissão, cada uma delas pode ser
emitidas em séries, sendo as da mesma série de igual valor nominal e conferido a
seus titulares os mesmos direitos (lei nº 6.404/76, art. 53).
A BOVESPA dará um suporte inicial às empresas interessadas em abrir seu capital
de forma à: fase de esclarecimentos iniciais; fase de decisão: estudo de viabilidade
da abertura de capital; fase operacional: preparando-se para ser uma empresa aberta.
Contudo, independentemente do estágio de discussão em que a empresa esteja, além
da especialização e experiência por parte das instituições financeiras, interesses por
captação de recursos e novos sócios por parte das empresas e interesses de se obter
ganhos e novas perspectivas por parte dos investidores, certamente, se dará início,
todos juntos, a um relacionamento que visa a ser duradouro e rentável para as partes.
Financiamento pela Abertura de Capital
Outras Fontes de Financiamento e Programas
Governamentais
A lista abaixo traz alguns dos principais fundos de investimentos de capital de risco
no estágio inicial de empresas (fonte: guia Endeavor de Capital de Risco). – Material
Impresso.
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
Existem alguns fatores que devem ser considerados, ao se pensar em pleitear
financiamento junto as instituições financeiras:
• A empresa deverá ser legalizada (exceto quando se tratar de microcrédito. Neste
caso os valores variam até R$ 10.000,00);
• Não possuir restrições cadastrais, nem da pessoa física nem da pessoa jurídica
(SPC, SERASA, CADIN, etc.)
• Apresentar viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento;
• Os bancos, geralmente exigem um aporte de recursos próprios, ou seja, uma
contrapartida da empresa, nas operações para investimento;
• Disponibilidade de garantias:
Tipos de garantias
Garantias pessoais ou fidejussórias -
- aval/fiança – tanto o fiador quanto o avalista, estão obrigados a paga a dívida, caso
o devedor não o faça.
Garantias reais – garantem o crédito por meio de coisas que possuam valor
econômico.
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
Tipos de garantias reais
- Alienação fiduciária – o devedor transfere como garantia ao credor, a propriedade do objeto
(bens imóveis e móveis em geral)
- Hipoteca – bens com maior valor econômico, que são os bens imóveis
- Fundo de aval (FAMPE, FGPC e FUNPROGER)
- Recebíveis – a garantia corresponde a tudo o que a sua empresa tem a receber, decorrente
das vendas efetuadas.
- Seguro de crédito – no caso de vendas a prazo, oferece proteção para o contas a receber dos
segurados e aporta soluções para melhorar a gestão do risco e cobrança de crédito comercial,
além de cobrir as perdas que possam ser causadas pela eventual não pagamento de seus
devedores.
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
- Aval solidário – grupo de pessoas que se avalizam entre si. Exclusivo nas operações de
microcrédito.
- Sociedade de garantia de crédito – formada por empresários, entidades públicas e
apoiadores, visando a oferta de garantias complementares aos seus associados.
Em média, as instituições financeiras exigem cerca de 130% de garantias, sobre o valor do
financiamento, porém, o percentual pode ser ainda superior.
Estes são os requisitos básicos para concessão de crédito, entretanto sofrem alterações
dependendo de cada banco.
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
Etapas para a concessão de crédito
Algumas etapas são necessárias para se obter financiamento:
• O empresário deverá buscar informações sobre as linhas de crédito disponíveis, encargos, prazos,
garantias, etc.;
• O gerente do banco fará uma entrevista com o interessado e o encaminhará para fazer o cadastro
pessoa jurídica, caso ele ainda não possua;
• Se o cadastro for aprovado, o gerente autorizará a elaboração do projeto de viabilidade econômico-
financeira (este projeto está ficando cada vez mais simplificado, dependendo do valor pleiteado);
• Elaborado o projeto, este deverá ser submetido à análise do banco (caso não se sinta seguro,
procure a ajuda de profissionais);
• Se o projeto for aprovado, será efetuada a contratação e liberação dos recursos financeiros,
geralmente em parcelas;
• O próprio banco ou instituição credenciada, deverá realizar o acompanhamento de acordo com a
liberação das parcelas.
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
Quanto à finalidade, o financiamento poderá ser liberado para implantação (depende
de cada banco), ou para ampliação, modernização e relocalização.
Já a modalidade do crédito, pode ser classificada de três formas:
• Investimento fixo: máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, consultoria
gerencial, construção civil, veículos automotores, equipamentos de informática;
• Investimento misto: investimento fixo + capital de giro;
• Capital de giro puro: recursos necessários para a empresa funcionar (compra de
mercadorias, reposição de estoques, despesas administrativas, etc.).
Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
Segundo o Sebraemais não são raros os casos de empresas que “quebraram”
justamente quando tentavam expandir suas atividades.
Quando o negócio atinge o patamar decisivo que pede um investimento financeiro a
fim de melhorar a eficiência ou aumentar as vendas, empresas que não planejaram
antecipadamente cada passo a ser tomado vão se deparar com uma dura realidade: a
falta de recursos a longo prazo para possíveis investimentos.
Assim, normalmente a saída é retirar capital de giro para comprar uma nova
máquina, abrir uma nova filial, aumentar as instalações e esperar que as vendas
consigam gerar recursos para suprir este capital de giro desviado. Isso é um erro.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
É preciso entender claramente uma situação: quando a empresa gera lucro, nem todo
esse lucro pode ser retirado ou distribuído para os sócios.
Muitos empresários retiram todo o lucro obtido e, em alguns casos, até mais que o
lucro gerado, dando uma "mordida" no capital de giro da empresa, o que certamente
será fatal para a saúde financeira do negócio.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
TIPOS DE RETIRADA
As retiradas financeiras das empresas devem ser divididas em dois tipos:
- O "pró-labore" (ou salário do sócio/proprietário), que significa a remuneração pelo
trabalho desenvolvido pelo sócio ou proprietário para que a empresa opere. Esse
valor poderá ser estabelecido estimando um salário compatível com o que o mercado
pratica para o cargo e as funções desempenhadas.
A retirada desse valor deve estar dentro das condições de pagamento da empresa. Ele
deve ser utilizado no planejamento financeiro e no demonstrativo de resultados.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
- A "remuneração do capital investido pelo sócio/proprietário", que significa a
remuneração do capital que o sócio/proprietário investiu para que a empresa pudesse
existir. Segue um exemplo:
Capital investido (tomar como base valores atuais de investimento) = R$ 20.000,00
Taxa mensal de remuneração desejada = 4,0 %
Remuneração do capital = R$ 20.000,00 x 4,0 % = R$ 800,00
Essa seria, portanto, a remuneração do capital, sendo que uma parte desse valor pode
ser retirada para complementar o pró-labore.
Para que esse valor possa ser retirado, é necessário que a empresa efetivamente gere
lucro - e que ele seja apurado. Alguns empresários fazem retiradas complementares
que podem prejudicar fortemente a saúde financeira da empresa.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
Com o tempo, o capital investido é valorizado pelos lucros obtidos. Mas ele nunca
será igual ao patrimônio disponível na empresa, pois uma parte dos lucros deverá
permanecer como "reserva para investimento" e outra parte como "reserva para
contingências" (reserva para situações não previstas).
Assim, não se pode retirar todo o lucro gerado pela empresa, pois uma parte pertence
à própria empresa, e não ao sócio/proprietário. Controle, portanto, as retiradas
pessoais, e jamais retire todo o lucro ou atinja o capital de giro. Se a empresa
apresentou lucro, uma pequena parte dele poderá ser retirada sem ferir o capital de
giro e a reserva para reinvestimento.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
Existem formas para investir de forma sadia, sem precisar sacrificar os fundos da
empresa. Uma delas é fazer investimentos com recursos que possam ser amortizados
de forma mais demorada. Eles podem ser:
A) financiamentos de longo prazo em bancos;
B) colocação de recursos dos sócios atuais ou terceiros;
C) reinvestimento do lucro da empresa.
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
Se as duas primeiras opções não forem possíveis, ou forem muito difíceis de serem realizadas,
cabe à própria empresa gerar os recursos necessários.
Assim, a empresa deve reservar uma parte de seu lucro mensal para que, na data em que
precise investir, possa fazê-lo utilizando desta "reserva para investimento" sem causar aperto
financeiro.
Os especialistas na área recomendam que cerca de 30% dos lucros obtidos sejam reservados
para investimentos futuros.
Um exemplo de investimento de capital próprio:
A) valor do investimento: R$ 12.000,00
B) valor do lucro mensal médio: R$ 8.000,00
C) valor da reserva mensal para investimento: R$ 2.400,00 (r$ 8.000,00 x 30%)
D) tempo necessário para obter o recurso = R$ 12.000,00 / r$ 2.400,00 = 5 meses
Reinvestimento do Capital a Novos Negócios
A empresa deverá, cinco meses antes de realizar o investimento, iniciar o
planejamento e a reserva dos valores necessários.
É importante salientar que os demonstrativos financeiros da empresa devem destacar
o valor mensal e o valor acumulado dessa "reserva para investimento", dinheiro que
não deverá ser desviado para outras necessidades.
O lucro obtido e deixado na empresa, portanto, tem duas funções: servir como uma
reserva para o capital de giro (nos períodos em que as vendas caem ou que despesas
não previstas acontecem) e como fundo para o reinvestimento no negócio
(especialmente no brasil, onde financiamentos para investimentos nas pequenas
empresas são escassos ou inexistentes).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. (1995). VAMOS ABRIR UM NOVO NEGÓCIO? SÃO PAULO, MAKRON
DOLABELA, FERNANDO. O SEGREDO DE LUISA. SÃO PAULO: CULTURA EDITORES
ASSOCIADOS, 1999
DOLABELA, FERNANDO. OFICINA DO EMPREENDEDOR. SÃO PAULO: CULTURAEDITORES
ASSOCIADOS, 2000
DORNELAS, JOSÉ CARLOS ASSIS. EMPREENDEDORISMO. TRANSFORMANDOIDEIAS EM
NEGÓCIOS. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2001.
FILION, LOUIS J. ENTREPRENEURSHIPAS A SUBJECT OF HIGHER EDUCATION, IN:
SEMINÁRIO A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, BRASÍLIA, MAIO DE 1999.
