O documento discute a cultura nos mosteiros medievais, incluindo: 1) A vida nos mosteiros era centrada em torno da oração e trabalho manual com regras estritas; 2) Os mosteiros eram importantes centros culturais que preservavam conhecimento através da copia de manuscritos; 3) A música, especialmente o canto gregoriano, era fundamental na liturgia nos mosteiros.
3. HCA - Curso Profissional de Turismo 3
O Nome da Rosa, A vida num mosteiro medieval
https://www.youtube.com/watch?v=0pkxwsNat4Y
4. HCA - Curso Profissional de Turismo 4
Os mosteiro medievais em Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=2Tq-X9oy-CE
5. HCA - Curso Profissional de Turismo 5
Características da arquitetura medieval
Bolonha, uma cidade medieval
https://www.youtube.com/watch?v=5U5mSluzZzc
6. HCA - Curso Profissional de Turismo 6
A Annonciation de Angelin Preljocaj (1995)
Uma interpretação moderna de um tema religioso (parte 1 e 2)
https://www.youtube.com/watch?v=1_XkGoUk71o
https://www.youtube.com/watch?v=mTUK3-uPRww
8. HCA - Curso Profissional de Turismo 8
A Igreja a vida medieval (BBC)
https://www.youtube.com/watch?v=J_f-B7I3yqc
9. Os espaços do cristianismo
Da reorganização cristã da Europa ao crescimento e afirmação
urbanas (séculos IX-XII) (O tempo e o local)
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10. Fim do Império Romano (476). Invasões bárbaras.
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12. Idade Média é o fruto da queda do Império Romano (Ocidente);
Nasce da fusão do mundo romano e do mundo bárbaro-
germânico;
Idade Média: período da História entre o século V e XV;
Subdivide-se em Alta Idade Média (V-IX) e Baixa Idade Média (X-
XV).
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13. Principais alterações:
Desorganização e enfraquecimento da economia mercantil
(comércio), quase desapareceu a moeda;
Declínio e redução dos centros urbanos;
Desorganização da administração pública;
Regressão demográfica.
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15. Séculos VII, VIII, IX e X
Novas invasões: Muçulmanas (VII); Normandas (IX); Magiares
(húngaros) (IX).
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16. Ruralização da vida económica e cultural e autossuficiência;
Subsistência difícil;
Instabilidade e insegurança.
Consequências:
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17. Séculos X-XI, surge o feudalismo.
Sociedade fortemente
hierarquizada e trinitária:
clero (rezar);
cavaleiros, nobres (combater);
povo (Trabalhar).
Desenvolve-se a dependência de
homem para homem, baseada
na posse da terra.
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18. Esquema de um senhorio rural
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20. Neste mundo feudal, violento, arcaico e rural o Cristianismo foi o
elemento aglutinador;
A religião cristã, tinha-se tornado no século IV (381), na religião
única e oficial do Império Romano;
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21. Os bispos durante a Alta Idade Média, converteram os bárbaros
e foram praticamente as únicas autoridades presentes junto ao
povo .
A Igreja ainda exerceu um importante papel civilizacional
(técnicas agrícolas, desenvolvimento das artes e letras)
O mosteiro foi um centro religioso, mas também económico,
cultural, social e até político.
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22. Toda a cultura medieval teve um carácter religioso e doutrinal
A Igreja criou o conceito de Cristandade* (comunidade de povos e
nações que criaram entre si vínculos religiosos, políticos, culturais
e sociais opondo-se aos infiéis
*Termo utilizado pela 1ª vez pelo papa João VIII (finais do IX)
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23. Ano Mil
Conjunto de circunstâncias favoráveis que permitem a inversão
lenta do quadro depressivo;
Fim das invasões;
Abrandamento das guerras privadas (feudais);
instituição da Paz e Tréguas de Deus (Igreja).
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24. Clima de maior paz e segurança
Desenvolvimento das técnicas e utensílios agrícolas
Reativação do comércio;
Crescimento demográfico;
Aumento da produção e da produtividade agrícolas
Desenvolvimento das cidades: mercados, feiras. Surgem
as Universidades
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27. Reanimação da vida urbana:
Século XII as cidades (burgos) são o símbolo do renascimento
medieval;
Feiras e mercados;
Universidades;
Surgem as peregrinações (Terra Santa e Santiago de Compostela)
Cruzadas (reconquista da Terra Santa);
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28. Neste ambiente de renovação cultural e económica surge o primeiro
movimento artístico da Idade Média, o Românico
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29. Durante a Alta Idade Média (V a IX) a igreja foi um importante
foco civilizacional;
As igrejas e, sobretudo, os mosteiros eram os guardiães da
cultura;
A cultura medieval tem um profundo carácter religioso;
A Igreja manda construir igrejas, incentiva peregrinações
(Terra Santa e Santiago de Compostela);
Organiza as cruzadas
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30. O fervor religioso desta época levou à expansão de um
movimento religioso:
O monaquismo.
