Palestra realizada pelo artista plástico e designer, Walter Miranda em 07/10/2011, na FIT Faculdade Impacta de Tecnologia.
Título da palestra: Infográfico, é possível conceituar?
Walter, apresenta uma série de classificações sobre infográficos, faz um resumo da história, demonstra exemplos e cases, e provoca os alunos sobre como conceituar o que é um infográfico.
1. DESIGN INFOGRÁFICO
É POSSÍVEL CONCEITUAR?
Walter Miranda
Artista Plástico e Designer Gráfico
Palestra realizada na FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia em out/2011
2. Dicionário Houaiss
Infográfico: apresentação de informações com
preponderância de elementos gráfico-visuais
(fotografia, desenho, diagrama estatístico etc.)
integrados em textos sintéticos e dados numéricos,
geralmente utilizada em jornalismo como
complemento ou síntese ilustrativa de uma notícia;
infografia.
Infografia: gênero jornalístico que utiliza recursos
gráfico-visuais para apresentação sucinta e
atraente de determinadas informações.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
3. A seguir, alguns conceitos
genéricos sobre infografia.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
4. A infografia é a apresentação visual
de dados, idéias e informações.
Faz uso de diagramas, desenhos, esquemas etc.
Facilita a comunicação e amplia o potencial
de compreensão dos leitores.
É utilizada para explicar com maior clareza
algum aspecto de um texto.
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5. Ela deve Informar com leveza
e atrair o olhar do usuário.
A mensagem deve ser clara e sucinta e
não deve confundir o usuário.
O usuário não deve necessitar de outros
suportes para entender a mensagem.
A infografia tem limites, pois é uma
informação gráfica e visual. Ela não consegue
explicar emoções e conceitos filosóficos.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
6. Entretanto, o texto também tem que estar
devidamente claro e sucinto. Caso contrário o
infográfico não poderá ajudar, porque não
será possível adequá-lo ao conteúdo.
Vejamos o exemplo a seguir.
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7. O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e
da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule
da gramínea Saccharus officinarum (Linnaeus), isento de qualquer
outro tipo de processamento suplementar que elimine suas
impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos
de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides
truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a
um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste
organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas,
sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo
dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo da alta
viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis
mellifira (Linnaeus).
No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse
dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob
aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a
modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a
tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em
conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar.
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
8. A sacarose extraída da cana de açúcar, que
ainda não tenha passado pelo processo de
purificação e refino, apresentando-se sob a
forma de pequenos sólidos tronco-piramidais
de base retangular, impressiona agradavelmente
o paladar, lembrando a sensação provocada pela
mesma sacarose produzida pelas abelhas em
um peculiar líquido espesso e nutritivo.
Entretanto, não altera suas dimensões lineares
ou suas proporções quando submetida a uma
tensão axial em conseqüência da aplicação de
compressões equivalentes e opostas.
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
9. O açúcar, quando ainda não submetido à
refinação e, apresentando-se em blocos
sólidos de pequenas dimensões e forma
tronco-piramidal, tem sabor deleitável da
secreção alimentar das abelhas; todavia não
muda suas proporções quando sujeito à
compressão.
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
10. Açúcar não refinado, sob a forma de
pequenos blocos, tem o sabor agradável do
mel, porém não muda de forma quando
pressionado.
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
11. Açúcar mascavo em tijolinhos
tem o sabor adocicado, mas não
é macio ou flexível.
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
12. Rapadura é doce,
mas não é mole,
não!
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
13. Ou seja, a infografia exige um
casamento perfeito entre texto e
imagem e ela deve ser planejada
pensando na característica do público
que receberá a mensagem. Caso o
público não entenda os códigos de
comunicação usados no infográfico,
ele não entenderá a mensagem, como
vemos nos exemplos a seguir.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
14. A cultura que receber esta mensagem, conseguirá entendê-la?
15. Sondas Pioneer 10 e 11, lançadas em março/1972 e abril/1973.
Ambas levaram uma placa de ouro representadas abaixo.
