SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Capítulo 14

O INÍCIO DO
REFORMISMO
REFORMAS RELIGIOSAS
 A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas
Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além
do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e
seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
 Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais
poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas
em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista.
 Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em
contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o
motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a
Reforma Protestante propriamente dita após a publicação das 95
teses), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia obter as
absolvições dos pecados de vivos e mortos, concedidas através de
cartas vendidas aos fiéis.
REFORMA
PROTESTANTE

LUTERANISMO
Indulgências
Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de
Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas.
Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.
Clique na imagem

LUTERANISMO
 Princípios luteranos
 A salvação obtida somente pela fé;
 A negação do celibato clerical;
 A condenação dos ídolos
 A crítica a transubstanciação da
eucarística e à autoridade papal;
 A crença nos sacramentos do
batismo e da eucaristia;
 A Bíblia como única fonte
doutrinária e a defesa da livre
interpretação da mesma;
 Submissão da Igreja ao Estado.
Martinho Lutero (1483-1546)

CALVINISMO
 Desenvolveu suas ideias
religiosas na Suíça.
 Segundo o calvinismo, as
pessoas nasciam predestinadas
à salvação.
 Podia-se reconhecer um
predestinado pelas seguintes
qualidades: trabalhador,
poupador, seguidor da Bíblia.
 Ao reconhecer as virtudes do
trabalho, o lucro e a
prosperidade material teve um
grande apoio da Burguesia.
(Teólogo do capitalismo)
João Calvino (1509-1564)

ANGLICANISMO
 Henrique VIII, rei da Inglaterra,
fez a reforma anglicana.
 Ele rompeu com a Igreja
Católica (Ato de Supremacia-
1534) para poder se separar e
casar novamente.
 No entanto, sua real intenção
era confiscar as terras e os bens
da Igreja para poder fortalecer a
monarquia e consolidar seu
poder.
 No anglicanismo (Igreja
Anglicana), o rei (ou rainha) é
chefe da igreja.
Henrique VIII

HENRIQUE VIII CASOU-SE
SEIS VEZES
Clique AQUI

 A Igreja Católica reagiu à reforma através do
CONCÍLIO DE TRENTO (1545-63);
 O Concílio de Trento foi uma reunião de todos dos
líderes da Igreja Católica em busca de soluções para
a impedir a expansão do protestantismo.
CONTRARREFORMA

CONTRARREFORMA
 Principais medidas adotadas pela Contrarreforma:
 Aprovação da Ordem dos Jesuítas (1540), criada por
Inácio de Loyola;
 Reativação da santa Inquisição;
 Decretação do (ÍNDEX: lista de livros proibidos aos
católicos).

 As práticas mercantilistas , orientadas pelo intervencionismo estatal na
economia, determinavam monopólios no contexto do pacto colonial, com o
intuito de destinar às metrópoles o produto do comércio colonial, visando à
acumulação de capitais .
 Camponeses, artesãos e burgueses tinham também um considerável papel na
sustentação desses estados na Europa.

 É reconhecido como
fundador do pensamento
e da ciência política
moderna pelo fato de ter
escrito sobre o Estado e o
governo como realmente
são e não como deveriam
ser, preocupando-se em
orientar o governante
sobre a forma adequada
de usar seu poder.
Nicolau Maquiavel
(1469-1527)
 E como Dante diz que não se faz
ciência sem registrar o que se
aprende, eu tenho anotado tudo nas
conversas que me parece essencial, e
compus um pequeno livro chamado
"De Principatus", onde investigo
profundamente o quanto posso
cogitar desse assunto, debatendo o
que é um principado, que tipos de
principado existem, como são
conquistados, mantidos, e como se
perdem
– Carta de Nicolau Maquiavel a
Francesco Vettori, de 10 de
dezembro de 1513

 Hobbes defendia a tese do
homem que, por viver num
estado de natureza onde
todos estariam preocupados
com os seus próprios
interesses, seria necessária a
existência de um governante
forte para apaziguar os
conflitos humanos. Assim o
Estado era uma forma de
proteger os homens de sua
própria periculosidade.Thomas Hobbes
(1588-1679)

 No livro "Leviatã”, Hobbes
também defendia que a
igreja cristã deveria ser
administrada pelo
monarca, que também
poderia fazer a livre
interpretação da bíblia,
embora não concordasse
com os preceitos da
reforma protestante nesse
sentido.

