O documento discute unidades de conservação (UCs) na Amazônia brasileira, definindo UCs como áreas protegidas para preservação ambiental. Explica que 6,96% da Amazônia está protegida em UCs de proteção integral e outros 13% em UCs de uso sustentável. Também destaca desafios como desmatamento predatório, exploração madeireira e pecuária ilegais nessas áreas protegidas.
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Unidades de conservação na amazônia
1. Unidades de
conservação
na Amazônia
“A criação de uma
área protegida é
uma confissão de
suicídio. Uma
sociedade que
precisa proteger
a natureza de si
mesma não pode
estar certa.”
2. O que são UCs?
⊱ As unidades de conservação ambiental são
espaços geralmente formados por áreas
contínuas, institucionalizados com o objetivo
de preservar e conservar a flora, a fauna, os
recursos hídricos, as características
geológicas, culturais, as belezas naturais,
recuperar ecossistemas degradados,
promover o desenvolvimento sustentável,
entre outros fatores que contribuem para a
preservação ambiental.
3. ⊱ A criação dessas unidades de conservação
é de fundamental importância para a
preservação dos ecossistemas, proporcionado
pesquisas científicas, manejo e educação
ambiental na busca pela conservação do meio
ambiente.
4. ⊱ Atualmente o Brasil possui 728 unidades de
conservação, sendo que existem diferentes
tipos de unidades, cada uma recebendo
classificação de acordo com suas
características e objetivos a serem atingidos.
Essas unidades podem ser destinadas à
exploração sustentável de recursos naturais,
preservação total do ecossistema, realização
de pesquisas, visitação para promover a
educação ambiental etc.
5. ⊱ Elas são classificadas como:
Parques Nacionais;
Reservas Biológicas;
Reservas Ecológicas;
Estações Ecológicas;
Áreas de Proteção Ambiental;
Áreas de Relevante Interesse Ecológico;
Floresta Nacional;
Reserva Extrativista;
Refúgio de Vida Silvestre;
Reserva da Fauna;
Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
Reserva Particular do Patrimônio Natural.
6. Hoje, 6,96% da Amazônia brasileira está
protegida dentro de UCs de Proteção
Integral – principalmente em Parques
Nacionais, Reservas Biológicas e Estações
Ecológicas - e outros 13% da floresta se
encontram dentro de UCs de Uso
Sustentável, como Reservas Extrativistas e
Florestas Nacionais, entre outras categorias.
7.
8. A Floresta Nacional do Tapajós
⊱ A Floresta Nacional do Tapajós é uma
importante unidade de conservação da natureza
localizada na Amazônia, mais precisamente às
margens do Rio Tapajós, na região do estado do
Pará.
⊱ Criada em 1974, a Floresta Nacional do Tapajós
é a unidade de conservação federal que mais
abriga pesquisa científica no Bioma Amazônia – 91
pesquisas em 2012 (SISBIO, 2012). Com
aproximadamente 527.000 hectares – mais de 150
quilômetros de praias – a unidade apresenta
grande diversidade de paisagens: rios, lagos,
alagados, terra firme, morros, planaltos, floresta,
9. ⊱ A cobertura florestal fortemente preservada,
o Rio Tapajós com suas águas verdes e
mornas, e a enorme beleza cênica da região
tornam Floresta Nacional do Tapajós uma das
unidades de conservação mais visitadas na
região norte do Brasil.
10. ⊱ Além das qualidades ambientais a Floresta
Nacional do Tapajós também apresenta
expressiva riqueza sociocultural, representada
por aproximadamente 500 indígenas da Etnia
Munduruku, divididos em
três aldeias – Bragança,
Marituba e Takuara. Essa
riqueza cultural também é
representada pelos mais de
3000 moradores
tradicionais – populações
ribeirinhas com hábitos culturais
próprios – que vivem em 23
comunidades na região, desde
antes da criação da unidade.
11. Área de Proteção Ambiental:
Arquipélago do Marajó
⊱ A Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do
Marajó é a maior unidade de conservação do estado
do Pará, com 5.500.000 hectares ou 55.000
quilômetros quadrados, e também considerada a
maior unidade de preservação do Brasil. O limite da
área é com o oceano Atlântico, o rio Amazonas e a
baía do Marajó .
⊱ Ilha de Marajó tem cerca de 42 mil quilômetros
quadrados e é a maior ilha fluvial do mundo, que se
estende desde a foz do rio Amazonas, entre a Linha
do Equador e o Oceano Atlântico, com a subdivisão
política em dezesseis municípios.
12. ⊱ São cerca de 2 500 ilhas e ilhotas periféricas
espalhadas por todos os meandros insulares e
flancos de contorno da Ilha de Marajó, pertencentes
a jurisdições geopolíticas de diversos municípios
marajoaras e estuarinos continentais da periferia do
Delta, sendo 46 ilhas de tamanhos grandes e
médios.
13. Desafios enfrentados pelas UCs
⊱ O desmatamento predatório ainda é a ameaça mais
temerária que paira sobre as Unidades de Conservação
da Amazônia. A exploração madeireira e a pecuária
ilegais mostram-se como atividades determinantes neste
processo e responsáveis pela indução de uma série de
outros processos degenerativos, como a
descaracterização ambiental, perda da qualidade de
vida e aumento da violência.
14.
15. ⊱ Ao mesmo tempo em que o país coloca em marcha o
plano de ocupação hidrelétrica dos rios amazônicos,
fundamental para saciar a sede de energia de uma
economia cada vez mais fundamentada na exportação
de produtos primários ou semielaborados, estes
notoriamente intensivos no uso de energia, é também
implementada uma ambiciosa política de conservação
da biodiversidade nessa mesma região.
16. ⊱ Percebe-se, portanto, uma nítida disputa entre duas
políticas de grande importância para a vida nacional: a
de produção de energia e a de proteção da
biodiversidade. Ambas centraram seus planos de
expansão sobre a região amazônica, em alguma medida
pelas mesmas razões (esgotamento de áreas
aproveitáveis no centro-sul do país, grande
disponibilidade de terras públicas, existência de grandes
“jazidas” intocadas), embora com objetivos
diametralmente opostos.
17. ⊱ O garimpo na Amazônia representa uma importante
fonte de renda e de geração de riqueza, muitas vezes,
desrespeitosa com a natureza. Na cidade de Itaituba,
por exemplo, a atividade ligada à mineração existe
desde os anos 1950, atualmente, o garimpo
corresponde a 60% do PIB da cidade. A atividade gerou
degradação do meio ambiente, erosão do solo e
assoreamento do leito de igarapés. Além do impacto que
a exploração causa ao solo e ao ecossistema envolvido,
a corrida pelo “ouro” causa a ocupação humana
desordenada, gerando acúmulo de lixo e doenças.