A chave para decifrar a placa consiste em dois pontos básicos:
1 - Entender o decaimento do elemento mais comum no universo: o hidrogênio. Esta transição emite uma
onda de rádio de 21 centímetros de comprimento.
2 - As linhas tracejadas indicam uma relação numérica decimal binária.
Posição do sol em relação a 14 quasares
Decaimento do hidrogênio neutro
Proporção ser humano em relação à sonda Pioneer
Distância da terra em relação ao sol e indicação de onde partiu a sonda
17. Projeto para folder realizado em 1996, sobre cursos em meu ateliê.
As pessoas interessadas nos cursos não liam o texto e ligavam perguntando as
mesmas informações que estavam no folder.
18. Folder realizado em 1997, sobre os mesmos cursos.
Os resultados obtidos foram superiores porque o casamento entre as imagens
e o texto extremamente conciso, atraiu melhor a atenção do leitor.
19. Um infográfico serve também para
quantificar uma informação ao adaptar
uma realidade em uma nova dimensão
mais compreensível.
A seguir, temos algumas variações
sobre um único tema.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
20. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
1 Hadeano
2 Arqueano
2.1 Origem da Vida
3 Proterozóico
4 Primeira Poluição Global
5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
6 Eventos geológicos
6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
6.1.1 Seres que viveram nesse período
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
7 A era Paleozóica
7.1 Cambriano
7.2 Ordoviciano
7.3 Siluriano
7.4 Devoniano
7.5 Carbonífero
7.6 Permiano
7.6.1 Extinção Pérmica
7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
7.6.1.2 Causas
8 A era Mesozóica
8.1 Triássico
8.2 Jurássico
8.3 Cretáceo
8.3.1 A extinção dos dinossauros
9 A era Cenozóica
9.1 Paleoceno
9.2 Eoceno
9.3 Oligoceno
9.4 Mioceno
9.5 Evolução Humana
9.6 Plioceno
9.7 Pleistoceno
9.8 Holoceno
21. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
1 Hadeano
2 Arqueano
2.1 Origem da Vida
3 Proterozóico
4 Primeira Poluição Global
5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
6 Eventos geológicos
6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
6.1.1 Seres que viveram nesse período
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
7 A era Paleozóica
7.1 Cambriano
7.2 Ordoviciano
7.3 Siluriano
7.4 Devoniano
7.5 Carbonífero
7.6 Permiano
7.6.1 Extinção Pérmica
7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
7.6.1.2 Causas
8 A era Mesozóica
8.1 Triássico
8.2 Jurássico
8.3 Cretáceo
8.3.1 A extinção dos dinossauros
9 A era Cenozóica
9.1 Paleoceno
9.2 Eoceno
9.3 Oligoceno
9.4 Mioceno
9.5 Evolução Humana
9.6 Plioceno
http://astroclock2010.wordpress.com/cosmic-timeline-18/ 9.7 Pleistoceno
9.8 Holoceno
22. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
1 Hadeano
2 Arqueano
2.1 Origem da Vida
3 Proterozóico
4 Primeira Poluição Global
5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
6 Eventos geológicos
6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
6.1.1 Seres que viveram nesse período
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
7 A era Paleozóica
7.1 Cambriano
7.2 Ordoviciano
7.3 Siluriano
7.4 Devoniano
7.5 Carbonífero
7.6 Permiano
7.6.1 Extinção Pérmica
7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
7.6.1.2 Causas
8 A era Mesozóica
8.1 Triássico
8.2 Jurássico
8.3 Cretáceo
8.3.1 A extinção dos dinossauros
9 A era Cenozóica
9.1 Paleoceno
9.2 Eoceno
9.3 Oligoceno
9.4 Mioceno
9.5 Evolução Humana
9.6 Plioceno
9.7 Pleistoceno
9.8 Holoceno
24. Ao compararmos textualmente o tempo de existência do planeta Terra com a presença
do ser humano é extremamente difícil entender a proporcionalidade entre ambos.