 Homens como Jean Jacques
Bossuet e Jean Bodin
acreditavam que a presença de
um rei soberano manifestava as
vontades de Deus. Com isso, o
poder real seria a representação
do poder divino na terra. Em
uma época ainda marcada por
forte sentimento religioso, os
súditos não deveriam correr o
risco de desagradar a Deus ao
não seguirem as determinações
reais.
Jean Bodin
(1530-1596)
Jacques Bossuet
(1627-1704)
FIM
Organizado pelo professor Ítalo Gomes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

6 Renascimento e Reforma
6  Renascimento e  Reforma6  Renascimento e  Reforma
6 Renascimento e ReformaRobson Santos
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
FeudalismoPrivada
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaGuilherme Cardozo
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestantejosepinho
 
O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)Nefer19
 
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.Daniel Alves Bronstrup
 
Absolutismo e mercantilismo slide
Absolutismo e mercantilismo slideAbsolutismo e mercantilismo slide
Absolutismo e mercantilismo slideJacqueline Matilde
 
Quadro religião comparadas
Quadro religião comparadasQuadro religião comparadas
Quadro religião comparadasVítor Santos
 
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)Nefer19
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesaJanayna Lira
 
Chegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilChegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilGeová da Silva
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaFabiana Tonsis
 

Mais procurados (20)

6 Renascimento e Reforma
6  Renascimento e  Reforma6  Renascimento e  Reforma
6 Renascimento e Reforma
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Revolução Cubana
Revolução CubanaRevolução Cubana
Revolução Cubana
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)
 
Expansão Marítima
Expansão MarítimaExpansão Marítima
Expansão Marítima
 
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.
3ºão ano - Família Real, Independência e Primeiro Reinado.
 
Absolutismo e mercantilismo slide
Absolutismo e mercantilismo slideAbsolutismo e mercantilismo slide
Absolutismo e mercantilismo slide
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
Quadro religião comparadas
Quadro religião comparadasQuadro religião comparadas
Quadro religião comparadas
 
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
As Grandes Navegações - 7º Ano (2018)
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
 
Chegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasilChegada da família real ao brasil
Chegada da família real ao brasil
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 

Destaque

História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...
História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...
História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...Marco Aurélio Gondim
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuVítor Santos
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentowhybells
 
Sociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeSociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeIsabel Ribeiro
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo RegimeHist8
 
Resumo De História do 8º Ano
Resumo De História do 8º AnoResumo De História do 8º Ano
Resumo De História do 8º AnoDenis Best
 
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.Jose Ribamar Santos
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosaKarina Lima
 
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provaoCarlos Zaranza
 
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvidanyvic
 

Destaque (20)

História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...
História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...
História Geral - Idade Moderna - Absolutismo, Mercantilismo, Reforma Protesta...
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
 
Revolução em imagens
Revolução em imagensRevolução em imagens
Revolução em imagens
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
 
O antigo regime
O antigo regimeO antigo regime
O antigo regime
 
Sociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo RegimeSociedade Antigo Regime
Sociedade Antigo Regime
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo Regime
 
Resumo De História do 8º Ano
Resumo De História do 8º AnoResumo De História do 8º Ano
Resumo De História do 8º Ano
 
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
 
Módulo 07 revoluções inglesas
Módulo 07   revoluções inglesasMódulo 07   revoluções inglesas
Módulo 07 revoluções inglesas
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
O tempo das reformas
O tempo das reformasO tempo das reformas
O tempo das reformas
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao
7 serie 3 trimestre exercicios de revisao provao
 
