Ccna exploration fundamentos de rede - 3 funcionalidade e protocolos da camada de aplicação
1. CISCO Accessible Theme Página 1 de 20
Mudar idioma para English | Busca | Glossário
Índice do Curso:
3 Funcionalidade e Protocolos da Camada de Aplicação Selecione
CCNA Exploration - Fundamentos de Rede
3 Funcionalidade e Protocolos da Camada de Aplicação
3.0 Introdução ao Capítulo
3.0.1 Introdução ao Capítulo
Página 1:
A maioria de nós vivencia a Internet através da World Wide Web, de serviços de e-mail e
programas de compartilhamento de arquivos. Tais aplicações, e muitas outras, fornecem
interface à rede subjacente, permitindo que enviemos e recebamos informações de forma
relativamente fácil. Normalmente, as aplicações que utilizamos são intuitivas, o que significa que
podemos acessar e usar sem saber como funcionam. No entanto, para profissionais de rede, é
importante saber como uma aplicação pode formatar, transmitir e interpretar mensagens
enviadas e recebidas através da rede.
Visualizar os mecanismos que possibilitam a comunicação pela rede fica mais fácil se utilizarmos
a estrutura em camadas do modelo Open System Interconnection (OSI). Neste capítulo, o foco
será na função de uma camada, a de Aplicação, e seus componentes: aplicação, serviços e
protocolos. Exploraremos como esses três elementos possibilitam uma comunicação robusta por
esta rede de informações.
Neste capítulo, você aprenderá a:
z Descrever como as funções das três camadas superiores do modelo OSI fornecem
serviços de rede a aplicações de usuário final.
z Descrever como os protocolos de Camada de Aplicação TCP/IP fornecem os serviços
especificados pelas camadas superiores do modelo OSI.
z Definir como as pessoas utilizam a Camada de Aplicação para se comunicarem pela rede
de informações.
z Descrever a função das aplicações TCP/IP mais conhecidas, como a World Wide Web e e-
mail, e seus serviços (HTTP, DNS, SMB, DHCP, SMTP/POP e Telnet).
z Descrever os processos de compartilhamento de arquivos que utilizam aplicações não-
hierárquicas e o protocolo Gnutella.
z Explicar como os protocolos garantem que serviços executados em um tipo de dispositivos
possam enviar e receber dados de muitos dispositivos de rede diferentes.
z Utilizar ferramentas de análise de rede para examinar e explicar como aplicações de
usuário comuns funcionam.
Mostrar mídia visual
3.1 Aplicações - A Interface Entre as Redes
3.1.1 Modelo OSI e TCP/IP
Página 1:
O modelo de referência Open Systems Interconnection (OSI) é uma representação abstrata em
camadas criado como diretriz para o design de protocolos de rede. O modelo OSI divide o
processo de redes em sete camadas lógicas, cada uma com funcionalidades exclusivas e com
serviços e protocolos específicos atribuídos.
Neste modelo, as informações são passadas de uma camada para a outra, começando na
camada de Aplicação no host transmissor, continuando hierarquia abaixo, até a camada Física,
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
2. CISCO Accessible Theme Página 2 de 20
passando para o canal de comunicações até o host de destino, onde a informação retorna
hierarquia acima, terminando na camada de Aplicação. A figura mostra os passos deste
processo.
A camada de Aplicação, a número sete, é a camada superior dos modelos OSI e TCP/IP. É a
camada que fornece a interface entre as aplicações que utilizamos para comunicação e a rede
subjacente pela qual nossas mensagens são transmitidas. Os protocolos da camada de aplicação
são utilizados para troca de dados entre programas executados nos hosts de origem e de
destino. Há muitos protocolos da camada de Aplicação, e outros novos estão em constante
desenvolvimento.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Embora o conjunto de protocolos TCP/IP tenha sido desenvolvido antes da definição do modelo
OSI, a funcionalidade dos protocolos da camada de aplicação TCP/IP se ajusta à estrutura das
três camadas superiores do modelo OSI: camadas de Aplicação, Apresentação e Sessão.
A maioria dos protocolos da camada de Aplicação TCP/IP foi desenvolvida antes do surgimento
de computadores pessoais, interfaces gráficas de usuário e objetos multimídia. Como resultado,
esses protocolos implementam muito pouco da funcionalidade especificada nas camadas de
Apresentação e Sessão do modelo OSI.
Camada de Apresentação
A camada de Apresentação tem três funções principais:
z Codificação e conversão de dados da camada de Aplicação para garantir que os dados do
dispositivo de origem possam ser interpretados pela aplicação adequada no dispositivo de
destino.
z Compressão dos dados de forma que eles possam ser descomprimidos pelo dispositivo de
destino.
z Criptografia dos dados para transmissão e decodificação de dados quando o destino os
recebe.
As implementações da camada de Apresentação não são associadas normalmente a uma pilha
de protocolos em particular. Os padrões para vídeo e gráficos são exemplos. Alguns padrões
conhecidos para vídeo incluem QuickTime e Motion Picture Experts Group (MPEG). QuickTime é
uma especificação da Apple Computer para vídeo e áudio e MPEG é um padrão para
compressão e codificação de vídeo.
Entre os formatos de imagens gráficas conhecidos, há Graphics Interchange Format (GIF), Joint
Photographic Experts Group (JPEG) e Tagged Image File Format (TIFF). GIF e JPEG são
padrões de compressão e codificação para imagens gráficas, e TIFF é um formato de codificação
padrão para imagens gráficas.
Camada de Sessão
Como o próprio nome diz, as funções na camada de Sessão criam e mantêm diálogos entre as
aplicações de origem e destino. A camada de Sessão lida com a troca de informações para iniciar
diálogos, mantê-los ativos e reiniciar sessões interrompidas ou ociosas por um longo período.
A maioria das aplicações, como navegadores Web ou clientes de e-mail, incorpora a
funcionalidade das camadas OSI 5, 6 e 7.
Mostrar mídia visual
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
3. CISCO Accessible Theme Página 3 de 20
Página 3:
Os protocolos da camada de Aplicação TCP/IP mais conhecidos são aqueles que fornecem a
troca de informações de usuários. Esses protocolos especificam as informações de formato e
controle necessários para muitas funções comuns de comunicação na Internet. Entre esses
protocolos TCP/IP, há:
z O Protocolo de Serviço de Nome de Domínio (Domain Name Service Protocol (DNS)) é
utilizado para resolver nomes a endereços IP.
z O Protocolo de Transferência de Hipertexto (Hypertext Transfer Protocol (HTTP)) é
utilizado para transferir arquivos que compõem as páginas Web da World Wide Web.
z O Protocolo SMTP é utilizado para transferência de mensagens e anexos de e-mail.
z Telnet, um protocolo de simulação de terminal, é utilizado para fornecer acesso remoto a
servidores e dispositivos de rede.
z O Protocolo de Transferência de Arquivos (File Transfer Protocol (FTP)) é utilizado para
transferência interativa de arquivos entre sistemas.
Os protocolos no conjunto TCP/IP geralmente são definidos por Requests for Comments (RFCs).
A Internet Engineering Task Force (IETF) mantém as RFCs como padrão para o conjunto TCP/IP.
