5. A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
•Mecanismos físicos de defesa do aparelho respiratório
•Interação bacilo-receptor que dá início à infecção tuberculosa
6. •Macrófagos alíresidentes são das primeiras células a interagir com o bacilo.
•Inicio com crescimento livre
•Multiplicação dentro dos fagossomasdos macrófagos
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
7. •Produção de citocinaspelos macrófagos
•Células polimorfonucleares(Inespecífica) e monócitosNão há destruição total
•Fusão do fagossomacom o lisossomaFagolisossoma
•geneUreC, que impede a acidificação do fagossoma
•Isotuberculosinolimpede a maturação do fagossoma
•Inibição das enzimas lisossomais
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
8. •(TNF-α) (IFN-γ)
•(TGF-β)LT e (IFN-γ)
•(TNF-α) e (IL-10) Inibem a ativação Macrofágica
•processamento e apresentação de antígenos
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
9. O Papel dos Linfócitos TnaPatogenia da Tuberculose
•Macrófago Alveolar-Célula Apresentadora de antígeno
10. •Antígeno apresentado à célula TCD4
•Secretam Citocinas e óxido nítrico
•Resposta Imunológicas
•Th1-Positiva (interleucinas 2 e 3 e o IFN-γ)
-ativa células inflamatórias e fagocíticascapazes de inibir o crescimento bacteriano;
-amplia a atividade fagocitária do macrófago, estimula a produção de peróxidos nos lisossomas.
IFN-γ: “peça-chave”
13. •Células T CD8
Os linfócitos T CD8+ também atuam nos mecanismos efetores celulares que intervêm na resposta imune; o principal papel atribuído a esta população é a lise de células infectadas nas lesões que ainda contêm algumas bactérias e a esterilização dos granulomas.
14. O Papel dos Linfócitos B naPatogenia da Tuberculose
•Ao reconhecerem o bacilo da tuberculose ou os seus antígenos, os linfócitos B se transformam em plasmócitossecretantesde anticorpos anti-M. tuberculosis;
•No entanto, estes anticorpos não têm capacidade de penetrar nos macrófagos infectados e destruir o bacilo
16. Granuloma
•Macrófagos jovens
•Macrófagos ativados (células epitelioides),
•Gigantócitos(Tipo Langhans)
•Linfócitos, plasmócitos, granulócitos
•Fibras reticulares, fibroblastos, colágeno e outras substâncias por ele produzidas
•Bacilos
17. Necrose
•Induzido pelo M. tuberculosis, através do TNF- α.
•Brancoamareladae rica em proteínas e egorduras liberadas pelo metabolismo bacilar
•Pequena população bacilar devido à baixa tensão de oxigênio, baixo pH e acúmulo local de ácidos graxos
•No interior dos macrófagos jovens do tecido de granulação circunjacenteo crescimento bacilar é intenso.
18.
19. Liquefação
•A liquefação ocorre quando o material caseosoamolece;
•O foco caseosopode levar meses até se liquefazer. As proteinases, as nucleasese as lipasesdos macrófagos vivos e mortos liquefazem o material caseososólido;
•Liquefação -Formação de cavidade -Contato com oxigênio -Aumento da população bacteriana
20. Formas Patogênicas da DoençaWilliam Osler–Parábola do Semador
•“Algumas sementes caem pelo caminho e as aves do céu vêm e as devoram”
•“Algumas caem sobre lugares pedregosos”
•“Algumas caem entre espinhos e os espinhos crescem e as sufocam”
•“Mas outras caem na terra boa, crescem e frutificam cem vezes mais”.
29. Menígea
•Estágio I -Em geral, tem duração de 1 a 2 semanas, caracterizando-se pela inespecificidade dos sintomas, podendo ocorrer febre, mialgias, sonolência, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vomitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor, sintomas comuns a qualquer processo inespecífico
30. Menígea
•estagio II :persistência dos sintomas sistêmicos e pelo surgimento de evidências de dano cerebral (sinais de lesão de nervos cranianos, exteriorizando-se por paresias, plegias, estrabismo
31. Menígea
•Estagio III:Ocorre quando surge o déficit neurológico focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração e graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma
43. Anos ou décadas após o estabelecimento da lesão primária, e na dependência da quebra do equilíbrio parasita versus hospedeiro.