Monaquismo: movimento que levou muitos cristãos a
abandonarem a vida laica e dedicarem-se à oração e ao
serviço de Deus.
Formaram congregações (ordens religiosas) que viviam
segundo uma regra. Estes mosteiros localizavam-se, na sua
maior parte, fora das cidades.
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31. Mapa dos mosteiros da Ordem de Cister
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32. Abadia Cisterciense de Fontefroide, 1097
O mosteiro:
uma vida própria com domínio do tempo e do espaço (o local)
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33. O monaquismo nasceu no século IV no Oriente (Egipto, Síria e
Ásia Menor);
É o desejo de evasão do mundo profano (fuga mundi);
Entrega mais direta a Deus, através da meditação e da
contemplação (ascetismo).
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34. Nos mosteiros viviam os monges;
Obedecem a uma regra: Cister, Cluny, Beneditinos, etc.
Existem ordens militares, monges cavaleiros, as mais
importantes são os Templários e os Hospitalários.
S. Bento de Núrsia escreveu em 529, os regulamentos (regra)
para os monges (Beneditinos).
Esta regra serviu de modelo para muitas outras que surgiram, e
durante a Idade Média cobriram a Europa de mosteiros.
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36. Mosteiro era “uma escola ao serviço do Senhor”;
Abade era o pai e mestre dos irmãos (monges);
Princípios básicos: obediência, silêncio e humildade;
A regra definia os cargos e as tarefas de cada um dentro da
comunidade;
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37. A regra determinava as
obrigações dos monges:
Ofício divino (culto religioso);
Outros trabalhos: nas oficinas,
nos campos, no scriptorum;
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38. Os mosteiros localizavam-se (quase todos) em lugares isolados
(fuga mundi;
Eram mundos autónomos e autossuficientes, fechados ao exterior;
O acesso a estranhos ao mosteiro era reservado e regulamentado;
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39. O mosteiro era formado por um conjunto de construções
necessárias à oração e à vida comunitária:
Igreja, sacristia, scriptorum, dormitórios, biblioteca, sala
capitular (sala de leitura), oficinas, refeitório, etc.;
Distribuíam-se em torno de um espaço quadrangular aberto,
rodeado por um corredor colunado – claustro.
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40. S. Bento pensou a própria arquitetura do mosteiro, Abadia de
Saint-Gall, na Suíça.
Este modelo será reproduzido em centenas de mosteiros.
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41. átrio
igreja claustro
Cozinha, dispensa, adegas, oficinas, estábulos
Escola, escritório, biblioteca, celas
Hospital,
dormitório
visitantes
sulnorte
este
oeste
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42. O claustro era um espaço importante do mosteiro – passeios,
rezas, etc.
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43. Pretendia ser a materialização do Paraíso na Terra.
Foram mais do que centros religiosos;
Canalizaram riquezas: dízimos, doações, rendas fundiárias,
corveias*
*Corveias – dias de trabalho (3/4 por semana) prestado pelos
servos e camponeses
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44. Centros dinamizadores da economia e de difusão de técnicas e
instrumentos agrícolas;
Centros de produção cultural: escolas, letras, teologia, ciências;
Exerceram um importante papel civilizacional.
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45. O poder da escrita
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46. O Mundo Clássico (Grécia, Roma) tinha sido um mundo
alfabetizado. Existiam escolas e bibliotecas pública nas cidades
mais importantes;
Os saberes e as ideias circulavam facilmente.
Biblioteca romana
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47. As invasões bárbaras alteraram este cenário, no século V d.c.,
iniciou-se uma rápida decadência cultural
Cidades foram devastadas Escolas e Bibliotecas destruídas;
Desaparecimento do poder central encerramento de muitos
organismos públicos.
