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A história do
Sindicalismo
O que é sindicalismo?
• O Sindicalismo surgiu paralelamente
ao capitalismo, pouco tempo depois se
espalhou pelo mundo.
• O objetivo principal do sindicalismo é a melhora
das condições de vida da classe operária.
Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos
operários, já que eles não trabalham nas
fábricas e nem são ameaçados pelo
desemprego. Eles são como um advogado, pois
estão ali para defender os interesses dos
trabalhadores. Essa condição de mediadores fez
com que eles conhecessem tanto o lado
capitalista quanto o lado operário.
Obra “Operários”, de 1933, de Tarsila do Amaral,
retrata a diversidade da classe trabalhadora brasileira.
• No Brasil, o sindicalismo surgiu no final do
século XIX. Os operários imigrantes que
trabalhavam em diversas fábricas estavam
insatisfeitos com suas condições de
trabalho e então começaram a se unir para
questionar e lutar pelos seus direitos,
formando os primeiros sindicatos no país.
• No final da década de 70 e no decorrer da
década seguinte, o sindicalismo viveu seu
auge, pois o Brasil estava num momento
importante: saindo do regime militar para
o democrático.
Charge ilustra a importância do movimento sindical.
• O Sindicalismo nasce com a
industrialização crescente na Europa, a
partir do século XVIII.
• Nesta época, as pessoas que abandonam
o campo para trabalhar nas fábricas das
cidades quase não possuem direitos.
• As jornadas de trabalho chegavam a 16
horas diárias, as condições eram
precárias e não havia incentivo algum,
algo bastante semelhante à escravidão.
Operários em Londres no século XIX. Reprodução internet.
• A primeira forma de resistência dos
trabalhadores ocorreu na Inglaterra.
• No Brasil, tendo a indústria se
desenvolvido tardiamente, o movimento
sindical surge no Rio de Janeiro, com a
greve de tipógrafos, em 1858, contra as
injustiças patronais e por melhores
salários.
• Neste período, os imigrantes europeus
que desembarcaram no Brasil trouxeram
experiências de lutas mais organizadas
dos que já haviam por aqui.
Navio com imigrantes italianos desembarcando no porto
de Santos, em 1907. Acervo Memorial do Imigrante.
• Em 1906 ocorreu, no Rio de Janeiro, o 1º
Congresso Operário Brasileiro, com a
presença de vários sindicatos, federações,
ligas e uniões operárias. A reação dos
patrões e do governo ao movimento dos
trabalhadores não demorou a acontecer.
No ano seguinte, 132 sindicalistas foram
expulsos do Brasil.
• Em 1930, com o integralismo de Getúlio
Vargas instaurado e a indústria nacional
consolidada, leis trabalhistas foram
criadas e, ao mesmo tempo, o movimento
sindical se fortaleceu.
Congresso Operário Brasileiro. Rio de Janeiro, 1906.
Reprodução.
• Em 1945, no Rio Grande do Sul, um
grupo de professores, em sua maioria
mulheres, cria o Centro de Professores
Primários do Estado do Rio Grande do
Sul, lançando as bases para a criação do
CPERS Sindicato.
Assembleia geral do CPERS em agosto de 2015. Porto Alegre.
• Em 1966, o CPERS conquista o direito às
eleições para a escolha de diretores de
escola. Em 1979, o CPERS é o primeiro
sindicato do RS e o segundo do Brasil a
entrar em greve durante o período da
ditadura militar, desencadeada em 1964.
A mobilização garantiu a nomeação de 20
mil professores aprovados em concurso
público e foi fundamental para a
reabertura política no país.
Assembleia do CPERS. Data desconhecida. Arquivo CPERS.
• Em 1987, os professores estaduais
permaneceram em greve durante 97
dias, o que garantiu a permanência
do plano de carreira. Em 1991, 74
dias de greve foram necessários
para conquistar o histórico reajuste
salarial de 191%.
Charge publicada
no jornal Zero
Hora ilustra a
combatividade dos
professores do
CPERS, que se
mantiveram 97
dias em greve,
protestando com
sinetas em frente
ao Palácio Piratini.
Reprodução: chargista
Sampaulo.
• A luta do CPERS vai além da busca
com melhores salários e condições
de trabalho. O Sindicato esteve
presente nos protestos pelo fim da
Ditadura Militar, nos debates pela
Constituinte de 1988, sempre em
defesa da educação pública de
qualidade, que é a sua bandeira
permanente.
Referências bibliográficas:
CPERS Sindicato. Jornal Sineta – edição de janeiro de 2016.
