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A Cultura do Mosteiro
Curso Profissional de Turismo
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https://divulgacaohistoria.wordpress.com/
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HCA - Curso Profissional de Turismo 3
O Nome da Rosa, A vida num mosteiro medieval
https://www.youtube.com/watch?v=0pkxwsNat4Y
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Os mosteiro medievais em Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=2Tq-X9oy-CE
HCA - Curso Profissional de Turismo 5
Características da arquitetura medieval
Bolonha, uma cidade medieval
https://www.youtube.com/watch?v=5U5mSluzZzc
HCA - Curso Profissional de Turismo 6
A Annonciation de Angelin Preljocaj (1995)
Uma interpretação moderna de um tema religioso (parte 1 e 2)
https://www.youtube.com/watch?v=1_XkGoUk71o
https://www.youtube.com/watch?v=mTUK3-uPRww
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Canto gregoriano, canto religioso
https://www.youtube.com/watch?v=lfwuZaf6WXw
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A Igreja a vida medieval (BBC)
https://www.youtube.com/watch?v=J_f-B7I3yqc
Os espaços do cristianismo
Da reorganização cristã da Europa ao crescimento e afirmação
urbanas (séculos IX-XII) (O tempo e o local)
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Fim do Império Romano (476). Invasões bárbaras.
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Europa no século VI d.c.
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Idade Média é o fruto da queda do Império Romano (Ocidente);
Nasce da fusão do mundo romano e do mundo bárbaro-
germânico;
Idade Média: período da História entre o século V e XV;
Subdivide-se em Alta Idade Média (V-IX) e Baixa Idade Média (X-
XV).
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Principais alterações:
Desorganização e enfraquecimento da economia mercantil
(comércio), quase desapareceu a moeda;
Declínio e redução dos centros urbanos;
Desorganização da administração pública;
Regressão demográfica.
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Cidade medieval
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Séculos VII, VIII, IX e X
Novas invasões: Muçulmanas (VII); Normandas (IX); Magiares
(húngaros) (IX).
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Ruralização da vida económica e cultural e autossuficiência;
Subsistência difícil;
Instabilidade e insegurança.
Consequências:
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Séculos X-XI, surge o feudalismo.
Sociedade fortemente
hierarquizada e trinitária:
clero (rezar);
cavaleiros, nobres (combater);
povo (Trabalhar).
Desenvolve-se a dependência de
homem para homem, baseada
na posse da terra.
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Esquema de um senhorio rural
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Esquema da sociedade medieval
HCA - Curso Profissional de Turismo 19
Neste mundo feudal, violento, arcaico e rural o Cristianismo foi o
elemento aglutinador;
A religião cristã, tinha-se tornado no século IV (381), na religião
única e oficial do Império Romano;
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Os bispos durante a Alta Idade Média, converteram os bárbaros
e foram praticamente as únicas autoridades presentes junto ao
povo .
A Igreja ainda exerceu um importante papel civilizacional
(técnicas agrícolas, desenvolvimento das artes e letras)
O mosteiro foi um centro religioso, mas também económico,
cultural, social e até político.
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Toda a cultura medieval teve um carácter religioso e doutrinal
A Igreja criou o conceito de Cristandade* (comunidade de povos e
nações que criaram entre si vínculos religiosos, políticos, culturais
e sociais opondo-se aos infiéis
*Termo utilizado pela 1ª vez pelo papa João VIII (finais do IX)
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Ano Mil
Conjunto de circunstâncias favoráveis que permitem a inversão
lenta do quadro depressivo;
Fim das invasões;
Abrandamento das guerras privadas (feudais);
instituição da Paz e Tréguas de Deus (Igreja).
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Clima de maior paz e segurança
Desenvolvimento das técnicas e utensílios agrícolas
Reativação do comércio;
Crescimento demográfico;
Aumento da produção e da produtividade agrícolas
Desenvolvimento das cidades: mercados, feiras. Surgem
as Universidades
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Cidade de Tournai
Consequências: as cidades crescem e prosperam
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HCA - Curso Profissional de Turismo 26
Reanimação da vida urbana:
Século XII as cidades (burgos) são o símbolo do renascimento
medieval;
Feiras e mercados;
Universidades;
Surgem as peregrinações (Terra Santa e Santiago de Compostela)
Cruzadas (reconquista da Terra Santa);
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Neste ambiente de renovação cultural e económica surge o primeiro
movimento artístico da Idade Média, o Românico
HCA - Curso Profissional de Turismo 28
Durante a Alta Idade Média (V a IX) a igreja foi um importante
foco civilizacional;
As igrejas e, sobretudo, os mosteiros eram os guardiães da
cultura;
A cultura medieval tem um profundo carácter religioso;
A Igreja manda construir igrejas, incentiva peregrinações
(Terra Santa e Santiago de Compostela);
Organiza as cruzadas
HCA - Curso Profissional de Turismo 29
O fervor religioso desta época levou à expansão de um
movimento religioso:
O monaquismo.
Monaquismo: movimento que levou muitos cristãos a
abandonarem a vida laica e dedicarem-se à oração e ao
serviço de Deus.
Formaram congregações (ordens religiosas) que viviam
segundo uma regra. Estes mosteiros localizavam-se, na sua
maior parte, fora das cidades.
HCA - Curso Profissional de Turismo 30
Mapa dos mosteiros da Ordem de Cister
HCA - Curso Profissional de Turismo 31
Abadia Cisterciense de Fontefroide, 1097
O mosteiro:
uma vida própria com domínio do tempo e do espaço (o local)
HCA - Curso Profissional de Turismo 32
O monaquismo nasceu no século IV no Oriente (Egipto, Síria e
Ásia Menor);
É o desejo de evasão do mundo profano (fuga mundi);
Entrega mais direta a Deus, através da meditação e da
contemplação (ascetismo).
HCA - Curso Profissional de Turismo 33
Nos mosteiros viviam os monges;
Obedecem a uma regra: Cister, Cluny, Beneditinos, etc.
Existem ordens militares, monges cavaleiros, as mais
importantes são os Templários e os Hospitalários.
S. Bento de Núrsia escreveu em 529, os regulamentos (regra)
para os monges (Beneditinos).
Esta regra serviu de modelo para muitas outras que surgiram, e
durante a Idade Média cobriram a Europa de mosteiros.
HCA - Curso Profissional de Turismo 34
Mosteiros da Ordem de Cluny
HCA - Curso Profissional de Turismo 35
Mosteiro era “uma escola ao serviço do Senhor”;
Abade era o pai e mestre dos irmãos (monges);
Princípios básicos: obediência, silêncio e humildade;
A regra definia os cargos e as tarefas de cada um dentro da
comunidade;
HCA - Curso Profissional de Turismo 36
A regra determinava as
obrigações dos monges:
Ofício divino (culto religioso);
Outros trabalhos: nas oficinas,
nos campos, no scriptorum;
HCA - Curso Profissional de Turismo 37/117
Os mosteiros localizavam-se (quase todos) em lugares isolados
(fuga mundi;
Eram mundos autónomos e autossuficientes, fechados ao exterior;
O acesso a estranhos ao mosteiro era reservado e regulamentado;
HCA - Curso Profissional de Turismo 38
O mosteiro era formado por um conjunto de construções
necessárias à oração e à vida comunitária:
Igreja, sacristia, scriptorum, dormitórios, biblioteca, sala
capitular (sala de leitura), oficinas, refeitório, etc.;
Distribuíam-se em torno de um espaço quadrangular aberto,
rodeado por um corredor colunado – claustro.
HCA - Curso Profissional de Turismo 39
S. Bento pensou a própria arquitetura do mosteiro, Abadia de
Saint-Gall, na Suíça.
Este modelo será reproduzido em centenas de mosteiros.
HCA - Curso Profissional de Turismo 40
átrio
igreja claustro
Cozinha, dispensa, adegas, oficinas, estábulos
Escola, escritório, biblioteca, celas
Hospital,
dormitório
visitantes
sulnorte
este
oeste
HCA - Curso Profissional de Turismo 41
O claustro era um espaço importante do mosteiro – passeios,
rezas, etc.
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Pretendia ser a materialização do Paraíso na Terra.
Foram mais do que centros religiosos;
Canalizaram riquezas: dízimos, doações, rendas fundiárias,
corveias*
*Corveias – dias de trabalho (3/4 por semana) prestado pelos
servos e camponeses
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Centros dinamizadores da economia e de difusão de técnicas e
instrumentos agrícolas;
Centros de produção cultural: escolas, letras, teologia, ciências;
Exerceram um importante papel civilizacional.
HCA - Curso Profissional de Turismo 44
O poder da escrita
HCA - Curso Profissional de Turismo 45
O Mundo Clássico (Grécia, Roma) tinha sido um mundo
alfabetizado. Existiam escolas e bibliotecas pública nas cidades
mais importantes;
Os saberes e as ideias circulavam facilmente.
Biblioteca romana
HCA - Curso Profissional de Turismo 46
As invasões bárbaras alteraram este cenário, no século V d.c.,
iniciou-se uma rápida decadência cultural
Cidades foram devastadas  Escolas e Bibliotecas destruídas;
Desaparecimento do poder central  encerramento de muitos
organismos públicos.
HCA - Curso Profissional de Turismo 47
Fuga para o campo  ruralizou a vida;
Crianças deixam de frequentar a escola. Perdem-se hábitos de
leitura e estudo;
Depressão cultural geral (analfabetismo), atinge as classes
dominantes (guerreiros);
Desenvolve-se uma cultura popular, não escolarizada e não
escrita de tradição oral;
HCA - Curso Profissional de Turismo 48
HCA - Curso Profissional de Turismo 49
Sobrevivem poucos focos culturais;
Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica), sobretudo onde a
romanização tinha sido mais forte;
A partir do século VI, nas Ilhas britânicas (Grã-Bretanha e
Irlanda),misturaram-se as tradições clássicas com as céltica e
saxónica.
HCA - Curso Profissional de Turismo 50
Estes centros culturais são constituídos por
uma ínfima minoria da população;
Os letrados pertencem (quase todos) à classe
eclesiástica;
Igreja mantém o latim como língua oficial;
Disparidade cultural;
Letrados (cultura latina);
Cultura de massas (medíocre, bárbara, oral).