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48. Fuga para o campo ruralizou a vida;
Crianças deixam de frequentar a escola. Perdem-se hábitos de
leitura e estudo;
Depressão cultural geral (analfabetismo), atinge as classes
dominantes (guerreiros);
Desenvolve-se uma cultura popular, não escolarizada e não
escrita de tradição oral;
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50. Sobrevivem poucos focos culturais;
Regiões mediterrânicas (Itália, Península Ibérica), sobretudo onde a
romanização tinha sido mais forte;
A partir do século VI, nas Ilhas britânicas (Grã-Bretanha e
Irlanda),misturaram-se as tradições clássicas com as céltica e
saxónica.
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51. Estes centros culturais são constituídos por
uma ínfima minoria da população;
Os letrados pertencem (quase todos) à classe
eclesiástica;
Igreja mantém o latim como língua oficial;
Disparidade cultural;
Letrados (cultura latina);
Cultura de massas (medíocre, bárbara, oral).
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52. Europa no
século IX
As heranças greco-latinas e muçulmanas; cristianizar as heranças
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53. No século IX surge o Renascimento Carolíngio;
Necessidade de governar um império, levou Carlos Magno a
fomentar as artes e letras;
Criou uma biblioteca e escola (Aula Palatina) na corte;
Fomentou o interesse pelos clássicos (gregos e romanos);
Atraiu sábios e intelectuais – Alcuíno (c. 730-804).
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54. A partir deste núcleo inicial, criou-se uma rede de centros culturais
(mosteiros);
Alguns eclesiásticos dão importância à preparação intelectual dos
monges;
Bento de Aniana impôs a existência de escolas e scriptoria
(escritórios) nos mosteiros.
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55. Escolas monásticas ensinavam o Trivium* e o Quadrivium**
*Trivium – Gramática, Retórica, Dialectica
**Quadrivium – Aritmética, Geometria, Música, Astronomia
Analisavam as obras dos clássicos à luz da interpretação cristã,
como Santo Agostinho
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56. A produção escrita só existe (quase) nos
mosteiros;
Scriptoria – monges especializados
(escribas e copistas); copiavam à mão os
livros religiosos e os grandes clássicos;
Estes livros (manuscritos) eram muitas
vezes ilustrados com iluminuras e
miniaturas.
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57. Dificuldades de comunicação
desenvolveram caligrafias e
alfabetos diferentes;
A arte de escrever estava restrita
a uma minoria. Dominam o
saber.
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58. Até ao advento da burguesia (séc. XII-XIII) detém o monopólio dos
cargos públicos e das chancelarias régias*
Chancelarias régias* - secretaria onde eram elaborados,
autenticados e expedidos os diplomas régios
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60. Canto Gregoriano é um tipo de canto litúrgico, surgiu por volta do
século IV;
O nome surgiu no século VI;
Devido à reforma do Papa Gregório Magno que unificou os vários
cantos que acompanhavam os rituais;
Eram chamados “cantos romanos” ou “romana cantilena”.
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61. Exprimia a oração de forma suave;
Favorecia o carácter comunitário;
Conferia solenidade ao ritual da missa;
É uma musica monódica (uma só melodia);
Destinava-se a acompanhar textos, em latim, da Bíblia, os Salmos.
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62. HCA - Curso Profissional de Turismo 62
No século XV, com o advento da polifonia, o canto gregoriano
começou a desaparecer;
Do Canto Gregoriano derivou toda a música erudita cristã;
Foi a base da tradição musical até ao Barroco.
63. Missa:
Primeira peça é uma Antífona;
A que se segue o Gradual;
O Kyrie é um canto coletivo.
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64. São Bernardo de Claraval (c. 1090-1135)
Biografia
Abade de Claraval;
Figura que marcou a história religiosa, cultural e artística da Idade
Média;
Defendia o voto de pobreza e uma vida de penitências e sacrifícios
para alcançar Deus;
Foi essencialmente um místico e não um pensador apesar de ter
publicado inúmeras obras escritas.
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65. Temas das suas obras:
O itinerário que todo o crente deve ter em direção a Deus
Define-o como o caminho da humildade ao êxtase, que passa
por várias fases:
1º - Encontro com Deus;
2º - Conversão para Deus;
3º - Restauração da ordem e da caridade
Para percorrer estas etapas devia-se meditar, contemplar (Cristo) e
desprender-se de si mesmo
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66. São Bernardo de Claraval foi
um pensador místico que
marcou o pensamento cristão
medieval;
Lutou pelo regresso à
pobreza e humildade da
Igreja;
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68. Subiu ao trono em 768 do reino Franco, grande conquistador;
Com Carlos Magno, no século VIII, a Europa vai conhecer uma
época de estabilidade e ordem;
Vai surgir um curto renascimento cultural que se designou de
Renascimento Carolíngio.
