SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Espécies Raras no PARNA Catimbau:                                                                                                                     ESPÉCIES RARAS E AMEAÇADAS
                                                Fonte: J.R. Maciel
                                                                                                                                                          NO PARNA CATIMBAU
                                                                                                                                                    O Parque Nacional (PARNA) do Catimbau, criado pelo decreto N° 13,
                                                                                                                                                   de dezembro de 2002, conta com 62.300 hectares, e está localizado nos
                                                                                                                                                   municípios de Buíque, Ibimirim e Tupanatinga (8° 36' 40'' S e 37° 28' 26''
                                                                                                                                                   W), no estado de Pernambuco. É conhecido por sua rica fauna e flora,
                                                                                                                                                   além das valiosas inscrições rupestres. Este acervo é considerado o
Dyckia limae L.B. Sm. (família Bromeliaceae): bromélias rupícolas com               Universidade Federal de Pernambuco                             segundo maior sítio arqueológico do Brasil, perdendo somente para
folhas vináceo-esverdeadas e inflorescências avermelhadas. Rara na                                                                                 a Serra da Capivara, no Piauí.
                                                                                  Laboratório de Morfo-Taxonomia Vegetal
área, Endêmica da Caatinga e conhecida de poucas populações em
afloramentos rochosos. Possível categorização como Vulnerável (VU).               Av. Profº Moraes Rêgo, s/nº - Cidade Universitária.               O clima é semiárido tropical com temperatura média anual de 23° C e
                                                                                                                                                   precipitação média anual de 300 a 500 mm. A altitude varia entre 600 e
                                                                                 50. 670-901 - Recife-PE - Telefax: 55 (81) – 2126-8864
Dyckia pernambucana L.B. Sm. (família Bromeliaceae): bromélias                                                                                     1000 m. É formado por um conjunto de montanhas de topo suave, com
rupícolas com flores alaranjadas. Cresce sobre os paredões rochosos                             www.ufpe.br/taxonomia                              vários paredões rochosos e vales abertos.
e expostas ao sol. Espécie endêmica da Caatinga, porém de populações
com muitos indivíduos. Possível categorização como Vulnerável (VU).




                                                                        Apoio: Beneficia Foundation

                                                                        Projeto: Perturbação antrópica, invasão biológica e biologia reprodutiva
                                                                        no Parque Nacional do Catimbau: estaria a Caatinga se transformando em
                                                                        um ecossistema emergente?

                                                                        Autores: Suellen Santos, Geadelande Delgado Jr. & Marccus Alves.

                                                                                                                                                    É considerada uma das áreas de Extrema Importância Biológica para
Mandevilla catimbauensis Souza-Silva, Rapini & J.F.Morales (família                                                                                conservação do bioma Caatinga. No entanto, o PARNA Catimbau vem
Apocynaceae): trepadeiras com látex branco-leitoso e folhas coriáceas        Conheça também os Guias de Plantas Endêmicas e Plantas                sofrendo com um intenso processo de perda de habitat, e consequente
e recurvadas As flores são roxas com o centro amarelado. Espécie                         Invasoras no PARNA Catimbau!                              diminuição de sua diversidade biológica. Atualmente abriga diversas
rara e conhecida até então por poucas populações com número                                                                                        espécies ameaçadas de extinção, que são aquelas cujas populações
limitado de indivíduos, habitando áreas rochosas. Endêmica do PARNA                                                                                estão decrescendo a ponto de colocá-las em risco de extinção, além de
Catimbau. Possível categorização como Vulnerável (VU).                                                                                             espécies raras, que são as de pouca ocorrência na natureza e por isso
                                                                                             Recife - Novembro 2012
                                                                                                                                                   com mais possibilidades de ser tornarem extintas.
Espécies Ameaçadas de Extinção no PARNA Catimbau:




                                                                          Jacarandá - Jacaranda rugosa A.H. Gentry (família Bignoniaceae):             Coroa-de-frade - Melocactus violaceus Pfeiff. (família
                                                                          arbustos a arvoretas de até 2m alt. com flores vistosas e lilases, que são   Cactaceae): cactos suculentos, globosos e com muitos espinhos curtos,
Maçaranduba - Manilkara rufula (Miq.) H.J. Lam. (família Sapotaceae):     visitadas por abelhas e beija-flores. É rara no local e conhecida por        eretos e acinzentados. São esverdeados e com flores e frutos rosa-
árvores de até 5m alt., com látex branco-leitoso e folhas lustrosas. Os   pequenas populações em afloramentos rochosos. É qualificada pela             intensos que servem de alimento a pequenos lagartos. No PARNA
frutos são globosos e avermelhados. Ocorre no Nordeste brasileiro,        Fundação Biodiversitas (2005) como Criticamente em Perigo (CR).              Catimbau é comum em áreas de formação arenosa. Enquadrada pela
porém com populações em declínio, devido à perda de habitat. No PARNA                                                                                  Fundação Biodiversitas (2005) na categoria Vulnerável (VU).
Catimbau é abundante nos afloramentos rochosos. De acordo com a IUCN
(1998), está qualificada como em Menor Risco de Extinção (NT).




                                                                          Paralychnophora reflexoauriculata (G.M. Barroso) MacLeish (família
                                                                          Asteraceae): arbustos a arvoretas com até 2m alt., e folhas recurvadas e     Mitracarpus buiquensis E.B. Souza & Zappi (família Rubiaceae): ervas
Abiú - Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (família Sapotaceae):          rígidas, fortemente velutinas na face inferior. As Inflorescências são em    rasteiras de até 20 cm alt. e folhas estreitas. As flores brancas e
árvores de até 10m alt., com látex branco-leitoso e folhas agrupadas na   capítulos densos e pardacentos, de aspecto desidratado. No PARNA             pequenas são agrupadas na axila das folhas. No PARNA Catimbau, é
extremidade dos ramos. No PARNA Catimbau é encontrada                     Catimbau, a espécie é ocasional ocorrendo em áreas de afloramentos           encontrada nos afloramentos rochosos, onde formam touceiras. De
principalmente próxima a afloramentos rochosos. É qualificada pela IUCN   rochosos. Enquadrada pela Fundação Biodiversitas (2005) na categoria         acordo com a Fundação Biodiversitas (2005), a espécie está
(1998) como Espécie em Perigo de Extinção (EN).                           Vulnerável (VU).                                                             categorizada como Criticamente em Perigo (CR).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralGuia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralAndre Benedito
 
Guia de identificação de gêneros de formigas
Guia de identificação de gêneros de formigasGuia de identificação de gêneros de formigas
Guia de identificação de gêneros de formigasAndre Benedito
 
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidadeEixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidadeAtividades Diversas Cláudia
 
Guia de borboletas frugívoras da reserva ducke
Guia de borboletas frugívoras da reserva duckeGuia de borboletas frugívoras da reserva ducke
Guia de borboletas frugívoras da reserva duckeAndre Benedito
 
Icnf especies indgenas_edicao2016-2
Icnf especies indgenas_edicao2016-2Icnf especies indgenas_edicao2016-2
Icnf especies indgenas_edicao2016-2Clarisse Ferreira
 
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)Pedro Wallace
 
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...herculanoalvarenga
 
Aula6 bioma mata-atl_antica
Aula6 bioma mata-atl_anticaAula6 bioma mata-atl_antica
Aula6 bioma mata-atl_anticaBruna Vieira
 
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japi
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiChave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japi
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiAndre Benedito
 
Recursos vegetacionais
Recursos vegetacionais Recursos vegetacionais
Recursos vegetacionais Natália Lima
 
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...Samanta Lacerda
 
Os biomas brasileiros , plano de aula ppt
Os biomas brasileiros , plano de aula pptOs biomas brasileiros , plano de aula ppt
Os biomas brasileiros , plano de aula pptRoseliMorais
 
Plantas em vias de extinção em portugal
Plantas em vias de extinção em portugalPlantas em vias de extinção em portugal
Plantas em vias de extinção em portugalRaúl Freitas
 
Ppt plantas ameaçadas
Ppt   plantas ameaçadasPpt   plantas ameaçadas
Ppt plantas ameaçadasmaria
 

Mais procurados (20)

Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralGuia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
 
Guia de identificação de gêneros de formigas
Guia de identificação de gêneros de formigasGuia de identificação de gêneros de formigas
Guia de identificação de gêneros de formigas
 
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidadeEixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
 
Guia de borboletas frugívoras da reserva ducke
Guia de borboletas frugívoras da reserva duckeGuia de borboletas frugívoras da reserva ducke
Guia de borboletas frugívoras da reserva ducke
 
Anuros
AnurosAnuros
Anuros
 
Icnf especies indgenas_edicao2016-2
Icnf especies indgenas_edicao2016-2Icnf especies indgenas_edicao2016-2
Icnf especies indgenas_edicao2016-2
 
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)
Regiões Fitoecológicas do Maranhão (IBGE, 2012)
 
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...
Distribuição de leptasthenura setaria (temminck, 1824) (aves furnariidae) no ...
 