HCA - Curso Profissional de Turismo 51
Europa no
século IX
As heranças greco-latinas e muçulmanas; cristianizar as heranças
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No século IX surge o Renascimento Carolíngio;
Necessidade de governar um império, levou Carlos Magno a
fomentar as artes e letras;
Criou uma biblioteca e escola (Aula Palatina) na corte;
Fomentou o interesse pelos clássicos (gregos e romanos);
Atraiu sábios e intelectuais – Alcuíno (c. 730-804).
HCA - Curso Profissional de Turismo 53
A partir deste núcleo inicial, criou-se uma rede de centros culturais
(mosteiros);
Alguns eclesiásticos dão importância à preparação intelectual dos
monges;
Bento de Aniana impôs a existência de escolas e scriptoria
(escritórios) nos mosteiros.
HCA - Curso Profissional de Turismo 54
Escolas monásticas ensinavam o Trivium* e o Quadrivium**
*Trivium – Gramática, Retórica, Dialectica
**Quadrivium – Aritmética, Geometria, Música, Astronomia
Analisavam as obras dos clássicos à luz da interpretação cristã,
como Santo Agostinho
HCA - Curso Profissional de Turismo 55
A produção escrita só existe (quase) nos
mosteiros;
Scriptoria – monges especializados
(escribas e copistas); copiavam à mão os
livros religiosos e os grandes clássicos;
Estes livros (manuscritos) eram muitas
vezes ilustrados com iluminuras e
miniaturas.
HCA - Curso Profissional de Turismo 56
Dificuldades de comunicação
desenvolveram caligrafias e
alfabetos diferentes;
A arte de escrever estava restrita
a uma minoria. Dominam o
saber.
HCA - Curso Profissional de Turismo 57
Até ao advento da burguesia (séc. XII-XIII) detém o monopólio dos
cargos públicos e das chancelarias régias*
Chancelarias régias* - secretaria onde eram elaborados,
autenticados e expedidos os diplomas régios
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O Canto Gregoriano
HCA - Curso Profissional de Turismo 59
Canto Gregoriano é um tipo de canto litúrgico, surgiu por volta do
século IV;
O nome surgiu no século VI;
Devido à reforma do Papa Gregório Magno que unificou os vários
cantos que acompanhavam os rituais;
Eram chamados “cantos romanos” ou “romana cantilena”.
HCA - Curso Profissional de Turismo 60
Exprimia a oração de forma suave;
Favorecia o carácter comunitário;
Conferia solenidade ao ritual da missa;
É uma musica monódica (uma só melodia);
Destinava-se a acompanhar textos, em latim, da Bíblia, os Salmos.
HCA - Curso Profissional de Turismo 61
HCA - Curso Profissional de Turismo 62
No século XV, com o advento da polifonia, o canto gregoriano
começou a desaparecer;
Do Canto Gregoriano derivou toda a música erudita cristã;
Foi a base da tradição musical até ao Barroco.
Missa:
Primeira peça é uma Antífona;
A que se segue o Gradual;
O Kyrie é um canto coletivo.
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São Bernardo de Claraval (c. 1090-1135)
Biografia
Abade de Claraval;
Figura que marcou a história religiosa, cultural e artística da Idade
Média;
Defendia o voto de pobreza e uma vida de penitências e sacrifícios
para alcançar Deus;
Foi essencialmente um místico e não um pensador apesar de ter
publicado inúmeras obras escritas.
HCA - Curso Profissional de Turismo 64
Temas das suas obras:
O itinerário que todo o crente deve ter em direção a Deus
Define-o como o caminho da humildade ao êxtase, que passa
por várias fases:
1º - Encontro com Deus;
2º - Conversão para Deus;
3º - Restauração da ordem e da caridade
Para percorrer estas etapas devia-se meditar, contemplar (Cristo) e
desprender-se de si mesmo
HCA - Curso Profissional de Turismo 65
São Bernardo de Claraval foi
um pensador místico que
marcou o pensamento cristão
medieval;
Lutou pelo regresso à
pobreza e humildade da
Igreja;
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O Império
Carolíngio
Coroação de Carlos Magno
25 de Dezembro de 800 (Acontecimento)
HCA - Curso Profissional de Turismo 67
Subiu ao trono em 768 do reino Franco, grande conquistador;
Com Carlos Magno, no século VIII, a Europa vai conhecer uma
época de estabilidade e ordem;
Vai surgir um curto renascimento cultural que se designou de
Renascimento Carolíngio.
Dividiu o território em condados,
governados pelos condes, vigiados pelos
missi dominici (fiscais do rei;
Aliança com a Igreja, converteu e batizou
os povos conquistados.
HCA - Curso Profissional de Turismo 68
Papa (Leão III) concedeu-lhe a coroa de Imperador do Ocidente,
herdeiro dos imperadores romanos , Imperador de todo o
mundo cristão;
Unificou o Ocidente:
Sob o mesmo poder político (do imperador);
Sob o mesmo poder espiritual – Cristianismo – Papas (Roma).
HCA - Curso Profissional de Turismo 69
A arquitetura românica
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As artes medievais
séculos V-XII
Deus, fortaleza da Humanidade
A arquitetura: dos primórdios da Era Cristã ao período bizantino
– a importância da matriz antiga
HCA - Curso Profissional de Turismo 71
Após a queda do Império Romano as artes refletiram, até ao
século X, as consequências da depressão económica, cultural
e técnica que afetou todo o Ocidente;
A arte romana foi-se adulterando ;
Surgem novos gostos , interesses estéticos e tradições dos
povos bárbaros, muçulmanos, vikings, etc.;
O estilo românico vai-se desenvolver a partir do século IX, e
vai integrar todas estas influências e estilos.
HCA - Curso Profissional de Turismo;
´Módulo 3
72
Basílica de S. Pedro,
Vaticano, séc. IV
A Arte Paleocristã
Dá-se o nome de arte paleocristã às expressões artísticas dos
primeiros cristãos, entre os séculos III e VI.
HCA - Curso Profissional de Turismo 73
Basílica de S. Pedro,
Vaticano, séc. IV
HCA - Curso Profissional de Turismo 74
Basílica Romana Igreja paleocristã
Templo cristão (igreja)
Planta basilical – cruz latina, 5 ou 3 (mais frequente) naves,
cobertas com teto madeira
Planta centrada – circular ou em cruz grega, cobertura cúpula
HCA - Curso Profissional de Turismo 75
Mausoléu de Santa
Constança, Roma
HCA - Curso Profissional de Turismo 76
Cruz latina
Cruz grega
Nave central
Transepto
HCA - Curso Profissional de Turismo 77
Arte paleocristã – primeiras manifestações artísticas cristãs (200-
VI)
Próximo Oriente ao Ocidente Europeu
Grande diversidade regional
Traços comuns:
Uso dos modelos romanos (decadência)
Assimilação de novos modelos (orientais)
Temática cristã: Antigo e Novo Testamento, Vida dos Santos, etc.
HCA - Curso Profissional de Turismo 78
Bizâncio (Ex-Constantinopla), capital do Império Romano do
Oriente;
Zona de confluência do Ocidente e Oriente – múltiplas influências;
A arquitetura teve um lugar de destaque.
A Arte Bizantina
HCA - Curso Profissional de Turismo 79
Igreja de Santa Sofia, hoje uma mesquita
HCA - Curso Profissional de Turismo 80
Santa Sofia, interior
HCA - Curso Profissional de Turismo 81
Santa Sofia, corte e planta
S. Vital de Ravena
Utilizou o arco, abóbada e a cúpula
Planta centrada, circular ou cruz grega
A arquitetura bizantina influenciou a construção
de igrejas até ao século XII, sobretudo na Itália e
Europa Oriental
HCA - Curso Profissional de Turismo 82
S. Marcos, Veneza,
Exterior, planta
HCA - Curso Profissional de Turismo 83
Capela Palatina,, Aix-la-Capelle (Aachen)
Renascimento Carolíngio e otoniano
O renascimento cultural, na época carolíngia,
levou à construção de um grande número de
igrejas e mosteiros inspiradas na tradição romana
e bizantina
HCA - Curso Profissional de Turismo 84
Igreja de S. Miguel de HIldesheim, c. 1020
Renascimento Otoniano
Otão I, rei da Alemanha é coroado imperador pelo Papa )Império
Germânico);
Desenvolvimento cultural nos finais do século X – influenciada
pela arte carolíngia (Roma/Bizâncio);
Criou um modelo próprio: planta de dupla cabeceira ( 2
transeptos), entrada lateral .
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A Arquitectura Românica
Primeiro estilo internacional da Idade Média;
Influências: Antiguidade clássica, Oriente (arte bizantina) e povos
bárbaros;
Entre meados do século X e meados do século XII, o românico
tornou-se no primeiro estilo internacional da Idade Média.
HCA - Curso Profissional de Turismo 86
A partir do século X, o desenvolvimento da economia, o
renascer das cidades e reaparecer das viagens e do comércio
vai estimular o desenvolvimento da arte;
O fervor religioso contribui para a construção de inúmeras
igrejas e mosteiros;
A ação da Igreja foi fundamental na implementação deste
novo estilo artístico.
HCA - Curso Profissional de Turismo 87
O termo “Românico” surge em 1824, De Caumont, pretende
exprimir 2 conceitos:
Semelhança na formação com as línguas românicas (francês,
castelhano, português…)
Aproximação, em grandeza, à arte romana.
O feudalismo e a religião constituíram os dois polos dinamizadores
da arte;
Foi uma época de peregrinações e cruzadas, que contribuíram para
a divulgação do estilo românico.
HCA - Curso Profissional de Turismo 88
A arte foi feita para a
glória do poder temporal
(rei e senhores feudais) e
do poder religiosos
(igreja)~;
A arte monástica, criada
à sombra dos mosteiros e
das ordens religiosas foi a
expressão máxima desse
poder.
HCA - Curso Profissional de Turismo 89
Castelo da Ordem dos Hospitalários, Síria
O castelo
HCA - Curso Profissional de Turismo 90
A Torre era a estrutura defensiva mais simples. Primeiro em
madeira, a partir dos séculos XI e XII, passou a ser construída em
pedra
Vários aposentos (residência nobre), a entrada era localizada no 1º
andar
HCA - Curso Profissional de Turismo 91
Torres Medievais
HCA - Curso Profissional de Turismo 92
As torres evoluíram para estruturas mais complexas – os castelos
Castelo Medieval, esquema
HCA - Curso Profissional de Turismo 93
Castelo de Peyrepertude
HCA - Curso Profissional de Turismo 94
Arquitetura românica religiosa, dois tipos de edifícios:
Mosteiros e Igrejas;
A arquitetura religiosa é o elemento fundamental do românico.