Dividiu o território em condados,
governados pelos condes, vigiados pelos
missi dominici (fiscais do rei;
Aliança com a Igreja, converteu e batizou
os povos conquistados.
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69. Papa (Leão III) concedeu-lhe a coroa de Imperador do Ocidente,
herdeiro dos imperadores romanos , Imperador de todo o
mundo cristão;
Unificou o Ocidente:
Sob o mesmo poder político (do imperador);
Sob o mesmo poder espiritual – Cristianismo – Papas (Roma).
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71. As artes medievais
séculos V-XII
Deus, fortaleza da Humanidade
A arquitetura: dos primórdios da Era Cristã ao período bizantino
– a importância da matriz antiga
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72. Após a queda do Império Romano as artes refletiram, até ao
século X, as consequências da depressão económica, cultural
e técnica que afetou todo o Ocidente;
A arte romana foi-se adulterando ;
Surgem novos gostos , interesses estéticos e tradições dos
povos bárbaros, muçulmanos, vikings, etc.;
O estilo românico vai-se desenvolver a partir do século IX, e
vai integrar todas estas influências e estilos.
HCA - Curso Profissional de Turismo;
´Módulo 3
72
73. Basílica de S. Pedro,
Vaticano, séc. IV
A Arte Paleocristã
Dá-se o nome de arte paleocristã às expressões artísticas dos
primeiros cristãos, entre os séculos III e VI.
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74. Basílica de S. Pedro,
Vaticano, séc. IV
HCA - Curso Profissional de Turismo 74
75. Basílica Romana Igreja paleocristã
Templo cristão (igreja)
Planta basilical – cruz latina, 5 ou 3 (mais frequente) naves,
cobertas com teto madeira
Planta centrada – circular ou em cruz grega, cobertura cúpula
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78. Arte paleocristã – primeiras manifestações artísticas cristãs (200-
VI)
Próximo Oriente ao Ocidente Europeu
Grande diversidade regional
Traços comuns:
Uso dos modelos romanos (decadência)
Assimilação de novos modelos (orientais)
Temática cristã: Antigo e Novo Testamento, Vida dos Santos, etc.
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79. Bizâncio (Ex-Constantinopla), capital do Império Romano do
Oriente;
Zona de confluência do Ocidente e Oriente – múltiplas influências;
A arquitetura teve um lugar de destaque.
A Arte Bizantina
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80. Igreja de Santa Sofia, hoje uma mesquita
HCA - Curso Profissional de Turismo 80
82. Santa Sofia, corte e planta
S. Vital de Ravena
Utilizou o arco, abóbada e a cúpula
Planta centrada, circular ou cruz grega
A arquitetura bizantina influenciou a construção
de igrejas até ao século XII, sobretudo na Itália e
Europa Oriental
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84. Capela Palatina,, Aix-la-Capelle (Aachen)
Renascimento Carolíngio e otoniano
O renascimento cultural, na época carolíngia,
levou à construção de um grande número de
igrejas e mosteiros inspiradas na tradição romana
e bizantina
HCA - Curso Profissional de Turismo 84
85. Igreja de S. Miguel de HIldesheim, c. 1020
Renascimento Otoniano
Otão I, rei da Alemanha é coroado imperador pelo Papa )Império
Germânico);
Desenvolvimento cultural nos finais do século X – influenciada
pela arte carolíngia (Roma/Bizâncio);
Criou um modelo próprio: planta de dupla cabeceira ( 2
transeptos), entrada lateral .
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86. A Arquitectura Românica
Primeiro estilo internacional da Idade Média;
Influências: Antiguidade clássica, Oriente (arte bizantina) e povos
bárbaros;
Entre meados do século X e meados do século XII, o românico
tornou-se no primeiro estilo internacional da Idade Média.
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87. A partir do século X, o desenvolvimento da economia, o
renascer das cidades e reaparecer das viagens e do comércio
vai estimular o desenvolvimento da arte;
O fervor religioso contribui para a construção de inúmeras
igrejas e mosteiros;
A ação da Igreja foi fundamental na implementação deste
novo estilo artístico.
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88. O termo “Românico” surge em 1824, De Caumont, pretende
exprimir 2 conceitos:
Semelhança na formação com as línguas românicas (francês,
castelhano, português…)
Aproximação, em grandeza, à arte romana.
O feudalismo e a religião constituíram os dois polos dinamizadores
da arte;
Foi uma época de peregrinações e cruzadas, que contribuíram para
a divulgação do estilo românico.
