O documento compara televisão aberta e web TV, focando na interatividade. Ele define web TV em relação à televisão convencional, analisando aspectos como implantação, qualidade de áudio e vídeo, gratuidade e, principalmente, a interatividade online que a web TV oferece em relação à TV tradicional.
2. PROBLEMA Relação entre TV aberta (convencional) e a web TV (TV por internet) com ênfase na interatividade.
3. OBJETIVO Definir web tv através de um comparativo com as apropriações da televisão convencional. Buscando aspectos sobre implantação de web TV e internet, para entender os âmbitos dos tipos de informação, qualidade de áudio e vídeo, gratuidade de informação, e por fim, dará enfoque na interatividade e os recursos de interação online.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - discorrer sobre o que é web tv; - comparativo à televisão aberta; - caracterizar televisão via satélite, a cabo e digital; - a interatividade proposta da tv digital e seu uso na web tv;
5. METODOLOGIA Pesquisa de cunho bibliográfico que tem como principais autores: S. Capparelli (convergência), F. A. Crocomo (tv digital), E. H. Woodward (mídia interativa), V. Becker (usabilidade itv) entre outros.
6. De acordo com dados encontrados em Crocomo (2007) as transmissões em massa se iniciaram na Alemanha e na França no ano de 1935 e na Inglaterra em 1936. Depois disso, a Rússia e os Estados Unidos começaram suas transmissões em 1939. No Brasil, a TV Tupi começa seus trabalhos no ano de 1950.
7. “ Estamos trilhando neste momento, um caminho onde ocorre não apenas a convergência tecnológica de setores distintos, mas, também, convergências econômicas e políticas. Enquanto Henry Ford foi o símbolo de um modelo de capitalismo industrial – no qual a produção e o consumo massivos foram regulados através do estado de bem estar social, Bill Gates é o símbolo de uma nova forma de capitalismo convergente digital que vem ocorrendo nos últimos anos. Assim, argumenta-se que estamos em transição de um fordismo a um ‘gatecismo’ ”. (CAPPARELLI ; RAMOS e SANTOS, 2000)
8.
9. Woodard (1994) afirmou que “a forma híbrida da televisão com o computador, o que chamou de telecomputador, será um conglomerado de tecnologias. Esse novo eletrodoméstico daria acesso a um número de bancos de dados fornecendo entretenimento, informações e serviços através de ‘texto integral, espetaculares exposições audiovisuais e imagens tridimensionais’”.
10. A partir da digitalização, grandes transformações estão ocorrendo tanto na TV quanto na Internet. Duas possibilidades de mudanças são possíveis: pode-se levar a Internet para a TV, tornando-a navegável através do controle remoto; ou o contrário, fazer com que os canais de televisão sejam possíveis de serem assistidos via Internet, na tela do computador. (CAPPARELLI; RAMOS e SANTOS, 2000).
11. A interatividade não se resume no simples aumento da comodidade das partes envolvidas na transmissão televisiva. Envolve também os aspectos financeiros, ao aumentar a quantidade e a qualidade dos serviços, oferecidos. Dentro desses serviços, destaca-se o comércio televisivo, onde o telespectador passa a ter oportunidade de adquirir os produtos anunciados diretamente pela TV, sem a necessidade de acessar o site da empresa anunciante ou se deslocar a uma de suas lojas. Se a internet já começa a ser fundamental nos dados do balanço de várias empresas tradicionais, o comércio televisivo pode revolucionar o setor.
12. Câmera Pessoal Estúdio Linguagem Segmentação Interação Audio/vídeo Web TV e CiberWeb TV TV terra On Demand/Ao vivo
18. Revisão Bibliográfica BRASIL, Antonio C., Telejornalismo, Internet e guerrilha tecnológica. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2002. SILVA, Lídia de Jesus O. L., As janelas do ciberespaço, org. André Lemos, Marcos Palácio 2ªed. Porto Alegre: Editora Sulina, 2001. p 152. (vários autores) MATUCK, Artur, O potencial dialógico da televisão: comunicação e arte na perspectiva do receptor. São Paulo: Editora Annablume: ECA-USP, 2ª ed. 2000. HERSCOVITZ, Heloiza G., A internet e o futuro dos jornalistas. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo: UERJ/CNPQ/INTERCOM – Vol. XXVI, n° 1, janeiro/junho de 2003. p 11 (vários autores) CAPPARELLI, Sérgio, Murilo César Ramos e Suzy dos Santos. WebTV, teleTV e a convergência anunciada. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo: FINEP/CNPQ/INTERCOM – Vol. XXIII, n° 2, julho/dezembro de 2000. p 41 (vários autores) GILDER, George F., A vida após a televisão: vencendo na revolução digital, tradução de Life after Television por Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Editora Ediouro, 1996. SOUZA, Jesus Barbosa de, Meios de comunicação de massa: jornal, televisão, rádio, Cap. 3 Televisão: um tubo catódico anodizado. São Paulo: Editora Scipione, 1996. p 22 PRETI, Dino, A linguagem da TV: o impasse entre o falado e o escrito. Rede imaginária: televisão e democracia/org. Adauto Novaes. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal da Cultura, 1991. p 232 (vários autores) DALMONTE, Edson F., Inovações tecnológicas, Webjornalismo e fluxos informacionais: entre novas possibilidades e velhos ideais. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo, Vol. 30, n° 1, janeiro/junho 2007. p 129 LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis, Vozes, 1995. WOODWARD, E. H. Mídia Interativa: a televisão no século 21. Comunicação e Sociedade. São Paulo, v. XII, n. 21, p. 29-50, Jun. 1994 . E outros.