A arquitectura religiosa
HCA - Curso Profissional de Turismo 95
Basílica Romana Igreja
A catedral - Igreja
HCA - Curso Profissional de Turismo 96
A partir do século XI a cobertura das igrejas é feita em abóbadas
de pedra – substituindo os tetos em madeira;
O arco das abóbadas românicas foi o arco romano (arco de volta
inteira ou perfeita) formando abóbadas de berço ou abóbadas
de arestas.
HCA - Curso Profissional de Turismo 97
Igreja de Saint-Philibert
HCA - Curso Profissional de Turismo 98
Estilo românico apresenta uma grande variedade estilística
(regionalismos) devido às dificuldades de comunicação;
Cada região desenvolveu aspetos característicos e diferenciados;
Mas as construções também apresentam características comuns
(universalismo).
Igreja de Pisa e de Cedofeita
HCA - Curso Profissional de Turismo 99
Quatro fatores que contribuíram para o universalismo:
Edifício fundamental típico, a igreja;
Problema técnico central, a cobertura do espaço com abóbadas de
pedra;
Conceção estética favorável a construções maciças com fortes
contrastes de claro/escuro no interior;
Hierarquia entre as artes, primazia da arquitetura.
HCA - Curso Profissional de Turismo 100
Saint-Front de Périgueux, c. 1120
A articulação em planta das igrejas
As igrejas românicas seguem, em termos de planta, dois
modelos:
Planta centrada (cruz grega, circular, etc.), de influência oriental,
pouco utilizada.
HCA - Curso Profissional de Turismo 101
Saint-Martin, XII Saint-Sernin, XI
Tipo basilical, em cruz latina (com 1, 3, 5 ou 7 naves)
HCA - Curso Profissional de Turismo 102
HCA - Curso Profissional de Turismo 103
Nave principal orientada este-
oeste, mais larga e mais alta
que as laterais;
Comprimento da igreja é um
múltiplo da largura da nave
central
As naves laterais são um
submúltiplo da nave central.
HCA - Curso Profissional de Turismo 104
Transepto: nave que atravessa a nave
principal
Cruzeiro: zona de cruzamento do
transepto com a nave central
Torres sineiras Nave principal
Nártex ou átrio
Deambulatório
HCA - Curso Profissional de Turismo 105
Abside: zona da capela-mor
e do altar
Absidíolos: pequenas capelas situadas na
cabeceira da igreja
Deambulatório: corredor que
dá acesso ao absidíolos
HCA - Curso Profissional de Turismo 106
Tramo: unidade base de
construção de uma igreja
românica – definida por 4
pilares e a abóbada
Cripta: sala subterrânea
Nártex ou átrio:
vestíbulo
HCA - Curso Profissional de Turismo 107
Sistemas de cobertura e suporte
HCA - Curso Profissional de Turismo 108
Abóbada de berço: sucessão de
arcos de volta perfeita
Abóbada de arestas:
cruzamento de duas abóbadas
de berço
HCA - Curso Profissional de Turismo 109
Abóbada de berço Abóbada de arestas
HCA - Curso Profissional de Turismo 110
Cúpula: nas igrejas de influência oriental as abóbadas foram
substituídas por cúpulas
HCA - Curso Profissional de Turismo 111
A pressão exercida pelas abóbadas é
descarregada, através dos arcos, para os
pilares e colunas
Pilar
HCA - Curso Profissional de Turismo 112
Contraforte – adossado
(encostado) à parede
A pressão é transmitida para a
parede exterior, paredes grossas
e com poucas aberturas e
contrafortes no exterior
HCA - Curso Profissional de Turismo 113
Contrafortes estão
alinhados com os pilares
contrafortes
HCA - Curso Profissional de Turismo 114
Pilar – situa-se no interior e
normalmente cruciformes, podem
existir colunas adossadas
(colunelos)
HCA - Curso Profissional de Turismo 115
HCA - Curso Profissional de Turismo 116
Arcada principal
Tribuna
Trifório
Clerestório
Alçado interno da nave principal
HCA - Curso Profissional de Turismo 117
Clerestório, outras janelas e frestas
Torre lanterna ou zimbório que se situa por cima do cruzeiro
A iluminação do edifício
HCA - Curso Profissional de Turismo 118
Torre lanterna ou zimbório
HCA - Curso Profissional de Turismo 119
Combinação de volumes:
Circulares (cabeceira);
Retangulares (corpo da igreja);
Poliédricos e piramidais (Torres)
Configuração e decoração do exterior
HCA - Curso Profissional de Turismo 120
Elementos das fachadas:
Existem 2 corpos laterais (naves laterais)
mais baixos que a nave central ou mais
altos quando correspondem as duas torres
Rosácea ou janelões;
Portal
HCA - Curso Profissional de Turismo 121
Mainel
Lintel ou dintel
Tímpano
Arquivoltas
HCA - Curso Profissional de Turismo 122
A decoração exterior (há exceções) só existe nas cornijas e
nos portais
HCA - Curso Profissional de Turismo 123
França: país com uma grande diversidade de escolas
Unidade e diversidade do românico
HCA - Curso Profissional de Turismo 124
Aquitânia
Igreja de Notre-Dame-la-Grande, Poitiers,1143
Aquitânia:
Igrejas com muita decoração esculpida no exterior e
interior profusamente decorado
HCA - Curso Profissional de Turismo 125
Borgonha:
Santa Madalena de Vézelay, 1120
HCA - Curso Profissional de Turismo 126
Santa Madalena de Vézelay, 1120
HCA - Curso Profissional de Turismo 127
Borgonha:
Novo tipo de contrafortes;
mais aberturas;
igreja mais iluminada no interior;
planta com um transepto pouco
saliente.
HCA - Curso Profissional de Turismo 128
Languedoc Igreja de Sainte-Foy, século XI
Languedoc: Igrejas robustas, pouca decoração e poucas aberturas
HCA - Curso Profissional de Turismo 129
Itália
Igreja de Pisa e de Modena
HCA - Curso Profissional de Turismo 130
Itália:
Igrejas mais decoradas no exterior, batistério, igreja e torre em
edifícios separados.
HCA - Curso Profissional de Turismo 131
Alemanha
Santa Maria Laach, 1093 e
S. Miguel de Hildesheim, 1130
HCA - Curso Profissional de Turismo 132
Alemanha: Igrejas com múltiplas torres, duplo transepto e
entrada lateral
HCA - Curso Profissional de Turismo 133
Na Inglaterra e Espanha as igrejas apresentam uma grande
sobriedade e pouca decoração exterior.
Santiago de Compostela
HCA - Curso Profissional de Turismo 134
O Românico em Portugal
HCA - Curso Profissional de Turismo 135
A Igreja românica estava ligada a um mosteiro ou implantada no
meio rural (Românico rural)
Sés de Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Lisboa e Évora, são as de
maior monumentalidade e próximas das catedrais europeias
(Românico urbano).
Sé Velha de Lisboa e Igreja de Bravães
HCA - Curso Profissional de Turismo 136
Românico urbano: Sé de Lisboa e Sé Velha de Coimbra
(cabeceira e interior)
HCA - Curso Profissional de Turismo 137
Igrejas de Carrazeda de Ansiães, S. Salvador
de Travanca,
Materiais:
Norte – Granito
Centro – Calcário
Sul - Tijolo
HCA - Curso Profissional de Turismo 138
Igreja de S. Martinho de Cedofeita
Muitas igrejas portuguesas apresentam
um elemento decorativo denominado
cruz vazada
HCA - Curso Profissional de Turismo 139
Igreja de S. Salvador de
Bravães
HCA - Curso Profissional de Turismo 140
Cachorrada
HCA - Curso Profissional de Turismo 141
Marcas de Posse e Marcas
Poveiras
São grafitos que indicam o
autor.
Surgem outras marcas
com outros fins: religioso,
etc.
HCA - Curso Profissional de Turismo 142
Características do românico rural português:
Igrejas pequenas de uma só nave;
Muitas vezes o teto é em madeira;
Aspeto robusto, paredes grossas poucas aberturas;
Pouca decoração exterior;
Cachorrada;
Marcas de posse ou poveiras;
HCA - Curso Profissional de Turismo 143
Igreja de São Pedro de Rates
HCA - Curso Profissional de Turismo 144
HCA - Curso Profissional de Turismo 145
Sob a igreja encontram-se vestígios de uma primitiva igreja
paleocristã (VI, VII);
Tornou-se um centro de peregrinação;
Século IX – mosteiro com uma igreja de 3 naves;
Conde D. Henrique e D. Teresa doaram-na à Ordem de Cluny.
HCA - Curso Profissional de Turismo 146
HCA - Curso Profissional de Turismo 147
Século XII e XIII edifício foi sujeito a muitas obras o que originou
incongruências nas estruturas arquitetónicas:
Naves laterais com larguras diferentes;
Tramos desiguais;
Pilares e contrafortes não alinhados;
Fachada principal assimétrica.
HCA - Curso Profissional de Turismo 148
Cobertura das naves em madeira (apesar das paredes estarem
preparadas para suportar abóbadas de pedra)
HCA - Curso Profissional de Turismo 149
Decoração linear e muito simples (tradição local e influências da
Galiza);
Encontra-se decoração nos portais, capitéis e frisos.
HCA - Curso Profissional de Turismo 150
Capitel: pássaros
devorando seres humanos
– tema da punição
Portal Sul
HCA - Curso Profissional de Turismo 151
HCA - Curso Profissional de Turismo 152
S. Pedro de Rates apresenta um aspeto maciço, rude, simples no
interior e exterior com decoração simples nos portais, frisos e
capitéis;
Em 1515 foi demolido o mosteiro;
Séculos XVII a XIX a vila de Rates desenvolveu-se em torno da
igreja que foi decorada com azulejos e talha dourada.