Mostrar mídia visual
3.1.2 Software da Camada de Aplicação
Página 1:
As funções associadas aos protocolos da camada de Aplicação permitem que nossa rede
humana faça interface com a rede de dados subjacente. Quando abrimos um navegador Web ou
uma janela de mensagem instantânea, uma aplicação é iniciada e o programa é colocado na
memória do dispositivo quando executado. Cada programa em execução carregado em um
dispositivo é mencionado como um processo.
Dentro da camada de Aplicação, há duas formas de programa de software ou processos que
fornecem acesso à rede: aplicações e serviços.
Aplicações que Detectam Redes
Aplicações são programas de software usados por pessoas para se comunicarem pela rede.
Algumas aplicações de usuário final detectam redes, o que significa que elas implementam os
protocolos da camada de Aplicação e conseguem se comunicar diretamente com as camadas
inferiores da pilha de protocolos. Clientes de e-mail e navegadores Web são exemplos desses
tipos de aplicação.
Serviços da camada de Aplicação
Outros programas podem precisar da assistência dos serviços da camada de Aplicação para
utilizar recursos de rede, como transferência de arquivos ou spooling de impressão em rede.
Embora transparentes ao usuário, esses serviços são os programas que fazem interface com a
rede e preparam os dados para transferência. Diferentes tipos de dados - seja texto, gráficos ou
vídeo - exigem serviços de rede diferentes para garantir que sejam preparados adequadamente
para processamento pelas funções que ocorrem nas camadas inferiores do modelo OSI.
Cada aplicação ou serviço de rede utiliza protocolos que definem os padrões e formatos de
dados a serem utilizados. Sem protocolos, a rede de dados não teria uma maneira comum de
formatar e direcioná-los. Para entender a função de vários serviços de rede, é necessário se
familiarizar com os protocolos subjacentes que regem a sua operação.
Passe pelos botões na figura para ver exemplos.
Mostrar mídia visual
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
4. CISCO Accessible Theme Página 4 de 20
3.1.3 Aplicações de Usuário, Serviços e Protocolos da Camada de Aplicação
Página 1:
Como já mencionado, a camada de Aplicação utiliza protocolos implementados dentro de
aplicações e serviços. Enquanto as aplicações oferecem uma maneira de criar mensagens e
serviços da camada de aplicação estabelecem uma interface com a rede, os protocolos fornecem
as regras e formatos que regem como os dados são tratados. Todos os três componentes podem
ser utilizados por um único programa executável e até mesmo usar o mesmo nome. Por exemplo,
ao discutir "Telnet", podemos nos referir à aplicação, ao serviço ou ao protocolo.
No modelo OSI, as aplicações que interagem diretamente com pessoas são considerados como
estando no topo da pilha, assim como as próprias pessoas. Como todas as camadas dentro do
modelo OSI, a camada de Aplicação se fia nas funções nas camadas inferiores para completar o
processo de comunicação. Dentro da camada de Aplicação, os protocolos especificam que
mensagens são trocadas entre os hosts de origem e destino, a sintaxe dos comandos de
controle, o tipo e formato dos dados sendo transmitidos e os métodos adequados para notificação
de erros e recuperação.
Execute a animação para ver a interação entre aplicações, serviços e protocolos.
Mostrar mídia visual
3.1.4 Funções de Protocolos da Camada de Aplicação
Página 1:
Os protocolos da camada de Aplicação são utilizados pelos dispositivos de origem e destino
durante uma sessão de comunicação. Para que a comunicação tenha sucesso, os protocolos da
camada de aplicação implementados nos hosts de origem e destino devem corresponder.
Os protocolos estabelecem regras coerentes para troca de dados entre aplicações e serviços
carregados nos dispositivos participantes. Os protocolos especificam como os dados dentro das
mensagens são estruturados e os tipos de mensagens enviados entre origem e destino. Tais
mensagens podem ser solicitações de serviço, confirmações, mensagens de dados, de status ou
de erro. Os protocolos também definem diálogos de mensagem, garantindo que uma mensagem
enviada seja conhecida pela resposta esperada e que os serviços corretos sejam chamados
quando houver transferência de dados.
Muitos tipos diferentes de aplicações se comunicam via redes de dados. Portanto, os serviços da
camada de Aplicação devem implementar vários protocolos para fornecer a gama desejada de
experiências de comunicação. Cada protocolo tem uma finalidade específica e contém as
características necessárias para atender a tal finalidade. Os detalhes do protocolo correto em
cada camada devem ser seguidos para que as funções em uma camada façam interface
adequadamente com os serviços na camada inferior.
Aplicações e serviços também podem utilizar diversos protocolos no decorrer de uma única
conversa. Um protocolo pode especificar como estabelecer a conexão de rede e outro, descrever
o processo para transferência de dados quando a mensagem passa para a camada
imediatamente abaixo.
Mostrar mídia visual
3.2 Fazer Provisões para Aplicações e Serviços
3.2.1 O Modelo Cliente/Servidor
Página 1:
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
5. CISCO Accessible Theme Página 5 de 20
Quando as pessoas tentam acessar informações em seus dispositivos, seja um PC, laptop, PDA,
celular ou outro dispositivo conectado a uma rede, os dados podem não estar fisicamente
armazenados neles. Se este for o caso, uma solicitação para acessar tais informações deve ser
feita ao dispositivo onde os dados estão.
O modelo Cliente/Servidor
No modelo cliente/servidor, o dispositivo que solicita as informações é chamado de cliente, e o
que responde à solicitação é chamado de servidor. Os processos de cliente e servidor são
considerados como estando na camada de Aplicação. O cliente começa o intercâmbio ao solicitar
dados do servidor, que responde enviando uma ou mais sequências de dados ao cliente. Os
protocolos da camada de Aplicação descrevem o formato das solicitações e respostas entre
clientes e servidores. Além da transferência real de dados, esse intercâmbio também pode exigir
informações de controle, como autenticação de usuário e identificação de um arquivo de dados a
ser transferido.
Um exemplo de rede cliente/servidor é um ambiente corporativo no qual os funcionários utilizam
um servidor de e-mail da empresa para enviar, receber e armazenar e-mails. O cliente de e-mail
no computador de um funcionário envia uma solicitação ao servidor de e-mail para qualquer
correspondência não lida. O servidor responde enviando o e-mail solicitado ao cliente.
Embora os dados sejam normalmente descritos como fluindo do servidor ao cliente, alguns
sempre vão do cliente ao servidor. O fluxo de dados pode ser igual em ambas as direções, ou
mesmo maior na direção do cliente ao servidor. Por exemplo, um cliente pode transferir um
arquivo ao servidor para armazenamento. A transferência de dados de um cliente para um
servidor é mencionada como um upload, e de um servidor para um cliente, como um
download.
Passe pela guias na figura para ver a transferência de arquivos.
Mostrar mídia visual
3.2.2 Servidores
Página 1:
Em um contexto geral de rede, qualquer dispositivo que responda a solicitações de
aplicações de clientes funciona como um servidor. Um servidor normalmente é um
computador que contém informações a serem compartilhadas com muitos sistemas cliente. Por
exemplo, páginas Web, documentos, bancos de dados, imagens e arquivos de áudio e vídeo
podem ser armazenados em um servidor e entregues aos clientes solicitantes. Em outros casos,
como uma impressora em rede, o servidor de impressão fornece as solicitações de impressão do
cliente à impressora especificada.