LEZANA, ÁLVARO G. ROJAS. MODELOS DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL E
EMPREENDEDORISMO. APOSTILA DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO, UFSC, FLORIANÓPOLIS, 2000.
LEZANA, Á. G. R., LANZA,N.S. A PERSONALIDADE DO EMPREENDEDOR E SEUS EFEITOS
NO CICLO DE VIDA DAS EMPRESAS. ANAIS DO 2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE
ENGENHARIA INDUSTRIAL E 16º ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO,1996.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1992.
BREALEY, Richard A. Princípios de finanças empresariais. Myers, Stewart C. Tradução H. Caldeira Menezes,
J.C.Rodrigues da Costa. 3º, Portugal: McGraw-Hill, 1992.
BRIGHAM, Eugene F. et al. Fundamentos da moderna administração Financeira. Tradução de Mª Imilda da Costa e
Silva. Rio de Janeiro: Campus. 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 1997.
LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa, CHEROBIM, Ana Paula, RIGO, Cláudio Miessa. Administração financeira:
princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
ROSS, Stephen A., WERTERFIELD, Randolph W., JORDAM, Bradford D., Princípios de administração financeira;
tradução Antonio Zoratto Sanvicente. – São Paulo: Atlas, 1998.
TUNG, Nguyen H. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 5º ed. São Paulo: Ed. da
Universidade de São Paulo, 1976.
WESTON, J. Fred; Brigham, Eugene F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.
ZADNOWCZ, Jose Eduardo. Planejamento financeiro e orçamento. 3ºed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
MCCLELLAND, D. C. A SOCIEDADE COMPETITIVA: REALIZAÇÃO & PROGRESSO SOCIAL.
RIO DE JANEIRO: EXPRESSÃO E CULTURA, 1972.
PORTAL EXAME
TUPANANGYR, G.F. (1996). ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA PEQUENOS E MÉDIOS
NEGÓCIOS DO SETOR DE SERVIÇOS. SÃO PAULO. 154P. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) –
ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
SCHUMPETER, JOSEPH A. THE THEORY OF ECONOMIC DEVELOPMENT. OXFORD
UNIVERSIT PRESS, 1978.
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  • 1. Finanças e Empreendedorismo CURSO: MBA INTERNACIONAL EM GESTÃO DE FINANÇAS DISCIPLINA: FINANÇAS E EMPREENDEDORISMO PROFESSOR: ANDRÉ SILVA MSC.: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - UFPE ESPECIALISTA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL - UNINASSAU GRADUADO: ADMINISTRAÇÃO - UFPE
  • 2. Fundamentos do Empreendedorismo CONCEITO A palavra entrepreneur (origem inglesa para definir empreendedor) era usada para se referir àquele que incentivava brigas. No século XVII descrevia uma pessoa que tomava a responsabilidade e dirigia uma ação militar. Apenas no final do século XVII e início do século XVIII que o termo foi usado para se referir à pessoa que “criava e conduzia projetos ou empreendimentos”. O “entrepreneur” passou a identificar uma pessoa que identificava uma oportunidade de negócios, assumindo o risco, criando.
  • 3. Fundamentos do Empreendedorismo A palavra empreender tem a sua origem do latim imprehendere, que significa “tentar executar uma tarefa” e foi incorporada à língua portuguesa no século xv. No entanto a expressão empreendedorismo é o neologismo derivado da tradução da palavra de língua inglesa entrepreneurship, e utilizado para designar, segundo Dolabela (1999), os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades e seu universo de atuação.
  • 4. Fundamentos do Empreendedorismo Na visão de Schumpeter (1934, citado por Dolabela, 1999), a inovação é uma função específica do empreendedorismo, seja num negócio que já existe, numa instituição de serviço público, ou num lançamento de negócio individual. Na perspectiva de Drucker (1998), inovação é um indicador de empreendedorismo. Para Malvezzi (1997) “o empreendedor é a concepção mais recente de um elenco de personagens que têm caracterizado a evolução da institucionalização do trabalho, tendo sido precedido pelo artesão, o profissional liberal e o executivo”. Filion (1991) definiu empreendedor como a pessoa que imagina, desenvolve e realiza as suas visões. Para o SEBRAE (1998), os empreendedores são caracterizados como sendo aquelas pessoas que criam e dirigem um empreendimento.
  • 5. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Johnson (2001) empreendedor é um indivíduo que toma iniciativa, assume responsabilidade e propriedade por fazer as coisas acontecerem e é aberto e capaz de criar novidade; administra os riscos inerentes ao processo; têm persistência para ver coisas além da grande maioria, até mesmo quando enfrenta obstáculos e dificuldades. Os empreendedores são indivíduos que desempenham um papel fundamental na organização, pois a eles é atribuída grande parte do sucesso ou fracasso do empreendimento Sebrae (2006). Shapero (1980) considera o empreendedor como sendo alguém decidido, que toma iniciativa de reunir recursos de maneira inovadora, gerando uma organização relativamente independente, cujo sucesso é incerto.
  • 6. Fundamentos do Empreendedorismo Para Baron e Shane (2007, p. 08) empreendedores são pessoas que visualizam a “interseção entre o que poderia ser chamado de inspirado e o mundano”, e é nesta interseção que os empreendedores reconhecem as oportunidades, tidas como “algo novo que as pessoas irão querer ter ou usar e tomar medidas enérgicas para transformar essas oportunidades em negócios viáveis e lucrativos” .
  • 7. Fundamentos do Empreendedorismo As altas taxas de insucesso das MPE’s, no mundo e no Brasil, levaram pessoas, governos e agências internacionais a procurar, propor e implementar ações alternativas que funcionassem como um antídoto à esta situação. Assim, desde a década de 60, o tema empreendedorismo tornou-se objeto de estudo. Uma das questões passou a ser: o empreendedorismo pode ser ensinado e, portanto, aprendido? Ou ele é algo inerente às pessoas? E ainda mais, o empreendedorismo pode dividir-se entre essas duas possibilidades? Vários pesquisadores (Schumpeter, 1997; Mcclelland, 1971; Druker, 1985; Filion, 1991; Dolabela, 1999; Sternberg, 2002, 2004; Dornelas, 2005; Mitchell e Busenitz, 2007; Baron e Shane, 2007; entre outros) propõem que ao indivíduo compete o esforço da percepção e desenvolvimento de suas crenças, valores, habilidades, características e interesses pessoais, tendo na educação formal ou informal um dos veículos para o aprendizado e desenvolvimento das práticas empreendedoras.
  • 8. Fundamentos do Empreendedorismo Muitas são as transformações que ocorreram e estão por ocorrer na nossa sociedade e por traz delas estão justamente os empreendedores. Pois o empreendedor é a força motora da prosperidade econômica. O empreendedorismo promove o crescimento, que estimula à concorrência, aumenta a competitividade e orienta as empresas para a melhoria contínua. Esse conjunto de eventos leva as pessoas a contarem com maior geração e oferta de conforto e com melhorias na qualidade de vida.
  • 9. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Schumpeter (1978), o empreendedor é o responsável por um processo que chamou de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona e mantém em funcionamento a economia capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros.
  • 10. Fundamentos do Empreendedorismo Ser empreendedor não é somente uma questão de acúmulo de conhecimento, mas a internalização de valores, atitudes, comportamentos, forma de percepção do mundo e de si mesmo voltados para a atividade em que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e de conviver com a incerteza são elementos indispensáveis. Vejamos então as características de quem possui o comportamento empreendedor. Ao conhecê-las você poderá praticá-las e passar a desenvolvê-las de modo a ter melhores resultados nos projetos que vier a administrar.
  • 11. Fundamentos do Empreendedorismo CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR (CCE) Um dos pioneiros na abordagem acadêmica da teoria empreendedora pela visão mais comportamental do que pela visão econômica foi psicólogo David C. Mcclelland. Ele estudou os motivos de ação do empreendedor e os conectou ao senso de poder e status dos indivíduos. Segundo Mcclelland e Winter (1971), “empreendedor é aquele que exerce controle sobre a produção, mesmo aquela que não é apenas para consumo próprio”.
  • 12. Fundamentos do Empreendedorismo “A teoria de Mcclleland (1972) é fundamentada na motivação psicológica, e resultou em um dos poucos instrumentos de coleta de dados que mensura as características comportamentais dos empreendedores”. Ele dividiu os comportamentos empreendedores em três conjuntos: poder, realização e o conjunto do planejamento. No conjunto do poder que revela a capacidade do empreendedor realizar seus projetos destacam-se as seguintes características: • Independência e autoconfiança • Persuasão e • Rede de contatos.
  • 14. Fundamentos do Empreendedorismo No conjunto do planejamento destacam-se as seguintes características presentes no empreendedor: • Busca de informações, • estabelecimento de metas, • Planejamento e monitoramento sistemático.
  • 16. Fundamentos do Empreendedorismo No conjunto da realização destacam-se as seguintes características: • Busca de oportunidades e iniciativa, • persistência, • Corre riscos calculados, • exigência de qualidade e eficiência e • comprometimento.
  • 18. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Rotter Depois da necessidade de realização, a característica psicológica que mais atenção recebe na literatura especializada sobre atividade empreendedora é aquela que ele denominou “lócus de controle”.
  • 19. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Brockhausde • Observou-se que tais indivíduos demonstram iniciativa incomum e maior controle sobre seu próprio comportamento; • São mais bem-sucedidos quando se trata persuadir outras pessoas, embora eles próprios não se deixem persuadir facilmente;” • São mais diligentes em obter informações e conhecimentos estratégicos acerca de sua própria atuação; • Desempenham-se bem em tarefas que dependem de habilidade, e não tão bem naquelas que dependem da sorte ou do acaso; • Têm autoconceitos mais claros; são mais confiáveis; são menos vulneráveis ao fracasso.