No infográfico abaixo, a quantificação da idade da Terra em 24 horas mostra a
presença humana em apenas alguns segundos. Isto mostra a efemeridade humana.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
25. Vejamos a seguir algumas
classificações de infográficos
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
26. Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só!
http://www.lisosapiens.com/2010/12/50-infograficos-sobre-midias-sociais_13.html
27. Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só!
http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
29. Infográfico exploratório: Demonstra detalhes de uma coisa, um fato, etc.
http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
31. Infográfico narrativo: Explica uma coisa, uma história, um fato.
http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
32. Simulatório = simula um fenômeno real.
http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
33. Infográfico descritivo: Descreve uma coisa, um local, um objeto.
http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
34. Sequencial
apresenta várias
fases de uma
informação
http://www.qualedigital.com/blog/wp-content/uploads/2011/09/qualeoblog-infografico-9-11-2001-wtc-torres-gemeas-ataque.jpg
35.
36. Sequencial = apresenta várias fases de uma informação
http://danieelsz.blogspot.com/2011/04/tragedia-em-realengo-luto.html
39. Interativo
O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras variáveis sobre o assunto.
http://static.publico.clix.pt/homepage/infografia/ambiente/alteracoesclimaticas/
40. Interativo
O usuário pode
interagir com o
infográfico para
obter outras
variáveis sobre o
assunto.
Nesse caso, ele
clica nas
pequenas fotos
e elas ampliam.
http://noticias.r7.com/blogs/infografia/tag/wtc/
41. Interativo
Usuário passa o
mouse sobre as
pequenas fotos
e elas ampliam.
http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
42. Interativo
O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras
variáveis sobre o assunto.
Ao passar o mouse sobre as fotos elas se movimentam para a
direita e esquerda para mostrar mais fotos.
http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
45. É importante ressaltar que as classificações
apresentadas acima são miscíveis entre si.
Isto porque um infográfico pode ser
simultaneamente instrutivo, educativo e
animado; ele também pode ser descritivo e
exploratório; e assim por diante.
47. Um designer de infográficos deve ter um conhecimento cultural bem
amplo, ter espírito de pesquisador, ser criativo e não ter preguiça.
Deve dominar diversas técnicas artísticas, pois se souber desenhar,
conhecer perspectiva, composição, teoria da cor etc. Se souber
pintar e fazer ilustrações, certamente isto facilitará seu trabalho.
Precisa dominar os programas de desenho vetorial, editores de
imagem, programas geradores de imagens, vídeo, som etc.
Precisa saber organizar os dados com agilidade.
Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários
efeitos áudio-visuais.
Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas,
opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
48. Um infográfico não é necessariamente uma ilustração.
Isto significa que ele precisa ter objetividade antes de beleza visual e,
o casamento entre objetividade e beleza visual cria o infográfico
perfeito, pois ele atrairá a atenção e transmitirá a mensagem desejada
com clareza.
Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários
efeitos áudio-visuais.
Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas,
opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais.
A execução de uma infografia deve se adequar à necessidade do meio
de comunicação.
Jornal = 1 dia.
Internet = imediato ou não. Depende da finalidade.
Revista = depende do calendário da edição.
Web jornal e TV = imediato.
Breaking news = atualizadas e alteradas constantemente, pois em
jornais eletrônicos (on line), a infografia apresenta uma visão
sequencial de uma notícia ou matéria a cada momento.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
49. Dependendo da empresa que usa infográficos, o
designer de infográfico pode ser classificado como
jornalista ou como um profissional que tem
independência para criar infográficos .
No primeiro caso, o designer trabalha em equipe e
participa de reuniões para discutir a matéria e decidir
com o grupo de trabalho os parâmetros pra criar o
infográfico.
No segundo caso, o designer recebe a matéria e cria o
infográfico sem precisar consultar os profissionais que
participaram da elaboração do texto.