Diferentes tipos de aplicações de servidor podem ter exigências diferentes para acesso a
clientes. Alguns servidores podem exigir autenticação de informações da conta do usuário para
verificar se este tem permissão de acesso aos dados solicitados ou de uso de uma operação em
particular. Tais servidores se fiam em uma lista central de contas de usuário e às autorizações,
ou permissões (para acesso a dados e operações), concedidas a cada usuário. Ao utilizar um
cliente FTP, por exemplo, se você solicitar um upload de dados ao servidor FTP, poderá ter
permissão para gravar em sua pasta individual, mas não para ler outros arquivos no site.
Em uma rede cliente/servidor, o servidor executa um serviço, ou processo, às vezes chamado de
daemon de servidor. Como a maioria dos serviços, daemons normalmente são executados em
segundo plano e não estão sob o controle direto de um usuário final. Daemons são descritos
como "ouvintes" de uma solicitação de um cliente, porque são programados para responder
sempre que o servidor recebe uma solicitação para o serviço fornecido pelo daemon. Quando um
daemon "ouve" uma solicitação de um cliente, troca as mensagens correspondentes com o
cliente, como exigido por seu protocolo, e envia os dados solicitados ao cliente no formato
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
6. CISCO Accessible Theme Página 6 de 20
adequado.
Mostrar mídia visual
3.2.3 Protocolos e Serviços da Camada de Aplicação
Página 1:
Uma única aplicação pode utilizar vários serviços diferentes de suporte da camada de Aplicação.
Assim, o que parece para o usuário como uma solicitação para página Web pode totalizar, na
verdade, dezenas de solicitações individuais. Além disso, para cada solicitação, diversos
processos podem ser executados. Por exemplo, um cliente pode exigir diversos processos
individuais para formular apenas uma solicitação a um servidor.
Além disso, os servidores normalmente têm diversos clientes solicitando informações ao mesmo
tempo. Por exemplo, um servidor Telnet pode ter muitos clientes solicitando conexões a ele. Tais
solicitações individuais devem ser tratadas simultaneamente e separadamente para que a rede
tenha sucesso. Os processos e serviços da camada de Aplicação se fiam no suporte de funções
da camada inferior para gerenciar com sucesso as diferentes conversas.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Nesta atividade, você estudará um exemplo simples de interação cliente/servidor, que pode servir
de modelo para interações mais complexas no decorrer do curso.
Clique no ícone Packet Tracer para mais detalhes.
Mostrar mídia visual
3.2.4 Redes e Aplicações Não-Hierárquicas (P2P)
Página 1:
O Modelo Não-Hierárquico
Além do modelo cliente/servidor para a rede, também há o modelo não-hierárquico. A rede não-
hierárquica envolve duas formas diferentes: design de rede não-hierárquica e aplicações não-
hierárquicas (P2P). A duas formas têm características semelhantes, mas, na prática, funcionam
de maneira bastante diferente.
Redes Não-Hierárquicas
Em uma rede não-hierárquica, dois ou mais computadores são conectados via rede e podem
compartilhar recursos (como impressoras e arquivos) sem ter um servidor dedicado. Cada
dispositivo final conectado (conhecido como par (peer)) pode funcionar como cliente ou servidor.
Um computador pode assumir o papel de servidor para uma transação ao mesmo tempo em que
é o cliente de outra. As funções de cliente e servidor são definidas de acordo com a solicitação.
Uma rede residencial simples, com dois computadores conectados e compartilhando uma
impressora, é um exemplo de rede não-hierárquica. Cada pessoa pode configurar o seu
computador para compartilhar arquivos, possibilitar jogos em rede ou compartilhar uma conexão
à Internet. Outro exemplo de funcionalidade de rede não-hierárquica é ter dois computadores
conectados a uma rede ampla que utilizam aplicações de software para compartilhar recursos
entre si através da rede.
Diferentemente do modelo cliente/servidor, que utiliza servidores dedicados, as redes não-
hierárquicas descentralizam os recursos em uma rede. Em vez de localizar informações para
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
7. CISCO Accessible Theme Página 7 de 20
compartilhar em servidores dedicados, as informações podem ser encontradas em qualquer lugar
em um dispositivo conectado. A maioria dos sistemas operacionais atuais suporta
compartilhamento de arquivos e impressão sem exigir um software de servidor adicional. Como
redes não-hierárquicas normalmente não utilizam contas de usuário centralizadas, permissões ou
monitoramento, é difícil executar políticas de segurança e acesso a redes com mais de alguns
poucos computadores. As contas de usuário e direitos de acesso devem ser definidos
individualmente em cada dispositivo.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Aplicações Não-Hierárquicas
Uma aplicação não-hierárquica (P2P), diferentemente de uma rede não-hierárquica, permite que
um dispositivo aja como cliente e servidor na mesma comunicação. Neste modelo, cada cliente é
um servidor e cada servidor é um cliente. Ambos podem iniciar uma comunicação e são
considerados iguais no processo de comunicação. No entanto, aplicações não-hierárquicas
exigem que cada dispositivo final forneça uma interface de usuário e execute um serviço de
segundo plano. Ao iniciar uma aplicação não-hierárquica específica, ela chama a interface de
usuário e serviços de segundo plano exigidos. Depois disso, os dispositivos podem se comunicar
diretamente.
Algumas aplicações P2P utilizam um sistema híbrido no qual o compartilhamento de recursos é
descentralizado, mas os índices que apontam para as localizações de recursos são armazenados
em um diretório centralizado. Em um sistema híbrido, cada par (peer) acessa um servidor de
índice para obter a localização de um recurso armazenado em outro par (peer). O servidor de
índice também pode ajudar a conectar dois pares, mas quando conectado, a comunicação ocorre
entre os dois pares sem comunicação adicional ao servidor de índice.
Aplicações não-hierárquicas podem ser utilizadas em redes não-hierárquicas, redes de
cliente/servidor e pela Internet.
Mostrar mídia visual
3.3 Exemplos de Protocolos e Serviços da Camada de Aplicação
3.3.1 Serviços e Protocolo DNS
Página 1:
Agora que entendemos melhor como as aplicações fornecem uma interface para o usuário e
acesso à rede, veremos alguns protocolos específicos usados comumente.
Como veremos mais adiante neste curso, a camada de Transporte utiliza um esquema de
endereçamento chamado número de porta. Os números de porta identificam aplicações e
serviços da camada de Aplicação que são a origem e o destino dos dados. Programas de
servidor geralmente utilizam números de porta pré-definidos comumente conhecidos por clientes.
À medida que examinarmos os diferentes protocolos e serviços da camada de Aplicação TCP/IP,
falaremos dos números de porta TCP e UDP normalmente associados a tais serviços. Alguns
desses serviços são:
z Domain Name System (DNS) - Porta TCP/UDP 53
z Hypertext Transfer Protocol (HTTP) - Porta TCP 80
z Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) - Porta TCP 25
z Protocolo POP - Porta UDP 110
z Telnet - Porta TCP 23
z Dynamic Host Configuration Protocol - Porta UDP 67
z File Transfer Protocol (FTP) - Portas TCP 20 e 21
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
8. CISCO Accessible Theme Página 8 de 20
DNS
Em redes de dados, os dispositivos são rotulados com endereços IP numéricos, para que
possam participar do envio e recebimento de mensagens pela rede. No entanto, a maioria das
pessoas tem dificuldade em lembrar esse endereço numérico. Assim, os nomes de domínio
foram criados para converter o endereço numérico em um nome simples e reconhecível.
