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Walquíria Fonsêca da Silva Dutra   1
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“O Computador Como Recurso Pedagógico na Prática do Letramento
     de Alunos Portadores de Necessidades Especiais”
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Em virtude da mudanças enfrentadas em nosso contexto social, já não
basta apenas aprender a ler e escrever, mas também fazer uso da mesma
no contexto social e responder às exigências que a sociedade exige.
Diante disso, surgiu o termo ‘Letramento’ ao lado da ‘Alfabetização’.
Contudo, o conceito que os educadores têm sobre os temas é totalmente
equivocado, pois um não se desvincula do outro.
A alfabetização corresponde a um modelo linear e positivo do qual a
criança aprende a codificar e decodificar símbolos gráficos.
O letramento focaliza os aspectos sócio-históricos de um sistema escrito
por uma sociedade.
Isso evidencia a necessidade de trabalhar com o desenvolvimento de
competências e habilidades por meio de ações de vários níveis de
reflexão, conceitos , estratégias e ferramentas pedagógicas. Sob esse
enfoque o computador pode ser um aliado extremamente importante
porque demanda novas formas de interpretar e representar
conhecimento.
                                                                       7
A importância da tecnologia no processo escolar




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Dessa forma, os computadores possibilitam representar e testar
  idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e
  simbólico, ao mesmo tempo em que introduzem diferentes formas
  de atuação e de interação entre as pessoas. Essas novas
  relações, além de envolver a racionalidade técnico-operatória e
  lógico-forma, ampliam a compreensão sobre aspectos sócio-
  afetivos           tornando             evidentes          fatores
  pedagógicos, psicológicos, sociológicos e epistemológicos.



   Diante disso, esse modelo de escola deve substituir o modelo
   voltado quase que exclusivamente para a transmissão de
   informação, oferecendo amplas possibilidades para que o
   educando se torne auto-suficiente na transformação de dados e
   informações em conhecimentos, que serão mobilizados pelas
   várias competências a serem desenvolvidas. Para isso ele
   recebe, hoje, apoio das chamadas tecnologias da inteligência
   (LÉVY, 1993) em ambientes que, com a presença da
   tecnologia, podem se tornar especialmente ricos em experiências
   significativas de aprendizagem.
7 de junho de 2009                                                 9
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•   BUENO, J. G. (1999). Crianças com Necessidades Educativas especiais, política educacional e a formação de professores:
    generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 3 nº5 7-25p.

•   BOCK, A. M.et al. (1995). Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva.

•   FAZENDA, I. (1995) Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas. Papirus.

•   FREIRE, Paulo; Beto Frei. (1987) Essa escola chamada vida: depoimento do repórter Ricardo Kotschi. 5. ed. São Paulo:
    Ática.

•   GLAT, R. (1995) A integração Social dos Portadores de Deficiência: Uma reflexão. Rio de Janeiro. Editora Sette Letras.

•   JEAN, Piaget. (1979) A Construção do Real na Criança. Rio de Janeiro: Zahar.

•   LÉVY, P. (1993) Cibercultura. São Paulo: Ed. 34.

•   MACHINI, F.C, SILVA, M.B.S. (2002) A contribuição da informática e das experiências de aprendizagem mediada no
    processo de ensino-aprendizagem. In: Encontro de Informática Educativa da UEM, II, Maringá. Anais...Maringá.

•   MORAES, M.C. (1997) O paradigma educacional emergente. Campinas. Papirus.

•   PERRENOUD, P. (1999) Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Artmed,

•   RABELO, Edmar Henrique: (199). Admirável Mundo Novo. Os computadores chegaram à escola. A escola na era da
    informática. In. COSTA, Vera Lúcia Pyramo (coord.) ET AL: AMAE Educando. Associação Mineira de Ação Educacional.
    Fundação AMAE para Educação e Cultura. Ano XXVI nº 236, junho, Belo Horizonte.

•   TFOUNI, Leda Verdiani. (1988). Adultos não Alfabetizados: o avesso do avesso. Campinas, SP: Pontes, 1988.