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89. A arte foi feita para a
glória do poder temporal
(rei e senhores feudais) e
do poder religiosos
(igreja)~;
A arte monástica, criada
à sombra dos mosteiros e
das ordens religiosas foi a
expressão máxima desse
poder.
HCA - Curso Profissional de Turismo 89
90. Castelo da Ordem dos Hospitalários, Síria
O castelo
HCA - Curso Profissional de Turismo 90
91. A Torre era a estrutura defensiva mais simples. Primeiro em
madeira, a partir dos séculos XI e XII, passou a ser construída em
pedra
Vários aposentos (residência nobre), a entrada era localizada no 1º
andar
HCA - Curso Profissional de Turismo 91
95. Arquitetura românica religiosa, dois tipos de edifícios:
Mosteiros e Igrejas;
A arquitetura religiosa é o elemento fundamental do românico.
A arquitectura religiosa
HCA - Curso Profissional de Turismo 95
97. A partir do século XI a cobertura das igrejas é feita em abóbadas
de pedra – substituindo os tetos em madeira;
O arco das abóbadas românicas foi o arco romano (arco de volta
inteira ou perfeita) formando abóbadas de berço ou abóbadas
de arestas.
HCA - Curso Profissional de Turismo 97
99. Estilo românico apresenta uma grande variedade estilística
(regionalismos) devido às dificuldades de comunicação;
Cada região desenvolveu aspetos característicos e diferenciados;
Mas as construções também apresentam características comuns
(universalismo).
Igreja de Pisa e de Cedofeita
HCA - Curso Profissional de Turismo 99
100. Quatro fatores que contribuíram para o universalismo:
Edifício fundamental típico, a igreja;
Problema técnico central, a cobertura do espaço com abóbadas de
pedra;
Conceção estética favorável a construções maciças com fortes
contrastes de claro/escuro no interior;
Hierarquia entre as artes, primazia da arquitetura.
HCA - Curso Profissional de Turismo 100
101. Saint-Front de Périgueux, c. 1120
A articulação em planta das igrejas
As igrejas românicas seguem, em termos de planta, dois
modelos:
Planta centrada (cruz grega, circular, etc.), de influência oriental,
pouco utilizada.
HCA - Curso Profissional de Turismo 101
102. Saint-Martin, XII Saint-Sernin, XI
Tipo basilical, em cruz latina (com 1, 3, 5 ou 7 naves)
HCA - Curso Profissional de Turismo 102
104. Nave principal orientada este-
oeste, mais larga e mais alta
que as laterais;
Comprimento da igreja é um
múltiplo da largura da nave
central
As naves laterais são um
submúltiplo da nave central.
HCA - Curso Profissional de Turismo 104
105. Transepto: nave que atravessa a nave
principal
Cruzeiro: zona de cruzamento do
transepto com a nave central
Torres sineiras Nave principal
Nártex ou átrio
Deambulatório
HCA - Curso Profissional de Turismo 105
106. Abside: zona da capela-mor
e do altar
Absidíolos: pequenas capelas situadas na
cabeceira da igreja
Deambulatório: corredor que
dá acesso ao absidíolos
HCA - Curso Profissional de Turismo 106
107. Tramo: unidade base de
construção de uma igreja
românica – definida por 4
pilares e a abóbada
Cripta: sala subterrânea
Nártex ou átrio:
vestíbulo
HCA - Curso Profissional de Turismo 107
109. Abóbada de berço: sucessão de
arcos de volta perfeita
Abóbada de arestas:
cruzamento de duas abóbadas
de berço
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110. Abóbada de berço Abóbada de arestas
HCA - Curso Profissional de Turismo 110
111. Cúpula: nas igrejas de influência oriental as abóbadas foram
substituídas por cúpulas
HCA - Curso Profissional de Turismo 111
112. A pressão exercida pelas abóbadas é
descarregada, através dos arcos, para os
pilares e colunas
Pilar
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113. Contraforte – adossado
(encostado) à parede
A pressão é transmitida para a
parede exterior, paredes grossas
e com poucas aberturas e
contrafortes no exterior
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118. Clerestório, outras janelas e frestas
Torre lanterna ou zimbório que se situa por cima do cruzeiro
A iluminação do edifício
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120. Combinação de volumes:
Circulares (cabeceira);
Retangulares (corpo da igreja);
Poliédricos e piramidais (Torres)
Configuração e decoração do exterior
HCA - Curso Profissional de Turismo 120
121. Elementos das fachadas:
Existem 2 corpos laterais (naves laterais)
mais baixos que a nave central ou mais
altos quando correspondem as duas torres
Rosácea ou janelões;
Portal
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123. A decoração exterior (há exceções) só existe nas cornijas e
nos portais
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124. França: país com uma grande diversidade de escolas
Unidade e diversidade do românico
HCA - Curso Profissional de Turismo 124
125. Aquitânia
Igreja de Notre-Dame-la-Grande, Poitiers,1143
Aquitânia:
Igrejas com muita decoração esculpida no exterior e
interior profusamente decorado
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127. Santa Madalena de Vézelay, 1120
HCA - Curso Profissional de Turismo 127
128. Borgonha:
Novo tipo de contrafortes;
mais aberturas;
igreja mais iluminada no interior;
planta com um transepto pouco
saliente.