Na Internet, tais nomes de domínio, como www.cisco.com, são muito mais fáceis de lembrar do
que 198.133.219.25, que é o endereço numérico real desse servidor. Além disso, se a Cisco
decidir alterar o endereço numérico, isso será transparente para o usuário, já que o nome de
domínio continuará sendo www.cisco.com. O novo endereço simplesmente será vinculado ao
nome de domínio existente e a conectividade será mantida. Quando as redes eram pequenas,
era simples manter o mapeamento entre os nomes de domínio e os endereços que eles
representavam. No entanto, à medida que as redes começaram a crescer e o número de
dispositivos aumentou, este sistema manual ficou inviável.
O Domain Name System (DNS) foi criado para resolução de nomes de domínio para endereço
para tais redes. O DNS utiliza um conjunto distribuído de servidores para definir os nomes
associados a tais endereços numerados.
O protocolo DNS define um serviço automatizado que alia os nomes de recursos com o
endereço de rede numérico necessário. Ele inclui o formato para consultas, respostas e formatos
de dados. As comunicações do protocolo DNS utilizam um único formato, chamado de
mensagem. Este formato de mensagem é utilizado para todos os tipos de consultas de cliente e
respostas de servidor, mensagens de erro e transferência de informações de registro de recursos
entre servidores.
Mostrar mídia visual
Página 2:
O DNS é um serviço cliente/servidor. No entanto, é diferente dos outros serviços cliente/servidor
que examinamos. Enquanto outros serviços utilizam um cliente que é uma aplicação (como
navegador Web, cliente de e-mail), o cliente DNS é executado como um serviço. O cliente DNS,
às vezes chamado de resolvedor DNS, suporta a resolução de nome para outras aplicações de
rede e outros serviços que precisam dele.
Ao configurar um dispositivo de rede, geralmente fornecemos um ou mais endereços de Servidor
DNS que o cliente DNS pode utilizar para resolução de nome. Normalmente, o provedor de
serviço de Internet fornece os endereços a serem utilizados para os servidores DNS. Quando a
aplicação de um usuário solicita uma conexão a um dispositivo pelo nome, o cliente DNS
solicitante consulta um desses servidores de nome para atribuir o nome a um endereço numérico.
Os sistemas operacionais de computador também têm um utilitário chamado nslookup que
permite que o usuário consulte manualmente os servidores de nome para decidir um nome de
host. Este utilitário também pode ser usado para corrigir problemas de resolução de nome e
verificar o status atual dos servidores de nome.
Na figura, quando o nslookup é inserido, o servidor DNS padrão configurado para seu host é
exibido. Neste exemplo, o servidor DNS é dns-sjk.cisco.com, que tem o endereço
171.68.226.120.
Então, podemos inserir o nome de um host ou domínio para o qual queremos obter o endereço.
Na primeira consulta na figura, uma consulta é feita para www.cisco.com. O servidor de nome
respondente dá o endereço 198.133.219.25.
As consultas mostradas na figura são apenas testes simples. O nslookup tem muitas opções
disponíveis para amplos testes e verificações do processo DNS.
Mostrar mídia visual
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
9. CISCO Accessible Theme Página 9 de 20
Página 3:
Um servidor DNS fornece a resolução de nome utilizando o daemon do nome, frequentemente
chamado de "named" (pronuncia-se name-dee).
O servidor DNS armazena diferentes tipos de registro de recurso utilizados para definir nomes.
Esses registros contêm o nome, endereço e tipo de registro.
Alguns desses tipos de registro são:
z A - endereço do dispositivo final
z NS - servidor de nome confiável
z CNAME - nome canônico (ou Nome de Domínio Completo) para um codinome; utilizado
quando vários serviços têm um único endereço de rede, mas cada serviço tem sua própria
entrada no DNS
z MX - registro de troca de correspondência; mapeia um nome de domínio para uma lista de
servidores de troca de e-mail para tal domínio
Quando um cliente faz uma consulta, o processo "named" do servidor procura em seus próprios
registros primeiro para ver se pode decidir o nome. Se não puder decidir o nome utilizando os
seus registros armazenados, entra em contato com outros servidores para resolver o nome.
A solicitação pode ser passada para vários servidores, o que pode demorar um pouco mais e
consumir largura de banda. Quando uma correspondência é encontrada e retornada ao servidor
solicitante original, o servidor temporariamente armazena o endereço que corresponde ao nome
em cache.
Se tal nome for solicitado novamente, o primeiro servidor poderá retornar o endereço utilizando o
valor armazenado em sua cache de nome. Fazer cache reduz o tráfego de rede de dados de
consulta do DNS e as cargas dos servidores mais acima na hierarquia. O serviço Cliente DNS
nos PCs com Windows também otimiza o desempenho da resolução de nome DNS ao
armazenar nomes previamente definidos na memória. O comando ipconfig /displaydns exibe
todas as entradas do DNS em cache em um sistema de computação Windows XP ou 2000.
Mostrar mídia visual
Página 4:
O Sistema de Nome de Domínios utiliza um sistema hierárquico para criar um banco de dados de
nomes para fornecer resolução do nome. A hierarquia se parece com uma árvore invertida, com a
raiz no topo e os galhos embaixo.
No topo da hierarquia, os servidores raiz mantêm registros sobre como chegar aos servidores de
domínio de nível superior, que, por sua vez, têm registros que levam aos servidores de domínio
de nível secundário, e assim por diante.
Os diferentes domínios de nível superior representam o tipo de organização ou país de origem.
Exemplos de domínios de nível superior são:
z .au - Austrália
z .co - Colômbia
z .com - uma empresa ou setor
z .jp - Japão
z .org - uma organização sem fins lucrativos
Depois dos domínios de nível superior há os domínios de segundo nível e, abaixo deles, outros
domínios de nível inferior.
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
10. CISCO Accessible Theme Página 10 de 20
Cada nome de domínio fica um caminho abaixo desta árvore invertida, começando da raiz.
Por exemplo, como mostrado na figura, o servidor DNS raiz pode não saber exatamente onde o
servidor de e-mail mail.cisco.com está localizado, mas mantém um registro para o domínio "com"
dentro do domínio de nível superior. Da mesma forma, os servidores dentro do domínio "com"
podem não ter um registro para mail.cisco.com, mas têm um registro para o domínio "cisco.com".
Os servidores dentro do domínio cisco.com têm um registro (um registro MX para ser exato) para
mail.cisco.com.
O Sistema de Nomes de Domínio se fia nesta hierarquia de servidores descentralizados para
armazenar e manter tais registros de recursos. Os registros de recursos listam nomes de domínio
que o servidor pode decidir e servidores alternativos que também podem processar solicitações.
Se um determinado servidor tiver registros de recursos que correspondam a seu nível na
hierarquia de domínios, diz-se que ele tem autoridade para tais registros.