  • 20. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Albert Shapero É um dos muitos a argumentar que o “lócus de controle” é um importante fator para o desenvolvimento do comportamento empreendedor; Afirma que indivíduos com “lócus de controle” pronunciado tendem a ser relativamente autoconfiantes e a prezar a autonomia e a independência, traços distintivos adicionais do comportamento empreendedor;
  • 21. Fundamentos do Empreendedorismo Segundo Hull, Bosely e Udell Estudos sobre esta característica são representados pelos inventários de personalidade para identificação de empreendedores potenciais e concluíram que o “lócus de controle” constitui o fator de prognóstico mais seguro para indicar quem iniciará e manterá uma empresa. Na aplicabilidade do lócus de controle há a questão do comprometimento em que “atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seus sucessos e fracassos e assume a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos”. O lócus de controle pode ser externo e interno. Possui o lócus de controle externo aquelas pessoas que acreditam que o resultado será independente de suas ações; decisivos são o destino, as circunstâncias, a sorte, terceiros poderosos. Refere-se aqueles que creem que seus reforços não estão sujeitos a um controle pessoal. Ë como se o indivíduo afastasse a responsabilidade pessoal sobre o resultado de suas atitudes.
  • 22. Fundamentos do Empreendedorismo Já no lócus de controle interno as pessoas que acreditam poder intervir e impactar nos resultados, graças ao seu comportamento, às suas habilidades, ao seu trabalho, ao seu esforço, ou às suas disposições internas. Refere-se à disposição de atribuir a si mesmo algum controle sobre os próprios reforços. Quando o indivíduo está no lócus de controle externo ele tem dificuldade de rever as situações e procurar melhorar seu comportamento para obter melhores resultados, pois há sempre um outro que não seja ele o responsável pelos resultados. Sendo necessário o outro melhorar e não ele próprio.
  • 23. Fundamentos do Empreendedorismo O empreendedor possui o lócus interno predominante e por isso revisa suas atitudes, ações, implantando melhoria contínua e obtendo melhores resultados. Todas essas características podem ser desenvolvidas para que o empreendedor tenha sucesso. No Brasil, o programa de desenvolvimento de empreendedores do Sebrae (Empretec) foi implantado em 1990, através de convênio com a ONU e vem aplicando por todo o brasil esta metodologia de formação de empreendedores com excelentes resultados. O Empretec se propõe também a desenvolver as características do comportamento empreendedor identificadas David C. Mcclelland.
  • 24. Fundamentos do Empreendedorismo Deve-se ter um cuidado especial para não confundir o lado positivo com o lado negativo de cada característica, pois, podem ser aplicadas diferentemente. Observe o quadro que segue: A diferença entre o lado obscuro e o lado positivo é tênue. Portanto, tenha atenção nas sua atitudes. Positividade Obscuridade Busca de Oportunidade e Iniciativa Oportunismo Exigência de Qualidade e Eficiência Perfeccionismo Correr riscos calculados Eliminação total dos riscos Persistência Teimosia Comprometimento Dedicação exclusiva com uma única atividade , esquecendo-se as demais Estabelecimento de metas Perda do foco Busca de informações Parálise Planejamento e monitoramento sistemáticos Inflexibilidade Persuasão e rede de contatos Manipulação
  • 25. Fundamentos do Empreendedorismo ATIVIDADES TESTANDO SUAS CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS. Há em diversos sites testes relativos às características do comportamento empreendedor.
  • 26. Fundamentos do Empreendedorismo Questionário de avaliação do perfil empreendedor Instruções: objetivo deste questionário é descobrir qual a sua capacidade de enfrentar um novo desafio e conhecer o perfil ideal de empreendedor. A. Responda a esta série de questões, marcando um “X” à nota que você considerar mais próxima do seu jeito de ser, retratando as suas próprias percepções. B. Os quadros contêm duas afirmativas para cada uma das características do empresário de sucesso, que indicam situações extremas. Entre as duas afirmativas, existe uma escala com quatro graduações. (1) significa que a primeira alternativa reflete o seu comportamento como empreendedor. (2) corresponde a uma posição intermediária (3) corresponde a uma posição intermediária (4) significa que a segunda afirmativa reflete o seu comportamento como empreendedor.
  • 27. Fundamentos do Empreendedorismo Avaliação do teste: 10 a 20 pontos: cuidado Seu perfil empreendedor atual dificulta sua atenção como empreendedor de sucesso. É necessário um esforço significativo para reverter essa situação. É recomendável: Adquirir ou intensificar o hábito da leitura, tanto técnica quanto de outros campos do conhecimento, encontrável em livros, revistas, jornais e internet ou centros de documentação e informação. Estabelecer metas de mudança, que proporcionem a evolução compatível com o perfil do empreendedor de sucesso (40 pontos); e Participar de seminários, palestras, cursos de forma a ampliar o seu campo de visão da realidade que o cerca. Fique atento para a possibilidade cada vez mais acessível de treinamentos à distância, através do uso das modernas tecnologias eletrônicas e de comunicações;
  • 28. Fundamentos do Empreendedorismo 21 a 30 pontos: cuidado Algumas características do seu perfil empreendedor podem criar obstáculos ao sucesso de seu empreendimento. Identifique aquelas em que você obteve o menor número de pontos. É recomendável: Direcionar suas atitudes de forma a obter pontuação máxima (40 pontos); Participar de treinamentos voltados para a melhoria dos pontos críticos observados; e Estabelecer metas de mudança e definir ações rumo ao resultado desejado (40 pontos).
  • 29. Fundamentos do Empreendedorismo 31 a 40 pontos: parabéns! Você está no caminho de um empreendedor de sucesso. Mas, lembre-se, sempre é possível melhorar. É recomendável: Rever, periodicamente, os itens em que você não obteve os pontos máximos; Definir suas metas com vistas à pontuação máxima (40 pontos); e Participar de treinamentos, ler bons livros, pesquisar na internet, conversar com pessoas cuja visão seja diferente da sua.
  • 30. Elementos Chave de um Plano de Negócios Prepare um bom plano de negócios e um sumário executivo Os investidores têm pelo menos três critérios em mente ao analisar uma proposta: Uma forte equipe à frente da gestão, uma tecnologia ou produto que atenda a uma necessidade bem definida do mercado com vantagens competitivas significativas (preferencialmente com proteção intelectual) e um bom modelo de negócio com uma visão objetiva do futuro. Prepare-se para apresentar claramente estes três elementos antes de bater à porta de investidores em potencial.
  • 31. Uma forma estruturada de apresentar uma oportunidade de negócio é através de um plano de negócio. De maneira geral, o plano de negócio deve iniciar com um sumário executivo, conter o detalhamento do modelo de negócio, tecnologia e equipe, além de uma projeção financeira. Em síntese, por meio do plano de negócio, você tentará explicar a oportunidade de negócio, a solução que você trará para o mercado, de que forma executará sua estratégia e por que terá sucesso. Mais do que conter informações detalhadas, o importante é que o plano de negócio traga uma mensagem clara da oportunidade, de quais são as suas vantagens competitivas, dos riscos potenciais e da estratégia para mitigá-los. Os investidores utilizam com frequência a sigla “KISS” (keep it short and simple - mantenha-o curto e simples) como diretriz básica para uma apresentação de oportunidade. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 32. A. Sumário executivo Lembre-se de que os investidores analisam diversos planos de negócio diariamente. O sumário executivo tem a função de captar a atenção e interesse dos investidores, de maneira direta, concisa e objetiva. Por esse motivo, o plano de negócio deve obrigatoriamente iniciar com um sumário executivo. Enfoque o negócio, a oportunidade no segmento de mercado e por que você teria sucesso. O sumário é um documento com no máximo quatro páginas – embora idealmente com apenas uma página – que pode ser enviado por e-mail e não contenha informações confidenciais. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 33. B. Modelo de negócio e mercado A descrição do modelo de negócios e mercado é o coração do plano de negócios. Ela deve mostrar de maneira clara onde a empresa pretende atuar e como pretende vencer. Seguem algumas perguntas-chave que devem ser obrigatoriamente endereçadas: • Onde atuar O qual o mercado em que se pretende atuar? Qual o seu tamanho? O qual a posição na cadeia de valor? O quais os segmentos específicos que são atendidos por seu produto? O quais os clientes atuais? E potenciais? O quais são os principais participantes dos segmentos em que atua? (Você Tem concorrência; na melhor das hipóteses você concorre com a maneira usual de fazer negócios) Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 34. • Como vencer O por que você seria bem-sucedido? Qual é seu diferencial? O como você vende e a que preços O como você espera ganhar escala? O porque o modelo é economicamente viável? O qual a sua vantagem competitiva? Seu projeto deve ser convincente. A descrição da oportunidade de negócios deve ser direta e objetiva, e não abstrata e conceitual. É importante mostrar que existe um problema relevante (atual ou futuro) que você se propõe a resolver. O uso de desenhos ou esquemas pode ajudar no entendimento no modelo de negócio. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 35. C. Tecnologia / produto O plano de negócio deve apresentar de forma simples e direta a tecnologia ou produto desenvolvido para atender à necessidade identificada no modelo de negócio. O principal ponto a ser documentado é o diferencial dessa tecnologia / produto. Uma boa forma de fazer isso é através de uma tabela de comparação com os principais concorrentes, analisando as vantagens e desvantagens técnicas e comerciais. No caso de novas tecnologias, evite o uso de termos técnicos e, se necessário, faça notas explicativas. Fotos e desenhos geralmente ajudam a explicar um novo conceito. Caso a tecnologia ainda esteja na fase de desenvolvimento é muito importante deixar claro quais testes já foram realizados (e quais os principais resultados obtidos), quais as próximas etapas de desenvolvimento e quais os principais riscos e necessidade de recursos em cada uma dessas etapas. Um cronograma de investimentos que contemple todas as fases de desenvolvimento até a fase de comercialização do produto e, se for o caso, até o aumento de escala de produção é uma boa forma de organizar essa informação. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 36. Além da descrição da tecnologia / produto, os investidores avaliam a capacidade de operacionalização e produção da empresa. Informações sobre fornecedores e insumos, processo e capacidade de produção são relevantes para plano de negócio. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 37. D. Equipe Um critério comum entre todos os investidores ao analisar uma oportunidade de investimento é a equipe. Credibilidade na capacidade de executar o plano proposto é essencial, tanto com relação ao modelo de negócio quanto ao desenvolvimento da tecnologia / produto. Títulos e cargos do passado podem ajudar a validar a capacidade técnica e gerencial da equipe, mas não são o principal critério na avaliação de um investidor. Escreva de forma resumida sobre sua equipe, seu background e a experiência de trabalho de seus membros. Explique como a experiência de cada membro da equipe se encaixa no todo e como ela contribuirá ao sucesso do projeto. Os investidores buscam empreendedores em sintonia com uma equipe capacitada e que compartilhem da mesma visão de crescimento da empresa. Outro ponto importante é que mais do que ter um bom produto ou tecnologia a empresa deve demonstrar potencial para gerar e desenvolver novos produtos e tecnologias. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 38. E. Projeções financeiras As projeções financeiras são umas das peças mais importantes de seu plano de Negócio. Elas devem representar fidedignamente toda a estratégia detalhada no plano de negócios. Os investidores naturalmente estão em busca de oportunidades de crescimento, mas não tente simplesmente inflar suas expectativas de crescimento porque isso pode se voltar contra você. Superestimar, por exemplo, o tamanho de um mercado ou a parcela deste que irá conquistar, reduz a confiança do investidor no seu plano. Investidores normalmente fazem suas próprias projeções, sensibilizando os números que você fornece – portanto, apresente projeções que tenham sido baseadas em dados sólidos e fatos. Procure usar sempre fontes oficiais ou confiáveis e não se esqueça de citá-las juntamente com as projeções. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 39. Uma boa maneira de garantir a solidez de seu plano é criá-lo de “baixo para cima” (partindo dos seus recursos e ativos até chegar às receitas) e confrontá-los com os resultados de “cima para baixo” (do tamanho total do segmento de mercado a seu percentual nele). Este exercício proporciona um bom teste de realidade. As projeções que constam do plano de negócio serão negociadas e servirão de guia após o investimento. O plano de negócio tem um papel tão importante, que se tornará o orçamento da companhia após o investimento por parte do fundo e servirá como parâmetro de avaliação do empreendedor e da gestão da companhia. Elementos Chave de um Plano de Negócios
  • 40. Organização de um Novo Negócio Segundo o Portal SEBRAE “Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conhecimentos. É preciso entender o mercado, o público que se deseja atingir e planejar bem o negócio. Uma boa gestão considera estratégias de marketing, um fluxo de caixa controlado e passa também por muita criatividade e inovação.” As etapas para abrir um novo negócio são:
  • 41. Organização de um Novo Negócio Qual o tipo de negócio abrir? Analise qual a ideia, o ramo e o tipo de negócio, após definir qual o negócio principal da empresa que deseja criar deve-se entender quais os recursos necessários para montar determinado negócio.