•   SOARES, Magda. (1999) Letramento: Um tema em 3 gêneros. 2. ed., Belo Horizonte, MG: Autêntica.                      12

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O Computador Como Recurso PedagóGico Na PráTica

  • 1. Walquíria Fonsêca da Silva Dutra 1
  • 2. 2
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  • 4. “O Computador Como Recurso Pedagógico na Prática do Letramento de Alunos Portadores de Necessidades Especiais” 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. Em virtude da mudanças enfrentadas em nosso contexto social, já não basta apenas aprender a ler e escrever, mas também fazer uso da mesma no contexto social e responder às exigências que a sociedade exige. Diante disso, surgiu o termo ‘Letramento’ ao lado da ‘Alfabetização’. Contudo, o conceito que os educadores têm sobre os temas é totalmente equivocado, pois um não se desvincula do outro. A alfabetização corresponde a um modelo linear e positivo do qual a criança aprende a codificar e decodificar símbolos gráficos. O letramento focaliza os aspectos sócio-históricos de um sistema escrito por uma sociedade. Isso evidencia a necessidade de trabalhar com o desenvolvimento de competências e habilidades por meio de ações de vários níveis de reflexão, conceitos , estratégias e ferramentas pedagógicas. Sob esse enfoque o computador pode ser um aliado extremamente importante porque demanda novas formas de interpretar e representar conhecimento. 7
  • 8. A importância da tecnologia no processo escolar 8
  • 9. Dessa forma, os computadores possibilitam representar e testar idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que introduzem diferentes formas de atuação e de interação entre as pessoas. Essas novas relações, além de envolver a racionalidade técnico-operatória e lógico-forma, ampliam a compreensão sobre aspectos sócio- afetivos tornando evidentes fatores pedagógicos, psicológicos, sociológicos e epistemológicos. Diante disso, esse modelo de escola deve substituir o modelo voltado quase que exclusivamente para a transmissão de informação, oferecendo amplas possibilidades para que o educando se torne auto-suficiente na transformação de dados e informações em conhecimentos, que serão mobilizados pelas várias competências a serem desenvolvidas. Para isso ele recebe, hoje, apoio das chamadas tecnologias da inteligência (LÉVY, 1993) em ambientes que, com a presença da tecnologia, podem se tornar especialmente ricos em experiências significativas de aprendizagem. 7 de junho de 2009 9
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12. BUENO, J. G. (1999). Crianças com Necessidades Educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 3 nº5 7-25p. • BOCK, A. M.et al. (1995). Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva. • FAZENDA, I. (1995) Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas. Papirus. • FREIRE, Paulo; Beto Frei. (1987) Essa escola chamada vida: depoimento do repórter Ricardo Kotschi. 5. ed. São Paulo: Ática. • GLAT, R. (1995) A integração Social dos Portadores de Deficiência: Uma reflexão. Rio de Janeiro. Editora Sette Letras. • JEAN, Piaget. (1979) A Construção do Real na Criança. Rio de Janeiro: Zahar. • LÉVY, P. (1993) Cibercultura. São Paulo: Ed. 34. • MACHINI, F.C, SILVA, M.B.S. (2002) A contribuição da informática e das experiências de aprendizagem mediada no processo de ensino-aprendizagem. In: Encontro de Informática Educativa da UEM, II, Maringá. Anais...Maringá. • MORAES, M.C. (1997) O paradigma educacional emergente. Campinas. Papirus. • PERRENOUD, P. (1999) Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Artmed, • RABELO, Edmar Henrique: (199). Admirável Mundo Novo. Os computadores chegaram à escola. A escola na era da informática. In. COSTA, Vera Lúcia Pyramo (coord.) ET AL: AMAE Educando. Associação Mineira de Ação Educacional. Fundação AMAE para Educação e Cultura. Ano XXVI nº 236, junho, Belo Horizonte. • TFOUNI, Leda Verdiani. (1988). Adultos não Alfabetizados: o avesso do avesso. Campinas, SP: Pontes, 1988. • SOARES, Magda. (1999) Letramento: Um tema em 3 gêneros. 2. ed., Belo Horizonte, MG: Autêntica. 12