Por exemplo, um servidor de nome no domínio cisco.netacad.net não seria oficial para o registro
mail.cisco.com porque tal registro é mantido em um servidor de domínio de nível mais elevado,
especificamente o servidor de nome no domínio cisco.com.
Links
http://www.ietf.org//rfc/rfc1034.txt
http://www.ietf.org/rfc/rfc1035.txt
Mostrar mídia visual
3.3.2 Serviço WWW e HTTP
Página 1:
Quando um endereço Web (ou URL) é digitado em um navegador Web, este estabelece uma
conexão com o serviço Web executado no servidor utilizando o protocolo HTTP. URLs (ou
Uniform Resource Locator) e URIs (Uniform Resource Identifier) são os nomes que a maioria das
pessoas associa a endereços Web.
A URL http://www.cisco.com/index.html é um exemplo de URL que se refere a um recurso
específico - uma página Web nomeada index.html em um servidor identificado como cisco.com
(clique nas guias da figura para ver os passos utilizados pelo HTTP).
Os navegadores Web são as aplicações cliente que nossos computadores utilizam para se
conectar à World Wide Web e acessar recursos armazenados em um servidor Web.
Semelhantemente à maioria de processos de servidor, o servidor Web é executado como um
serviço de segundo plano e disponibiliza diferentes tipos de arquivo.
Para acessar o conteúdo, os clientes Web fazem conexões ao servidor e solicitam os recursos
desejados. O servidor responde com os recursos e, no recebimento, o navegador interpreta os
dados e os apresenta ao usuário.
Os navegadores podem interpretar e apresentar muitos tipos de dados, como texto simples ou
Hypertext Markup Language (HTML, linguagem na qual as páginas Web são construídas). No
entanto, outros tipos de dados podem exigir outro serviço ou programa, normalmente
mencionado como plug-ins ou add-ons. Para ajudar o navegador a determinar que tipo de arquivo
ele está recebendo, o servidor especifica o tipo de dados incluído no arquivo.
Para entender melhor como o navegador Web e o cliente Web interagem, podemos examinar
como uma página Web é aberta em um navegador. Para este exemplo, utilizaremos a URL:
http://www.cisco.com/web-server.htm.
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
11. CISCO Accessible Theme Página 11 de 20
Primeiro, o navegador interpreta as três partes da URL:
1. http (protocolo ou esquema)
2. www.cisco.com (nome do servidor)
3. web-server.htm (nome do arquivo específico solicitado).
Então, o navegador consulta um servidor de nomes para converter www.cisco.com em um
endereço numérico, que utiliza para se conectar ao servidor. Utilizando os requerimentos do
protocolo HTTP, o navegador envia uma solicitação GET ao servidor e pede o arquivo web-
server.htm. O servidor, por sua vez, envia o código HTML para esta página Web ao navegador.
Por fim, o navegador decifra o código HTML e formata a página para a janela do navegador.
Mostrar mídia visual
Página 2:
O Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), um dos protocolos do conjunto TCP/IP, foi
originalmente desenvolvido para publicar e recuperar páginas e agora é utilizado para sistemas
de informação distribuídos e colaborativos. O HTTP é utilizado na World Wide Web para
transferência de dados e é um dos protocolos de aplicação mais usados.
O HTTP especifica um protocolo de solicitação/resposta. Quando um cliente, normalmente um
navegador Web, envia uma mensagem de solicitação a um servidor, o protocolo HTTP define os
tipos de mensagem que o cliente utiliza para solicitar a página Web e também os tipos de
mensagem que o servidor usa para responder. Os três tipos de mensagem comuns são GET,
POST e PUT.
GET é uma solicitação de cliente para dados. Um navegador Web envia a mensagem GET para
solicitar páginas de um servidor Web. Como mostrado na figura, quando o servidor recebe a
solicitação GET, responde com uma linha de status, como HTTP/1.1 200 OK, e uma mensagem
própria, cujo corpo pode ser o arquivo solicitado, uma mensagem de erro ou alguma outra
informação.
POST e PUT são utilizados para enviar mensagens que fazem upload de dados ao servidor Web.
Por exemplo, quando o usuário insere dados em um formulário incluído em uma página Web,
POST inclui os dados na mensagem enviada ao servidor.
PUT faz upload dos recursos ou conteúdo para o servidor Web.
Embora seja notavelmente flexível, o HTTP não é um protocolo seguro. As mensagens POST
fazem upload de informações ao servidor em texto simples que podem ser interceptadas e lidas.
Da mesma forma, as respostas do servidor, normalmente páginas HTML, também são não-
criptografadas.
Para comunicação segura pela Internet, o protocolo HTTP Seguro (HTTPS) é utilizado para
acessar ou enviar informações do servidor Web. O HTTPS pode utilizar autenticação e
criptografia para proteger os dados que trafegam entre o cliente e o servidor. O HTTPS especifica
regras adicionais para a passagem de dados entre a camada de Aplicação e a de Transporte.
Mostrar mídia visual
Página 3:
Nesta atividade, você irá configurar serviços DNS e HTTP e, então, estudar os pacotes
resultantes quando uma página Web é solicitada ao se digitar uma URL.
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
12. CISCO Accessible Theme Página 12 de 20
Clique no ícone Packet Tracer para mais detalhes.
Mostrar mídia visual
3.3.3 Serviços de E-mail e Protocolos SMTP/POP
Página 1:
O e-mail, o serviço de rede mais popular, revolucionou a forma como as pessoas se comunicam
graças a sua simplicidade e velocidade. Ainda assim, para ser executado em um computador ou
outro dispositivo final, o e-mail precisa de várias aplicações e serviços. Dois exemplos de
protocolo da camada de Aplicação são Post Office Protocol (POP) e Simple Mail Transfer
Protocol (SMTP), mostrados na figura. Como o HTTP, tais protocolos definem processos de
cliente/servidor.
Quando as pessoas compõem mensagens de e-mail, elas normalmente utilizam uma aplicação
chamada Mail User Agent (MUA), ou cliente de e-mail. O MUA permite que mensagens sejam
enviadas e coloca as mensagens recebidas na caixa de correio do cliente, ambos sendo
processos diferentes.
Para receber mensagens de e-mail de um servidor de e-mail, o cliente de e-mail pode utilizar o
POP. Enviar e-mail de um cliente ou servidor utiliza formatos de mensagem e cadeias de
comandos definidos pelo protocolo SMTP. Normalmente, um cliente de e-mail fornece a
funcionalidade dos dois protocolos em uma aplicação.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Processos de Servidor de E-mail - MTA e MDA
O servidor de e-mail opera dois processos separados:
z Mail Transfer Agent (MTA)
z Mail Delivery Agent (MDA)
O processo MTA é utilizado para encaminhar e-mail. Como mostrado na figura, o MTA recebe
mensagens do MUA ou de outro MTA em outro servidor de e-mail. Com base no cabeçalho da
mensagem, ele determina como uma mensagem tem de ser encaminhada para chegar a seu
destino. Se a correspondência for endereçada a um usuário cuja caixa de correio fique no
servidor local, ela será passada para o MDA. Se o e-mail for para um usuário fora do servidor
local, o MTA o encaminha para o MTA no servidor em questão.