  • 42. Organização de um Novo Negócio Conheça seu perfil empreendedor. Para tornar um negócio realidade, é preciso perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios. O primeiro passo para alcançar o sucesso é descobrir se você já tem as características do empreendedor. Se auto avalie para identificar que competências já possui como empreendedor e como desenvolver as habilidades necessárias para gerir uma empresa.
  • 43. Organização de um Novo Negócio O segundo passo é reunir informações. Coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa. Deve-se buscar entender o tipo de produto, serviços, recursos necessários, fontes fornecedoras, concorrência, clientes potenciais. O terceiro passo é organizar os dados coletados e analisa-los. Organizar as informações coletadas para construção do plano de negócios e a definição das estratégias para posicionar corretamente a empreitada no mercado.
  • 44. Organização de um Novo Negócio O quarto passo é análise de viabilidade. A análise de viabilidade consiste em: Viabilidade financeira – uso de modelos matemáticos para analisar se o negócio proposto se paga e traz resultados positivos (lucro). Viabilidade técnica – análise dos recursos produtivos disponíveis para desenvolvimento do produto ao mercado, nas condições desejadas pelos clientes.
  • 45. Organização de um Novo Negócio E por fim formalize sua empresa. A última etapa é registrar o negócio. Busque informações sobre os procedimentos de como abrir um negócio no ramo e tipo definido no processo de construção do Plano de Negócios da Empresa.
  • 46. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo Em tempos de economia global, onde cada vez mais o amadorismo e o improviso estão desaparecendo é indispensável a presença de um planejamento. No mundo de negócios atual onde inovações no processo de gestão empresarial são necessárias, informações são transmitidas a velocidade da luz, oportunidades de negócios surgem nos mais diferentes locais do globo, para tanto a empresa que deseja permanecer e ampliar seu mercado tem que estar preparada para estes desafios entre outros. Nesse contexto de uma economia global surge um dos fatores responsáveis para a obtenção do sucesso empresarial, o processo de planejamento financeiro.
  • 47. Por definição, o homem de negócios é objetivo e prático. Partindo desse principio vem-se de encontro ao planejamento financeiro das empresas, que visa dar a sustentação necessária para execução de planos estratégicos a curto e a longo prazo, direcionando toda a ação empresarial com vistas a atingir as metas orçamentárias previstas. O planejamento financeiro preocupa-se com a parte financeira, na qual pode-se destacar, os elementos da política de investimento e financiamento da empresa, sem examinar detalhadamente os componentes individuais dessas políticas. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 48. A expressão planejamento tem em seu significado literal o ato ou efeito de planejar; trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados; planificação, processo que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.) visando à consecução de determinados objetivos; elaboração de planos ou programas governamentais, especialmente na área econômica e social. Já financeiro significa, relativo às finanças, à circulação e gestão do dinheiro e de outros recursos líquidos. Contudo, o conceito de planejamento financeiro tem-se a junção desses dois conceitos levados para um plano empresarial. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 49. Atualmente onde a economia sofre variações e encontra-se vulnerável a fatores globais, o plano financeiro empresarial tende a ser mais valorizado e apreciado em primeiro plano no momento de se tomar uma decisão. Segundo Gitman (1997, p.588), “as empresas utilizam-se de planos financeiros para direcionar suas ações com vistas a atingir seus objetivos imediatos e a longo prazo onde um grande montante de recursos está envolvido”. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 50. Um plano financeiro eficaz deve dar à luz no momento de expor as ligações das diferentes propostas de investimento ligadas às várias atividades operacionais da empresa e as ações de financiamento disponíveis a ela no mercado. De modo paralelo, um plano financeiro atribui a empresa à chance de desenvolver, analisar e comparar muitos cenários de diferentes ângulos, permitindo assim, que questões relativas às linhas futuras de negócios da empresa e os melhores esquemas de financiamento se necessários, sejam analisados. Segundo Ross (1998, p.82), “Planejamento Financeiro formaliza a maneira pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada, um plano financeiro significa uma declaração do que a empresa deve realizar no futuro”. O planejamento dá a empresa subsídios, para que não seja surpreendida e possa ter uma alternativa já prevista, caso tenha que tomar uma decisão. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 51. Segundo Gitman (1997, p.588): “O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são: • planejamento do orçamento de caixa da empresa; • planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.” Um bom planejamento financeiro deve prever o que acontecerá caso o planejado não ocorra, frustrando as expectativas dos executivos e do mercado ou se o mercado não estiver aquecido o suficiente para dar o retorno esperado. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 52. Deste modo, o objetivo do planejamento financeiro é evitar surpresas e desenvolver planos alternativos. Segundo Weston (2000, p.342), “O planejamento financeiro envolve a realização de projeções de vendas, renda e ativos baseados em estratégias alternativas de produção e de marketing, seguidas pela decisão de como atendes às necessidades financeiras previstas”. De acordo com Lemes (2002, p.243): “O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com grande antecedência.” Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 53. Uma empresa tem como principal objetivo à criação e obtenção de valor, entretanto outros objetivos também estão implícitos dos quais destacam-se: • maior taxa de retorno do capital • aumento na participação do mercado • obtenção de recursos financeiros Para Weston (2000, p.343), “O processo de planejamento financeiro começa com a especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 54. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 55. Para Braga (1992, p.230), o planejamento financeiro compreende a programação avançada de todos os planos da administração financeira e a integração e coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as áreas da empresa. Desta forma, o planejamento financeiro é realizado e desenvolvido em duas etapas, a curto prazo e a longo prazo, acompanhando a execução do planejamento financeiro global, mediante as investigações das variações orçamentárias, onde as principais correspondem a previsão de vendas e orçamento de caixa. Com relação ao planejamento financeiro, Gitman (1997, p.588) discorre, “o processo de planejamento financeiro se inicia com a projeção de planos financeiros a longo prazo, ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e orçamentos operacionais a curto prazo”. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 56. PLANEJAMENTO FINANCEIRO A LONGO PRAZO Para Gitman (1997, p.588) “Os planos financeiros a longo prazo são ações projetadas para um futuro distante, acompanhado da previsão de seus reflexos financeiros. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente à luz de novas informações significativas”. Os planos de produção, marketing e outros utilizam uma série de recursos administrativos para orientar a empresa a alcançar seus objetivos, estes são traçados através o plano estratégico da empresa paralelo a ele, encontra-se os planos financeiros a longo prazo. Planos a longo prazo segundo Gitman (1997, p.588) “focalizam os dispêndio de capital, atividades de pesquisa e desenvolvimento, ações de marketing e de desenvolvimentos de produtos, estrutura de capital e importantes fonte de financiamentos”. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 57. Os planos financeiros de longo prazo são um modo organizado e sistemático, pelo qual vê-se as necessidades de capital ou financiamento para transformar as aspirações da empresa em realidade. O planejamento financeiro a longo prazo auxilia a ordenar as alternativas, priorizar objetivos e dar uma direção a empresa. O resultado das decisões de investimento em novos produtos é transformado em objetivos de vendas e lucro. Exemplo: Um investimento pesado em propaganda não deveria apenas refletir-se em despesa de propaganda, mas também prever a elevação de vendas associada àquele esforço de propaganda. As instalações deveriam ser revistas à luz da projeção de vendas e das providências tomadas para maximizar a contribuição da produção. O planejamento a longo prazo também pode ser utilizado para estabelecer padrões e objetivos de desempenho. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 58. A maioria das empresas tem como componente básico de seu planejamento financeiro a longo prazo uma taxa de crescimento global e explícita. Portanto, há uma interação direta entre a taxa de crescimento e sua política financeira, Ross (1998, p.589). As taxas de crescimento planejadas devem resultar de um processo completo de planejamento. Com o uso de um modelo de planejamento o levantamento das variáveis de crescimento torna-se mais preciso. A determinação da taxa de crescimento torna-se um processo padrão permitindo a simulação de hipóteses otimistas e pessimistas, permitindo testar a viabilidade da taxa de crescimento planejada. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 59. Em planos de longo prazo não se deve esquecer a conclusão de projetos existentes, linhas de mercadorias, ramo de negócios, reembolso de dívidas e quaisquer aquisições planejadas. Estes por sua vez, tendem a ser subsidiados pelos orçamentos e planos de lucro anuais, dando o aval para a continuidade de tais planos sem desequilíbrio financeiro da empresa. A falta de um planejamento financeiro a longo prazo é o principal motivo de ocorrência de dificuldades e falências de empresas. Planos financeiros a longo prazo possuem a tendência a serem custeados por planos financeiros a curto prazo e estão ligados a planejamento estratégico da organização. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 60. PLANEJAMENTO FINANCEIRO A CURTO PRAZO Segundo Gitman (1997, p.588) “os planos financeiros a curto prazo são ações planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhado da previsão de seus reflexos financeiros”. Não há uma definição globalmente aceita para finanças a curto prazo. A diferença mais significante entre finanças de curto prazo e finanças de longo prazo é a duração da série de fluxo de caixas. Segundo Ross (1998, p.609), “As finanças a curto prazo consistem em uma análise das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com efeitos sobre a empresa dentro do prazo de um ano”. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 61. Para Brealey (1992, p.839): “O planejamento financeiro a curto prazo preocupa-se com gestão do ativo a curto prazo, ou circulante, e do passivo de curto prazo da empresa. Os elementos mais importantes do ativo circulante são as disponibilidades, os títulos negociáveis, as exigências e as contas a receber. Os elementos mais importantes do passivo de curto prazo são empréstimos bancários e as contas a pagar. A diferença entre o ativo circulante e o passivo de curto prazo e chamado de fundo de maneio ou capital de giro.” Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 62. As decisões financeiras de curto prazo implicam em geral, a passivos e ativos de curta duração e, são normalmente fáceis de anular. Um gestor financeiro de curto prazo não precisa prever o futuro remoto, as decisões financeiras a curto prazo são mais fáceis, mas não menos importantes do que as decisões a longo prazo. Um dos pontos chave para o sucesso do planejamento financeiro de uma empresa concentra- se na previsão de vendas, pois partindo dessa previsão são criados planos de produção alternativos que levam em conta o tempo que será necessário para converter a matéria-prima em produto acabado, como os tipos e quantidades de matérias-primas necessárias. Acabado os planos de produção, a empresa tem dados suficientes para estimar as necessidades de mão-de-obra, despesas de fábricas e operacionais. Sendo apuradas todas essas estimativas, pode-se preparar a demonstração do resultado e o orçamento de caixa projetado. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 63. “As principais metas do planejamento a curto prazo são: • a previsão de vendas juntamente com os dados operacionais e financeiros • orçamentos operacionais • orçamento de caixa • e demonstrações financeiras projetadas”, Gitman (1997, p.588). Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 64. ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTOS DE CAIXA O orçamento de caixa é uma ferramenta básica do planejamento financeiro de curto prazo. Para preparar um orçamento de caixa tem-se que levar em conta diversos pontos da atividade financeira da empresa como, recebimentos de caixa, que são todos os itens que a empresa recebe de entrada de caixa durante um determinado período do planejamento financeiro. Segundo Gitman (1997, p.590), “O orçamento de caixa, ou projeção de caixa, é um demonstrativo dos fluxos das entradas e saídas projetadas de caixa da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa a curto prazo”. Um fator importante na preparação do orçamento são os pagamentos efetuados pela empresa no período do planejamento financeiro. Os pagamentos mais importantes são as compras à vista, salários, pagamentos de impostos, pagamento de empréstimos, aquisição de equipamentos, entre outros. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 65. Segundo Gitman (1997, p.590), “Orçamento de caixa permite a empresa prever as necessidades de caixa da empresa a curto prazo, geralmente no período de um ano, subdividido em intervalos mensais”. Uma das alternativas de reduzir o risco de uma previsão errônea do orçamento, além de uma correta estimativa das vendas, é a elaboração de vários orçamentos de caixa. Com isso, o administrador financeiro terá instrumentos para uma ação diante da detecção de risco, de modo que possa tomar uma decisão a curto prazo mais cabível e com maior segurança. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 66. As saídas de caixa se encaixam em quatro categorias básicas: • pagamento de contas a pagar que representam pagamentos correspondentes à compra de bens ou serviços, tais como matérias primas • pagamento de salários, impostos e outras despesas, onde inclui-se todos os demais custos normais desembolsados de operação • gastos de capital corresponde a pagamentos por ativos de longa duração • financiamento a longo prazo que engloba pagamentos de juros e amortização de dívidas a logo prazo e pagamentos de dividendos aos acionistas, Ross (1998, p. 425). A concepção de um orçamento de caixa é bastante simples, basta registrar as estimativas de entradas e saídas de caixa, prevendo o montante de recursos para que a empresa possa dar continuidade no seu trabalho ou o montante necessário para cobrir os déficits previstos. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 67. PREVISÃO DE VENDAS Segundo Ross (1998, p.85), “a previsão de vendas é o principal predicado em um planejamento financeiro a curto prazo, pois esse planejamento concentra-se nas vendas projetadas em um dado período, nos ativos e financiamentos necessários para sustentar tais vendas”. Um aspecto importante na previsão de vendas é o levantamento de dados coerentes e confiáveis para uma previsão, sendo que tal previsão quando automatizada seja obtida de forma direta e confiável. A previsão de vendas esta diretamente ligada a uma analise detalhada dos dados do mercado. A projeção de vendas geralmente começa com uma revisão das vendas dos últimos 5 a 10 anos, mas na maioria das empresas utiliza-se como parâmetro um passado mais recente para uma previsão mais realista, pois o crescimento futuro está ligado com o passado mais recente do que o passado distante. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 68. Projeção de vendas constitui uma estimativa de vendas em unidades e valores de uma empresa para algum período futuro, geralmente se baseia nas tendências recentes de vendas e, ainda nas projeções das perspectivas econômicas do país, da região, do setor e assim por diante. Se a projeção de vendas se revelar errada, as consequências podem ser sérias: A primeira é o fato da empresa querer uma abrangência na qual não está preparada ocasionando um despreparo para atender a demanda, causando assim, desconforto aos seus clientes, que passarão a comprar na concorrência. Por outro lado, se a previsão for além do que o mercado possa absorver poderá haver uma retenção de ativos na forma de matéria-prima, máquinas, entre outros não dando a liquidez necessária tendo ainda embutido o custo da oportunidade. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 69. Evidentemente que uma previsão exata não é possível, isso porque as vendas dependem diretamente do futuro incerto de aspectos da economia. Em determinados casos à previsão não é vital, mas sim, o planejamento de investimento e financiamento se caso determinados índices de vendas venham a incidir. Mas a correta previsão e estruturação dos planos de vendas dá a empresa condições de uma maior abrangência do mercado com um menor desvio de vendas previsto e uma maior lucratividade. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 70. PLANEJAMENTO DO LUCRO Para Gitman (1997, p.599): “O processo de planejamento de lucros está centrado na elaboração de demonstrações projetadas; a demonstração do resultado e o balanço patrimonial. A elaboração dessas demonstrações exige uma fusão cuidadosa de inúmeros procedimentos que levem em conta as receitas, custos e despesas, obrigações, ativos e participação acionárias, resultantes do nível de operações antecipadas.” Os dados necessários para a preparação de demonstrações projetadas utilizando-se a técnica simplificada são: as demonstrações financeiras do ano passado e uma previsão de vendas para o ano seguinte. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 71. O administrador da área financeira tem por base o uso de aproximações simplificadas para apreciar demonstrações projetadas. As técnicas mais populares baseiam-se na confiança de que as relações financeiras verificadas nas demonstrações financeiras passadas não sofram modificações significativas para o período seguinte. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 72. DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO Um modelo simples de desenvolver demonstração do resultado é usar o método em que os custos dos produtos vendidos, as despesas operacionais e as despesas de juros são expressos em termos de percentagens, em relação às vendas previstas. As percentagens apresentadas possivelmente serão as mesmas do ano passado. A metodologia utilizada para a estimativa do resultado projetado sugere que as relações entre vários custos e vendas no próximo ano repetirão aquelas havidas no ano anterior. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 73. BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO O balanço patrimonial projetado utiliza-se de uma técnica criteriosa, para estimar certas contas e calcular o valor de outras. Quando essa técnica é utilizada, o financiamento externo necessário é utilizado para fazer o balanço fechar, Gitman (1997, p.605). Esse balanço tem como saída o financiamento externo necessário para o fechamento das contas. Se o valor der positivo para o financiamento externo necessário significa que a empresa terá que levantar fundos externos. Se o valor for negativo, tem-se a indicação de excessos de recursos, e tais recursos poderiam ser destinados para saldar dívidas e ou em compras de ações. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 74. DEMONSTRATIVOS PROJETADOS A preparação de demonstrativos financeiros é formada por várias variáveis sendo que muitos analistas, investidores, credores e administradores utilizam-se de técnicas simplificadas para a elaboração dos demonstrativos projetados, apesar do auxílio de planilhas eletrônicas terem agilizado o processo, estas são bastantes usadas. Um dos fins das demonstrações projetadas é a estimativa de valor externo exigido para financiar um dado nível de vendas, outra finalidade é a base para analisar antecipadamente o nível de lucratividade e o desempenho financeiro global da empresa para o ano seguinte. Aspectos como liquidez, atividade, endividamento e lucratividade também podem ser auferidos com isso, pode-se preparar o demonstrativo de fluxo de caixa projetado. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 75. Em virtude das demonstrações financeiras projetadas, tanto o administrador quanto o credor terão subsídios para analisar as origens e aplicações de recursos da empresa. Com isso, poderão ser tomadas medidas para adequar as operações planejadas do ano seguinte, a fim de atingir metas financeiras. Uma demonstração do resultado projetado é sendo o lucro projetado pequeno é possível tomar decisões que provoquem aumento de preço, corte nos custos ou ambos. De maneira análoga se o nível projetado de contas a receber for elevado, é possível instituir mudanças na política de crédito. Em virtude disso, as demonstrações financeiras projetadas são de vital importância na construção dos planos financeiros do ano seguinte. Gitman (1997, p.608). Para se tornar eficiente e ter uma maior credibilidade por parte da área administrativa da empresa o processo de planejamento financeiro deve atentar para pontos cruciais, como o planejamento de caixa, planejamento de lucros e a previsão de vendas, entre outros. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 76. Os planos financeiros estratégicos ou de longo prazo servem como guia na preparação de planos operacionais a curto prazo. Planos de longo prazo dão uma antevisão de um período de dois a dez anos e estão ligados ao plano estratégico da empresa, enquanto planos de curto prazo geralmente dão antevisão de um período de um a dois anos e dizem respeito aos ativos e passivos de curto prazo, por exemplo, à previsão de vendas. O processo de planejamento financeiro é um recurso administrativo da área contábil da empresa tornando-se bastante trabalhoso ao administrador financeiro, no entanto há uma metodologia aplicável em conjunto com o conhecimento das atividades da empresa. Planejamento Financeiro de Curto e Longo Prazo
  • 77. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital) O capital de risco é uma modalidade de investimento na qual investidores aplicam recursos em empresas com expectativas de rápido crescimento e elevada rentabilidade. Este investimento se dá através da aquisição de ações ou direitos de participação. Esta forma de operação, diferente de um financiamento, implica, além da entrada de recursos financeiros, em um compartilhamento de gestão do investidor com o empreendedor. O investimento em capital de risco pode ser realizado tanto por companhias de participações, gestores, através de fundos de investimentos estruturados para esta finalidade ou, ainda, por investidores individuais que disponham de capital para investir nesta atividade. Os investidores geralmente reúnem-se em fundos, e são chamados de cotistas. Eles compram cotas quando o fundo começa a funcionar; essas cotas serão resgatadas quando o investimento feito em um determinado negócio for retirado.