Independentemente da classificação, é sempre bom o
designer consultar quem escreveu o texto e discutir suas
idéias. Isso é uma garantia de que o infográfico será mais
objetivo.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
50. 10 Propostas sobre Infografia Juan Antonio Giner - 24 de Junho de 2005
http://cursoabril.abril.com.br/comunidade/materia_77959.shtml
1. Infografia não é decoração.
Melhor desenho é o que não se vê. Não se trata de fazer gráficos que sejam bonitos, mas
de conseguir que transmitam o máximo de informação.
2. Os departamentos de arte não podem ser redações paralelas.
Wilson Hicks, diretor de fotografia de Life, equiparou fotógrafos e redatores porque, uns
com câmeras outros com máquinas de escrever, são todos jornalistas.
3. Mais informação e menos Macintosh.
Vive-se com a técnica e não da técnica. Como dizem os ingleses "Garbage in, garbage out"
(entra lixo, sai lixo). " O que a natureza não dá o Macintosh não empresta. O importante é o
pianista e não o piano.
4. Precisamos de repórteres infográficos.
Tem que ir para rua! Não se pode desenhar o que não se vê. Os artistas que farão os
infográficos têm que cobrir as notícias no campo.
Só assim poderão alcançar a precisão e exatidão. Não se pode imaginar a realidade.
"Os fatos são caros, as opiniões são baratas" (André Mango, BBC)
5. "Show, don't tell". Na Time, escreve-se o que não pode ser desenhado.
Uma imagem vale mais do que mil palavras. Jornalismo é isso: dizer com o menor número
de palavras possível. Ser conciso dá trabalho.
51. 6. Nada de "Mentiras, Grandes Mentiras e Infográficos".
Checar, checar, checar. Não podemos nos acostumar com desenhos de baixa densidade
informativa e sem informações verdadeiras.
7. A infografia deve estar integrada à redação.
Não existe verdadeira infografia quando seus autores não participam de todas as fases da
revista.
Como a arte, a ilustração e a fotografia, a infografia deve estar no começo e não no fim da
cadeia de montagem.
Quando há tempo para pensar, fazer leva pouco tempo. O infografista não é um profissional
passivo que executa ordens, ele deve ter iniciativa.
8. A infografia é jornalismo total.
A infografia não é um verso solto. Os artistas devem ter a mesma cultura jornalística que os
outros profissionais da redação. E saber trabalhar em equipe.
9. Infografia de qualidade é cara.
Como todo bom jornalismo, o barato sai caro, sempre. Credibilidade se consegue com esforço
e profissionalismo. Abaixo os amadores!
10. "Não somos infografistas, somos jornalistas."
Juan Antonio Giner é Presidente da Innovación Periodística. Professor da Faculdade de Ciências da
Informação da Universidade de Navarra e Diretor da Society of Newspaper Design (SND) na Europa .
53. Minard é considerado um pioneiro na elaboração de
gráficos relacionados a fatos e estatísticas.
422.000 soldados partiram da França. 100.000 chegaram em Moscou. 10.000 voltaram para a França.
72. O homem desenhado ao lado está
mostrando que a linha no final do
texto, de onde parte a corda em que
ele sobe, deveria ter sido escrita
entre as duas linhas que ele
está apontando.
Isto é um infográfico?
73. Uma imagem pode ser considerada infográfico.
E uma grafia artística?
74. Se uma imagem pode ser considerada infográfico...
http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
86. Se uma imagem que, por si só, comunica uma informação visual e contém
significados específicos, ela pode ser considerada um infográfico?
E se for um símbolo cultural, ou religioso?
