SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
A pintura barroca

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo

A luz, é a personagem central
da pintura barroca

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

2
A génese da pintura barroca está em:
Miguel Ângelo;
Anibale Carracci;
Michelangelo Meresi (Caravaggio);

Miguel Ângelo, teto da Capela Sistina
HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

3
A pintura barroca nasceu em Itália e foi a aplicação dos
princípios saídos do Concílio de Trento;
Tentou captar a fé das multidões através dos sentidos;
Tem como objetivos o deslumbramento, a surpresa, a
encenação e a luz (claro/escuro);

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

4
Inspira-se nas soluções plásticas do Maneirismo e
caracteriza-se pela:
Irracionalidade;
Exuberância;
Contrastes;
Dramatismo;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

5
Caravaggio, S. Jerónimo

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

6
Muitas tendências na pintura barroca:
Classicismo dos pintores franceses;
Realismo do Norte da Europa, etc;
A heterogeneidade artística reflete a variedade cultural,
social, estética e até religiosa de cada região;
Grande diversidade temática: religiosos, profanos,
mitológicos, retratos, paisagens, cenas de género e
naturezas-mortas;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

7
Annibale Carraci, O comedor de feijões, óleo

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

8
Rubens, O rapto das filhas de
Leucipo, 1618, óleo

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

9
Os elementos da composição fundem-se num movimento
inscrito numa forma circular;
Em baixo, a mulher opõe-se a todo o conjunto;
A estrutura é composta por linhas curvas e contracurvas,
ondulantes, dão um sentido dinâmico à pintura;
Acentuando a composição a linha do horizonte está muito
baixa;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

10
Principais características da pintura móvel:
Representação do momento dando maior importância ao
acontecimento e à ação;
O espaço compositivo define-se por amplos movimentos
circulares ou grandes linhas oblíquas, retas e curvilíneas;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

11/31
Sobreposição de formas para conseguir maior
profundidade do campo visual;
Formas dinâmicas e sinuosas;
Linha do horizonte abaixo do normal;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

12
Caravaggio, A
conversão de S.
Paulo, 1596, óleo

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

13
União plástica da luz/sombra, uma espacialidade que foca
e define os principais elementos da composição;
Luz rasante (focal), que chama atenção para determinadas
zonas do quadro;
Cores puras e fortes, procura captar os espectadores
através dos sentidos;

Rembrandt,
Descida da Cruz

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

14
Foi Caravaggio (1571-1610) que iniciou a pintura barroca;
Criou ambientes dramáticos em oposição aos ambientes
idealizados do Renascimento;
Utilizou como modelos pessoas comuns (chocou muitos
dos seus contemporâneos);

Caravaggio, Baco

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

15/31
Foi o primeiro a utilizar uma luz rasante (luz focal) e
descontínua, iluminando fortemente alguns pormenores e
ficando o resto da composição na obscuridade;
Este modo de utilizar a luz (chiarocuro) e designado por
“tenebrismo” ou “caravaggismo”;

Caravaggio, Ceia
de Emaús, óleo

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

16
Foi um inovador pelo carácter revolucionário com que
tratava os temas;
Fugiu de Roma (acusado de assassínio) para Nápoles em
1607, onde influenciou outros pintores “escola de
Caravaggio”;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

17/31
Nápoles foi o ponto de confluência da pintores que tiveram
como denominador comum:
A tendência para o dramatismo, uma pintura de fortes
contrastes, luz rasante;
José de Ribera (1591-1652), Luca Giordano (1632-1705);

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

18/31
• Pintura mural foi executada, com abundância, em
trompe-l’oeil nas paredes e tetos das igrejas e
palácios;

Pietro de Cortona, Triunfo
da Divina Providência,
fresco sobre abóbada,
Palácio Barberini

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

19
Principais características:
Grandiosidade e teatralidade;
Cenas, quase sempre religiosas, movimentadas;
Estruturas arquitectónicas simuladas (por vezes é difícil
distinguir os elementos arquitectónicos verdadeiros dos
falsos);
Andrea Pozzo, Chegada de S.
Inácio ao Paraíso, Igreja de S.
Inácio, fresco

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

20
O céu é muitas vezes visível, dilatando o espaço e indo de
encontro ao gosto barroco do infinito;
Figuras em amplos escorços, descrevendo movimentos
sinuosos;
Panejamentos acentuados, parecendo insuflados pelo
vento;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

21
As composições são organizadas em perspetiva
orientadas de baixo para cima ou o inverso;
A pintura mural ultrapassa o período barroco e passando
para o Rococó;

HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

22
Principais artistas:
Família Carracci: Agostinho (1557-1602); Aniballe (15601609) e Ludovico (1556-1619);
Pietro de Cortona (1596-1669);
Andrea Pozzo (1642-1709);
Giovanni Lanfranco (1582-1647).

Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Módulo 6, Curso de Turismo

23

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácioVítor Santos
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCarlos Vieira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeuCarla Freitas
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ana Barreiros
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do RenascimentoHca Faro
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7   caso pratico 1 bodas de figaroMódulo 7   caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaroCarla Freitas
 
Arte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - EsculturaArte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - EsculturaCarlos Vieira
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
F4 A Arte Barroca
F4   A Arte BarrocaF4   A Arte Barroca
F4 A Arte BarrocaRui Nobre
 
Módulo 6 caso prático 3 trono de são pedro
Módulo 6   caso prático 3 trono de são pedroMódulo 6   caso prático 3 trono de são pedro
Módulo 6 caso prático 3 trono de são pedroCarla Freitas
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalAna Barreiros
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 

Mais procurados (20)

A pintura gótica i
A pintura gótica iA pintura gótica i
A pintura gótica i
 
01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeu
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do Renascimento
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7   caso pratico 1 bodas de figaroMódulo 7   caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
 
Arte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - EsculturaArte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - Escultura
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
F4 A Arte Barroca
F4   A Arte BarrocaF4   A Arte Barroca
F4 A Arte Barroca
 
Módulo 6 caso prático 3 trono de são pedro
Módulo 6   caso prático 3 trono de são pedroMódulo 6   caso prático 3 trono de são pedro
Módulo 6 caso prático 3 trono de são pedro
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 

Destaque

05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundoVítor Santos
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogueVítor Santos
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se driveVítor Santos
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogueVítor Santos
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o realVítor Santos
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismoVítor Santos
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássicavitormbsantos
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunosVítor Santos
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade materialVítor Santos
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visívelVítor Santos
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporâneaVítor Santos
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentosVítor Santos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novasVítor Santos
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formalVítor Santos
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporâneaVítor Santos
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunosVítor Santos
 

Destaque (20)

05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeu
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
 

Semelhante a 04 pintura barroca

Semelhante a 04 pintura barroca (20)

03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica
 
05 maneirismo
05 maneirismo05 maneirismo
05 maneirismo
 
02 pintura renascentista
02 pintura renascentista02 pintura renascentista
02 pintura renascentista
 
Do renascimento ao Barroco
Do renascimento ao BarrocoDo renascimento ao Barroco
Do renascimento ao Barroco
 
7 barroco 2020
7 barroco 20207 barroco 2020
7 barroco 2020
 
B Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoB Arroco E Maneirismo
B Arroco E Maneirismo
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
 
Aula barroco
Aula barrocoAula barroco
Aula barroco
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
 
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia JuniorHistória da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
 
Arte barroca .ppt
Arte barroca .pptArte barroca .ppt
Arte barroca .ppt
 
Seminários história da arte 01
Seminários história da arte   01Seminários história da arte   01
Seminários história da arte 01
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
04 escultura renascentista
04 escultura renascentista04 escultura renascentista
04 escultura renascentista
 

Mais de Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdfVítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdfVítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdfVítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdfVítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdfVítor Santos
 