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129. Languedoc Igreja de Sainte-Foy, século XI
Languedoc: Igrejas robustas, pouca decoração e poucas aberturas
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133. Alemanha: Igrejas com múltiplas torres, duplo transepto e
entrada lateral
HCA - Curso Profissional de Turismo 133
134. Na Inglaterra e Espanha as igrejas apresentam uma grande
sobriedade e pouca decoração exterior.
Santiago de Compostela
HCA - Curso Profissional de Turismo 134
135. O Românico em Portugal
HCA - Curso Profissional de Turismo 135
136. A Igreja românica estava ligada a um mosteiro ou implantada no
meio rural (Românico rural)
Sés de Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Lisboa e Évora, são as de
maior monumentalidade e próximas das catedrais europeias
(Românico urbano).
Sé Velha de Lisboa e Igreja de Bravães
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137. Românico urbano: Sé de Lisboa e Sé Velha de Coimbra
(cabeceira e interior)
HCA - Curso Profissional de Turismo 137
138. Igrejas de Carrazeda de Ansiães, S. Salvador
de Travanca,
Materiais:
Norte – Granito
Centro – Calcário
Sul - Tijolo
HCA - Curso Profissional de Turismo 138
139. Igreja de S. Martinho de Cedofeita
Muitas igrejas portuguesas apresentam
um elemento decorativo denominado
cruz vazada
HCA - Curso Profissional de Turismo 139
140. Igreja de S. Salvador de
Bravães
HCA - Curso Profissional de Turismo 140
142. Marcas de Posse e Marcas
Poveiras
São grafitos que indicam o
autor.
Surgem outras marcas
com outros fins: religioso,
etc.
HCA - Curso Profissional de Turismo 142
143. Características do românico rural português:
Igrejas pequenas de uma só nave;
Muitas vezes o teto é em madeira;
Aspeto robusto, paredes grossas poucas aberturas;
Pouca decoração exterior;
Cachorrada;
Marcas de posse ou poveiras;
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144. Igreja de São Pedro de Rates
HCA - Curso Profissional de Turismo 144
146. Sob a igreja encontram-se vestígios de uma primitiva igreja
paleocristã (VI, VII);
Tornou-se um centro de peregrinação;
Século IX – mosteiro com uma igreja de 3 naves;
Conde D. Henrique e D. Teresa doaram-na à Ordem de Cluny.
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148. Século XII e XIII edifício foi sujeito a muitas obras o que originou
incongruências nas estruturas arquitetónicas:
Naves laterais com larguras diferentes;
Tramos desiguais;
Pilares e contrafortes não alinhados;
Fachada principal assimétrica.
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149. Cobertura das naves em madeira (apesar das paredes estarem
preparadas para suportar abóbadas de pedra)
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150. Decoração linear e muito simples (tradição local e influências da
Galiza);
Encontra-se decoração nos portais, capitéis e frisos.
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153. S. Pedro de Rates apresenta um aspeto maciço, rude, simples no
interior e exterior com decoração simples nos portais, frisos e
capitéis;
Em 1515 foi demolido o mosteiro;
Séculos XVII a XIX a vila de Rates desenvolveu-se em torno da
igreja que foi decorada com azulejos e talha dourada.
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154. Castelo de Pombal
Castelo de Guimarães
Castelo de Almourol
Arquitectura civil e militar em Portugal
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155. Domus Municipalis (Bragança) – local de reuniões,
com uma cisterna de recolha de água da chuva
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156. Três tipos de fortificações:
Castelos com residência (Guimarães, Pombal);
Castelos-refúgio (Almourol);
Torres de atalaia ou proteção
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158. Com a queda do Império Romano a estatuária perdeu
importância, só recuperada a partir do século XI
Escultura Românica:
os poderes da imagem
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Módulo 3
158
159. Relevo foi muito usado, tal como a pintura, sempre ligado à
arquitetura
Relevo
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Módulo 3
159
160. “As obras de arte têm pleno direito de existir, pois o seu fim não
era ser adoradas pelos fiéis, mas ensinar os ignorantes.