HCA - Curso Profissional de Turismo 153
Castelo de Pombal
Castelo de Guimarães
Castelo de Almourol
Arquitectura civil e militar em Portugal
HCA - Curso Profissional de Turismo 154
Domus Municipalis (Bragança) – local de reuniões,
com uma cisterna de recolha de água da chuva
HCA - Curso Profissional de Turismo 155
Três tipos de fortificações:
Castelos com residência (Guimarães, Pombal);
Castelos-refúgio (Almourol);
Torres de atalaia ou proteção
HCA - Curso Profissional de Turismo 156
Escultura e pintura românica
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Com a queda do Império Romano a estatuária perdeu
importância, só recuperada a partir do século XI
Escultura Românica:
os poderes da imagem
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
158
Relevo foi muito usado, tal como a pintura, sempre ligado à
arquitetura
Relevo
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Módulo 3
159
“As obras de arte têm pleno direito de existir, pois o seu fim não
era ser adoradas pelos fiéis, mas ensinar os ignorantes.
O que os doutores podem ler com a sua inteligência nos livros, o
veem os ignorantes com os seus olhos nos quadros e relevos”
Papa Gregório Magno (540-604)
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Módulo 3
160
O valor narrativo-pedagógico é mais importante que a perícia
técnica.
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Módulo 3
161
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Módulo 3
162
Características do relevo românico:
Composição seguia as regras da decoração geométrica,
personagens alinhadas;
Cenas com poucos planos e sem perspetiva;
Repetição, estilização e simbolismo
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
163
Incorreções anatómicas: figura
mais importante é maior;
Figura humana sempre de
frente,
Pouco realismo anatómico;
Temas religiosos – Evangelhos
de pedra.
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Módulo 3
164
Relevo encontra-se nas colunas, frisos, cachorrada, frontais de
altar, arcadas e sobretudo nos capitéis e nos portais
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Módulo 3
165
O Capitel tem uma forma troncocónica:
Pode ser decorado relevos vegetalistas, geométricos ou
animalistas ou
Capitel historiado – relatando uma história sequencial em
cada uma das faces
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Módulo 3
166
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
167
Portal: simbolicamente a entrada na Casa de Deus – o relevo
preenche todo o espaço
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Módulo 3
168
Tímpano é o elemento mais importante: Cristo envolto pela
mandorla - rodeado por outras personagens da Igreja
No lintel surgem outras
personagens
Nas arquivoltas
aparecem motivos
vegetalistas
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Módulo 3
169
Utilizava-se a técnica do desbaste;
Os relevos eram coloridos: azuis (Paraíso); vermelho (Inferno),
etc.;
A policromia intensa fazia parte do interior das igrejas – hoje
desaparecida.
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Módulo 3
170
Itália: As portadas eram
decoradas com relevos
historiados em bronze.
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Módulo 3
171
Estatuária: características semelhantes ao relevo;
Materiais: madeira, metais preciosos, pedra, etc.;
Policromadas.
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Módulo 3
172
As igrejas estavam revestidas de cor,
exceto as da Ordem de Cister
Ambiente de surpresa e
encantamento
As artes da cor:
pintura, mosaico, iluminura
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Módulo 3
173
Influências:
Pintura mural paleocristã (fresco);
Pintura de livros sagrados;
Mosaico romano;
Arte oriental – mosaico bizantino e pintura de ícones
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Módulo 3
174
Pintura Paleocristã iniciou-
se nas catacumbas –
composições simples,
esquematizadas, planas,
lineares – temática
religiosa
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Módulo 3
175
Mosaico bizantino: recobre as paredes das igrejas –
representação esquemática e decorativa, sem volume ou
profundidade – muito utilizado em Itália
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Módulo 3
176
Pintura mural românica:
Os artesãos eram responsáveis pela execução material da obra,
a conceção (isto é, a escolha do tema) é da responsabilidade do
encomendador.
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
177
A obra era coletiva – havia especializações: pintar o rosto, as
mãos, etc.;
A temática é religiosa.
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Módulo 3
178
Características da pintura mural:
Técnica do fresco;
Prevalência do desenho;
Falta rigor anatómico – realce
dos traços mais expressivos
(mãos e rosto desproporcionais
– maiores);
Estilização e esquematização.
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Módulo 3
179
Adaptam-se aos elementos arquitetónicos;
Cor a cheio – acentua o carácter bidimensional da pintura;
Cenas enquadradas por cenários esquemáticos os simbólicos;
Histórias contadas em bandas.
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Módulo 3
180
Pintura sobre madeira: os retábulos
Pintura sobre madeira: os retábulos (frontais dos altares) –
características iguais
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Módulo 3
181
Pintura sobre os livros sagrados – códices – desenvolve-se
ligada à tradição monástica
Destinava-se a uma clientela erudita (ao contrário da escultura
e pintura)
Muitos monges especializaram-se nas iluminuras
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Módulo 3
182
As pinturas ou ocupavam a página inteira ou se reduziam à
decoração das letras iniciais do capítulo – iniciais ornadas ou
capitulares
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Módulo 3
183
A arte das iluminuras foi mais diversificada e original – produzida
por monges cultos e não por artesãos
Surgem várias escolas: alemã, inglesa, italiana, espanhola;
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Módulo 3
184
Na Irlanda, neste tempo de invasões, guerras e pestes, os
monges produziram, nos scriptoria manuscritos escritos em
pergaminho, decorados com miniaturas;
Um dos mais célebres é o Livro de Kells, escrito entre os
séculos VIII e IX, provavelmente em Iona (Ilhas Hébridas) e
depois levado para a Igreja de São Columbano (Kells,
Irlanda)
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Módulo 3
185
É um pergaminho, com 340 folhas, e contém os Quatro
Evangelhos;
Algumas letras maiúsculas ocupam uma página inteira;
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Módulo 3
186
As suas páginas estão repletas de iluminuras com cores
brilhantes;
Foi um modelo para os livros escritos posteriormente.
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Módulo 3
187
A Europa sob o signo de Alá,
um Deus conquistador
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Meca
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Módulo 3
189
Islamismo (religião muçulmana)
Surge na Arábia nos inícios do século VII, fundada por Maomé
5 princípios fundamentais (escritos no Corão):
Fé em Alá e em Maomé;
Oração 5 vezes por dia;
Prática da caridade;
Jejum no Ramadão;
Peregrinação a Meca.
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Módulo 3
190
A expansão islâmica no século VIII
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Módulo 3
191
Os califas (sucessores de Maomé) iniciaram uma política
expansionista;
Dinastia Omíada;
Dinastia Abássida (meados do século VIII);
Século X surgem numerosos califados e emirados independentes
(Exemplo – Califado de Córdova- Península Ibérica);
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
192
A Arte Islâmica apresenta duas características essenciais:
Primeira característica:
Existe uma grande diversidade, devido à expansão muçulmana
que levou à incorporação de influências muito variadas na arte.
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
193
Segunda característica: Unidade:
Subordinação aos preceitos (orientações) do Corão;
Valorização da Arquitetura;
Aniconismo (não representação figurativa);
Tendência para a geometria;
Importância das artes aplicadas – cerâmica, azulejaria, tapetes.
Gosto pela exuberância e luxo.
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
194
Principais centros artísticos:
Damasco, Bagdad, Samarra, Cairo, Samarcanda, Istambul
Córdova e Granada na Península Ibérica
Na Península Ibérica surge uma arte cristã com influências
muçulmanas chamada Arte Moçárabe
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Módulo 3
195
Cidade árabe
Arquitetura
Cidade fechada: os edifícios estão virados para dentro
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
196
Mesquita de Córdova
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197
Mesquita de Istambul
HCA - Curso Profissional de Turismo,
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Mesquita de Isfahan (Irão)
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Mesquita de Damasco
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Mesquita Ibn Tulum (Cairo)
HCA - Curso Profissional de Turismo,
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Capitel islâmico com folhas de acanto muito estilizadas
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
204
Arquitetura vive da tensão entre a linha reta e a curva;
Arcos em formas muito variadas;
Abóbadas e cúpulas
Colunas lisas com capitéis que apresentam motivos florais
estilizados
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
205
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
206
Decoração mural:
Escultura limitada à
decoração;
arabescos (fino
rendilhado) (A, B,C) e
Inscrições do Corão (D).
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
207
Tipos de edifícios:
Mesquitas: locais de oração;
Palácio: centro político e administrativo;
Madrasah: escola islâmica;
Ribat: edifício religioso e militar;
Mausoléus: túmulos.
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
208
Mesquita de Omar
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Módulo 3
209
Minaretes
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
210
Palácio: residência dos reis, mas também centro político e
administrativo.
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
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Madrasah – escola islâmica
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
212
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HCA - Curso Profissional de Turismo,
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Taj Mahal, Índia
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
214
Taj Mahal – Planta e corte
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
215
Cerâmica: desenhos
geométricos e elementos
figurativos estilizados
Artes ornamentais
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
216
Azulejos: decorados com
elementos geométricos e
florais
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
217
Miniaturas: pintura de
pequenas dimensões
para a decoração de
livros
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
218
Tapetes: apresentam
uma moldura e estão
decorados com
motivos geométricos
ou simbólicos repetidos
HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
219
Arte Moçárabe: arte cristã produzida em Espanha e Portugal em
território muçulmano entre os séculos IX e XI;
Reúne a tradição cristã e a muçulmana.
São Pedro de Balsemão
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Vestígios da cultura
árabe em Portugal
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223
S. Frutuoso de Montélios
S. Frutuoso de Montélios (Braga) é um mausoléu construído no
século VIII, para albergar os restos mortais do bispo do mesmo
nome.
Segundo o professor Carlos Alberto Ferreira de Almeida é da época
árabe.
