Causas, Sintomas e Controle da Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina
1.
2. Etiologia
Ceratoconjuntivite Infecciosa Bovina
• Sinonímia: “pinkeye”, lágrima e olho branco
• Agente Etiológico: Moxarella Bovis
Características:
• Bactéria gram-negativa;
• Diplobacilar;
• Apresenta formas hemilíticas (meses quentes) e
não hemilíticas (inverno);
• Único microorganismo capaz de reproduzir
a doença de acordo com os postulados de Koch;
• Amplamente disseminada e extremamente contagiosa;
3. Epidemiologia
• Microbiota Ocular;
• Doença de portador;
• Estacional; (IN: Primavera | FN: Início do Inverno)
• Distribuição mundial;
(Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile)
• Brasil: Região Sul e Rio Grande do Sul;
• Dependendo dos animais, com prevalência elevada;
• Independente de sexo, idade e raça;
• A endêmia tem taxas de incidência são maiores nos
animais jovens.
4. Epidemiologia
• Letalidade: Muito Baixa
• Prejuízo Econômico: US$ 13 por bezerro afetado
• Duração: Poucos dias até várias semanas
• Reservatórios: Animais Doentes e Sadios
• FI: Animais Doentes
• FC: Contato direto com animais e/ou com material
contaminado
• Vetor: Moscas
5. Patogenia
• AE com pili ou fímbrias (patogênico) → Mucosas e trato
respiratório (portadores assintomáticos) →
• Fímbrias se ligam aos Receptores específicos → Aderem a
conjuntiva, conduto lacrimal e córnea → Lesão celular →
Inflamação → Edema na córnea
6. Principais Sintomas
• Lacrimejamento intenso;
• Fotofobia;
• Blefaroespasmos;
• Opacidade no centro da córnea (pode evoluir até ulceração).
7. Transmissão
• Contato direto;
• Descarga nasal ou ocular;
• Por vetores mecânicos, como moscas;
• Incidência é mais elevada nos animais jovens.
8. Diagnóstico
• Isolamento e caracterização da bactéria M. Bovis.
• Para isso, deve ser coletada a secreção conjuntival de animais
na fase inicial da doença, antes do aparecimento das lesões da
córnea, usando suabes estéreis.
9. Diagnóstico Diferencial
• Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR);
• Diarréia Viral Bovina (BVD);
• Febre Catarral Maligna;
• Listeriose;
• Parasitose por nematoide do gênero Thelazia;
• Carcinoma epidermoide (câncer de olho).
10. Tratamento
• Administração de antimicrobianos via parenteral ou em forma
tópica;
Início da lesão:
• Corticosteroides;
• Antimicrobianos de aplicação tópica,diariamente.
12. Conclusão
A CIB é uma doença economicamente
importante na maioria dos países criadores
de bovinos. Embora, nas duas últimas
décadas, tenha havido progressos relevantes
no conhecimento básico da M. bovis, é
essencial manter ações de vigilância
epidemiológica visando a monitorar o perfil
antigênico das cepas prevalentes
regionalmente como forma de conseguir
vacinas eficientes, assim como determinar o
perfil de susceptibilidade aos antibióticos
antes de instaurar o tratamento.
13. Referencias Bibliográficas
• Ciência Rural, v. 33, n. 4, jul-ago, 2003.
• CONCEIÇÃO, F. R. Caracterização antigênica e molecular de isolados
de Moraxella bovis recuperado sem surtos de Ceratoconjuntivite
Infecciosa Bovina ocorridos entre 1974 e 2001 na Argentina, Brasil e
Uruguai. 2002. 196f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) -
Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de
Pelotas.
Obrigada!!!