8 ano ul2[1]
8 ano ul2[1]8 ano ul2[1]
8 ano ul2[1]
 
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
 

Semelhante a cap14 - reformas religiosas, antigo regime e absolutismo

Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformavr1a2011
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformaMaida Marciano
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaFabiana Tonsis
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Gustavo Cuin
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iiiLéo Mendonça
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aulaPIB Penha
 
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreforma
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreformaHistória Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreforma
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreformaRafael Lucas da Silva
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
 

Semelhante a cap14 - reformas religiosas, antigo regime e absolutismo (20)

Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
Reforma Protestante
Reforma Protestante Reforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
 
História da Igreja 2
História da Igreja 2História da Igreja 2
História da Igreja 2
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
Reforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e ContrarreformaReforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e Contrarreforma
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iii
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aula
 
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreforma
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreformaHistória Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreforma
História Geral: monarquias absolutistas, reforma e contrarreforma
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
 

Mais de whybells

Protocordados1
Protocordados1Protocordados1
Protocordados1whybells
 
A classificacao biologica
A classificacao biologicaA classificacao biologica
A classificacao biologicawhybells
 
concretismo
concretismoconcretismo
concretismowhybells
 
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando PessoaModernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoawhybells
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeiaswhybells
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoawhybells
 
Polissemia
PolissemiaPolissemia
Polissemiawhybells
 
teatro romantico
teatro romanticoteatro romantico
teatro romanticowhybells
 
o romance de formacao de raul pompeia
o romance de formacao de raul pompeiao romance de formacao de raul pompeia
o romance de formacao de raul pompeiawhybells
 
Verbos formacao dos tempos verbais
Verbos formacao dos tempos verbaisVerbos formacao dos tempos verbais
Verbos formacao dos tempos verbaiswhybells
 
Verbos classificacao
Verbos classificacaoVerbos classificacao
Verbos classificacaowhybells
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervosowhybells
 
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europawhybells
 
Cap 13 e 14 a prosa no romantismo
Cap 13 e 14 a prosa no romantismoCap 13 e 14 a prosa no romantismo
Cap 13 e 14 a prosa no romantismowhybells
 
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoes
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoesCaps10 11 12 romantismo na europa e geracoes
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoeswhybells
 

Mais de whybells (20)

Protocordados1
Protocordados1Protocordados1
Protocordados1
 
Anfibios
AnfibiosAnfibios
Anfibios
 
A classificacao biologica
A classificacao biologicaA classificacao biologica
A classificacao biologica
 
Anelideos
AnelideosAnelideos
Anelideos
 
Agnatha
AgnathaAgnatha
Agnatha
 
concretismo
concretismoconcretismo
concretismo
 
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando PessoaModernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Polissemia
PolissemiaPolissemia
Polissemia
 
Semantica
SemanticaSemantica
Semantica
 
teatro romantico
teatro romanticoteatro romantico
teatro romantico
 
o romance de formacao de raul pompeia
o romance de formacao de raul pompeiao romance de formacao de raul pompeia
o romance de formacao de raul pompeia
 
Verbos formacao dos tempos verbais
Verbos formacao dos tempos verbaisVerbos formacao dos tempos verbais
Verbos formacao dos tempos verbais
 
Verbos classificacao
Verbos classificacaoVerbos classificacao
Verbos classificacao
 
Verbos
VerbosVerbos
Verbos
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
 
Cap 13 e 14 a prosa no romantismo
Cap 13 e 14 a prosa no romantismoCap 13 e 14 a prosa no romantismo
Cap 13 e 14 a prosa no romantismo
 