Mais de Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

04 pintura barroca

  • 2. Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo A luz, é a personagem central da pintura barroca HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 2
  • 3. A génese da pintura barroca está em: Miguel Ângelo; Anibale Carracci; Michelangelo Meresi (Caravaggio); Miguel Ângelo, teto da Capela Sistina HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 3
  • 4. A pintura barroca nasceu em Itália e foi a aplicação dos princípios saídos do Concílio de Trento; Tentou captar a fé das multidões através dos sentidos; Tem como objetivos o deslumbramento, a surpresa, a encenação e a luz (claro/escuro); HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 4
  • 5. Inspira-se nas soluções plásticas do Maneirismo e caracteriza-se pela: Irracionalidade; Exuberância; Contrastes; Dramatismo; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 5
  • 6. Caravaggio, S. Jerónimo HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 6
  • 7. Muitas tendências na pintura barroca: Classicismo dos pintores franceses; Realismo do Norte da Europa, etc; A heterogeneidade artística reflete a variedade cultural, social, estética e até religiosa de cada região; Grande diversidade temática: religiosos, profanos, mitológicos, retratos, paisagens, cenas de género e naturezas-mortas; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 7
  • 8. Annibale Carraci, O comedor de feijões, óleo HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 8
  • 9. Rubens, O rapto das filhas de Leucipo, 1618, óleo HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 9
  • 10. Os elementos da composição fundem-se num movimento inscrito numa forma circular; Em baixo, a mulher opõe-se a todo o conjunto; A estrutura é composta por linhas curvas e contracurvas, ondulantes, dão um sentido dinâmico à pintura; Acentuando a composição a linha do horizonte está muito baixa; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 10
  • 11. Principais características da pintura móvel: Representação do momento dando maior importância ao acontecimento e à ação; O espaço compositivo define-se por amplos movimentos circulares ou grandes linhas oblíquas, retas e curvilíneas; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 11/31
  • 12. Sobreposição de formas para conseguir maior profundidade do campo visual; Formas dinâmicas e sinuosas; Linha do horizonte abaixo do normal; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 12
  • 13. Caravaggio, A conversão de S. Paulo, 1596, óleo HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 13
  • 14. União plástica da luz/sombra, uma espacialidade que foca e define os principais elementos da composição; Luz rasante (focal), que chama atenção para determinadas zonas do quadro; Cores puras e fortes, procura captar os espectadores através dos sentidos; Rembrandt, Descida da Cruz HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 14
  • 15. Foi Caravaggio (1571-1610) que iniciou a pintura barroca; Criou ambientes dramáticos em oposição aos ambientes idealizados do Renascimento; Utilizou como modelos pessoas comuns (chocou muitos dos seus contemporâneos); Caravaggio, Baco HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 15/31
  • 16. Foi o primeiro a utilizar uma luz rasante (luz focal) e descontínua, iluminando fortemente alguns pormenores e ficando o resto da composição na obscuridade; Este modo de utilizar a luz (chiarocuro) e designado por “tenebrismo” ou “caravaggismo”; Caravaggio, Ceia de Emaús, óleo HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 16
  • 17. Foi um inovador pelo carácter revolucionário com que tratava os temas; Fugiu de Roma (acusado de assassínio) para Nápoles em 1607, onde influenciou outros pintores “escola de Caravaggio”; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 17/31
  • 18. Nápoles foi o ponto de confluência da pintores que tiveram como denominador comum: A tendência para o dramatismo, uma pintura de fortes contrastes, luz rasante; José de Ribera (1591-1652), Luca Giordano (1632-1705); HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 18/31
  • 19. • Pintura mural foi executada, com abundância, em trompe-l’oeil nas paredes e tetos das igrejas e palácios; Pietro de Cortona, Triunfo da Divina Providência, fresco sobre abóbada, Palácio Barberini HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 19
  • 20. Principais características: Grandiosidade e teatralidade; Cenas, quase sempre religiosas, movimentadas; Estruturas arquitectónicas simuladas (por vezes é difícil distinguir os elementos arquitectónicos verdadeiros dos falsos); Andrea Pozzo, Chegada de S. Inácio ao Paraíso, Igreja de S. Inácio, fresco HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 20
  • 21. O céu é muitas vezes visível, dilatando o espaço e indo de encontro ao gosto barroco do infinito; Figuras em amplos escorços, descrevendo movimentos sinuosos; Panejamentos acentuados, parecendo insuflados pelo vento; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 21
  • 22. As composições são organizadas em perspetiva orientadas de baixo para cima ou o inverso; A pintura mural ultrapassa o período barroco e passando para o Rococó; HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 22
  • 23. Principais artistas: Família Carracci: Agostinho (1557-1602); Aniballe (15601609) e Ludovico (1556-1619); Pietro de Cortona (1596-1669); Andrea Pozzo (1642-1709); Giovanni Lanfranco (1582-1647). Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Módulo 6, Curso de Turismo 23