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S. Pedro de Balsemão (Lamego)
HCA - Curso Profissional de Turismo,
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225
S. Pedro de Lourosa da Serra,
Oliveira do Hospital
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226
Mesquita de Idanha-a-Velha
227
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011

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  • 1. A Cultura do Mosteiro Curso Profissional de Turismo HCA - Curso Profissional de Turismo 1 https://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. HCA - Curso Profissional de Turismo 2
  • 3. HCA - Curso Profissional de Turismo 3 O Nome da Rosa, A vida num mosteiro medieval https://www.youtube.com/watch?v=0pkxwsNat4Y
  • 4. HCA - Curso Profissional de Turismo 4 Os mosteiro medievais em Portugal https://www.youtube.com/watch?v=2Tq-X9oy-CE
  • 5. HCA - Curso Profissional de Turismo 5 Características da arquitetura medieval Bolonha, uma cidade medieval https://www.youtube.com/watch?v=5U5mSluzZzc
  • 6. HCA - Curso Profissional de Turismo 6 A Annonciation de Angelin Preljocaj (1995) Uma interpretação moderna de um tema religioso (parte 1 e 2) https://www.youtube.com/watch?v=1_XkGoUk71o https://www.youtube.com/watch?v=mTUK3-uPRww
  • 7. HCA - Curso Profissional de Turismo 7 Canto gregoriano, canto religioso https://www.youtube.com/watch?v=lfwuZaf6WXw
  • 8. HCA - Curso Profissional de Turismo 8 A Igreja a vida medieval (BBC) https://www.youtube.com/watch?v=J_f-B7I3yqc
  • 9. Os espaços do cristianismo Da reorganização cristã da Europa ao crescimento e afirmação urbanas (séculos IX-XII) (O tempo e o local) HCA - Curso Profissional de Turismo 9
  • 10. Fim do Império Romano (476). Invasões bárbaras. HCA - Curso Profissional de Turismo 10
  • 11. Europa no século VI d.c. HCA - Curso Profissional de Turismo 11
  • 12. Idade Média é o fruto da queda do Império Romano (Ocidente); Nasce da fusão do mundo romano e do mundo bárbaro- germânico; Idade Média: período da História entre o século V e XV; Subdivide-se em Alta Idade Média (V-IX) e Baixa Idade Média (X- XV). HCA - Curso Profissional de Turismo 12
  • 13. Principais alterações: Desorganização e enfraquecimento da economia mercantil (comércio), quase desapareceu a moeda; Declínio e redução dos centros urbanos; Desorganização da administração pública; Regressão demográfica. HCA - Curso Profissional de Turismo 13
  • 14. Cidade medieval HCA - Curso Profissional de Turismo 14
  • 15. Séculos VII, VIII, IX e X Novas invasões: Muçulmanas (VII); Normandas (IX); Magiares (húngaros) (IX). HCA - Curso Profissional de Turismo 15
  • 16. Ruralização da vida económica e cultural e autossuficiência; Subsistência difícil; Instabilidade e insegurança. Consequências: HCA - Curso Profissional de Turismo 16
  • 17. Séculos X-XI, surge o feudalismo. Sociedade fortemente hierarquizada e trinitária: clero (rezar); cavaleiros, nobres (combater); povo (Trabalhar). Desenvolve-se a dependência de homem para homem, baseada na posse da terra. HCA - Curso Profissional de Turismo 17
  • 18. Esquema de um senhorio rural HCA - Curso Profissional de Turismo 18
  • 19. Esquema da sociedade medieval HCA - Curso Profissional de Turismo 19
  • 20. Neste mundo feudal, violento, arcaico e rural o Cristianismo foi o elemento aglutinador; A religião cristã, tinha-se tornado no século IV (381), na religião única e oficial do Império Romano; HCA - Curso Profissional de Turismo 20
  • 21. Os bispos durante a Alta Idade Média, converteram os bárbaros e foram praticamente as únicas autoridades presentes junto ao povo . A Igreja ainda exerceu um importante papel civilizacional (técnicas agrícolas, desenvolvimento das artes e letras) O mosteiro foi um centro religioso, mas também económico, cultural, social e até político. HCA - Curso Profissional de Turismo 21
  • 22. Toda a cultura medieval teve um carácter religioso e doutrinal A Igreja criou o conceito de Cristandade* (comunidade de povos e nações que criaram entre si vínculos religiosos, políticos, culturais e sociais opondo-se aos infiéis *Termo utilizado pela 1ª vez pelo papa João VIII (finais do IX) HCA - Curso Profissional de Turismo 22
  • 23. Ano Mil Conjunto de circunstâncias favoráveis que permitem a inversão lenta do quadro depressivo; Fim das invasões; Abrandamento das guerras privadas (feudais); instituição da Paz e Tréguas de Deus (Igreja). HCA - Curso Profissional de Turismo 23
  • 24. Clima de maior paz e segurança Desenvolvimento das técnicas e utensílios agrícolas Reativação do comércio; Crescimento demográfico; Aumento da produção e da produtividade agrícolas Desenvolvimento das cidades: mercados, feiras. Surgem as Universidades HCA - Curso Profissional de Turismo 24
  • 25. Cidade de Tournai Consequências: as cidades crescem e prosperam HCA - Curso Profissional de Turismo 25
  • 26. HCA - Curso Profissional de Turismo 26
  • 27. Reanimação da vida urbana: Século XII as cidades (burgos) são o símbolo do renascimento medieval; Feiras e mercados; Universidades; Surgem as peregrinações (Terra Santa e Santiago de Compostela) Cruzadas (reconquista da Terra Santa); HCA - Curso Profissional de Turismo 27
  • 28. Neste ambiente de renovação cultural e económica surge o primeiro movimento artístico da Idade Média, o Românico HCA - Curso Profissional de Turismo 28
  • 29. Durante a Alta Idade Média (V a IX) a igreja foi um importante foco civilizacional; As igrejas e, sobretudo, os mosteiros eram os guardiães da cultura; A cultura medieval tem um profundo carácter religioso; A Igreja manda construir igrejas, incentiva peregrinações (Terra Santa e Santiago de Compostela); Organiza as cruzadas HCA - Curso Profissional de Turismo 29
  • 30. O fervor religioso desta época levou à expansão de um movimento religioso: O monaquismo. Monaquismo: movimento que levou muitos cristãos a abandonarem a vida laica e dedicarem-se à oração e ao serviço de Deus. Formaram congregações (ordens religiosas) que viviam segundo uma regra. Estes mosteiros localizavam-se, na sua maior parte, fora das cidades. HCA - Curso Profissional de Turismo 30
  • 31. Mapa dos mosteiros da Ordem de Cister HCA - Curso Profissional de Turismo 31
  • 32. Abadia Cisterciense de Fontefroide, 1097 O mosteiro: uma vida própria com domínio do tempo e do espaço (o local) HCA - Curso Profissional de Turismo 32
  • 33. O monaquismo nasceu no século IV no Oriente (Egipto, Síria e Ásia Menor); É o desejo de evasão do mundo profano (fuga mundi); Entrega mais direta a Deus, através da meditação e da contemplação (ascetismo). HCA - Curso Profissional de Turismo 33
  • 34. Nos mosteiros viviam os monges; Obedecem a uma regra: Cister, Cluny, Beneditinos, etc. Existem ordens militares, monges cavaleiros, as mais importantes são os Templários e os Hospitalários. S. Bento de Núrsia escreveu em 529, os regulamentos (regra) para os monges (Beneditinos). Esta regra serviu de modelo para muitas outras que surgiram, e durante a Idade Média cobriram a Europa de mosteiros. HCA - Curso Profissional de Turismo 34
  • 35. Mosteiros da Ordem de Cluny HCA - Curso Profissional de Turismo 35
  • 36. Mosteiro era “uma escola ao serviço do Senhor”; Abade era o pai e mestre dos irmãos (monges); Princípios básicos: obediência, silêncio e humildade; A regra definia os cargos e as tarefas de cada um dentro da comunidade; HCA - Curso Profissional de Turismo 36
  • 37. A regra determinava as obrigações dos monges: Ofício divino (culto religioso); Outros trabalhos: nas oficinas, nos campos, no scriptorum; HCA - Curso Profissional de Turismo 37/117
  • 38. Os mosteiros localizavam-se (quase todos) em lugares isolados (fuga mundi; Eram mundos autónomos e autossuficientes, fechados ao exterior; O acesso a estranhos ao mosteiro era reservado e regulamentado; HCA - Curso Profissional de Turismo 38
  • 39. O mosteiro era formado por um conjunto de construções necessárias à oração e à vida comunitária: Igreja, sacristia, scriptorum, dormitórios, biblioteca, sala capitular (sala de leitura), oficinas, refeitório, etc.; Distribuíam-se em torno de um espaço quadrangular aberto, rodeado por um corredor colunado – claustro. HCA - Curso Profissional de Turismo 39
  • 40. S. Bento pensou a própria arquitetura do mosteiro, Abadia de Saint-Gall, na Suíça. Este modelo será reproduzido em centenas de mosteiros. HCA - Curso Profissional de Turismo 40
  • 41. átrio igreja claustro Cozinha, dispensa, adegas, oficinas, estábulos Escola, escritório, biblioteca, celas Hospital, dormitório visitantes sulnorte este oeste HCA - Curso Profissional de Turismo 41
  • 42. O claustro era um espaço importante do mosteiro – passeios, rezas, etc. HCA - Curso Profissional de Turismo 42
  • 43. Pretendia ser a materialização do Paraíso na Terra. Foram mais do que centros religiosos; Canalizaram riquezas: dízimos, doações, rendas fundiárias, corveias* *Corveias – dias de trabalho (3/4 por semana) prestado pelos servos e camponeses HCA - Curso Profissional de Turismo 43
  • 44. Centros dinamizadores da economia e de difusão de técnicas e instrumentos agrícolas; Centros de produção cultural: escolas, letras, teologia, ciências; Exerceram um importante papel civilizacional. HCA - Curso Profissional de Turismo 44
  • 45. O poder da escrita HCA - Curso Profissional de Turismo 45
  • 46. O Mundo Clássico (Grécia, Roma) tinha sido um mundo alfabetizado. Existiam escolas e bibliotecas pública nas cidades mais importantes; Os saberes e as ideias circulavam facilmente. Biblioteca romana HCA - Curso Profissional de Turismo 46
  • 47. As invasões bárbaras alteraram este cenário, no século V d.c., iniciou-se uma rápida decadência cultural Cidades foram devastadas  Escolas e Bibliotecas destruídas; Desaparecimento do poder central  encerramento de muitos organismos públicos. HCA - Curso Profissional de Turismo 47
  • 48. Fuga para o campo  ruralizou a vida; Crianças deixam de frequentar a escola. Perdem-se hábitos de leitura e estudo; Depressão cultural geral (analfabetismo), atinge as classes dominantes (guerreiros); Desenvolve-se uma cultura popular, não escolarizada e não escrita de tradição oral; HCA - Curso Profissional de Turismo 48
  • 49. HCA - Curso Profissional de Turismo 49
  • 50. Sobrevivem poucos focos culturais; Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica), sobretudo onde a romanização tinha sido mais forte; A partir do século VI, nas Ilhas britânicas (Grã-Bretanha e Irlanda),misturaram-se as tradições clássicas com as céltica e saxónica. HCA - Curso Profissional de Turismo 50