Acontecimento raro entre os infectados
Razões para o desencadeamento da tuberculose secundária não são totalmente conhecidas ;
Fatores Conhecidos
44. DesnutriçãoALCOOLISMOIdade AvançadaAIDS
gastrectomiasDiabetesInsuficiência Renal/ Crônica
paracoccidioidomicoseDROGAS IMUNOSSUPRESSORASFatores que interferem na imunidade do hospedeiro
Interferem também no aparecimento da doença a carga bacilífera, sua virulência e o estado de hipersensibilidade do organismo.
45. Origem
Reativação (Endógena)-Recrudescimento de um foco latente
Exaustão da resposta imune local ou sistêmica
Cepas mutantes de bacilos mais virulentos com maior capacidade de multiplicação
Reinfecção (Exógena) -Sistema de defesa não é capaz de deter sua progressão
O pulmão é o órgão mais comumente atingido, mas a enfermidade pode também afetar gânglios, pleura, rins, sistema nervoso central e ossos.
46. Na doença pulmonar, em sua forma pós-primária, os ápicessão mais frequentemente acometidos
A resposta à multiplicação bacilar provoca necrose caseosa, que amolece e se liquefaz.
Quanto maior a hipersensibilidade, maior a capacidade de liquefação das lesões e maior a destruição tecidual.
Condições favoráveis - Multiplicaçãoapós a liquefação do cáseoe o aparecimento da cavidade, com rápido crescimento da população bacilífera.
47.
48. Desenvolvimento para a formação de lesões cavitáriaspulmonares é a característicamais importante da tuberculose secundária.
TCTórax:Cavitaçãodeparedesespessasempulmãoesquerdo.Notarnóduloscentrolobularestambémsugestivosdeatividadedadoença.
49. Destruição Progressiva do Parênquima Pulmonar
Tratamento quimioterápico, mesmo que adequado, a reparação tecidual não recompõe o parênquima afetado; (Resultam alterações estruturais que, muitas vezes, são responsáveis por hemoptises volumosas).
Colonização fúngica(“bola fúngica”)
Exsudato Fibrinopurulento
(Tratamento Quimioterápico)
Tecido epitelial
Se estabelece a partir do brônquio de drenagem
Esse espaço desvitalizado do parênquima pulmonar acolhe conídios aspergilaresem seu interior, oferecendo ambiente escuro, úmido e aeróbio, excelente para o crescimento fúngico.
52. Formas mais frequentes:
•Pleural
•Linfática
•Ósteo-articular
•Geniturinária
•Intestinal
(embora praticamente qualquer local do organismo possa ser afetado pela doença).
Só não há descrição de tuberculose em unha e cabelo.
Disseminação
Linfo-hematogênica
Hematogênica
Por contigüidade
Intracanalicular.
53. Disseminação
Linfo-hematogênica
Vaso Linfático
Ducto Torácico
Veia Cava S.
Cavidade Cardíaca D.
Artéria Pulmonar
Cavidades Cardíacas E.
(Vencendo a barreira física pulmonar)
Outros Territórios
Estaformadedisseminaçãogeralmenteocorrenaprimoinfecçãoedetermina,commaiorfrequência,tuberculoseganglionar,renal,adrenal, óssea,meningoencefálicaegenitalfeminina.
62. ENTREVISTA 28/10/2014
CFA, 31 anos, presidiário , tabagista, negro, desnutrido.
Sintomas:
tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
cansaço excessivo
febre baixa geralmente à tarde
sudorese noturna
falta de apetite
palidez
emagrecimento acentuado
rouquidão
fraqueza
prostração.
Dificuldade de respirar
Caso Clínico HOSPAM