  • 78. O investidor ou fundos de investimentos participam do empreendimento por meio de aquisições de ações ou da compra de parte da empresa emergente. Essa participação geralmente chega a 40% do capital total, o que permite ao capitalista opinar e participar formalmente, por exemplo, do conselho diretivo da empresa. O capital de risco fica geralmente investido de dois a dez anos, e é recuperado após o desenvolvimento da empresa, por meio da recompra da parte societária por parte do empreendedor, da venda total ou parcial da empresa ou ainda pela abertura de capital na bolsa de valores. Em geral, estes tipos de investidores: • Formam uma parceria operacional estreita com os sócios, e podem trazer gerentes profissionais que ocuparão cargos estratégicos dentro da empresa; • Têm expectativas em termos de propriedade e controle da empresa; • Possuem metas de retorno esperado sobre o investimento e estratégias de saída claramente definidas para seu capital; e • Exigem proteções e preferências contratuais significativas. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 79. TIPOS DE CAPITAL Além do capital de fomento (recursos de instituições públicas para o financiamento de pesquisas), existem três tipos de capital com a finalidade de desenvolver empresas e negócios (capital de risco): Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 81. Os tipos de capital são destinados a negócios com diferentes estágios de desenvolvimento e grau de risco. Quanto maior o risco do negócio, maior o potencial de crescimento e consequente retorno financeiro exigidos pelos investidores. Os fundos de investimento que buscam oportunidades em start ups e empresas em estágio inicial, são os de capital semente ou venture capital. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 83. A taxa de administração consiste em um valor fixo pré-determinado por um percentual (tende a variar de 1,8% até 3,5%), calculado inicialmente sobre o total de capital gerido pelo GP (durante a fase de composição das empresas do portfólio – o chamado “período de investimentos”) e, depois, sobre o montante de capital investido (“períodos de aceleração e desinvestimento”). Esta taxa de administração é paga regularmente (i.E. Anualmente, semestralmente ou até mensalmente) e utilizada para custear as despesas operacionais do fundo (i.E. Salários da equipe, advogados, viagens, entre outras). Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 84. Uma dica valiosa para empreendedores em busca de capital de risco: um GP, geralmente, tem pressa para alocar o máximo de recursos possível dentro do período de investimentos, caso contrário perde receitas relacionadas à sua taxa de administração. Se o fundo estiver em estágio incipiente, ele pode atuar com mais calma e estender negociações por mais tempo. Pode até perder alguns negócios jogando mais duro nas negociações. Na prática, isto significa que o poder de barganha tende a migrar para o empreendedor conforme o avanço do período de investimentos. GPs com pouco capital alocado e próximo do fim de seu período de investimentos são um prato cheio para empreendedores – basta saber como conviver com eles depois =) (casamento por pressão tende a acabar mal =( ) ! Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 85. Os cotistas (investidores por trás do fundo, também conhecidos no exterior como limited partners – lps) buscam alinhar o interesse do GP com o deles. Fazem isso apertando ao máximo a taxa de administração e transferindo a receita do GP para a taxa de performance. Esta taxa de performance é paga no final da vida útil de um fundo desde que o retorno efetivo supere uma taxa mínima (chamada em inglês de hurdle, ou barreira) exigida pelos cotistas. No mercado de venture capital nacional, observamos hurdles na faixa entre IPCA+6% e IPCA+12%. A taxa de performance geralmente oscila entre 20% e 30% do que exceder este hurdle. Como podemos perceber, o GP ganha dinheiro no sucesso de seus investimentos, e não com o capital que está sob sua gestão. Para tanto, um GP desenvolve uma estratégia de gestão de portfólio, analisando diversas oportunidades de alto risco e trabalhando com uma de taxa de mortalidade (de empresas) elevada dentro da sua carteira de investimentos. Essa estratégia de portfólio traz algumas implicações importantes sobre a forma de pensar do GP: Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 86. 1. Alta expectativa e pressão sobre resultados: Devido a elevada taxa de insucesso dentro do portfólio, as empresas que derem certo precisam “pagar a conta” de todas as que morreram e ainda gerar um retorno significativamente superior ao hurdle. Todo o investimento feito pelo GP deve ter um potencial de retorno estratosférico (o que, na indústria de venture capital, chamamos de um blockbuster). Para que isso aconteça, o empreendedor deve almejar um mercado economicamente relevante (preferencialmente, de bilhões de USD) e demonstrar que sua estratégia (inovação e como levará o mercado a adotá-la) obterá uma fatia de mercado relevante. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 87. 2. Diferenças na percepção de risco do negócio: O GP espalhou seus ovos por diversas cestas, não concentrou seus investimentos em um negócio apenas. Exatamente o contrário do que faz o empreendedor. Como o empreendedor concentra seu futuro em apenas um negócio, é natural que tenha uma visão mais conservadora do que o GP. A conta é simples para o GP, pois ele tem um upside potencialmente ilimitado (pode multiplicar seu investimento por milhares de vezes) e um downside limitado a 1x seu investimento. Para o empreendedor, o risco do negócio, muitas vezes, se trata do risco de toda uma carreira profissional. Há de se saber conviver, na relação com um venture capitalist, com este constante desalinhamento de expectativa em termos de volatilidade do negócio. Os GPs americanos usam a expressão de baseball para descrever seus investimentos: we always swing for the fences (traduzindo: sempre miramos o homerun). Para fisgar o investidor, o empreendedor deve convencê-lo que também almeja o “tudo ou nada”, faz parte do famoso “brilho nos olhos” e “ambição interplanetária” da qual os GPs dizem sempre buscarem em seus empreendedores. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 88. Em resumo: 1. Entenda em que fase do período de investimentos o GP se encontra e quanto de capital ele já alocou. Trata-se de uma sinalização importante sobre sua disponibilidade para negociar, blefar e arriscar perder um negócio; 2. Se esforce para provar que seu mercado alvo é economicamente relevante e crescente; 3. Cuidado com o conservadorismo! Demonstre ambição e vontade de deixar um legado de alto impacto através do seu negócio. Fundos de Capital de Risco (Venture Capital)
  • 89. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios Iniciando um pequeno negócio e crescer em uma organização de sucesso pode ser um processo desafiador. Os empresários devem gastar grandes quantidades de tempo de planejamento e avaliação da viabilidade de sua ideia de negócio e a melhor forma de iniciar as operações. Cálculo dos custos de arranque e avaliar opções de financiamento de longo prazo são duas peças importantes no planejamento de negócios de pequeno porte.
  • 90. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios Tipos de Custos Custos de arranque de pequenas empresas são geralmente descritas no plano de negócios empreendedores. O plano de negócios geralmente inclui informações sobre os itens específicos necessários para o negócio e quanto vai custar esses itens para iniciar o empreendimento. Este plano é muitas vezes apresentada para os bancos, credores ou investidores para assegurar o financiamento de arranque. Os empresários geralmente separaram os custos iniciais de itens extras que seriam necessários nos primeiros meses do negócio. Isso permite que os credores e investidores tenham uma imagem clara de quanto o financiamento é necessário para as despesas de negócio.