Linik correto
Linik  corretoLinik  correto
Linik correto
 
Foldercactaceas2
Foldercactaceas2Foldercactaceas2
Foldercactaceas2
 
Aula6 bioma mata-atl_antica
Aula6 bioma mata-atl_anticaAula6 bioma mata-atl_antica
Aula6 bioma mata-atl_antica
 
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japi
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiChave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japi
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japi
 
Recursos vegetacionais
Recursos vegetacionais Recursos vegetacionais
Recursos vegetacionais
 
Livro 388
Livro 388Livro 388
Livro 388
 
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...
DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES DE RECURSOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS EM CINCO MUNI...
 
Os biomas brasileiros , plano de aula ppt
Os biomas brasileiros , plano de aula pptOs biomas brasileiros , plano de aula ppt
Os biomas brasileiros , plano de aula ppt
 
Plantas em vias de extinção em portugal
Plantas em vias de extinção em portugalPlantas em vias de extinção em portugal
Plantas em vias de extinção em portugal
 
Ppt plantas ameaçadas
Ppt   plantas ameaçadasPpt   plantas ameaçadas
Ppt plantas ameaçadas
 
Paisagens Exceção
Paisagens ExceçãoPaisagens Exceção
Paisagens Exceção
 
Livro de resumos
Livro de resumosLivro de resumos
Livro de resumos
 

Semelhante a Espécies ameaçadas e raras versão final

Semelhante a Espécies ameaçadas e raras versão final (20)

A Zona Costeira
A Zona CosteiraA Zona Costeira
A Zona Costeira
 
Pesquisa de campo
Pesquisa de campoPesquisa de campo
Pesquisa de campo
 
Sumario avesdacaatinga
Sumario avesdacaatingaSumario avesdacaatinga
Sumario avesdacaatinga
 
Biomas do Brasil
Biomas do BrasilBiomas do Brasil
Biomas do Brasil
 
Fotografia ambiental – fauna – guará rubra
Fotografia ambiental – fauna – guará rubraFotografia ambiental – fauna – guará rubra
Fotografia ambiental – fauna – guará rubra
 
MATA ATLÂNTICA - ESP. MÍDIAS NA EDUCAÇÃO (UFOP) - LUAN HENRIQUE
MATA ATLÂNTICA  - ESP. MÍDIAS NA EDUCAÇÃO (UFOP) - LUAN HENRIQUEMATA ATLÂNTICA  - ESP. MÍDIAS NA EDUCAÇÃO (UFOP) - LUAN HENRIQUE
MATA ATLÂNTICA - ESP. MÍDIAS NA EDUCAÇÃO (UFOP) - LUAN HENRIQUE
 
Biomas do Brasil
Biomas do BrasilBiomas do Brasil
Biomas do Brasil
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Pantana L
Pantana LPantana L
Pantana L
 
Apresentação do Trabalho a Campo - Horto Florestal
Apresentação do Trabalho a Campo - Horto FlorestalApresentação do Trabalho a Campo - Horto Florestal
Apresentação do Trabalho a Campo - Horto Florestal
 
Cerrado
Cerrado Cerrado
Cerrado
 
Bioma 6ªresumo
Bioma 6ªresumoBioma 6ªresumo
Bioma 6ªresumo
 
Caatinga, Mata Atlatica e Amazonia
Caatinga, Mata Atlatica e AmazoniaCaatinga, Mata Atlatica e Amazonia
Caatinga, Mata Atlatica e Amazonia
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 
Projeto trilha2007
Projeto trilha2007Projeto trilha2007
Projeto trilha2007
 
Ecologia(ppes ii)2.0
Ecologia(ppes ii)2.0Ecologia(ppes ii)2.0
Ecologia(ppes ii)2.0
 