Mostrar mídia visual
Página 3:
Na figura, vemos que o MDA aceita um e-mail de um MTA e faz a entrega real. O MDA recebe
toda correspondência chega no MTA e a coloca nas caixas de correio dos usuários adequados. O
MDA também pode solucionar problemas de entrega final, como varredura de vírus, filtragem de
spam e tratamento de recebimento de retorno. A maioria das comunicações por e-mail utiliza as
aplicações MUA, MTA e MDA. No entanto, há outras alternativas para entrega de e-mail.
Um cliente pode estar conectado a um sistema de e-mail corporativo, como o Lotus Notes da
IBM, o Groupwise da Novell ou o Exchange da Microsoft. Tais sistemas frequentemente têm seu
próprio formato interno de e-mail e seus clientes normalmente se comunicam com o servidor de
e-mail utilizando um protocolo próprio.
O servidor envia ou recebe e-mail via Internet através do gateway de correspondência de Internet
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
13. CISCO Accessible Theme Página 13 de 20
do produto, que realiza qualquer reformulação necessária. Se, por exemplo, duas pessoas que
trabalham para a mesma empresa trocam e-mails entre si utilizando um protocolo próprio, suas
mensagens podem ficar completamente dentro do sistema de e-mail corporativo da empresa.
Como outra alternativa, os computadores que não têm um MUA ainda podem se conectar a um
serviço de correspondência em um navegador Web para recuperar e enviar mensagens desta
forma. Alguns computadores podem executar o seu próprio MTA e gerenciar e-mails inter-
domínios por conta própria.
Mostrar mídia visual
Página 4:
Como mencionado anteriormente, o e-mail pode utilizar os protocolos POP e SMTP (veja a figura
para uma aplicação sobre como eles funcionam). POP e POP3 (Post Office Protocol, versão 3)
são protocolos de entrega de correspondência de entrada e são protocolos típicos
cliente/servidor. Eles entregam e-mail do servidor de e-mail ao cliente (MUA). O MDA "ouve"
quando um cliente se conecta a um servidor. Quando uma conexão é estabelecida, o servidor
pode entregar o e-mail ao cliente.
Por outro lado, o SMTP rege a transferência do e-mail de saída do cliente remetente ao servidor
de e-mail (MDA), assim como o transporte de e-mail entre servidores de e-mail (MTA). O SMTP
possibilita que o e-mail seja transportado por redes de dados entre tipos diferentes de servidor e
software cliente, e possibilita a troca de e-mails via Internet.
O formato da mensagem do protocolo SMTP utiliza um conjunto rígido de comandos e respostas.
Tais comandos suportam os procedimentos utilizados no SMTP, como início de sessão,
transação de correspondência, encaminhamento de correspondência, verificação de nomes de
caixa de correio, expansão de listas de correspondência e abertura e fechamento de trocas.
Alguns dos comandos especificados no protocolo SMTP são:
z HELO - identifica o processo do cliente SMTP para o processo do servidor SMTP
z EHLO - é uma versão mais recente do HELO, que inclui extensões de serviços
z MAIL FROM - Identifica o remetente
z RCPT TO - Identifica o destinatário
z DATA - Identifica o corpo da mensagem
Mostrar mídia visual
3.3.4 FTP
Página 1:
O File Transfer Protocol (FTP) é outro protocolo da camada de Aplicação comumente utilizado. O
FTP foi desenvolvido para possibilitar transferências de arquivos entre um cliente e um servidor.
Um cliente FTP é uma aplicação que roda em um computador e utilizado para carregar e baixar
arquivos de um servidor que executa o daemon FTP (FTPd).
Para transferir os arquivos com sucesso, o FTP precisa de duas conexões entre o cliente e o
servidor: uma para comandos e respostas e outra para a real transferência do arquivo.
O cliente estabelece a primeira conexão com o servidor na porta TCP 21. Tal conexão é utilizada
para controlar o tráfego, consistindo de comandos do cliente e respostas do servidor.
O cliente estabelece a segunda conexão com o servidor pela porta TCP 20. Essa conexão é para
a transferência real de arquivo e criada toda vez que houver um arquivo transferido.
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
14. CISCO Accessible Theme Página 14 de 20
A transferência de arquivos pode acontecer em ambas as direções. O cliente pode baixar um
arquivo do servidor, ou o cliente pode fazer carregar um arquivo ao servidor.
Mostrar mídia visual
3.3.5 DHCP
Página 1:
O serviço do Protocolo DHCP permite que os dispositivos em uma rede obtenham endereços IP e
outras informações de um servidor DHCP. Este serviço automatiza a atribuição de endereços IP,
máscaras de sub-rede, gateway e outros parâmetros de rede IP.
O DHCP permite que um host obtenha um endereço IP quando se conecta à rede. O servidor
DHCP é contatado e um endereço é solicitado. O servidor DHCP escolhe um endereço de uma
lista configurada de endereços chamada pool e o atribui ("aluga") ao host por um período
determinado.
Em redes locais maiores, ou onde a população de usuários muda frequentemente, o DHCP é
preferido. Novos usuários podem chegar com laptops e precisar de uma conexão. Outros têm
novas estações de trabalho que precisam ser conectadas. Em vez de fazer com que o
administrador de rede atribua endereços IP para cada estação de trabalho, é mais eficiente ter
endereços IP atribuídos automaticamente usando o DHCP.
Os endereços distribuídos pelo DHCP não são atribuídos permanentemente aos hosts, mas
apenas alugados por um certo tempo. Se o host for desativado ou removido da rede, o endereço
volta ao pool para reutilização. Isso é especialmente útil com usuários móveis que vêm e vão em
uma rede. Os usuários podem se mover livremente de local a local e restabelecer conexões de
rede. O host pode obter um endereço IP quando a conexão ao hardware for feita, via LAN, com
ou sem fio.
O DHCP possibilita que você acesse a Internet utilizando hotspots sem fio em aeroportos ou
cafés. Ao entrar na área, o cliente DHCP de seu laptop entra em contato com o servidor DHCP
local via conexão sem fio. O servidor DHCP atribui um endereço IP a seu laptop.
Como a figura mostra, diversos tipos de dispositivos podem ser servidores DHCP quando
executam software de serviço DHCP. O servidor DHCP na maioria de redes médias a grandes
normalmente é um servidor local dedicado com base em PC.
Com redes residenciais, o servidor DHCP normalmente fica localizado no ISP e um host na rede
residencial recebe sua configuração IP diretamente do ISP.
O DHCP pode apresentar um risco à segurança, pois qualquer dispositivo conectado à rede pode
receber um endereço. O risco torna a segurança física um fator importante ao determinar se o
endereçamento dinâmico ou manual será utilizado.
O endereço dinâmico e o estático têm seus lugares no projeto de redes. Muitas redes utilizam
DHCP e endereçamento estático. O DHCP é utilizado para hosts de finalidade geral, como
dispositivos de usuário final, e endereços fixos são usados para dispositivos de rede, como
gateways, switches, servidores e impressoras.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Sem o DHCP, os usuários devem inserir o endereço IP, máscara de sub-rede e outras
configurações de rede manualmente para entrar na rede. O servidor DHCP mantém um pool de
endereços IP e aluga um endereço a qualquer cliente habilitado por DHCP quando o cliente é
ativado. Como os endereços IP são dinâmicos (alugados) em vez de estáticos (atribuídos
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
15. CISCO Accessible Theme Página 15 de 20
permanentemente), os endereços em desuso são automaticamente retornados ao pool para
realocação. Quando um dispositivo configurado com DHCP se inicializa ou conecta à rede, o
cliente transmite um pacote DHCP DISCOVER para identificar qualquer servidor DHCP
disponível na rede. Um servidor DHCP responde com um DHCP OFFER, que é uma mensagem
de oferta de aluguel com informações de endereço IP atribuído, máscara de sub-rede, servidor
DNS e gateway padrão, além da duração do aluguel.