  • 51. Estes centros culturais são constituídos por uma ínfima minoria da população; Os letrados pertencem (quase todos) à classe eclesiástica; Igreja mantém o latim como língua oficial; Disparidade cultural; Letrados (cultura latina); Cultura de massas (medíocre, bárbara, oral). HCA - Curso Profissional de Turismo 51
  • 52. Europa no século IX As heranças greco-latinas e muçulmanas; cristianizar as heranças HCA - Curso Profissional de Turismo 52
  • 53. No século IX surge o Renascimento Carolíngio; Necessidade de governar um império, levou Carlos Magno a fomentar as artes e letras; Criou uma biblioteca e escola (Aula Palatina) na corte; Fomentou o interesse pelos clássicos (gregos e romanos); Atraiu sábios e intelectuais – Alcuíno (c. 730-804). HCA - Curso Profissional de Turismo 53
  • 54. A partir deste núcleo inicial, criou-se uma rede de centros culturais (mosteiros); Alguns eclesiásticos dão importância à preparação intelectual dos monges; Bento de Aniana impôs a existência de escolas e scriptoria (escritórios) nos mosteiros. HCA - Curso Profissional de Turismo 54
  • 55. Escolas monásticas ensinavam o Trivium* e o Quadrivium** *Trivium – Gramática, Retórica, Dialectica **Quadrivium – Aritmética, Geometria, Música, Astronomia Analisavam as obras dos clássicos à luz da interpretação cristã, como Santo Agostinho HCA - Curso Profissional de Turismo 55
  • 56. A produção escrita só existe (quase) nos mosteiros; Scriptoria – monges especializados (escribas e copistas); copiavam à mão os livros religiosos e os grandes clássicos; Estes livros (manuscritos) eram muitas vezes ilustrados com iluminuras e miniaturas. HCA - Curso Profissional de Turismo 56
  • 57. Dificuldades de comunicação desenvolveram caligrafias e alfabetos diferentes; A arte de escrever estava restrita a uma minoria. Dominam o saber. HCA - Curso Profissional de Turismo 57
  • 58. Até ao advento da burguesia (séc. XII-XIII) detém o monopólio dos cargos públicos e das chancelarias régias* Chancelarias régias* - secretaria onde eram elaborados, autenticados e expedidos os diplomas régios HCA - Curso Profissional de Turismo 58
  • 59. O Canto Gregoriano HCA - Curso Profissional de Turismo 59
  • 60. Canto Gregoriano é um tipo de canto litúrgico, surgiu por volta do século IV; O nome surgiu no século VI; Devido à reforma do Papa Gregório Magno que unificou os vários cantos que acompanhavam os rituais; Eram chamados “cantos romanos” ou “romana cantilena”. HCA - Curso Profissional de Turismo 60
  • 61. Exprimia a oração de forma suave; Favorecia o carácter comunitário; Conferia solenidade ao ritual da missa; É uma musica monódica (uma só melodia); Destinava-se a acompanhar textos, em latim, da Bíblia, os Salmos. HCA - Curso Profissional de Turismo 61
  • 62. HCA - Curso Profissional de Turismo 62 No século XV, com o advento da polifonia, o canto gregoriano começou a desaparecer; Do Canto Gregoriano derivou toda a música erudita cristã; Foi a base da tradição musical até ao Barroco.
  • 63. Missa: Primeira peça é uma Antífona; A que se segue o Gradual; O Kyrie é um canto coletivo. HCA - Curso Profissional de Turismo 63
  • 64. São Bernardo de Claraval (c. 1090-1135) Biografia Abade de Claraval; Figura que marcou a história religiosa, cultural e artística da Idade Média; Defendia o voto de pobreza e uma vida de penitências e sacrifícios para alcançar Deus; Foi essencialmente um místico e não um pensador apesar de ter publicado inúmeras obras escritas. HCA - Curso Profissional de Turismo 64
  • 65. Temas das suas obras: O itinerário que todo o crente deve ter em direção a Deus Define-o como o caminho da humildade ao êxtase, que passa por várias fases: 1º - Encontro com Deus; 2º - Conversão para Deus; 3º - Restauração da ordem e da caridade Para percorrer estas etapas devia-se meditar, contemplar (Cristo) e desprender-se de si mesmo HCA - Curso Profissional de Turismo 65
  • 66. São Bernardo de Claraval foi um pensador místico que marcou o pensamento cristão medieval; Lutou pelo regresso à pobreza e humildade da Igreja; HCA - Curso Profissional de Turismo 66
  • 67. O Império Carolíngio Coroação de Carlos Magno 25 de Dezembro de 800 (Acontecimento) HCA - Curso Profissional de Turismo 67
  • 68. Subiu ao trono em 768 do reino Franco, grande conquistador; Com Carlos Magno, no século VIII, a Europa vai conhecer uma época de estabilidade e ordem; Vai surgir um curto renascimento cultural que se designou de Renascimento Carolíngio. Dividiu o território em condados, governados pelos condes, vigiados pelos missi dominici (fiscais do rei; Aliança com a Igreja, converteu e batizou os povos conquistados. HCA - Curso Profissional de Turismo 68
  • 69. Papa (Leão III) concedeu-lhe a coroa de Imperador do Ocidente, herdeiro dos imperadores romanos , Imperador de todo o mundo cristão; Unificou o Ocidente: Sob o mesmo poder político (do imperador); Sob o mesmo poder espiritual – Cristianismo – Papas (Roma). HCA - Curso Profissional de Turismo 69
  • 71. As artes medievais séculos V-XII Deus, fortaleza da Humanidade A arquitetura: dos primórdios da Era Cristã ao período bizantino – a importância da matriz antiga HCA - Curso Profissional de Turismo 71
  • 72. Após a queda do Império Romano as artes refletiram, até ao século X, as consequências da depressão económica, cultural e técnica que afetou todo o Ocidente; A arte romana foi-se adulterando ; Surgem novos gostos , interesses estéticos e tradições dos povos bárbaros, muçulmanos, vikings, etc.; O estilo românico vai-se desenvolver a partir do século IX, e vai integrar todas estas influências e estilos. HCA - Curso Profissional de Turismo; ´Módulo 3 72
  • 73. Basílica de S. Pedro, Vaticano, séc. IV A Arte Paleocristã Dá-se o nome de arte paleocristã às expressões artísticas dos primeiros cristãos, entre os séculos III e VI. HCA - Curso Profissional de Turismo 73
  • 74. Basílica de S. Pedro, Vaticano, séc. IV HCA - Curso Profissional de Turismo 74
  • 75. Basílica Romana Igreja paleocristã Templo cristão (igreja) Planta basilical – cruz latina, 5 ou 3 (mais frequente) naves, cobertas com teto madeira Planta centrada – circular ou em cruz grega, cobertura cúpula HCA - Curso Profissional de Turismo 75
  • 76. Mausoléu de Santa Constança, Roma HCA - Curso Profissional de Turismo 76
  • 77. Cruz latina Cruz grega Nave central Transepto HCA - Curso Profissional de Turismo 77
  • 78. Arte paleocristã – primeiras manifestações artísticas cristãs (200- VI) Próximo Oriente ao Ocidente Europeu Grande diversidade regional Traços comuns: Uso dos modelos romanos (decadência) Assimilação de novos modelos (orientais) Temática cristã: Antigo e Novo Testamento, Vida dos Santos, etc. HCA - Curso Profissional de Turismo 78
  • 79. Bizâncio (Ex-Constantinopla), capital do Império Romano do Oriente; Zona de confluência do Ocidente e Oriente – múltiplas influências; A arquitetura teve um lugar de destaque. A Arte Bizantina HCA - Curso Profissional de Turismo 79
  • 80. Igreja de Santa Sofia, hoje uma mesquita HCA - Curso Profissional de Turismo 80
  • 81. Santa Sofia, interior HCA - Curso Profissional de Turismo 81
  • 82. Santa Sofia, corte e planta S. Vital de Ravena Utilizou o arco, abóbada e a cúpula Planta centrada, circular ou cruz grega A arquitetura bizantina influenciou a construção de igrejas até ao século XII, sobretudo na Itália e Europa Oriental HCA - Curso Profissional de Turismo 82
  • 83. S. Marcos, Veneza, Exterior, planta HCA - Curso Profissional de Turismo 83
  • 84. Capela Palatina,, Aix-la-Capelle (Aachen) Renascimento Carolíngio e otoniano O renascimento cultural, na época carolíngia, levou à construção de um grande número de igrejas e mosteiros inspiradas na tradição romana e bizantina HCA - Curso Profissional de Turismo 84
  • 85. Igreja de S. Miguel de HIldesheim, c. 1020 Renascimento Otoniano Otão I, rei da Alemanha é coroado imperador pelo Papa )Império Germânico); Desenvolvimento cultural nos finais do século X – influenciada pela arte carolíngia (Roma/Bizâncio); Criou um modelo próprio: planta de dupla cabeceira ( 2 transeptos), entrada lateral . HCA - Curso Profissional de Turismo 85
  • 86. A Arquitectura Românica Primeiro estilo internacional da Idade Média; Influências: Antiguidade clássica, Oriente (arte bizantina) e povos bárbaros; Entre meados do século X e meados do século XII, o românico tornou-se no primeiro estilo internacional da Idade Média. HCA - Curso Profissional de Turismo 86
  • 87. A partir do século X, o desenvolvimento da economia, o renascer das cidades e reaparecer das viagens e do comércio vai estimular o desenvolvimento da arte; O fervor religioso contribui para a construção de inúmeras igrejas e mosteiros; A ação da Igreja foi fundamental na implementação deste novo estilo artístico. HCA - Curso Profissional de Turismo 87
  • 88. O termo “Românico” surge em 1824, De Caumont, pretende exprimir 2 conceitos: Semelhança na formação com as línguas românicas (francês, castelhano, português…) Aproximação, em grandeza, à arte romana. O feudalismo e a religião constituíram os dois polos dinamizadores da arte; Foi uma época de peregrinações e cruzadas, que contribuíram para a divulgação do estilo românico. HCA - Curso Profissional de Turismo 88
  • 89. A arte foi feita para a glória do poder temporal (rei e senhores feudais) e do poder religiosos (igreja)~; A arte monástica, criada à sombra dos mosteiros e das ordens religiosas foi a expressão máxima desse poder. HCA - Curso Profissional de Turismo 89
  • 90. Castelo da Ordem dos Hospitalários, Síria O castelo HCA - Curso Profissional de Turismo 90
  • 91. A Torre era a estrutura defensiva mais simples. Primeiro em madeira, a partir dos séculos XI e XII, passou a ser construída em pedra Vários aposentos (residência nobre), a entrada era localizada no 1º andar HCA - Curso Profissional de Turismo 91
  • 92. Torres Medievais HCA - Curso Profissional de Turismo 92
  • 93. As torres evoluíram para estruturas mais complexas – os castelos Castelo Medieval, esquema HCA - Curso Profissional de Turismo 93
  • 94. Castelo de Peyrepertude HCA - Curso Profissional de Turismo 94
  • 95. Arquitetura românica religiosa, dois tipos de edifícios: Mosteiros e Igrejas; A arquitetura religiosa é o elemento fundamental do românico. A arquitectura religiosa HCA - Curso Profissional de Turismo 95
  • 96. Basílica Romana Igreja A catedral - Igreja HCA - Curso Profissional de Turismo 96
  • 97. A partir do século XI a cobertura das igrejas é feita em abóbadas de pedra – substituindo os tetos em madeira; O arco das abóbadas românicas foi o arco romano (arco de volta inteira ou perfeita) formando abóbadas de berço ou abóbadas de arestas. HCA - Curso Profissional de Turismo 97
  • 98. Igreja de Saint-Philibert HCA - Curso Profissional de Turismo 98