Disponível em: http://cpers.com.br/sineta-janeiro-de-2016/.
Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
GOMES, Cristiana. Sindicalismo. Disponível em:
http://www.infoescola.com/sociologia/sindicalismo/. Acesso em
20 de fevereiro de 2016.
Sintet-UFU. Disponível em:
http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm. Acesso em 20 de
fevereiro de 2016.
https://observatoriosc.wordpress.com/2014/05/05/mes-dos-
trabalhadores-relembra-importancia-do-movimento-sindical-
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A história do sindicalismo no brasil

  • 2. O que é sindicalismo? • O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo. • O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.
  • 3. Obra “Operários”, de 1933, de Tarsila do Amaral, retrata a diversidade da classe trabalhadora brasileira.
  • 4. • No Brasil, o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país. • No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
  • 5. Charge ilustra a importância do movimento sindical.
  • 6. • O Sindicalismo nasce com a industrialização crescente na Europa, a partir do século XVIII. • Nesta época, as pessoas que abandonam o campo para trabalhar nas fábricas das cidades quase não possuem direitos. • As jornadas de trabalho chegavam a 16 horas diárias, as condições eram precárias e não havia incentivo algum, algo bastante semelhante à escravidão.
  • 7. Operários em Londres no século XIX. Reprodução internet.
  • 8. • A primeira forma de resistência dos trabalhadores ocorreu na Inglaterra. • No Brasil, tendo a indústria se desenvolvido tardiamente, o movimento sindical surge no Rio de Janeiro, com a greve de tipógrafos, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários. • Neste período, os imigrantes europeus que desembarcaram no Brasil trouxeram experiências de lutas mais organizadas dos que já haviam por aqui.
  • 9. Navio com imigrantes italianos desembarcando no porto de Santos, em 1907. Acervo Memorial do Imigrante.
  • 10. • Em 1906 ocorreu, no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro, com a presença de vários sindicatos, federações, ligas e uniões operárias. A reação dos patrões e do governo ao movimento dos trabalhadores não demorou a acontecer. No ano seguinte, 132 sindicalistas foram expulsos do Brasil. • Em 1930, com o integralismo de Getúlio Vargas instaurado e a indústria nacional consolidada, leis trabalhistas foram criadas e, ao mesmo tempo, o movimento sindical se fortaleceu.
  • 11. Congresso Operário Brasileiro. Rio de Janeiro, 1906. Reprodução.
  • 12. • Em 1945, no Rio Grande do Sul, um grupo de professores, em sua maioria mulheres, cria o Centro de Professores Primários do Estado do Rio Grande do Sul, lançando as bases para a criação do CPERS Sindicato.
  • 13. Assembleia geral do CPERS em agosto de 2015. Porto Alegre.
  • 14. • Em 1966, o CPERS conquista o direito às eleições para a escolha de diretores de escola. Em 1979, o CPERS é o primeiro sindicato do RS e o segundo do Brasil a entrar em greve durante o período da ditadura militar, desencadeada em 1964. A mobilização garantiu a nomeação de 20 mil professores aprovados em concurso público e foi fundamental para a reabertura política no país.
  • 15. Assembleia do CPERS. Data desconhecida. Arquivo CPERS.
  • 16. • Em 1987, os professores estaduais permaneceram em greve durante 97 dias, o que garantiu a permanência do plano de carreira. Em 1991, 74 dias de greve foram necessários para conquistar o histórico reajuste salarial de 191%.
  • 17. Charge publicada no jornal Zero Hora ilustra a combatividade dos professores do CPERS, que se mantiveram 97 dias em greve, protestando com sinetas em frente ao Palácio Piratini. Reprodução: chargista Sampaulo.
  • 18. • A luta do CPERS vai além da busca com melhores salários e condições de trabalho. O Sindicato esteve presente nos protestos pelo fim da Ditadura Militar, nos debates pela Constituinte de 1988, sempre em defesa da educação pública de qualidade, que é a sua bandeira permanente.
  • 19. Referências bibliográficas: CPERS Sindicato. Jornal Sineta – edição de janeiro de 2016. Disponível em: http://cpers.com.br/sineta-janeiro-de-2016/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. GOMES, Cristiana. Sindicalismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociologia/sindicalismo/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. Sintet-UFU. Disponível em: http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. https://observatoriosc.wordpress.com/2014/05/05/mes-dos- trabalhadores-relembra-importancia-do-movimento-sindical- para-a-democracia-brasileira/ Acesso em 20 de fevereiro de 2016.