  • 91. Características Custos de arranque para as pequenas empresas geralmente dependem do tipo de negócio nas atuais fatores econômicos. No entanto, vários custos iniciais são universais para todas as empresas de pequeno porte. Estes custos incluem melhorias aluguel, instalações, salários de empregados ou de salários, custos de equipamentos, suprimentos, estoque, publicidade de licenças, e autorizações ou seguro negócio. Os empresários podem também decidir estimar os primeiros seis a oito meses de despesas de negócio. Esta estimativa fornece aos empreendedores com uma melhor compreensão das necessidades de capital de negócios. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios
  • 92. Tipos de financiamento Dois tipos de financiamento de longo prazo disponíveis para os pequenos empresários são: • Financiamento da dívida geralmente está relacionado a empréstimos bancários ou credor para as necessidades de negócio. Os empresários muitas vezes o financiamento da dívida seguro para os custos iniciais e as necessidades de outras empresas que fazem a linha da pequena empresa. • Financiamento de capital envolve investimentos de capital diretos de capitalistas de risco ou empresas de investimento privado. Os donos de empresas e investidores usam frequentemente escritos de acordos contratuais para delinear a quantidade e duração do investimento. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios
  • 93. Considerações Os empresários devem considerar iniciar o negócio como um hobby ou um trabalho de lado, em vez de abrir operações completas. Começando pequeno permite ao empreendedor avaliar quão bem a sua ideia de negócio como irá funcionar no mercado econômico e que mudanças podem ser necessárias para o seu modelo de negócio. O empresário também pode crescer o seu negócio através de lucros operacionais, evitando a necessidade de financiamento externo. Evitar o financiamento externo garante o empresário não precisa oferecer garantia para obter fundos externos. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios
  • 94. Especialista introspecção A administração de pequenas empresas oferece diversos recursos para pequenos empresários. Esses recursos incluem informações sobre como calcular os custos iniciais, tipos de financiamento disponíveis e informações sobre a gestão do pequeno negócio. O SBA também oferece um empréstimo de programa de garantia. Este programa proporciona segurança para os bancos oferecem empréstimos para pequenos negócios. Pequenas empresas pagar o empréstimo terá o empréstimo bancário pago pela SBA. O proprietário da empresa é, então, responsável pelo reembolso do SBA. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios
  • 95. Em síntese a abertura de capital seria justamente um meio de financiamento através da emissão de ações, ou seja, aumentando o capital próprio, via novas inversões dos antigos sócios e principalmente através da admissão de novos sócios. É uma fonte de recursos que não possui limitação. Enquanto a empresa tiver projetos viáveis e rentáveis encontrará investidores com interesse de financiá-los. Formas e Custos de Financiamento de Novos Negócios
  • 96. A abertura de capital representa uma redução de risco para a empresa. Os recursos dos sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o empresário colocou no empreendimento, não tem prazo de amortização ou resgate. Diferentemente de empréstimos, não exigem rendimento definido: o retorno dos investidores depende do desempenho da empresa. Assim, uma companhia aberta tende a ser muito menos afetada pela volatilidade econômica. Os seus executivos têm maior facilidade e flexibilidade para planejar, sem que energia e criatividade sejam consumidas totalmente na administração das pressões diárias dos compromissos financeiros. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 97. Risco mais baixo tem outro efeito benéfico: a redução do custo de capital, que pode induzir a companhia a um ciclo virtuoso. Nas empresas que têm certo grau de endividamento, a abertura de capital confere equilíbrio à estrutura de capital, balanceando o uso do crédito e do capital próprio. Com um custo de capital menor, o retorno de projetos que anteriormente poderiam não ser atrativos passa a superar o custo do financiamento, abrindo um leque muito maior de oportunidades de investimento. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 98. A abertura de capital também pode proporcionar liquidez patrimonial, que nada mais é do que a possibilidade de empreendedores e/ou seus sócios transformarem, a qualquer tempo, parte das ações que possuem na empresa, em dinheiro. O primeiro procedimento para a empresa abrir seu capital é elaborar o pedido junto à CVM (comissão de valores mobiliários), que é órgão regulador do mercado de capitais do brasil. É comum às empresas, juntamente a este pedido, já fazerem a solicitação também da autorização da venda das ações ao público, conhecida como distribuição pública de ações. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 99. Por ser a primeira colocação pública de títulos é chamada de oferta pública inicial, em português, ou IPO (sigla em inglês para initial public offering). Simultaneamente à entrada dos pedidos na CVM, a empresa também pode solicitar a listagem na BOVESPA. Somente as empresas que obtêm esse registro podem ter suas ações negociadas na bolsa. Na distribuição primária, a empresa emite e vende novas ações ao mercado. No caso, o vendedor é a própria companhia e, assim, os recursos obtidos na distribuição são canalizados para ela. Por sua vez, numa distribuição secundária quem vende as ações é o empreendedor e/ou algum de seus atuais sócios. Portanto, são ações existentes que estão sendo vendidas, como os valores arrecadados, irão para o vendedor, pois ele é que receberá os recursos e não a empresa. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 100. Obviamente que a intenção maior de qualquer empresa ao se abrir o capital é justamente a captação de recursos para financiar seus projetos de investimento, mas para isso também existem outras opções, tais quais: recursos gerados pelo próprio negócio ou capital de terceiros. Por outro lado, uma alternativa de crescimento a ser considerada por empresas de diversos setores é a realização de aquisições de ações de outras companhias. As razões para uma empresa optar por adquirir de uma outra organização são várias, por exemplo, a obtenção de ganhos de escala, diversificação e complementação de linhas de produto, clientes e regiões de atuação, oportunidades como concorrentes subavaliados / mal administrados e interesse em ativos específicos utilizados por outra organização. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 101. Porém, aquisições podem consumir uma grande quantia de recursos que, por sua vez, podem não estar disponíveis na forma de caixa. Dessa forma, as empresas de capital aberto são beneficiadas, já que dispõem da alternativa de realizar aquisições a serem pagas com suas ações, sem que seja necessário descapitalizar a empresa. Existe também a criação de um novo referencial de avaliação do negócio, uma vez que os acionistas investidores estarão a todo momento analisando a cotação dessas ações, direcionando, assim, as tomadas de decisões dos gestores. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 102. VANTAGENS • Maior projeção e reconhecimento de todos os públicos com os quais se relaciona. Isso acontece porque ela passa a ganhar visibilidade, ser regularmente mencionada na mídia e acompanhada pela comunidade financeira. • Maior exposição de suas marcas, ganharam competitividade e elevaram o comprometimento de seus funcionários, abrindo-lhes a oportunidade de também se tornarem acionistas. • Aumento da a credibilidade da empresa perante a sociedade, pois, para atender às necessidades de seus acionistas, cabe oferecer-lhes condições para que acompanhem seu desempenho de perto. • Melhorar o relacionamento com as instituições financeiras, que passam a ter maior confiança na avaliação e na concessão de crédito. • Maior eficiência em toda a organização, à medida que a empresa passe a se disciplinar e a se organizar melhor para garantir os resultados projetados e justificar sua estratégia. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 103. ETAPAS DO PROCESSO DE DECISÃO Em geral, essas etapas não são completamente delimitadas e, em muitos momentos, ocorrem paralelamente: • A análise da conveniência (as vantagens versus os custos; a empresa tem perfil para ser companhia aberta e está adaptada às características necessárias?) • Escolher o intermediário financeiro e preparar a documentação e a reforma estatutária. • Quanto aos gastos com o processo de abertura de capital variam muito de uma empresa para outra. • Normalmente, envolvem despesas com a contratação de auditoria externa, preparação da documentação, publicações legais, confecção do prospecto, comissão do intermediário financeiro e processo de marketing da distribuição, além do tempo do pessoal interno envolvido na operação. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 104. Ter o mercado acionário como parceiro permanente abre a possibilidade de realizar novas captações, por outro lado, implica assumir uma postura de pronto atendimento a investidores, trabalhar para garantir o acompanhamento da empresa por parte de analistas e tratar equitativamente os acionistas minoritários. Muitas das mais conhecidas empresas do mundo têm suas ações negociadas nas bolsas de valores de seus respectivos países, portanto, qualquer pessoa pode se tornar sócia acionista adquirindo quotas destas ações. Existem algumas peculiaridades entre elas que se devem levar em consideração quando se vir interessado em aplicar os recursos neste mercado, no brasil, além da diversidade regional, dentro da BOVESPA (Bolsa de Valores do Estado de São Paulo) onde se concentraram as negociações das ações e outros tipos de transações no que tange o mercado financeiro nacional, as empresas listadas também são diferentes quanto à natureza de seu controle. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 105. TIPOS DE CONTROLADORAS DAS EMPRESAS Há empresas de controle privado nacional, de controle estrangeiro e de controle estatal; ainda em relação aos controladores há companhias cujo controle está concentrado em famílias fundadoras, grupos empresariais ou companhias com controle compartilhado, situação em que diversos sócios controlam a companhia por meio de um acordo de acionistas. Existem empresas com controle difuso, situação na qual os controladores não possuem a maioria do capital votante e, por fim, as que têm o controle disperso no mercado. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 106. CONCEITO DE COMPANHIA ABERTA A legislação define como companhia aberta aquela que pode ter os seus valores mobiliários, tais como ações, debêntures e notas promissórias, negociados de forma pública, portanto, somente empresas que abriram o capital podem ter os seus valores mobiliários negociados publicamente. Importante ressaltar que de acordo com os dispositivos legais, a debênture é um valor mobiliário emitido pelas sociedades anônimas, representativo de uma fração de um empréstimo (lei nº 6.385/76, art. 2º, I) com origem em um contrato de mútuo pactuado entre a companhia emissora e os compradores, e que confere a estes o direito de crédito contra a primeira, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado ( lei nº 6.404/76, art. 52). Financiamento pela Abertura de Capital
  • 107. A companhia emissora pode efetuar mais de uma emissão, cada uma delas pode ser emitidas em séries, sendo as da mesma série de igual valor nominal e conferido a seus titulares os mesmos direitos (lei nº 6.404/76, art. 53). A BOVESPA dará um suporte inicial às empresas interessadas em abrir seu capital de forma à: fase de esclarecimentos iniciais; fase de decisão: estudo de viabilidade da abertura de capital; fase operacional: preparando-se para ser uma empresa aberta. Contudo, independentemente do estágio de discussão em que a empresa esteja, além da especialização e experiência por parte das instituições financeiras, interesses por captação de recursos e novos sócios por parte das empresas e interesses de se obter ganhos e novas perspectivas por parte dos investidores, certamente, se dará início, todos juntos, a um relacionamento que visa a ser duradouro e rentável para as partes. Financiamento pela Abertura de Capital
  • 108. Outras Fontes de Financiamento e Programas Governamentais A lista abaixo traz alguns dos principais fundos de investimentos de capital de risco no estágio inicial de empresas (fonte: guia Endeavor de Capital de Risco). – Material Impresso.