87. Um entalhe em madeira ou pedra pode ser considerado um infográfico?
88. Esculturas podem ser consideradas infográfico?
http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
89. Isto é um infográfico?
http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
92. As 4 imagens anteriores fazem parte do templo de Khajuraho – Índia - 950-1050
http://www.shutterstock.com/pic-44603140/stock-photo-khajuraho-india-vamana-temple.html
98. Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - EXPECTATIVA DO PORVIR IV
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/expectativa_porvir_IV.htm
99. Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - CINZAS DE GAIA II
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/cinzas_gaia_II.htm
100. Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE - EXALTAÇÃO A GAIA VI
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/exaltacao_gaia_VI.htm
101. Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - IRMÃOS DE GAIA II
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/irmaos_gaia_II.htm
102. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - TUDO ESTÁ NO AR
Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 136 X 97 cm Ano: 2002
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/tudo_esta_ar.htm
103. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - ELO DA VIDA II
Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/elo_vida_II.htm
104. Autor: Walter Miranda
Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - JANELA PARA SABEDORIA II
Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex
Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/janela_sabedoria_II.htm
105. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - GARRAS TECNOLÓGICAS II
Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex
Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/garras_tecnologicas_II.htm
106. Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA - ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE - MUNDI I
Técnica: óleo + cartões de crédito + moeda + filme de polietileno sobre madeira
Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2007
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/mundi_I.htm
107. Autor: Walter Miranda Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM II
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2010
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/in_totum/in_totum_II.htm
108. Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA -
ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE -
AMÉRICA DO SUL
Técnica: óleo + fósforos
queimados + objetos + filme de
polietileno sobre madeira
Diâmetro: 91 cm
Ano: 2007
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/america_sul.htm
109. Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM IV
Técnica: óleo + objetos + filme de
polietileno sobre madeira
Diâmetro: 91 cm
Ano: 2010
http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/
filosoficas/in_totum/in_totum_IV.htm
110. CONCLUSÃO
Para mim, a intenção geradora de um infográfico é informar.
Um infográfico, seja para web site, para jornal, revista, TV etc., tem que
transmitir uma mensagem clara para todos.
Muitas vezes, até mesmo quantificada e qualificada.
O infográfico deve ser claro na informação visual transmitida para que a
leitura feita pelo público seja equivalente.
Meus quadros expressam conceitualmente coisas e assuntos que me
preocupam, me incomodam.
Mas, a linguagem que eu uso, é uma linguagem dúbia no sentido de que,
cada espectador da minha obra, tem uma leitura diferente sobre o assunto
abordado.
Portanto, a mensagem em meus quadros não provoca uma leitura idêntica
nas pessoas, até porque eu não estou interessado nessa unanimidade que,
para mim, seria preocupante.
A minha intenção ao criar um quadro é provocar.
Como o público vai reagir não é um problema para mim, porque se ele
pensar sobre o assunto, eu já atingi a minha intenção.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
111. Um infográfico não pode ter uma linguagem cifrada.
Mas isto sempre dependerá de uma contextualização.
Sua razão de existência baseia-se na intenção de transmitir
uma mensagem, de esclarecer, de facilitar uma leitura.
Portanto, um infográfico está inerentemente ligado à cultura estabelecida.
Esta cultura pode ser local ou universal; temporal ou atemporal.
Se a cultura for local e temporal, o infográfico somente será entendido
pelos leitores daquele tempo e daquela região, porque somente eles
entenderão os códigos de comunicação visual daquela cultura.
Se a cultura tiver alcançado uma universalidade e atemporalidade, o
infográfico poderá ser lido por qualquer outra cultura, a qualquer tempo,
porque os códigos de comunicação visual são facilmente assimilados
pelos leitores, independentemente do local e do tempo.
Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
112. EM SUMA:
QUALQUER INFORMAÇÃO VISUAL PODE SER CARACTERIZADA
COMO INFOGRÁFICO DESDE QUE A INTENÇÃO GERADORA DESTA
INFORMAÇÃO SEJA UMA COMUNICAÇÃO GERAL E QUE SE LEVE EM
CONSIDERAÇÃO O CONTEXTO EM QUE SE INSERE A MENSAGEM.
ESTE CONTEXTO PODE SER CULTURAL, RELIGIOSO, GEOGRÁFICO,
TEMPORAL ETC.
WALTER MIRANDA
Artista Plástico e Designer Gráfico
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Email: w-lmiranda@ig.com.br