“Estratégias para a formação do gestor e uso de tecnologia na escola” (elaborado em co-autoria Maria Elisabette B.B. Prado e Nielce M. Lobo da Costa).

1. II Seminário Web currículo PUC-SP
Integração de tecnologias na prática e no currículo
ESTRATÉGIAS PARA A FORMAÇÃO DO GESTOR
E USO DE TECNOLOGIA NA ESCOLA
Maria Elisabette B. B. Prado - UNIBAN
Nielce M. Lobo da Costa - UNIBAN
Junho/2010

2. Incorporação da TDIC na escola na concepção
concepção integrada ao currículo
COMPLEXO
Requer a formação de educadores envolvendo
docentes, gestores e comunidade escolar
considerando as especificidades das funções de cada
um destes profissionais
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3. Formação de Gestores
desde 2004
Projeto Gestão Escolar e Tecnologias – PUCSP
em parceria com Microsoft e várias Secretarias de Educação
meta principal é propiciar a incorporação de tecnologias
na gestão escolar e no cotidiano das escolas
Nossa vivência neste Projeto tornou evidente que o
processo de apropriação das TDIC pela equipe gestora
requer ações de formação que permitam a esses
profissionais o estabelecimento de relações entre a
teoria e a prática da gestão que levem à atribuição de
significado do que é abordado nos processos formativos
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4. Nossa atuação na formação continuada de Gestores
Princípios norteadores da prática
ideias de Freire (1980, 1987)
Na abordagem de uma educação libertária,
humanística, crítica e comprometida com o
contexto social da realidade do educando
O processo formativo deve enfatizar a autoria dos
gestores e a reflexão compartilhada entre os pares de
modo a caracterizar aquilo que esta aprendendo como
uma prática reflexiva social (Zeichner e Noffke, 1998)
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5. Atividades e Estratégias
• A1 - Apresentação das equipes-escola
• A2 - Mindstorms - Tempestade de Idéias
– mind (mente) e storm (tempestade), (Papert, 1980)
– termo que amplia a palavra brainstorm
Mindstorms - momentos intelectuais que
clarificam idéias e novas intuições.
• A3 - Case studies – Analise de Casos
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6. Exemplos
Contexto: Oficinas com a participação da
equipe gestora da escola de Educação Básica
• Supervisores de ensino;
• Diretores de escola;
• Coordenadores pedagógicos.
Objetivo das Oficinas
Propiciar a reflexão sobre o uso de tecnologias
na escola e suas implicações na prática do
professor e na gestão escolar
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7. A1. Apresentação das equipes-escola
Apresentar cada equipe gestora de uma escola para as
equipes das outras escolas que participam da Oficina.
Descrição
Supervisor - apresenta a escola indicando a equipe gestora e
destacando uma característica marcante dessa equipe
Diretor apresenta um dos coordenadores (Coord-1),
indicando uma característica desse professor.
Coord-1 apresenta o colega (Coord-2)
Coord-2 apresenta o Diretor
Diretor apresenta característica do
Supervisor. 7
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8. A1. Apresentação das equipes-escola
Estratégia Intencional
A intenção da atividade foi envolver a equipe gestora em
uma análise dos membros de cada equipe levantando
traços característicos pessoais e profissionais
Levar cada gestor à reflexão sobre o papel do outro no
grupo, potencializando o reconhecimento da identidade de
cada equipe pelos seus componentes.
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9. A1. Apresentação das equipes-escola
Análise
• No início – formal, com destaque de aspectos mais gerais A
partir da terceira equipe os depoimentos começaram a evoluir
apontando características, tanto em termos pessoais como
profissionais, que têm implicações marcantes no trabalho das
equipes. (Pontos fortes/ qualidades da equipe)
• Depoimentos carregados de emoção e com exemplos de
situações vivenciadas na escola com a pessoa descrita.
• As equipes começaram a se perceber como tal e observamos
expressões de surpresa e de tomada de consciência, como
se, de repente, fosse descortinado o outro enquanto parceiro e
constatado o potencial de cada um
• “Ressignificação ” do papel do outro e da visão de sua equipe.9