  • 109. Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos Existem alguns fatores que devem ser considerados, ao se pensar em pleitear financiamento junto as instituições financeiras: • A empresa deverá ser legalizada (exceto quando se tratar de microcrédito. Neste caso os valores variam até R$ 10.000,00); • Não possuir restrições cadastrais, nem da pessoa física nem da pessoa jurídica (SPC, SERASA, CADIN, etc.) • Apresentar viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento; • Os bancos, geralmente exigem um aporte de recursos próprios, ou seja, uma contrapartida da empresa, nas operações para investimento; • Disponibilidade de garantias:
  • 110. Tipos de garantias Garantias pessoais ou fidejussórias - - aval/fiança – tanto o fiador quanto o avalista, estão obrigados a paga a dívida, caso o devedor não o faça. Garantias reais – garantem o crédito por meio de coisas que possuam valor econômico. Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
  • 111. Tipos de garantias reais - Alienação fiduciária – o devedor transfere como garantia ao credor, a propriedade do objeto (bens imóveis e móveis em geral) - Hipoteca – bens com maior valor econômico, que são os bens imóveis - Fundo de aval (FAMPE, FGPC e FUNPROGER) - Recebíveis – a garantia corresponde a tudo o que a sua empresa tem a receber, decorrente das vendas efetuadas. - Seguro de crédito – no caso de vendas a prazo, oferece proteção para o contas a receber dos segurados e aporta soluções para melhorar a gestão do risco e cobrança de crédito comercial, além de cobrir as perdas que possam ser causadas pela eventual não pagamento de seus devedores. Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
  • 112. - Aval solidário – grupo de pessoas que se avalizam entre si. Exclusivo nas operações de microcrédito. - Sociedade de garantia de crédito – formada por empresários, entidades públicas e apoiadores, visando a oferta de garantias complementares aos seus associados. Em média, as instituições financeiras exigem cerca de 130% de garantias, sobre o valor do financiamento, porém, o percentual pode ser ainda superior. Estes são os requisitos básicos para concessão de crédito, entretanto sofrem alterações dependendo de cada banco. Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
  • 113. Etapas para a concessão de crédito Algumas etapas são necessárias para se obter financiamento: • O empresário deverá buscar informações sobre as linhas de crédito disponíveis, encargos, prazos, garantias, etc.; • O gerente do banco fará uma entrevista com o interessado e o encaminhará para fazer o cadastro pessoa jurídica, caso ele ainda não possua; • Se o cadastro for aprovado, o gerente autorizará a elaboração do projeto de viabilidade econômico- financeira (este projeto está ficando cada vez mais simplificado, dependendo do valor pleiteado); • Elaborado o projeto, este deverá ser submetido à análise do banco (caso não se sinta seguro, procure a ajuda de profissionais); • Se o projeto for aprovado, será efetuada a contratação e liberação dos recursos financeiros, geralmente em parcelas; • O próprio banco ou instituição credenciada, deverá realizar o acompanhamento de acordo com a liberação das parcelas. Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
  • 114. Quanto à finalidade, o financiamento poderá ser liberado para implantação (depende de cada banco), ou para ampliação, modernização e relocalização. Já a modalidade do crédito, pode ser classificada de três formas: • Investimento fixo: máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, consultoria gerencial, construção civil, veículos automotores, equipamentos de informática; • Investimento misto: investimento fixo + capital de giro; • Capital de giro puro: recursos necessários para a empresa funcionar (compra de mercadorias, reposição de estoques, despesas administrativas, etc.). Possíveis Barreiras à Concessão de Financiamentos
  • 115. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios Segundo o Sebraemais não são raros os casos de empresas que “quebraram” justamente quando tentavam expandir suas atividades. Quando o negócio atinge o patamar decisivo que pede um investimento financeiro a fim de melhorar a eficiência ou aumentar as vendas, empresas que não planejaram antecipadamente cada passo a ser tomado vão se deparar com uma dura realidade: a falta de recursos a longo prazo para possíveis investimentos. Assim, normalmente a saída é retirar capital de giro para comprar uma nova máquina, abrir uma nova filial, aumentar as instalações e esperar que as vendas consigam gerar recursos para suprir este capital de giro desviado. Isso é um erro.
  • 116. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios É preciso entender claramente uma situação: quando a empresa gera lucro, nem todo esse lucro pode ser retirado ou distribuído para os sócios. Muitos empresários retiram todo o lucro obtido e, em alguns casos, até mais que o lucro gerado, dando uma "mordida" no capital de giro da empresa, o que certamente será fatal para a saúde financeira do negócio.
  • 117. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios TIPOS DE RETIRADA As retiradas financeiras das empresas devem ser divididas em dois tipos: - O "pró-labore" (ou salário do sócio/proprietário), que significa a remuneração pelo trabalho desenvolvido pelo sócio ou proprietário para que a empresa opere. Esse valor poderá ser estabelecido estimando um salário compatível com o que o mercado pratica para o cargo e as funções desempenhadas. A retirada desse valor deve estar dentro das condições de pagamento da empresa. Ele deve ser utilizado no planejamento financeiro e no demonstrativo de resultados.
  • 118. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios - A "remuneração do capital investido pelo sócio/proprietário", que significa a remuneração do capital que o sócio/proprietário investiu para que a empresa pudesse existir. Segue um exemplo: Capital investido (tomar como base valores atuais de investimento) = R$ 20.000,00 Taxa mensal de remuneração desejada = 4,0 % Remuneração do capital = R$ 20.000,00 x 4,0 % = R$ 800,00 Essa seria, portanto, a remuneração do capital, sendo que uma parte desse valor pode ser retirada para complementar o pró-labore. Para que esse valor possa ser retirado, é necessário que a empresa efetivamente gere lucro - e que ele seja apurado. Alguns empresários fazem retiradas complementares que podem prejudicar fortemente a saúde financeira da empresa.
  • 119. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios Com o tempo, o capital investido é valorizado pelos lucros obtidos. Mas ele nunca será igual ao patrimônio disponível na empresa, pois uma parte dos lucros deverá permanecer como "reserva para investimento" e outra parte como "reserva para contingências" (reserva para situações não previstas). Assim, não se pode retirar todo o lucro gerado pela empresa, pois uma parte pertence à própria empresa, e não ao sócio/proprietário. Controle, portanto, as retiradas pessoais, e jamais retire todo o lucro ou atinja o capital de giro. Se a empresa apresentou lucro, uma pequena parte dele poderá ser retirada sem ferir o capital de giro e a reserva para reinvestimento.
  • 120. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios Existem formas para investir de forma sadia, sem precisar sacrificar os fundos da empresa. Uma delas é fazer investimentos com recursos que possam ser amortizados de forma mais demorada. Eles podem ser: A) financiamentos de longo prazo em bancos; B) colocação de recursos dos sócios atuais ou terceiros; C) reinvestimento do lucro da empresa.
  • 121. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios Se as duas primeiras opções não forem possíveis, ou forem muito difíceis de serem realizadas, cabe à própria empresa gerar os recursos necessários. Assim, a empresa deve reservar uma parte de seu lucro mensal para que, na data em que precise investir, possa fazê-lo utilizando desta "reserva para investimento" sem causar aperto financeiro. Os especialistas na área recomendam que cerca de 30% dos lucros obtidos sejam reservados para investimentos futuros. Um exemplo de investimento de capital próprio: A) valor do investimento: R$ 12.000,00 B) valor do lucro mensal médio: R$ 8.000,00 C) valor da reserva mensal para investimento: R$ 2.400,00 (r$ 8.000,00 x 30%) D) tempo necessário para obter o recurso = R$ 12.000,00 / r$ 2.400,00 = 5 meses
  • 122. Reinvestimento do Capital a Novos Negócios A empresa deverá, cinco meses antes de realizar o investimento, iniciar o planejamento e a reserva dos valores necessários. É importante salientar que os demonstrativos financeiros da empresa devem destacar o valor mensal e o valor acumulado dessa "reserva para investimento", dinheiro que não deverá ser desviado para outras necessidades. O lucro obtido e deixado na empresa, portanto, tem duas funções: servir como uma reserva para o capital de giro (nos períodos em que as vendas caem ou que despesas não previstas acontecem) e como fundo para o reinvestimento no negócio (especialmente no brasil, onde financiamentos para investimentos nas pequenas empresas são escassos ou inexistentes).
  • 123. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, I. (1995). VAMOS ABRIR UM NOVO NEGÓCIO? SÃO PAULO, MAKRON DOLABELA, FERNANDO. O SEGREDO DE LUISA. SÃO PAULO: CULTURA EDITORES ASSOCIADOS, 1999 DOLABELA, FERNANDO. OFICINA DO EMPREENDEDOR. SÃO PAULO: CULTURAEDITORES ASSOCIADOS, 2000 DORNELAS, JOSÉ CARLOS ASSIS. EMPREENDEDORISMO. TRANSFORMANDOIDEIAS EM NEGÓCIOS. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2001. FILION, LOUIS J. ENTREPRENEURSHIPAS A SUBJECT OF HIGHER EDUCATION, IN: SEMINÁRIO A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, BRASÍLIA, MAIO DE 1999. LEZANA, ÁLVARO G. ROJAS. MODELOS DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL E EMPREENDEDORISMO. APOSTILA DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, UFSC, FLORIANÓPOLIS, 2000. LEZANA, Á. G. R., LANZA,N.S. A PERSONALIDADE DO EMPREENDEDOR E SEUS EFEITOS NO CICLO DE VIDA DAS EMPRESAS. ANAIS DO 2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA INDUSTRIAL E 16º ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,1996.
  • 124. BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1992. BREALEY, Richard A. Princípios de finanças empresariais. Myers, Stewart C. Tradução H. Caldeira Menezes, J.C.Rodrigues da Costa. 3º, Portugal: McGraw-Hill, 1992. BRIGHAM, Eugene F. et al. Fundamentos da moderna administração Financeira. Tradução de Mª Imilda da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Campus. 1999. GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 1997. LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa, CHEROBIM, Ana Paula, RIGO, Cláudio Miessa. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ROSS, Stephen A., WERTERFIELD, Randolph W., JORDAM, Bradford D., Princípios de administração financeira; tradução Antonio Zoratto Sanvicente. – São Paulo: Atlas, 1998. TUNG, Nguyen H. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 5º ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1976. WESTON, J. Fred; Brigham, Eugene F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books, 2000. ZADNOWCZ, Jose Eduardo. Planejamento financeiro e orçamento. 3ºed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
  • 125. MCCLELLAND, D. C. A SOCIEDADE COMPETITIVA: REALIZAÇÃO & PROGRESSO SOCIAL. RIO DE JANEIRO: EXPRESSÃO E CULTURA, 1972. PORTAL EXAME TUPANANGYR, G.F. (1996). ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA PEQUENOS E MÉDIOS NEGÓCIOS DO SETOR DE SERVIÇOS. SÃO PAULO. 154P. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) – ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. SCHUMPETER, JOSEPH A. THE THEORY OF ECONOMIC DEVELOPMENT. OXFORD UNIVERSIT PRESS, 1978. SEBRAE, INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO SEBRAE, PUBLICAÇÕES DIVERSAS