O que os doutores podem ler com a sua inteligência nos livros, o
veem os ignorantes com os seus olhos nos quadros e relevos”
Papa Gregório Magno (540-604)
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Módulo 3
160
161. O valor narrativo-pedagógico é mais importante que a perícia
técnica.
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Módulo 3
161
162. HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
162
163. Características do relevo românico:
Composição seguia as regras da decoração geométrica,
personagens alinhadas;
Cenas com poucos planos e sem perspetiva;
Repetição, estilização e simbolismo
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Módulo 3
163
164. Incorreções anatómicas: figura
mais importante é maior;
Figura humana sempre de
frente,
Pouco realismo anatómico;
Temas religiosos – Evangelhos
de pedra.
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Módulo 3
164
165. Relevo encontra-se nas colunas, frisos, cachorrada, frontais de
altar, arcadas e sobretudo nos capitéis e nos portais
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Módulo 3
165
166. O Capitel tem uma forma troncocónica:
Pode ser decorado relevos vegetalistas, geométricos ou
animalistas ou
Capitel historiado – relatando uma história sequencial em
cada uma das faces
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166
167. HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
167
168. Portal: simbolicamente a entrada na Casa de Deus – o relevo
preenche todo o espaço
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Módulo 3
168
169. Tímpano é o elemento mais importante: Cristo envolto pela
mandorla - rodeado por outras personagens da Igreja
No lintel surgem outras
personagens
Nas arquivoltas
aparecem motivos
vegetalistas
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Módulo 3
169
170. Utilizava-se a técnica do desbaste;
Os relevos eram coloridos: azuis (Paraíso); vermelho (Inferno),
etc.;
A policromia intensa fazia parte do interior das igrejas – hoje
desaparecida.
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170
171. Itália: As portadas eram
decoradas com relevos
historiados em bronze.
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171
172. Estatuária: características semelhantes ao relevo;
Materiais: madeira, metais preciosos, pedra, etc.;
Policromadas.
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172
173. As igrejas estavam revestidas de cor,
exceto as da Ordem de Cister
Ambiente de surpresa e
encantamento
As artes da cor:
pintura, mosaico, iluminura
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173
174. Influências:
Pintura mural paleocristã (fresco);
Pintura de livros sagrados;
Mosaico romano;
Arte oriental – mosaico bizantino e pintura de ícones
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Módulo 3
174
175. Pintura Paleocristã iniciou-
se nas catacumbas –
composições simples,
esquematizadas, planas,
lineares – temática
religiosa
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Módulo 3
175
176. Mosaico bizantino: recobre as paredes das igrejas –
representação esquemática e decorativa, sem volume ou
profundidade – muito utilizado em Itália
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Módulo 3
176
177. Pintura mural românica:
Os artesãos eram responsáveis pela execução material da obra,
a conceção (isto é, a escolha do tema) é da responsabilidade do
encomendador.
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Módulo 3
177
178. A obra era coletiva – havia especializações: pintar o rosto, as
mãos, etc.;
A temática é religiosa.
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Módulo 3
178
179. Características da pintura mural:
Técnica do fresco;
Prevalência do desenho;
Falta rigor anatómico – realce
dos traços mais expressivos
(mãos e rosto desproporcionais
– maiores);
Estilização e esquematização.
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Módulo 3
179
180. Adaptam-se aos elementos arquitetónicos;
Cor a cheio – acentua o carácter bidimensional da pintura;
Cenas enquadradas por cenários esquemáticos os simbólicos;
Histórias contadas em bandas.
