Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_precursores_do_jornal_escolar
1. Célestin Freinet e Janusz Korczak, precursores do jornal escolar Marco Aurélio Sobreiro Vania de Toledo Piza blog3.opovo.com.br
2. A dissertação de Mestrado do autor, defendida em 2004, trata sobre o uso do jornal em sala de aula com o objetivo de utilizar o potencial dos meios de comunicação, democratizando-os e oferecendo oportunidade de expressão a crianças jovens e adultos. Apresentou como principal conclusão que “ações do tipo atingem seu ápice com a produção de jornais pelos estudantes , mais do que com a simples leitura do jornal em sala de aula”. Elegeu como objeto de estudo o trabalho de uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, que, uma vez por ano, incentiva seus estudantes a confeccionarem um tablóide em que atuam diretamente em todas as etapas de produção: elaboração das pautas, apuração dos dados, produção dos textos, das fotos, legendas e títulos. Todo o processo é acompanhado por jornalistas. Entrevistou 190 estudantes, 5 jornalistas, 4 professores e 4 pais de alunos que participaram do processo dos tablóides de anos anteriores e concluiu “que a produção do jornal dos estudantes estimula os jovens, os professores, os jornalistas e os pais por um motivo elementar: permite aos alunos apoderarem-se dos meios de comunicação, dando livre vazão à criatividade”. A pesquisa valeu-se do referencial teórico da Educomunicação.
3. externatoparaiso.blogspot.com O autor cita o Prof. Dr. Ismar de Oliveira Soares, pilar de referência sobre a Educomunicação e, a partir dos resultados obtidos em sua pesquisa, busca os precursores deste tipo de experiência . Destaca dois educadores, tratados pelo autor como educomunicadores, que apostaram no jornal impresso como aliado indispensável no processo educacional: o pedagogo francês Célestin Freinet (1896-1966) e o médico polonês Janusz Korczak (1878-1942). Ambos, iniciaram sua prática de trabalho na Europa do início do século XX, uma vez que percebiam que as crianças e adolescentes tinham necessidade de expressar as suas idéias e, quando o faziam, apresentavam considerável melhora no rendimento escolar. Possibilitava-se, desta forma, vazão à criatividade dos alunos. O autor considera a obra dos dois “educomunicadores” como imortal. Pretende, no texto que segue, “mostrar uma particularidade que une a atuação de ambos, ou seja, o fato de proporcionarem aos alunos a possibilidade de escrever em jornais feitos com liberdade de expressão e espírito democrático”. Importante salientar que no início do século XX o processo de produção de jornais era muito mais complexo do que nos dias atuais.
4. http://4.bp.blogspot.com www.myhero.com/go/hero.=J_Korzak_LC Célestin Freinet (1896-1966) Nasceu em Gras, na França. Filho de agricultores , viveu até os 13 anos em sua terra natal, em contato com a natureza. Revelou dificuldade para se adaptar ao regime educacional francês . Aos 16 anos ingressou na Escola de Formação de Professores, em Nice. Em 1914 foi convocado para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Janusz Korczak (1878-1942) Nasceu em Varsóvia, na Polônia. Filho de um conceituado advogado , cresceu em família rica. Seu verdadeiro nome era Henry Goldszmit. O pseudônimo Janusz Korczak foi retirado de um romance polonês lido durante a sua juventude. Passou a infância e a adolescência resistindo às normas da escola russa, onde estudou. Durante a juventude, devido à doença mental que o seu pai apresentou e que consumiu todo o recurso financeiro da família, deu aulas particulares para garantir o sustento da família. Queria ser escritor.
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8. formandosletras2010.blogspot.com/ O autor conclui apresentando uma citação de Paulo Freire, no livro “Pedagogia do Oprimido”, pág. 64: (...) o pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto, na intercomunicação. Por isto, o pensar daquele não pode ser um pensar para estes nem a estes imposto. Daí que não deva ser um pensar no isolamento, na torre de marfim, mas na e pela comunicação, em torno, repitamos, de uma realidade. E, se o pensar só assim tem sentido, se tem sua fonte geradora na ação sobre o mundo, o qual mediatiza as consciências em comunicação, não será possível a superposição dos homens aos homens.