O cliente pode receber diversos pacotes DHCP OFFER se houver mais de um servidor DHCP na
rede local, portanto, deve escolher entre eles e transmitir um pacote DHCP REQUEST que
identifique o servidor explícito e a oferta de aluguel que o cliente está aceitando. Um cliente pode
decidir solicitar um endereço que já havia sido alocado pelo servidor.
Presumindo que o endereço IP solicitado pelo cliente, ou oferecido pelo servidor, ainda seja
válido, o servidor retornará uma mensagem DHCP ACK que confirma ao cliente que o aluguel foi
finalizado. Se a oferta não for mais válida - talvez devido a um encerramento ou alocação do
aluguel por outro cliente - o servidor selecionado responderá com uma mensagem DHCP NAK
(Negative Acknowledgement - confirmação negativo). Se uma mensagem DHCP NAK for
retornada, o processo de seleção deverá recomeçar com uma nova mensagem DHCP
DISCOVER sendo transmitida.
Quando o cliente tiver o aluguel, este deverá ser renovado antes do vencimento por outra
mensagem DHCP REQUEST.
O servidor DHCP garante que todos os endereços IP sejam exclusivos (um endereço IP não
pode ser atribuído a dois dispositivos de rede diferentes simultaneamente). Utilizar o DHCP
permite que os administradores de rede facilmente reconfigurem endereços IP de clientes sem ter
que fazer alterações nos clientes manualmente. A maioria dos provedores de Internet utiliza o
DHCP para alocar endereços a seus clientes que não precisam de um endereço estático.
O quarto curso do CCNA Exploration tratará da operação do DHCP mais detalhadamente.
Mostrar mídia visual
3.3.6 Serviços de Compartilhamento de Arquivos e Protocolo SMB
Página 1:
O protocolo SMB é um protocolo de compartilhamento de arquivos cliente/servidor. A IBM
desenvolveu o Server Message Block (SMB) no final da década de 80 para descrever a estrutura
de recursos de rede compartilhados, como diretórios, arquivos, impressoras e portas seriais. É
um protocolo de solicitação de resposta. Diferentemente do compartilhamento de arquivos
suportado pelo FTP, os clientes estabelecem uma conexão de longo prazo aos servidores.
Quando a conexão é estabelecida, o usuário do cliente pode acessar os recursos no servidor
como se o recurso fosse local ao host do cliente.
Os serviços de compartilhamento de arquivo e impressão do SMB se tornaram o sustentáculo
das redes Microsoft. Com a introdução da série de software Windows 2000, a Microsoft mudou a
estrutura subjacente para uso do SMB. Nas versões anteriores de produtos Microsoft, os serviços
SMB utilizavam um protocolo não-TCP/IP para implementar a resolução de nomes. Começando
com o Windows 2000, todos os produtos Microsoft subsequentes utilizam nomeação DNS. Isso
permite que os protocolos TCP/IP suportem diretamente o compartilhamento de recursos SMB,
como mostrado na figura.
Os sistemas operacionais LINUX e UNIX também fornecem um método de compartilhamento de
recursos com redes Microsoft utilizando uma versão do SMB chamada SAMBA. Os sistemas
operacionais Macintosh da Apple também suportam compartilhamento de recursos utilizando o
protocolo SMB.
Mostrar mídia visual
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
16. CISCO Accessible Theme Página 16 de 20
Página 2:
O protocolo SMB descreve o acesso ao sistema de arquivos e como os clientes podem fazer
solicitações de arquivos. Ele também descreve a comunicação entre processos do protocolo
SMB. Todas as SMB têm um formato em comum. Este formato utiliza um cabeçalho com
tamanho fixo seguido por um parâmetro de tamanho variável e componente de dados.
As mensagens SMB podem:
z Iniciar, autenticar e encerrar sessões
z Controlar acesso a arquivos e à impressora
z Permitir que uma aplicação envie para ou receba mensagens de outro dispositivo
O processo de troca de arquivos SMB é mostrado na figura.
Mostrar mídia visual
3.3.7 Serviços P2P e Protocolo Gnutella
Página 1:
Você aprendeu sobre FTP e SMB como formas de obter arquivos. Veja outro protocolo de
Aplicação. Compartilhar arquivos pela Internet se tornou extremamente popular. Com aplicações
P2P com base no protocolo Gnutella, as pessoas podem disponibilizar arquivos em seus discos
rígidos a outras pessoas para download. O software cliente compatível com Gnutella permite que
os usuários se conectem a serviços Gnutella pela Internet, localizem e acessem recursos
compartilhados por outros pares (peers) Gnutella.
Muitas aplicações cliente estão disponíveis para acessar a rede Gnutella, incluindo: BearShare,
Gnucleus, LimeWire, Morpheus, WinMX e XoloX (veja uma tela do LimeWire na figura). Embora o
Gnutella Developer Forum mantenha o protocolo básico, fornecedores de aplicações
frequentemente desenvolvem extensões para que o protocolo funcione melhor em suas
aplicações.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Muitas aplicações P2P não utilizam um banco de dados central para registrar todos os arquivos
disponíveis nos pares (peers). Em vez disso, os dispositivos na rede dizem uns aos outros que
arquivos estão disponíveis quando consultados e utilizam o protocolo e serviços Gnutella para
suportar a localização de recursos. Veja a figura.
Quando um usuário está conectado a um serviço Gnutella, as aplicações cliente buscarão outros
nós Gnutella aos quais se conectarem. Tais nós lidam com consultas para localização de
recursos e respostas a tais solicitações. Eles também regem mensagens de controle, que ajudam
o serviço a descobrir outros nós. As transferências de arquivos reais geralmente se fiam em
serviços HTTP.
O protocolo Gnutella define cinco tipos diferentes de pacotes:
z ping - para descoberta de dispositivos
z pong - como resposta a um ping
z query - para localização de arquivos
z query hit - como resposta a uma consulta
z push - como solicitação de download
Mostrar mídia visual
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
17. CISCO Accessible Theme Página 17 de 20
3.3.8 Serviços e Protocolo Telnet
Página 1:
Muito antes dos computadores desktop com interfaces gráficas sofisticadas, as pessoas
utilizavam sistemas com base em texto que frequentemente eram apenas terminais de exibição
fisicamente acoplados a um computador central. Quando as redes foram disponibilizadas, as
pessoas precisavam de uma maneira de acessar remotamente os sistemas de computação da
mesma forma que faziam com os terminais diretamente acoplados.
O Telnet foi desenvolvido para atender a essa necessidade. O Telnet data do início da década de
70 e está entre um dos protocolos e serviços da camada de Aplicação mais antigos no conjunto
TCP/IP. O Telnet fornece um método padrão de simulação de dispositivos de terminal com base
em texto na rede de dados. O protocolo e o software cliente que implementa o protocolo são
comumente chamados de Telnet.