VegetaçãO Brasileira - Ensino Fundamental 4º e 5º ano
VegetaçãO Brasileira - Ensino Fundamental 4º e 5º anoVegetaçãO Brasileira - Ensino Fundamental 4º e 5º ano
VegetaçãO Brasileira - Ensino Fundamental 4º e 5º ano
 
VegetaçãO Brasileira 4° e 5º ano Ensino Fundamental
VegetaçãO Brasileira 4° e 5º ano Ensino FundamentalVegetaçãO Brasileira 4° e 5º ano Ensino Fundamental
VegetaçãO Brasileira 4° e 5º ano Ensino Fundamental
 
Pantanal
PantanalPantanal
Pantanal
 
Pantanal
PantanalPantanal
Pantanal
 

Mais de Projeto Golfinho Rotador

Licitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim BotânicoLicitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim BotânicoProjeto Golfinho Rotador
 
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...Projeto Golfinho Rotador
 
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle MarxArqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle MarxProjeto Golfinho Rotador
 
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapesPauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapesProjeto Golfinho Rotador
 
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...Projeto Golfinho Rotador
 

Mais de Projeto Golfinho Rotador (20)

Coral vivo
Coral vivoCoral vivo
Coral vivo
 
Licitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim BotânicoLicitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim Botânico
 
Lojinha do Botânico
Lojinha do BotânicoLojinha do Botânico
Lojinha do Botânico
 
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
 
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle MarxArqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
 
2
22
2
 
Jacaranda
JacarandaJacaranda
Jacaranda
 
Listaresultado
ListaresultadoListaresultado
Listaresultado
 
Index seminum jbr
Index seminum jbrIndex seminum jbr
Index seminum jbr
 
Abelhas nativas e conservação ambiental
Abelhas nativas e conservação ambientalAbelhas nativas e conservação ambiental
Abelhas nativas e conservação ambiental
 
Cartaz seminário apime 4 v.1
Cartaz  seminário apime 4 v.1Cartaz  seminário apime 4 v.1
Cartaz seminário apime 4 v.1
 
Jardimbotanico
JardimbotanicoJardimbotanico
Jardimbotanico
 
Lista de espécies ameaçadas
Lista de espécies ameaçadasLista de espécies ameaçadas
Lista de espécies ameaçadas
 
Abelhas
AbelhasAbelhas
Abelhas
 
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapesPauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
 