  • 99. Estilo românico apresenta uma grande variedade estilística (regionalismos) devido às dificuldades de comunicação; Cada região desenvolveu aspetos característicos e diferenciados; Mas as construções também apresentam características comuns (universalismo). Igreja de Pisa e de Cedofeita HCA - Curso Profissional de Turismo 99
  • 100. Quatro fatores que contribuíram para o universalismo: Edifício fundamental típico, a igreja; Problema técnico central, a cobertura do espaço com abóbadas de pedra; Conceção estética favorável a construções maciças com fortes contrastes de claro/escuro no interior; Hierarquia entre as artes, primazia da arquitetura. HCA - Curso Profissional de Turismo 100
  • 101. Saint-Front de Périgueux, c. 1120 A articulação em planta das igrejas As igrejas românicas seguem, em termos de planta, dois modelos: Planta centrada (cruz grega, circular, etc.), de influência oriental, pouco utilizada. HCA - Curso Profissional de Turismo 101
  • 102. Saint-Martin, XII Saint-Sernin, XI Tipo basilical, em cruz latina (com 1, 3, 5 ou 7 naves) HCA - Curso Profissional de Turismo 102
  • 103. HCA - Curso Profissional de Turismo 103
  • 104. Nave principal orientada este- oeste, mais larga e mais alta que as laterais; Comprimento da igreja é um múltiplo da largura da nave central As naves laterais são um submúltiplo da nave central. HCA - Curso Profissional de Turismo 104
  • 105. Transepto: nave que atravessa a nave principal Cruzeiro: zona de cruzamento do transepto com a nave central Torres sineiras Nave principal Nártex ou átrio Deambulatório HCA - Curso Profissional de Turismo 105
  • 106. Abside: zona da capela-mor e do altar Absidíolos: pequenas capelas situadas na cabeceira da igreja Deambulatório: corredor que dá acesso ao absidíolos HCA - Curso Profissional de Turismo 106
  • 107. Tramo: unidade base de construção de uma igreja românica – definida por 4 pilares e a abóbada Cripta: sala subterrânea Nártex ou átrio: vestíbulo HCA - Curso Profissional de Turismo 107
  • 108. Sistemas de cobertura e suporte HCA - Curso Profissional de Turismo 108
  • 109. Abóbada de berço: sucessão de arcos de volta perfeita Abóbada de arestas: cruzamento de duas abóbadas de berço HCA - Curso Profissional de Turismo 109
  • 110. Abóbada de berço Abóbada de arestas HCA - Curso Profissional de Turismo 110
  • 111. Cúpula: nas igrejas de influência oriental as abóbadas foram substituídas por cúpulas HCA - Curso Profissional de Turismo 111
  • 112. A pressão exercida pelas abóbadas é descarregada, através dos arcos, para os pilares e colunas Pilar HCA - Curso Profissional de Turismo 112
  • 113. Contraforte – adossado (encostado) à parede A pressão é transmitida para a parede exterior, paredes grossas e com poucas aberturas e contrafortes no exterior HCA - Curso Profissional de Turismo 113
  • 114. Contrafortes estão alinhados com os pilares contrafortes HCA - Curso Profissional de Turismo 114
  • 115. Pilar – situa-se no interior e normalmente cruciformes, podem existir colunas adossadas (colunelos) HCA - Curso Profissional de Turismo 115
  • 116. HCA - Curso Profissional de Turismo 116
  • 117. Arcada principal Tribuna Trifório Clerestório Alçado interno da nave principal HCA - Curso Profissional de Turismo 117
  • 118. Clerestório, outras janelas e frestas Torre lanterna ou zimbório que se situa por cima do cruzeiro A iluminação do edifício HCA - Curso Profissional de Turismo 118
  • 119. Torre lanterna ou zimbório HCA - Curso Profissional de Turismo 119
  • 120. Combinação de volumes: Circulares (cabeceira); Retangulares (corpo da igreja); Poliédricos e piramidais (Torres) Configuração e decoração do exterior HCA - Curso Profissional de Turismo 120
  • 121. Elementos das fachadas: Existem 2 corpos laterais (naves laterais) mais baixos que a nave central ou mais altos quando correspondem as duas torres Rosácea ou janelões; Portal HCA - Curso Profissional de Turismo 121
  • 122. Mainel Lintel ou dintel Tímpano Arquivoltas HCA - Curso Profissional de Turismo 122
  • 123. A decoração exterior (há exceções) só existe nas cornijas e nos portais HCA - Curso Profissional de Turismo 123
  • 124. França: país com uma grande diversidade de escolas Unidade e diversidade do românico HCA - Curso Profissional de Turismo 124
  • 125. Aquitânia Igreja de Notre-Dame-la-Grande, Poitiers,1143 Aquitânia: Igrejas com muita decoração esculpida no exterior e interior profusamente decorado HCA - Curso Profissional de Turismo 125
  • 126. Borgonha: Santa Madalena de Vézelay, 1120 HCA - Curso Profissional de Turismo 126
  • 127. Santa Madalena de Vézelay, 1120 HCA - Curso Profissional de Turismo 127
  • 128. Borgonha: Novo tipo de contrafortes; mais aberturas; igreja mais iluminada no interior; planta com um transepto pouco saliente. HCA - Curso Profissional de Turismo 128
  • 129. Languedoc Igreja de Sainte-Foy, século XI Languedoc: Igrejas robustas, pouca decoração e poucas aberturas HCA - Curso Profissional de Turismo 129
  • 130. Itália Igreja de Pisa e de Modena HCA - Curso Profissional de Turismo 130
  • 131. Itália: Igrejas mais decoradas no exterior, batistério, igreja e torre em edifícios separados. HCA - Curso Profissional de Turismo 131
  • 132. Alemanha Santa Maria Laach, 1093 e S. Miguel de Hildesheim, 1130 HCA - Curso Profissional de Turismo 132
  • 133. Alemanha: Igrejas com múltiplas torres, duplo transepto e entrada lateral HCA - Curso Profissional de Turismo 133
  • 134. Na Inglaterra e Espanha as igrejas apresentam uma grande sobriedade e pouca decoração exterior. Santiago de Compostela HCA - Curso Profissional de Turismo 134
  • 135. O Românico em Portugal HCA - Curso Profissional de Turismo 135
  • 136. A Igreja românica estava ligada a um mosteiro ou implantada no meio rural (Românico rural) Sés de Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Lisboa e Évora, são as de maior monumentalidade e próximas das catedrais europeias (Românico urbano). Sé Velha de Lisboa e Igreja de Bravães HCA - Curso Profissional de Turismo 136
  • 137. Românico urbano: Sé de Lisboa e Sé Velha de Coimbra (cabeceira e interior) HCA - Curso Profissional de Turismo 137
  • 138. Igrejas de Carrazeda de Ansiães, S. Salvador de Travanca, Materiais: Norte – Granito Centro – Calcário Sul - Tijolo HCA - Curso Profissional de Turismo 138
  • 139. Igreja de S. Martinho de Cedofeita Muitas igrejas portuguesas apresentam um elemento decorativo denominado cruz vazada HCA - Curso Profissional de Turismo 139
  • 140. Igreja de S. Salvador de Bravães HCA - Curso Profissional de Turismo 140
  • 141. Cachorrada HCA - Curso Profissional de Turismo 141
  • 142. Marcas de Posse e Marcas Poveiras São grafitos que indicam o autor. Surgem outras marcas com outros fins: religioso, etc. HCA - Curso Profissional de Turismo 142
  • 143. Características do românico rural português: Igrejas pequenas de uma só nave; Muitas vezes o teto é em madeira; Aspeto robusto, paredes grossas poucas aberturas; Pouca decoração exterior; Cachorrada; Marcas de posse ou poveiras; HCA - Curso Profissional de Turismo 143
  • 144. Igreja de São Pedro de Rates HCA - Curso Profissional de Turismo 144
  • 145. HCA - Curso Profissional de Turismo 145
  • 146. Sob a igreja encontram-se vestígios de uma primitiva igreja paleocristã (VI, VII); Tornou-se um centro de peregrinação; Século IX – mosteiro com uma igreja de 3 naves; Conde D. Henrique e D. Teresa doaram-na à Ordem de Cluny. HCA - Curso Profissional de Turismo 146
  • 147. HCA - Curso Profissional de Turismo 147
  • 148. Século XII e XIII edifício foi sujeito a muitas obras o que originou incongruências nas estruturas arquitetónicas: Naves laterais com larguras diferentes; Tramos desiguais; Pilares e contrafortes não alinhados; Fachada principal assimétrica. HCA - Curso Profissional de Turismo 148
  • 149. Cobertura das naves em madeira (apesar das paredes estarem preparadas para suportar abóbadas de pedra) HCA - Curso Profissional de Turismo 149
  • 150. Decoração linear e muito simples (tradição local e influências da Galiza); Encontra-se decoração nos portais, capitéis e frisos. HCA - Curso Profissional de Turismo 150
  • 151. Capitel: pássaros devorando seres humanos – tema da punição Portal Sul HCA - Curso Profissional de Turismo 151
  • 152. HCA - Curso Profissional de Turismo 152
  • 153. S. Pedro de Rates apresenta um aspeto maciço, rude, simples no interior e exterior com decoração simples nos portais, frisos e capitéis; Em 1515 foi demolido o mosteiro; Séculos XVII a XIX a vila de Rates desenvolveu-se em torno da igreja que foi decorada com azulejos e talha dourada. HCA - Curso Profissional de Turismo 153
  • 154. Castelo de Pombal Castelo de Guimarães Castelo de Almourol Arquitectura civil e militar em Portugal HCA - Curso Profissional de Turismo 154
  • 155. Domus Municipalis (Bragança) – local de reuniões, com uma cisterna de recolha de água da chuva HCA - Curso Profissional de Turismo 155
  • 156. Três tipos de fortificações: Castelos com residência (Guimarães, Pombal); Castelos-refúgio (Almourol); Torres de atalaia ou proteção HCA - Curso Profissional de Turismo 156
  • 157. Escultura e pintura românica http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 158. Com a queda do Império Romano a estatuária perdeu importância, só recuperada a partir do século XI Escultura Românica: os poderes da imagem HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 158
  • 159. Relevo foi muito usado, tal como a pintura, sempre ligado à arquitetura Relevo HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 159
  • 160. “As obras de arte têm pleno direito de existir, pois o seu fim não era ser adoradas pelos fiéis, mas ensinar os ignorantes. O que os doutores podem ler com a sua inteligência nos livros, o veem os ignorantes com os seus olhos nos quadros e relevos” Papa Gregório Magno (540-604) HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 160
  • 161. O valor narrativo-pedagógico é mais importante que a perícia técnica. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 161
  • 162. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 162
  • 163. Características do relevo românico: Composição seguia as regras da decoração geométrica, personagens alinhadas; Cenas com poucos planos e sem perspetiva; Repetição, estilização e simbolismo HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 163
  • 164. Incorreções anatómicas: figura mais importante é maior; Figura humana sempre de frente, Pouco realismo anatómico; Temas religiosos – Evangelhos de pedra. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 164