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoes
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoesCaps10 11 12 romantismo na europa e geracoes
Caps10 11 12 romantismo na europa e geracoes
 

cap14 - reformas religiosas, antigo regime e absolutismo

  • 3.  A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.  Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista.  Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita após a publicação das 95 teses), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia obter as absolvições dos pecados de vivos e mortos, concedidas através de cartas vendidas aos fiéis. REFORMA PROTESTANTE
  • 4.  LUTERANISMO Indulgências Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante. Clique na imagem
  • 5.  LUTERANISMO  Princípios luteranos  A salvação obtida somente pela fé;  A negação do celibato clerical;  A condenação dos ídolos  A crítica a transubstanciação da eucarística e à autoridade papal;  A crença nos sacramentos do batismo e da eucaristia;  A Bíblia como única fonte doutrinária e a defesa da livre interpretação da mesma;  Submissão da Igreja ao Estado. Martinho Lutero (1483-1546)
  • 6.  CALVINISMO  Desenvolveu suas ideias religiosas na Suíça.  Segundo o calvinismo, as pessoas nasciam predestinadas à salvação.  Podia-se reconhecer um predestinado pelas seguintes qualidades: trabalhador, poupador, seguidor da Bíblia.  Ao reconhecer as virtudes do trabalho, o lucro e a prosperidade material teve um grande apoio da Burguesia. (Teólogo do capitalismo) João Calvino (1509-1564)
  • 7.  ANGLICANISMO  Henrique VIII, rei da Inglaterra, fez a reforma anglicana.  Ele rompeu com a Igreja Católica (Ato de Supremacia- 1534) para poder se separar e casar novamente.  No entanto, sua real intenção era confiscar as terras e os bens da Igreja para poder fortalecer a monarquia e consolidar seu poder.  No anglicanismo (Igreja Anglicana), o rei (ou rainha) é chefe da igreja. Henrique VIII
  • 9.   A Igreja Católica reagiu à reforma através do CONCÍLIO DE TRENTO (1545-63);  O Concílio de Trento foi uma reunião de todos dos líderes da Igreja Católica em busca de soluções para a impedir a expansão do protestantismo. CONTRARREFORMA
  • 10.  CONTRARREFORMA  Principais medidas adotadas pela Contrarreforma:  Aprovação da Ordem dos Jesuítas (1540), criada por Inácio de Loyola;  Reativação da santa Inquisição;  Decretação do (ÍNDEX: lista de livros proibidos aos católicos).
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.   As práticas mercantilistas , orientadas pelo intervencionismo estatal na economia, determinavam monopólios no contexto do pacto colonial, com o intuito de destinar às metrópoles o produto do comércio colonial, visando à acumulação de capitais .  Camponeses, artesãos e burgueses tinham também um considerável papel na sustentação desses estados na Europa.
  • 16.   É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser, preocupando-se em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder. Nicolau Maquiavel (1469-1527)
  • 17.  E como Dante diz que não se faz ciência sem registrar o que se aprende, eu tenho anotado tudo nas conversas que me parece essencial, e compus um pequeno livro chamado "De Principatus", onde investigo profundamente o quanto posso cogitar desse assunto, debatendo o que é um principado, que tipos de principado existem, como são conquistados, mantidos, e como se perdem – Carta de Nicolau Maquiavel a Francesco Vettori, de 10 de dezembro de 1513
  • 18.   Hobbes defendia a tese do homem que, por viver num estado de natureza onde todos estariam preocupados com os seus próprios interesses, seria necessária a existência de um governante forte para apaziguar os conflitos humanos. Assim o Estado era uma forma de proteger os homens de sua própria periculosidade.Thomas Hobbes (1588-1679)
  • 19.   No livro "Leviatã”, Hobbes também defendia que a igreja cristã deveria ser administrada pelo monarca, que também poderia fazer a livre interpretação da bíblia, embora não concordasse com os preceitos da reforma protestante nesse sentido.
  • 20.   Homens como Jean Jacques Bossuet e Jean Bodin acreditavam que a presença de um rei soberano manifestava as vontades de Deus. Com isso, o poder real seria a representação do poder divino na terra. Em uma época ainda marcada por forte sentimento religioso, os súditos não deveriam correr o risco de desagradar a Deus ao não seguirem as determinações reais. Jean Bodin (1530-1596) Jacques Bossuet (1627-1704)
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.