Cartilha solar
Cartilha solarCartilha solar
Cartilha solar
 
Pedradocachorro
PedradocachorroPedradocachorro
Pedradocachorro
 
Pdflivrocaatinga
PdflivrocaatingaPdflivrocaatinga
Pdflivrocaatinga
 
Capalivro
CapalivroCapalivro
Capalivro
 
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
 

Espécies ameaçadas e raras versão final

  • 1. Espécies Raras no PARNA Catimbau: ESPÉCIES RARAS E AMEAÇADAS Fonte: J.R. Maciel NO PARNA CATIMBAU O Parque Nacional (PARNA) do Catimbau, criado pelo decreto N° 13, de dezembro de 2002, conta com 62.300 hectares, e está localizado nos municípios de Buíque, Ibimirim e Tupanatinga (8° 36' 40'' S e 37° 28' 26'' W), no estado de Pernambuco. É conhecido por sua rica fauna e flora, além das valiosas inscrições rupestres. Este acervo é considerado o Dyckia limae L.B. Sm. (família Bromeliaceae): bromélias rupícolas com Universidade Federal de Pernambuco segundo maior sítio arqueológico do Brasil, perdendo somente para folhas vináceo-esverdeadas e inflorescências avermelhadas. Rara na a Serra da Capivara, no Piauí. Laboratório de Morfo-Taxonomia Vegetal área, Endêmica da Caatinga e conhecida de poucas populações em afloramentos rochosos. Possível categorização como Vulnerável (VU). Av. Profº Moraes Rêgo, s/nº - Cidade Universitária. O clima é semiárido tropical com temperatura média anual de 23° C e precipitação média anual de 300 a 500 mm. A altitude varia entre 600 e 50. 670-901 - Recife-PE - Telefax: 55 (81) – 2126-8864 Dyckia pernambucana L.B. Sm. (família Bromeliaceae): bromélias 1000 m. É formado por um conjunto de montanhas de topo suave, com rupícolas com flores alaranjadas. Cresce sobre os paredões rochosos www.ufpe.br/taxonomia vários paredões rochosos e vales abertos. e expostas ao sol. Espécie endêmica da Caatinga, porém de populações com muitos indivíduos. Possível categorização como Vulnerável (VU). Apoio: Beneficia Foundation Projeto: Perturbação antrópica, invasão biológica e biologia reprodutiva no Parque Nacional do Catimbau: estaria a Caatinga se transformando em um ecossistema emergente? Autores: Suellen Santos, Geadelande Delgado Jr. & Marccus Alves. É considerada uma das áreas de Extrema Importância Biológica para Mandevilla catimbauensis Souza-Silva, Rapini & J.F.Morales (família conservação do bioma Caatinga. No entanto, o PARNA Catimbau vem Apocynaceae): trepadeiras com látex branco-leitoso e folhas coriáceas Conheça também os Guias de Plantas Endêmicas e Plantas sofrendo com um intenso processo de perda de habitat, e consequente e recurvadas As flores são roxas com o centro amarelado. Espécie Invasoras no PARNA Catimbau! diminuição de sua diversidade biológica. Atualmente abriga diversas rara e conhecida até então por poucas populações com número espécies ameaçadas de extinção, que são aquelas cujas populações limitado de indivíduos, habitando áreas rochosas. Endêmica do PARNA estão decrescendo a ponto de colocá-las em risco de extinção, além de Catimbau. Possível categorização como Vulnerável (VU). espécies raras, que são as de pouca ocorrência na natureza e por isso Recife - Novembro 2012 com mais possibilidades de ser tornarem extintas.
  • 2. Espécies Ameaçadas de Extinção no PARNA Catimbau: Jacarandá - Jacaranda rugosa A.H. Gentry (família Bignoniaceae): Coroa-de-frade - Melocactus violaceus Pfeiff. (família arbustos a arvoretas de até 2m alt. com flores vistosas e lilases, que são Cactaceae): cactos suculentos, globosos e com muitos espinhos curtos, Maçaranduba - Manilkara rufula (Miq.) H.J. Lam. (família Sapotaceae): visitadas por abelhas e beija-flores. É rara no local e conhecida por eretos e acinzentados. São esverdeados e com flores e frutos rosa- árvores de até 5m alt., com látex branco-leitoso e folhas lustrosas. Os pequenas populações em afloramentos rochosos. É qualificada pela intensos que servem de alimento a pequenos lagartos. No PARNA frutos são globosos e avermelhados. Ocorre no Nordeste brasileiro, Fundação Biodiversitas (2005) como Criticamente em Perigo (CR). Catimbau é comum em áreas de formação arenosa. Enquadrada pela porém com populações em declínio, devido à perda de habitat. No PARNA Fundação Biodiversitas (2005) na categoria Vulnerável (VU). Catimbau é abundante nos afloramentos rochosos. De acordo com a IUCN (1998), está qualificada como em Menor Risco de Extinção (NT). Paralychnophora reflexoauriculata (G.M. Barroso) MacLeish (família Asteraceae): arbustos a arvoretas com até 2m alt., e folhas recurvadas e Mitracarpus buiquensis E.B. Souza & Zappi (família Rubiaceae): ervas Abiú - Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (família Sapotaceae): rígidas, fortemente velutinas na face inferior. As Inflorescências são em rasteiras de até 20 cm alt. e folhas estreitas. As flores brancas e árvores de até 10m alt., com látex branco-leitoso e folhas agrupadas na capítulos densos e pardacentos, de aspecto desidratado. No PARNA pequenas são agrupadas na axila das folhas. No PARNA Catimbau, é extremidade dos ramos. No PARNA Catimbau é encontrada Catimbau, a espécie é ocasional ocorrendo em áreas de afloramentos encontrada nos afloramentos rochosos, onde formam touceiras. De principalmente próxima a afloramentos rochosos. É qualificada pela IUCN rochosos. Enquadrada pela Fundação Biodiversitas (2005) na categoria acordo com a Fundação Biodiversitas (2005), a espécie está (1998) como Espécie em Perigo de Extinção (EN). Vulnerável (VU). categorizada como Criticamente em Perigo (CR).