10. A2. Mindstorms - Tempestade de Idéias
Envolveu o levantamento de ideias, hipóteses e
percepções das equipes sobre temas inter-
relacionados ao trabalho na escola e com a temática
das tecnologias e mídias digitais.
Descrição
Apresentação dos temas para discussão:
Sociedade,
Escola,
Gestão Escolar,
Prática Pedagógica,
Tecnologia
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11. A2. Mindstorms - Tempestade de Idéias
Desenvolvimento
Parte 1
Distribuir painéis com cada tema nas paredes da sala.
Individualmente: cada participante deve refletir sobre os
temas e escrever uma ou mais ideias em papéis adesivos.
Fixar os adesivos em cada um dos painéis.
Parte 2
Constituir cinco grupos e distribuir os painéis entre eles.
Analisar, interpretar, sintetizar e complementar o tema
Elaborar apresentações em Power Point
Apresentações e Discussão no grande grupo 11
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12. Exemplo: resumo da Apresentação de um dos temas
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13. A2. Mindstorms - Tempestade de Idéias
Estratégia Intencional
• Diagnosticar demandas para replanejar as ações e
compatibilizar nossa intencionalidade pedagógica com as
expectativas dos gestores.
• Na primeira parte – foco na introspecção de cada
participante para identificar preocupações, indagações e
potencialidades do tema e
• Na segunda parte – foco na análise do conjunto de ideias,
identificando convergências e divergências de
pensamento, na discussão no grupo e organização de
apresentação para a turma.
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14. A2. Mindstorms - Tempestade de Idéias
Análise
• Expressar valores, crenças e concepções sobre os
temas, além de aprofundar o olhar em um deles foi
extremamente valorizado pelos gestores que
compartilharam as interpretações e construíram uma
síntese para a turma.
• A construção conjunta de um produto (PPT) e a
apresentação para o coletivo, levou-os a se perceberem
como autores. Essa compreensão alargada levou cada
participante ao sentido de co-autoria sobre o tema
analisado.
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15. A3. Case Studies – Analise de Casos
Aprofundar questões relativas à gestão e ao uso da
tecnologia na escola pela análise de casos reais
Descrição
Organizar a turma em quatro grupos
Selecionar um “Case” para cada grupo analisar
Cada grupo analisa e cria uma apresentação,
usando diferentes recursos, tais como:
 Lousa digital e apresentação em PPT,
 Dramatização,
 Utilização de vídeo,
 Materiais postados em flip chart,
Socializa-se as idéias no coletivo da turma.
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16. Síntese da atividade Case Studies
Grupo Participantes Case Mídia
Gestores da Escola A
Gestores da Escola B Equipe gestora e Fotos
1
Gestores da Escola C trabalho docente Proposta de análise
Gestores da Escola D
Gestores da Escola E Vídeo – Entrevista
Gestores da Escola F Evolução e Transcrição da
2
Gestores da Escola G mudanças Entrevista
Gestores da Escola H Proposta de análise
Gestores da Escola I
Gestores da Escola J Gestão de pessoas Vídeo – Reportagem
3
Gestores da Escola L na escola Proposta de análise
Gestores da Escola M
Supervisor das Escolas
A+B+C+D
Inserção da Roteiro para
Supervisor das Escolas
4 tecnologia no dramatização
E+F+G+H
trabalho docente Proposta de análise
Supervisor das Escolas
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I+J+L+M

17. A3. Case Studies – Analise de Casos
Estratégia Intencional
• Estratégia geralmente utilizada nas áreas de Comunicação
e de Relações Públicas.
– Consiste num cenário ou situação problema para analise e
proposição de gerenciamento ou resolução.
• Quatro casos para desencadear a reflexão.
– Contextualizando um tema, relativo à atuação dos gestores no
cotidiano escolar.
• Temas escolhidos privilegiando o contexto social de
mudanças em que vivemos, o papel da escola, a prática
pedagógica, a mediação do professor, a tecnologia e as
relações humanas na escola.
– Equipe gestora e trabalho docente;
– Evolução e mudanças;
– Gestão de pessoas na escola e
– Inserção da tecnologia no trabalho docente
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18. A3. Case Studies – Analise de Casos
Análise
• Foi apontado como relevante a vivencia do Case
Studies, próximos do cenário real. A relação com a
experiência de vida e profissional auxiliou a atribuir
sentido às questões discutidas.
• Ficou evidente que puderam expressar sentimentos e
preocupações estabelecendo um paralelo entre as
temáticas e as situações que ocorrem em suas escolas
no dia-a-dia.
• Cada grupo aprofundou uma temática e, ao socializar no
coletivo, foi possível estabelecer interrelações entre os
casos.
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19. A3. Case Studies – Analise de Casos
Análise
• A estratégia utilizada possibilitou a ampliação da
compreensão particular para a mais geral retornando
com um novo olhar para o particular, favorecendo novos
níveis de compreensão para a prática da gestão.
• A proposta ganhou vida no momento da interpretação e
atribuição de significado para os casos, tanto que, um
indicativo foi as equipes gestoras solicitarem o material
utilizado, para recontextualizá-los e levar para a escola
com a intenção de provocar reflexões desta natureza
com a comunidade escolar.
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20. Algumas considerações
• As experiências e os contextos
devem ser aproximados
da realidade em que atuam os gestores.
• Estratégias de ação baseadas no aprender-fazendo:
Hands-on e head-in, mão na massa com a mente
envolvida (Papert, 1994)
• Criar espaços de interação, colaboração, reflexão e co-
autoria entre os pares, oportunizando-lhes ampliar o
horizonte profissional e pessoal.
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21. Algumas considerações
• Privilegiar o trabalho em grupos para o
compartilhamento de experiências e saberes, auxiliando
na produção de conhecimentos
• Visar a profissionalização e aperfeiçoamento da
atuação diante da diversidade dos desafios do cotidiano
escolar.
• Formadores de gestores devem ter sensibilidade para
aprender com o grupo considerando os saberes
profissionais trazidos integrando-os num processo de
“amalgama”, principalmente quando envolve inovações
curriculares e tecnológicas.
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22. Obrigada!
Maria Elisabette B. B. Prado – UNIBAN
bette.prado@gmail.com
Nielce M. Lobo da Costa - UNIBAN
nielce.lobo@gmail.com
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