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181. Pintura sobre madeira: os retábulos
Pintura sobre madeira: os retábulos (frontais dos altares) –
características iguais
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Módulo 3
181
182. Pintura sobre os livros sagrados – códices – desenvolve-se
ligada à tradição monástica
Destinava-se a uma clientela erudita (ao contrário da escultura
e pintura)
Muitos monges especializaram-se nas iluminuras
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Módulo 3
182
183. As pinturas ou ocupavam a página inteira ou se reduziam à
decoração das letras iniciais do capítulo – iniciais ornadas ou
capitulares
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Módulo 3
183
184. A arte das iluminuras foi mais diversificada e original – produzida
por monges cultos e não por artesãos
Surgem várias escolas: alemã, inglesa, italiana, espanhola;
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Módulo 3
184
185. Na Irlanda, neste tempo de invasões, guerras e pestes, os
monges produziram, nos scriptoria manuscritos escritos em
pergaminho, decorados com miniaturas;
Um dos mais célebres é o Livro de Kells, escrito entre os
séculos VIII e IX, provavelmente em Iona (Ilhas Hébridas) e
depois levado para a Igreja de São Columbano (Kells,
Irlanda)
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185
186. É um pergaminho, com 340 folhas, e contém os Quatro
Evangelhos;
Algumas letras maiúsculas ocupam uma página inteira;
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186
187. As suas páginas estão repletas de iluminuras com cores
brilhantes;
Foi um modelo para os livros escritos posteriormente.
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Módulo 3
187
188. A Europa sob o signo de Alá,
um Deus conquistador
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190. Islamismo (religião muçulmana)
Surge na Arábia nos inícios do século VII, fundada por Maomé
5 princípios fundamentais (escritos no Corão):
Fé em Alá e em Maomé;
Oração 5 vezes por dia;
Prática da caridade;
Jejum no Ramadão;
Peregrinação a Meca.
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Módulo 3
190
191. A expansão islâmica no século VIII
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Módulo 3
191
192. Os califas (sucessores de Maomé) iniciaram uma política
expansionista;
Dinastia Omíada;
Dinastia Abássida (meados do século VIII);
Século X surgem numerosos califados e emirados independentes
(Exemplo – Califado de Córdova- Península Ibérica);
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Módulo 3
192
193. A Arte Islâmica apresenta duas características essenciais:
Primeira característica:
Existe uma grande diversidade, devido à expansão muçulmana
que levou à incorporação de influências muito variadas na arte.
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Módulo 3
193
194. Segunda característica: Unidade:
Subordinação aos preceitos (orientações) do Corão;
Valorização da Arquitetura;
Aniconismo (não representação figurativa);
Tendência para a geometria;
Importância das artes aplicadas – cerâmica, azulejaria, tapetes.
Gosto pela exuberância e luxo.
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Módulo 3
194
195. Principais centros artísticos:
Damasco, Bagdad, Samarra, Cairo, Samarcanda, Istambul
Córdova e Granada na Península Ibérica
Na Península Ibérica surge uma arte cristã com influências
muçulmanas chamada Arte Moçárabe
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Módulo 3
195
202. HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
202
203. Mesquita Ibn Tulum (Cairo)
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Módulo 3
203
204. Capitel islâmico com folhas de acanto muito estilizadas
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Módulo 3
204
205. Arquitetura vive da tensão entre a linha reta e a curva;
Arcos em formas muito variadas;
Abóbadas e cúpulas
Colunas lisas com capitéis que apresentam motivos florais
estilizados
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Módulo 3
205
206. HCA - Curso Profissional de Turismo,
Módulo 3
206
207. Decoração mural:
Escultura limitada à
decoração;
arabescos (fino
rendilhado) (A, B,C) e
Inscrições do Corão (D).
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Módulo 3
207
208. Tipos de edifícios:
Mesquitas: locais de oração;
Palácio: centro político e administrativo;
Madrasah: escola islâmica;
Ribat: edifício religioso e militar;
Mausoléus: túmulos.
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Módulo 3
208
219. Tapetes: apresentam
uma moldura e estão
decorados com
motivos geométricos
ou simbólicos repetidos
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Módulo 3
219
220. Arte Moçárabe: arte cristã produzida em Espanha e Portugal em
território muçulmano entre os séculos IX e XI;
Reúne a tradição cristã e a muçulmana.
São Pedro de Balsemão
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Módulo 3
220
221. Igreja de São Miguel de Escalda, séc. X
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Módulo 3
221
222. Igreja de Santiago de Penalva, séc. X
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Módulo 3
222
224. S. Frutuoso de Montélios
S. Frutuoso de Montélios (Braga) é um mausoléu construído no
século VIII, para albergar os restos mortais do bispo do mesmo
nome.
Segundo o professor Carlos Alberto Ferreira de Almeida é da época
árabe.
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Módulo 3
224
225. S. Pedro de Balsemão (Lamego)
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Módulo 3
225
226. S. Pedro de Lourosa da Serra,
Oliveira do Hospital
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Módulo 3
226
227. Mesquita de Idanha-a-Velha
227
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011