De forma bastante adequada, uma conexão que utiliza Telnet é chamada de sessão de Terminal
Virtual (VTY), ou conexão. Em vez de utilizar um dispositivo físico para se conectar ao servidor, o
Telnet utiliza software para criar um dispositivo virtual que forneça os mesmos recursos de uma
sessão de terminal com acesso à interface de linha de comando (CLI) do servidor.
Para suportar as conexões de cliente Telnet, o servidor executa um serviço chamado daemon
Telnet. Uma conexão de terminal virtual é estabelecida de um dispositivo final utilizando uma
aplicação de cliente Telnet. A maioria dos sistemas operacionais inclui um cliente Telnet da
camada de Aplicação. Em um PC Windows da Microsoft, o Telnet pode ser executado a partir do
prompt de comando. Outras aplicações de terminal comuns que rodam como clientes Telnet são
HyperTerminal, Minicom e TeraTerm.
Quando uma conexão Telnet é estabelecida, os usuários podem executar qualquer função
autorizada no servidor, como se estivessem utilizando uma sessão de linha de comando no
próprio servidor. Se autorizados, podem iniciar e parar processos, configurar o dispositivo e até
mesmo desligar o sistema.
Clique nas guias na figura para ver um exemplo do Telnet.
Mostrar mídia visual
Página 2:
O Telnet é um protocolo cliente/servidor e especifica como uma sessão VTY é estabelecida e
encerrada. Ele também fornece a sintaxe e ordem dos comandos utilizados para iniciar a sessão
Telnet, além dos comandos de controle que podem ser emitidos durante uma sessão. Cada
comando Telnet consiste de, pelo menos, dois bytes. O primeiro byte é um caractere especial
chamado de caractere Interpretar como Comando (Interpret as Command - IAC). Como o nome
diz, o IAC define o byte seguinte como um comando em vez de um texto.
Alguns exemplos de comandos do protocolo Telnet incluem:
Are You There (AYT) - Permite que o usuário solicite que algo apareça na tela do terminal para
indicar que a sessão VTY está ativa.
Erase Line (EL) - Apaga todo o texto da linha atual.
Interrupt Process (IP) - Suspende, interrompe, pausa ou encerra o processo ao qual o Terminal
Virtual está conectado. Por exemplo, se um usuário iniciou um programa no servidor Telnet via
VTY, poderá enviar um comando para parar o programa.
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
18. CISCO Accessible Theme Página 18 de 20
Embora o protocolo Telnet suporte autenticação de usuário, não suporta o transporte de dados
criptografados. Todos os dados trocados durante uma sessão Telnet são transportados como
texto simples pela rede. Isso significa que os dados podem ser interceptados e compreendidos
facilmente.
Se a segurança for um problema, o protocolo Secure Shell (SSH) oferece um método alternativo
e seguro para acesso ao servidor. O SSH fornece a estrutura para proteger o login remoto e
outros serviços de rede segura. Ele também fornece autenticação mais forte que o Telnet e
suporta o transporte de dados de sessão utilizando criptografia. Como melhor prática, os
profissionais de rede sempre devem utilizar o SSH em vez do Telnet, quando possível.
Mais adiante neste curso, utilizaremos o Telnet e o SSH para acessar e configurar dispositivos de
rede na rede do laboratório.
Mostrar mídia visual
3.4 Laboratório e Atividades do Capítulo
3.4.1 Captura do Fluxo de Dados
Página 1:
Nesta atividade, você utilizará um computador com microfone e Gravador de Som da Microsoft,
ou acesso à Internet para que o arquivo de áudio possa ser baixado.
Clique no ícone do laboratório para mais detalhes.
Mostrar mídia visual
3.4.2 Laboratório - Gerenciando um Servidor Web
Página 1:
Neste laboratório, você irá baixar, instalar e configurar o popular servidor Web Apache. Um
navegador Web será utilizado para conexão ao servidor, e o Wireshark será utilizado para
capturar a comunicação. A análise da captura ajudará os alunos a entender como o protocolo
HTTP opera.
Clique no ícone do laboratório para mais detalhes
Mostrar mídia visual
3.4.3 Laboratório - Serviços de E-mail e Protocolos
Página 1:
Neste laboratório, você irá configurar e utilizar uma aplicação cliente de e-mail para se conectar
aos serviços de rede do eagle-server. Então, você irá monitorar a comunicação com o Wireshark
e analisar os pacotes capturados.
Clique no ícone do laboratório para mais detalhes
Mostrar mídia visual
3.5 Resumo do Capítulo
3.5.1 Resumo e Revisão
Página 1:
A camada de Aplicação é responsável pelo acesso direto a processos subjacentes que
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011
19. CISCO Accessible Theme Página 19 de 20
gerenciam e fornecem a comunicação à rede humana. Esta camada serve como origem e destino
de comunicações em redes de dados.
As aplicações, protocolos e serviços da camada de Aplicação permitem que os usuários
interajam com a rede de maneira significativa e efetiva.
Aplicações são programas de computador com os quais o usuário interage e que iniciam
processos de transferência de dados mediante solicitação do usuário.
Serviços são programas de segundo plano que fornecem a conexão entre a camada de
Aplicação e as camadas inferiores do modelo de rede.
Protocolos fornecem uma estrutura de regras e processos acordados que garantem que os
serviços executados em um dispositivo em particular possam enviar e receber dados de vários
dispositivos de rede diferentes.
O fornecimento de dados pela rede pode ser solicitado de um servidor por um cliente, ou entre
dispositivos que operam em um acordo não-hierárquico, onde a relação cliente/servidor é
estabelecida de acordo com o dispositivo de origem e destino no momento. Mensagens são
trocadas entre os serviços da camada de Aplicação em cada dispositivo final de acordo com as
especificações do protocolo para estabelecimento e uso dessas relações.
Protocolos como HTTP, por exemplo, suportam a entrega de páginas Web a dispositivos finais.
Protocolos SMTP/POP suportam o envio e recebimento de e-mail. SMB permite que usuários
compartilhem arquivos. DNS resolve nomes legíveis utilizados para se referir a recursos de rede
em endereços numéricos da rede.
Mostrar mídia visual
Página 2:
Mostrar mídia visual
Página 3:
Nesta atividade, você irá construir e analisar partes mais complexas do modelo de rede do
laboratório do Exploration.
Instruções de Integração de Habilidades do Packet Tracer (PDF)
Mostrar mídia visual
Página 4:
Saiba Mais
Perguntas de Reflexão
Por que é importante diferenciar entre uma aplicação em particular da camada de Aplicação, o
serviço associado e o protocolo? Discuta isso no contexto dos modelos de referência de rede.
E se fosse possível incluir todos os serviços da camada de Aplicação em um único protocolo que
abrangesse tudo? Discuta as vantagens e desvantagens de ter tal protocolo.
Como você desenvolveria um novo protocolo para um novo serviço da camada de Aplicação? O
que teria de ser incluído? Quem teria que se envolver no processo e como as informações seriam
disseminadas?
http://curriculum.netacad.net/virtuoso/servlet/org.cli.delivery.rendering.servlet.CCSer... 06/10/2011