  • 165. Relevo encontra-se nas colunas, frisos, cachorrada, frontais de altar, arcadas e sobretudo nos capitéis e nos portais HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 165
  • 166. O Capitel tem uma forma troncocónica: Pode ser decorado relevos vegetalistas, geométricos ou animalistas ou Capitel historiado – relatando uma história sequencial em cada uma das faces HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 166
  • 167. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 167
  • 168. Portal: simbolicamente a entrada na Casa de Deus – o relevo preenche todo o espaço HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 168
  • 169. Tímpano é o elemento mais importante: Cristo envolto pela mandorla - rodeado por outras personagens da Igreja No lintel surgem outras personagens Nas arquivoltas aparecem motivos vegetalistas HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 169
  • 170. Utilizava-se a técnica do desbaste; Os relevos eram coloridos: azuis (Paraíso); vermelho (Inferno), etc.; A policromia intensa fazia parte do interior das igrejas – hoje desaparecida. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 170
  • 171. Itália: As portadas eram decoradas com relevos historiados em bronze. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 171
  • 172. Estatuária: características semelhantes ao relevo; Materiais: madeira, metais preciosos, pedra, etc.; Policromadas. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 172
  • 173. As igrejas estavam revestidas de cor, exceto as da Ordem de Cister Ambiente de surpresa e encantamento As artes da cor: pintura, mosaico, iluminura HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 173
  • 174. Influências: Pintura mural paleocristã (fresco); Pintura de livros sagrados; Mosaico romano; Arte oriental – mosaico bizantino e pintura de ícones HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 174
  • 175. Pintura Paleocristã iniciou- se nas catacumbas – composições simples, esquematizadas, planas, lineares – temática religiosa HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 175
  • 176. Mosaico bizantino: recobre as paredes das igrejas – representação esquemática e decorativa, sem volume ou profundidade – muito utilizado em Itália HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 176
  • 177. Pintura mural românica: Os artesãos eram responsáveis pela execução material da obra, a conceção (isto é, a escolha do tema) é da responsabilidade do encomendador. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 177
  • 178. A obra era coletiva – havia especializações: pintar o rosto, as mãos, etc.; A temática é religiosa. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 178
  • 179. Características da pintura mural: Técnica do fresco; Prevalência do desenho; Falta rigor anatómico – realce dos traços mais expressivos (mãos e rosto desproporcionais – maiores); Estilização e esquematização. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 179
  • 180. Adaptam-se aos elementos arquitetónicos; Cor a cheio – acentua o carácter bidimensional da pintura; Cenas enquadradas por cenários esquemáticos os simbólicos; Histórias contadas em bandas. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 180
  • 181. Pintura sobre madeira: os retábulos Pintura sobre madeira: os retábulos (frontais dos altares) – características iguais HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 181
  • 182. Pintura sobre os livros sagrados – códices – desenvolve-se ligada à tradição monástica Destinava-se a uma clientela erudita (ao contrário da escultura e pintura) Muitos monges especializaram-se nas iluminuras HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 182
  • 183. As pinturas ou ocupavam a página inteira ou se reduziam à decoração das letras iniciais do capítulo – iniciais ornadas ou capitulares HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 183
  • 184. A arte das iluminuras foi mais diversificada e original – produzida por monges cultos e não por artesãos Surgem várias escolas: alemã, inglesa, italiana, espanhola; HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 184
  • 185. Na Irlanda, neste tempo de invasões, guerras e pestes, os monges produziram, nos scriptoria manuscritos escritos em pergaminho, decorados com miniaturas; Um dos mais célebres é o Livro de Kells, escrito entre os séculos VIII e IX, provavelmente em Iona (Ilhas Hébridas) e depois levado para a Igreja de São Columbano (Kells, Irlanda) HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 185
  • 186. É um pergaminho, com 340 folhas, e contém os Quatro Evangelhos; Algumas letras maiúsculas ocupam uma página inteira; HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 186
  • 187. As suas páginas estão repletas de iluminuras com cores brilhantes; Foi um modelo para os livros escritos posteriormente. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 187
  • 188. A Europa sob o signo de Alá, um Deus conquistador http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 189. Meca HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 189
  • 190. Islamismo (religião muçulmana) Surge na Arábia nos inícios do século VII, fundada por Maomé 5 princípios fundamentais (escritos no Corão): Fé em Alá e em Maomé; Oração 5 vezes por dia; Prática da caridade; Jejum no Ramadão; Peregrinação a Meca. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 190
  • 191. A expansão islâmica no século VIII HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 191
  • 192. Os califas (sucessores de Maomé) iniciaram uma política expansionista; Dinastia Omíada; Dinastia Abássida (meados do século VIII); Século X surgem numerosos califados e emirados independentes (Exemplo – Califado de Córdova- Península Ibérica); HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 192
  • 193. A Arte Islâmica apresenta duas características essenciais: Primeira característica: Existe uma grande diversidade, devido à expansão muçulmana que levou à incorporação de influências muito variadas na arte. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 193
  • 194. Segunda característica: Unidade: Subordinação aos preceitos (orientações) do Corão; Valorização da Arquitetura; Aniconismo (não representação figurativa); Tendência para a geometria; Importância das artes aplicadas – cerâmica, azulejaria, tapetes. Gosto pela exuberância e luxo. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 194
  • 195. Principais centros artísticos: Damasco, Bagdad, Samarra, Cairo, Samarcanda, Istambul Córdova e Granada na Península Ibérica Na Península Ibérica surge uma arte cristã com influências muçulmanas chamada Arte Moçárabe HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 195
  • 196. Cidade árabe Arquitetura Cidade fechada: os edifícios estão virados para dentro HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 196
  • 197. Mesquita de Córdova HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 197
  • 198. Mesquita de Istambul HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 198
  • 199. Mesquita de Isfahan (Irão) HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 199
  • 200. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 200
  • 201. Mesquita de Damasco HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 201
  • 202. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 202
  • 203. Mesquita Ibn Tulum (Cairo) HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 203
  • 204. Capitel islâmico com folhas de acanto muito estilizadas HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 204
  • 205. Arquitetura vive da tensão entre a linha reta e a curva; Arcos em formas muito variadas; Abóbadas e cúpulas Colunas lisas com capitéis que apresentam motivos florais estilizados HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 205
  • 206. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 206
  • 207. Decoração mural: Escultura limitada à decoração; arabescos (fino rendilhado) (A, B,C) e Inscrições do Corão (D). HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 207
  • 208. Tipos de edifícios: Mesquitas: locais de oração; Palácio: centro político e administrativo; Madrasah: escola islâmica; Ribat: edifício religioso e militar; Mausoléus: túmulos. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 208
  • 209. Mesquita de Omar HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 209
  • 210. Minaretes HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 210
  • 211. Palácio: residência dos reis, mas também centro político e administrativo. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 211
  • 212. Madrasah – escola islâmica HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 212
  • 213. Mausoléu de Ismail HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 213
  • 214. Taj Mahal, Índia HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 214
  • 215. Taj Mahal – Planta e corte HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 215
  • 216. Cerâmica: desenhos geométricos e elementos figurativos estilizados Artes ornamentais HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 216
  • 217. Azulejos: decorados com elementos geométricos e florais HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 217
  • 218. Miniaturas: pintura de pequenas dimensões para a decoração de livros HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 218
  • 219. Tapetes: apresentam uma moldura e estão decorados com motivos geométricos ou simbólicos repetidos HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 219
  • 220. Arte Moçárabe: arte cristã produzida em Espanha e Portugal em território muçulmano entre os séculos IX e XI; Reúne a tradição cristã e a muçulmana. São Pedro de Balsemão HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 220
  • 221. Igreja de São Miguel de Escalda, séc. X HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 221
  • 222. Igreja de Santiago de Penalva, séc. X HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 222
  • 223. Vestígios da cultura árabe em Portugal HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 223
  • 224. S. Frutuoso de Montélios S. Frutuoso de Montélios (Braga) é um mausoléu construído no século VIII, para albergar os restos mortais do bispo do mesmo nome. Segundo o professor Carlos Alberto Ferreira de Almeida é da época árabe. HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 224
  • 225. S. Pedro de Balsemão (Lamego) HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 225
  • 226. S. Pedro de Lourosa da Serra, Oliveira do Hospital HCA - Curso Profissional de Turismo, Módulo 3 226
  • 227. Mesquita de Idanha-a-Velha 227 Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011